Guerra do paraguai
A guerra do Paraguai A Guerra do Paraguai teve seu inicio no ano de 1864, a partir da ambição do ditador Francisco Solano López, que tinha como proposto, aumentar o terntório paraguaio e obter uma saída para o Oceano Atlântico através do Rio da Prata. Ele iniciou o confronto com a criação de inúmeros obstáculos impostos às embarcações brasileiras que se dirigiam a Mato Grosso através da capital paraguaia.
Entre os anos de 1864 e 1870, 130 mil pessoas morreram – aproximadamente- nos quatro países integrantes do MERCOSUL (Brasil, Paraguai, Arg sangrento. Causas da Guerra: ste episódio or6 to view nut*ge O motivo inicial para começo da guerra para uns, foi o imperialismo inglês. Segundo esta ideia, o trono britânico teria utilizado o Império do Brasil e a Argentina para destruir um suposto modelo de desenvolvimento paraguaio.
As origens do conflito, na verdade, foi devido à construção e consolidação dos Estados Nacionais no Rio Prata e não nas pressões externas inglesas. Outro mito declarado foi que existia uma rivalidade do Paraguai com os ingleses, sendo que estes tinham uma convivência considerável -o Paraguai ainda contratou técnicos ue modernizassem suas instalações militares -, enquanto era o Brasil que possu[a atritos cm a Inglaterra, a qual rompeu relaçdes diplomáticas em 1863.
Em busca da modernização do Paraguai, Solano López tentou ampliar a inserção do país no comercio internacional, export exportando produtos primários, mas para isso ele precisava de um porto marítimo, que não podia ser o de Buenos Aires, pois o governo argentino resistia em conceder facilidades comerciais ? nação vizinha. Primeira fase: ofensiva paraguaia (1864-1865) Invasões no Brasil: Durante a primeira fase da guerra a iniciativa esteve com os araguaios. Os exércitos de López definiram as três frentes de batalha iniciais invadindo Mato Grosso: primeiro houve a Invasão de Corrientes e depois a do Rio Grande do Sul.
Atacando, quase ao mesmo tempo, no norte (Mato Grosso) e no sul (Rio Grande e Corrientes); A segunda coluna paraguaia penetrou em uma região mais ao sul de Mato Grosso. O principal objetivo da invasão de Mato Grosso foi distrair a atenção do governo brasileiro para o norte do Paraguai, quando a decisão da guerra se daria no sul (região mais próxima do estuário do Prata). O Tratado da Tríplice Aliança: Argentina, Brasil e Uruguai uniram suas forças em 10 de maio de 1865 através de acordo conhecido como a Tríplice Aliança.
A partir daí, juntos, os três parses batalharam para deterem o Paraguai, o qual foi derrotado na batalha naval de Riachuelo e, na luta de Uruguaiana. quase não havia estradas. Assim, quem controlasse os rios ganharia a guerra. Apesar de todas as fortalezas paraguaias terem sido construídas nas margens deste, em 11 de junho de 1865, travou-se a Batalha no rio Paraná, na qual a esquadra comandada pelo chefe-de- divisão Francisco Manuel Barroso da Silva derrotou a esquadra araguaia, comandada por Pedro Inacio Meza, cortando as comunicações com o tenente-coronel paraguaio que estava atacando o Rio Grande do Sul.
Esta vitória teve notável influência nos rumos da guerra: impediu a invasão da provincia argentina entre os rios, destruiu o poderio naval paraguaio e cortou a marcha, até então triunfante, de López. Ela praticamente decidiu a guerra em favor da Triplice Aliança, que passou a controlar, a partir de então, os rios da bacia platina até a entrada do Paraguai. Desse momento até a derrota final, o Paraguai teve de recorrer à guerra defensiva.
Segunda fase: Contra-ataque aliado (1865-66) Rendição de Uruguaiana e o recuo das tropas paraguaias: O Exército Brasileiro chegou à fronteira do Rio Grande do Sul e logo depois cercou Uruguaiana. Encerrava-se com esse episódio a primeira fase da guerra, em que Solano López lançara sua grande ofensiva nas operações de invasão da Argentina e do Brasil. No inicio de outubro, as tropas paraguaias de ocupação em Corrientes receberam de López ordem para retornar a suas bases em Humaitá.
Nessa altura, as tropas aliadas estavam-se reunindo sob o comando de Mitre no acampamento de Concórdia, na rovíncia argentina de Entre Rios PAGF3rl(F6 reunindo sob o comando de Mitre no acampamento de Concórdia, na provincia argentina de Entre Rios, com o marechal- de-campo Manuel Luís Osório à frente das tropas brasileiras. Os paraguaios renderam-se no dia 18 de Setembro de 1865. Nos meses seguintes, as tropas aliadas, com Mitre como comandante- em-chefe, libertavam os últimos redutos paraguaios em território argentino, as cidades de Corrientes e São Cosme, na confluência dos rios Paraná e Paraguai.
No fim do ano, seus exércitos já contavam mais de 50 mil homens e se preparavam para invadir o Paraguai. A invasão do Paraguai: A invasão do Paraguai iniciou-se subindo o curso do rio Paraguai, sob o comando do general Manuel Luís Osório. A primeira posição a ser tomada foi a Fortaleza de Itapiru. Após a batalha do Passo da Pátria e a do Estero Bellaco, aconteceu a maior batalha campal da história da América do Sul, e uma das mais importantes e sangrentas do conflito: A batalha de Tuiuti, que fol vencida pelos aliados em 24 de Maio de 1856.
Terceira fase: estagnaçao (1866-1868) O comando de Caxias: Os contingentes argentinos e uruguaios vinham sendo etirados aos poucos do exército dos allados, assolado por epidemias. Desentendimentos entre Venâncio Flores (Uruguai) e Mitre (Argentina) com problemas internos fizeram ambos se retirarem do combate e voltarem a seus países, deixando o Brasil praticamente sozinho. Tamandaré foi substituído no comando da esquadra pelo almirante Jo ácio, (futuro visconde de pelo almirante Joaquim José Inácio, (futuro visconde de Inhaúma).
Na ausência de Mitre, Caxias assumiu o comando geral e providenciou a reestruturação do exército. Assim, Caxias fez o que pode para melhorar a sltuaç¿o: rganizou um corpo de saúde (para dar assistência aos inúmeros feridos e combater a epidemia de cólera-morbo), um sistema de abastecimento das tropas, conseguiu que a esquadra imperial que se ressentia do comando de Mitre – colaborasse nas manobras contra Humaitá. Nesse período, as operações militares limitaram-se a escaramuças com os paraguaios e a bombardeios da esquadra contra Curupaiti.
López aproveitava a desorganização do inimigo para reforçar suas fortificações em Humaitá. Mas apesar dos esforços de Caxias, os aliados só reiniciaram a ofensiva em 22 de julho de 1867. Quarta fase: os Aliados retomam a ofensiva (1868-1869) Tomada de Humaitá: Mitre deu ordens para que a esquadra imperial forçasse a passagem em Curupaiti e Humaitá, entretanto foram obrigadas a deter-se frente aos canhões da fortaleza de Humaitá.
O fato causou novas dissensões no alto comando aliado: Mitre desejava que a esquadra prosseguisse; os brasileiros, entretanto consideravam imprudente e inútil rosseguir. Logo no começo da gue o Mitre foi escolhido 5rl,F6 Com o aumento de problemas internos da Argentina, ocorreu o afastamento definitivo de Mitre, Caxias voltou a assumir o comando geral dos aliados. E apesar dos navios encouraçados terem ultrapassado a fortaleza, chegando a bombardear Assunção, só em julho de 1868 que Humaitá caiu após estar totalmente cercada.
Dezembrada: Caxias vence os paraguaios na série de batalhas que estavam por vir que ficaram conhecidos como Dezembrada, onde estão as guerras de Itororó, Avaí, Lamas Valentinas e Angostura. Caxias teve uma partlcpação fundamental na reorganização e treinamento do exército brasileiro, o qual era antes uma força desmoralizada e passou a ser uma máquina de guerra eficaz. Quinta fase: caça a Solano López (1869-1870)
Fim da guerra: o comando do Conde d’Eu López consegue espacar em Lomas Valentinas – há quem diga que Caxias facilltou sua fuga por meio do contanto na maçonaria -, e vai ser refugiar nas Cordilheiras, ao norte de Assunção. No mês seguinte, Caxias ocupa Assunção e considera o fim da guerra, se retirando das operações e sendo substituído pelo conde D’eu. pós-guerra: Não houve um tratado de paz em conjunto. Embora a guerra tenha terminado em março de 1870, os acordos de paz não foram concluídos de imediato. As ne ociações foram obstadas pela recusa argentina em r independência paraguaia.