Guerra dos farrapos

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A Guerra dos Farrapos, também chamada Revolução Farroupilha, foi a mais longa guerra civil brasileira. Durou 10 anos. Foi liderada pela classe dominante gaúcha, formada por fazendeiros de gado, que usou as camadas pobres da população como massa de apoio no processo de luta. Apesar da participação do povo, esse movimento difere da Cabanagem e da Balaiada, pois os fazendeiros, unidos, jamais permitiram que as camadas populares assumissem a liderança do movimento ou se organizassem em lutas próprias.

A elite fazendeira do Rio Grande do Sul contestava a centralização olitica, o desinteres das províncias e os tr o pais. Contestava ta alfandegárias cobrad principalmente o cha PAGF 1 ar 3 Swip to page Ios problemas rejudicavam baixas taxas dutos estrangeiros, ino e urugua10, que concorria com mercados consumidores brasileiros. Desde o século XVII, a base da economia gaúcha era a criação de gado e principalmente a fabricação do charque, importante produto para a alimentação dos escravos e das populações mais necessitadas qu Snipe tu page que viviam nas zonas mineradoras e nos latifúndios do Norte e do Nordeste.

Entretanto, os fazendeiros gaúchos, para venderem o charque nas outras províncias do Brasil, eram obrigados a pagar impostos alfandegários, como se o produto fosse estrangeiro. Dessa maneira, o charque do Rio Grande do Sul, produzido em bases escravistas, não podia competir com o preço e a qualidade do charque argentino e uruguaio, que pagava baixas taxas de impostos nas alfândegas do Brasil e era produzido em escala superior, com a utilização de mão-de-obra assalariada, mais dinâmica e produtiva que a escrava.

Diante disso, os fazendeiros de gado organizaram a luta, que inha como finalidade solucionar os problemas econômicos da província e obter liberdade de escolherem seus próprios governantes. Em 1835, os rebeldes, comandados por Bento Gonçalves, tomaram a cidade de Porto Alegre e, no ano seguinte, proclamaram a República Rio-Grandense, também chamada República de Piratini. Sob o comando de Davi Canabarro e auxiliados pelo italiano Garibaldi, os gaúchos continuaram lutando e conquistaram Santa Catarina, a República Juliana.

Os rebeldes iam ampliando suas conquistas e organizando seu próprio governo. Chegaram Juliana. Os rebeldes iam ampliando suas conquistas e organizando seu próprio governo. Chegaram a convocar uma Assembléia Constituinte para a elaboração de um projeto de Constituição. De acordo com as idéias revolucionárias, o regime político adotado seria uma república presidencialista, em que o presidente seria eleito pelo voto censitário e governaria assessorado por um grupo de conselheiros. Para combater os rebeldes e tentar a paz, o governo central nomeou Caxias como governador do Rio Grande do Sul.

Caxias isolou os rebeldes , cortou as principais linhas de omunicação e abastecimento dos farrapos e propôs um acordo de paz, que incluía uma anistia aos combatentes farroupilhas. Entretanto, somente em 1845 os rebeldes aceitaram a paz proposta por Caxias. Pelo acordo estabelecido, além da anistia ampla e restrita aos rebeldes, o governo deveria libertar os escravos que lutaram ao lado dos farrapos; incorporar ao Exército Imperial, com as mesmas patentes, os oficiais rebeldes; devolver aos farrapos as propriedades tomadas durante a luta; mudar a política de cobrança de impostos. Assim, fez-se a paz.

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