Historia da arte

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APOSTILA I’. HISTÓRIA DA ARTE IO. Ano Matutino – 2012 Profa. Andyara Índice. Arte da Pré-História• Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada • Arte do Paleolítico (contexto) Neol(tico ou Idade da Pedra Polida • Arte do Neolítico (Arquitectura do Neolítico) • Arte rupestre (Pintu Menir Megálito I Cr • Idade dos Metais ‘ -História (Dólmen I 1 0 Swipe to page Arte da Mesopotâmia • Arte da Suméria • Arte da Ass[ria • Arte da Babilônia • Arte da Pérsia (Arquitectura) Arte egípcia (Arquitectura Arte celta Arte germânica • Arte cicládica • Arte minóica (Pintura) Arte da antiguidade• Arte do vale do Nilo• intura I Escultura) :Arte celta• Arte egeia• estendendo-se até c. 000 a. C.. O Paleolitico é um dos três períodos da Idade da Pedra, ao qual se segue o Mesolitico e, posteriormente, o Neolítico (Idade da pedra polida), e que se situa, do ponto de vista geológico, na Idade do gelo, mais precisamente no Pleistoceno. Somente no início do século XX são feitas as primeiras descobertas de achados pré-históricos e a primeira reação da classe especialista é a de cepticismo relativamente à aparente maturidade artística num n[vel tão embrionário da história da humanidade.

Considerava-se até então que a primeira semente artistica teria sido lançada no Antigo Egipto e na Mesopotâmia. Embora ainda hoje perssistam dúvidas quanto ao efectivo objectivo das peças de arte paleolíticas, a verdade é que a qualidade e criatividade que revelam são inegáveis e de extrema importância para a compreensão da mentalidade do Homem. São deste período instrumentos de pedra talhada, decoração de objectos, jóias para diferentes partes do corpo, pequena estatuária representando a figura feminina ou animais, relevos e pinturas parietais com temática de caça e figuras isoladas de nimais ou caçadores.

Machados, Acheulense, Inglaterra. Contexto De um modo geral, e para facilitar também a caracterização da arte num espaço de tempo tao longo, divide-se o Paleolítico em outros três sub-períodos: • paleolítico Inferior (2 500 000 -2 000 000 até 120 – 100 000 a. C. ), paleolítico Médio (300 – 200 000 até 40 – 30 000 a. C. ), • paleolítico superior (40 – 30 000 até 10 – 8 000 a. C. ).

Considera-se que é no último período (Paleolítico Superior) que o Homem dá o mais significativo passo na produção artística consciente, como resultado de uma necessidade espiritu ignificativo passo na produção artística consciente, como resultado de uma necessidade espiritual. No entanto é possivel que este nível seja o culminar de um longo processo de amadurecmento artístico e técnico, e que muito do que foi cnado em épocas anteriores simplesmente não tenha sobrevivido até aos nossos dias. or esta razão subsistem ainda muitas incógnitas e questões em aberto, podendo-se apenas especular sobre quais seriam as verdadeiras motivações artísticas do Homem pré- histórico. Para uma abordagem mais próxima às primeiras criações artisticas é essencial relacioná-las com o seu pano de fundo ultural, geográfico e social. Indissociável do seu meio-ambiente, o qual nem sempre é propicio à vida humana, o Homem é por ele extremamente influenciado, levando a que as suas decisões (deslocamentos a outros locais, etc) sejam ditadas por condicionantes e factores naturais.

Que os temas da arte paleolítica foquem, acima de tudo, elementos do seu meio- ambiente (como o reino animal, principalmente o alvo da sua caça – manadas de renas das planícies e vales) surge assim como uma consequência lógica. Influências culturais e especificidades regionais Durante os dois primeiros periodos do paleolítico (Inferior e Médio) a área da ocupação humana vai estar reduzida à África, Ásia e Europa.

O achado arqueológico por excelência é o artefacto talhado em pedra (machados, etc), que se vai aperfeiçoando tecnicamente ao longo da Pré-História, e que transmite já uma certa preocupação estética pela procura da simetria. Embora existam características especificas de cada região, observa-se, simultaneamente, uma certa unidade entre os achados, unidade esta que espelha a existência de contactos entre dif certa unidade entre os achados, unidade esta que espelha a existência de contactos entre diferentes grupos de diferentes egiões (p. ex. a utilização generalizada do vermelho). A partir do paleolítico Médio dá-se um “corte” na continuidade da influência cultural entre os continentes, em que a África (exceptuando o norte) e a Ásia seguem caminhos distintos do da Europa. Durante o Paleolítico Superior, quando o Homo sapiens surge no lugar do Neandertal, segue-se o alargamento da área de ocupação humana à América e Austrália, possibilitado pela redução do nível do mar (época glacial) e o consequente surgimento de “pontes” térreas de ligação aos referidos continentes.

Os achados arqueológicos americanos denotam bem a sua roveniência da Ásia oriental, mas acabam também por evoluir para características próprias. No entanto, pouco se deixa reconstruir da produção artística deste continente durante o Paleolítico devido à reduzida informação arqueológica disponível. Quando a ligação natural à Austrália deixa de existir, a comunicação de outros povos estabelecida até então com este continente leva o mesmo caminho, e o isolamento que se segue resulta no “empobrecimento” da cultura aí presente. ? por estes diversos factores que a Europa e a Inda são as regiões que oferecem, até ao momento, os melhores estemunhos de estudo da cultura paleolítica, a partir dos quais melhor se pode compreender a interpretação que o Homem paleolítico faz do seu mundo. Na França e norte de Espanha podem-se observar dos mais ricos exemplares de pintura rupestre, com base nos quais se pode afirmar a existência de um importante florescer artístico nestas áreas.

Mesmo assim torna- se difícil precisar se terá tomado aqui lug florescer artístico nestas áreas. Mesmo assim torna-se difícil precisar se terá tomado aqui lugar a origem do processo da consciencialização humana e, consequentemente, se terá aqui nlciado a sua evolução artística. A própria área actual dos achados a nível mundial não pode ser entendida como definitiva, uma vez que a preservação das obras muito depende das boas condições dos locais onde foram criadas.

A arte na Pré-História Como já dissemos, consideramos como arte pré-histórica todas as manifestações que se desenvolveram antes do surgimento das primeiras civilizações e portanto antes da escrita. No entanto isso pressupõe uma grande variedade de produção, por povos diferentes, em locais diferentes, mas com algumas características comuns. A primeira característica é o pragmatismo, ou seja, a arte produzida possu[a uma utilidade, material, cotidiana ou mágico- religiosa: ferramentas, armas ou figuras que envolvem situações específicas, como a caça.

Cabe lembrar que as cenas de caça representadas em cavernas não descreviam uma situação vivida pelo grupo, mas possu(a um caráter mágico, preparando o grupo para essa tarefa que lhes garantiria a sobrevivência. As manifestações artísticas mais antigas foram encontradas na Europa, em especial na Espanha, sul da França e sul da Itália e datam de aproximadamente de 25000a. C. , portanto no período paleolítico. Na França encontramos o maior número de obras pré históricas e até hoje em bom estado de conservação, como as cavernas de Altamira, Lascaux e Castilho.

Após o Início da produção manual de objectos começam a surgir os primeiros indicios de decoração dos mesmos, mas só no Paleolítio Superior se fazem as primeiras tentativas de transpôr algo decoração dos mesmos, mas só no Paleolitio Superior se fazem as primeiras tentativas de transpôr algo real para um determinado suporte. Para isto é necessário uma observação uidada da natureza envolvente e a percepção de que é possível a reprodução do mundo visível através de um novo método.

Este método implica a captação da realidade e, no caso da pintura e do relevo, a passagem da tridimensionalidade para um plano bidimensional que resulta, inicialmente, em representações de grande naturalismo e realismo. O Homem faz também uso de rochas ou pedaços de osso ou madeira que se assemelhem a um determinado animal, tirando partido dessa associação e das características pré-existentes do suporte para criar uma escultura ou relevo (por vezes também associando a pintura). O momento de transição Contorno de mão na caverna de Peche Merle, França.

O Homem compreende que a arte lhe possibilita uma relação mais estreita com a natureza e que ele próprio pode usar a sua representação para exercer influência sobre o mundo que o rodeia. Através da imagem os factores essenciais à sua existência podem ser dominados e o Homem pode revelar as experiências dos seus sentidos. Mais tarde, quando começa a reflectir sobre si próprio e o mundo envolvente, passa progressivamente a representar imagens idealizadas, ao invés de simplesmente imagens observadas.

A partir deste momento começa a aproximando-se cada vez mais da sintetização dos elementos e da sua esquematização simbólica (como o caso das estatuetas femininas onde se realçam as características da feminilidade em linhas simples). Abordagens sobre o objectivo da arte De um modo geral, Vénus De um modo geral, a hipótese mais defendida sobre o objectivo da arte paleolltica é a que os primeiros objetos de arte não eram utilitários ou adornos, mas uma tentativa de controlar forças sobrenaturais e, segundo especulam os arqueólogos, obter a simpatia dos deuses e bons resultados na caça.

Considerando que as pinturas descobertas em cavernas se encontram em locais de dificil acesso, e não à entrada ao olhar de todos, pode-se supor que o objectivo não é proporcionar uma imagem impressionante acessível a todo o grupo, a arte pela arte, mas antes seguir um ritual mágico. Assim, o resultado estético (de grande naturalismo) não será mais que uma consequência secundária do objectivo principal. De qualquer modo não se pode eliminar totalmente a hipótese de um objectivo estético consciente.

Talvez existisse uma ténue linha divisória entre a realidade e a epresentação e que, ao se pintar um animal, fosse necessario recriá-lo com o maior realismo possível, para que a caça bem sucedida na pintura se transportasse para a realidade, ou ainda, que a criação pictórica de uma manada resultasse na sua criação real, e que o Homem pudesse assim beneficiar de muito alimento e prosperidade. Do mesmo modo se crê que as pequenas estatuetas femininas sejam amuletos relacionados com o culto da fertilidade, factor crucial para a sobrevivência do grupo.

Escultura paleolítica Da escultura paleolítica são famosas as estatuetas femininas e pequenas dimensões designadas genericamente por vénus. Identificadas como possíveis ídolos para o culto da fertilidade e sexualidade estas fi fertilidade e sexualidade estas figuras apresentam características semelhantes entre si; são representadas nuas, de pé e revelam os elementos mais representativos do corpo feminino em linhas exacerbadas.

O exagero destes elementos traduz-se num peito, ventre e ancas voluminosos em oposição a braços e pernas delicados e cabeça pequena. A face, tratada com linhas simples reduzidas ao essencial, onde nao é possível reconhecer traços ndividuais, transforma-se, com o tempo, num elemento cada vez mais estilizado e simbólico, assim como todo o corpo da figura. Estes ídolos surgem pela primeira vez durante o Paleolítico e são a origem dos ídolos da arte cicládica de 2 000 a.

C.. A mais antiga estatueta conhecida é a Vénus de Tan-Tan encontrada em Marrocos do período Acheulense e com 5 cm de altura. Entre as mais antigas, com 30 000 anos, contam-se as vénus encontradas na Europa, na área do Danúbio, como a Vénus de Willendorf (Áustria), a Dame de Sireuil (França), a Mulher com corno de Bisonte (relevo na rocha, França) de formas realistas, ou a Vénus de Vêstonice (República Checa) de formas estilizadas.

Pintura paleolítica – Pintura rupestre A caverna de Altamira é relativamente pequena, com 270 metros de longitude, e apresenta uma estrutura simples formada por uma galeria com escassas ramificações, na qual se definem três zonas: • Uma primeira formada por um vestíbulo amplo, iluminado pela luz natural e que foi o lugar preferencialmente habitado por gerações desde o início do Paleolítico Superior; • Do vestíbulo se passa à grande sala de pinturas policrômicas, pelidada de A Capela Sistina da Arte do Quaternário; • Em outras salas e corredores também há manifestações artísticas de menor do Quaternário; artísticas de menor importância. presentemente, o aspecto da grande sala dos bisontes sofreu enorme variação desde 1879, quando Maria Sautuola (filha de Marcelino Sautuola) a viu pela primeira vez. Sua abóbada ainda mantém os 18 metros comprimento por 9 de largura, porém sua altura original (entre 190 e 110 cm) foi ampliada, rebaixando-se o solo para facilitar a cômoda contemplação das pinturas.

No período do Paleolítico Superior são feitas as primeiras pinturas m cavernas e paredes externas de pedra, há aproximadamente 15. 000 anos. A representação de vários animais (cavalos, mamutes, bois, veados) é comum, como se pode observar na caverna de Lascaux, França – sítio arqueológico descoberto em 1940. Aproveitando-se das irregularidades naturais das pedras, o homem do paleolítico chega, com suas pinturas, próximo das formas reais da natureza. Utiliza para os seus trabalhos diversos materiais como carvão, terra e sangue, além de pincéis e osso oco como instrumento de sopro (ex. : para pulverizar o contorno da mão obtendo um negativo).

Altamira 1880 Bisonte (Bisão) O animal mais representado é o bisonte. Há até 16 exemplares em diversos tamanhos, posturas e técnica pictórica, assim como cavalos, cervos e outros sinais. Os artistas da caverna de Altamira solucionaram vários dos problemas técnicos que a representação plástica tem desde suas origens no Paleolítico. Tais problemas foram: o realismo anatômico, a sensação de volume, a representação do movimento e a policromia. A sensação de realismo se conseguiu mediante o aproveitamento dos ressaltos naturais da rocha que criam a ilusão de volume. A ivacidade das cores que re aproveitamento dos ressaltos naturais da rocha que criam a ilusão de volume.

A vivacidade das cores que recobrem as superfícies interiores (vermelho, negro, amarelo) e a técnica do desenho e da gravura, que dellmlta os contornos das figuras, são as características essenciais com as quais se define a representação. As figuras O Bisonte encolhido é uma ds pinturas mais expressivas e admiradas de todo o conjunto. Está pintado sobre um ressalto da abóbada no qual o artista soube encaixar a figura do bisonte, encolhendo-o, dobrando suas patas e forçando a posição da abeça para baixo. A grande fêmea de cervo, a maor de todas a figuras representadas, tem 2,25 m e manifesta uma grande perfeição técnica. Sob seu pescoço, aparece o desenho de um pequeno bisonte, em traço negro. Cavalo ocre situado em um dos extremos da abóbada, foi considerado pelo pesquisador Henri Breuil como uma das figuras mais antigas do teto.

Este tipo de pônei devia ser freqüente na região cantábrica pois também o vemos representado na caverna de Tito Bustillo, descoberta em 1968 na região de Ribadesella Outras importantes pinturas rupestres foram descobertas na averna de Altamira, Espanha, por Marcelino Sanz de Sautuola. Em Altamira encontram-se pinturas nas paredes e no próprio teto da caverna, consideradas até hoje uma das maiores descobertas da história da arte. Características • O homem vai descobrindo meios de dominar a natureza. • Vive em pequenos grupos nômades e se abriga em cavernas. • Desenvolve a linguagem para se comunicar. • Fabrica utensllios de pedra, osso, madeira. Aparecem machados, martelos, lâminas cortantes e arpões feitos de pedra lascada. • Fabrica anzóis e agulhas de osso, arco PAGF 30

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