Isolamento social

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O isolamento social pode causar sérios distúrbios “A dor da solidão é uma ferida profundamente perturbadora”, afirma o pesquisador John Cacioppo, professor de psicologia da Universidade de Chicago e um dos mais renomados pesquisadores sobre solidão dos Estados Unidos. A afirmação consta no livro Solidão, recém lançado pela Editora Record, que traz um amplo estudo sobre um ‘estado’ que causa temor em muita gente: ‘o sentir-se sozinho’. A solidão remete à angústia da separação e faz parte do ser humano temer o desamparo”, comenta a psicóloga do Hosp•tal Samaritano de São Paulo, Luana Viscardi. Segundo o livro, o isolamento social tem um impacto na saúde comparável ao falta de exercícios, d deu origem ao livro u para estudar as cone cerebral. Eo resultad 2 page [nea alta, da . O estudo que nância magnética ocial e atividade IS sociáveis, uma região do cérebro conhecida como estriato ventral ficou muito mais ativa quando elas observavam imagens de pessoas em situações agradáveis.

O mesmo não ocorreu nos cérebros de pessoas solitárias. Vale destacar que o estriato ventral é uma região Importante para o cérebro, em especial para o aprendizado, ativada por estímulos que os especialistas chamam e recompensas primárias (como a comida) e recompensas secundárias (como o dinheiro). A convivência social e o amor também podem ativar a região. A dor da solidão é ps Swige to víew next page psiquica Exagero? Que nada! para Margareth dos Reis, Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e psicóloga do Instituto H.

Ellis, de São Paulo, a sensação de vazio provocada pela solidão pode desenvolver sintomas sérios. “Depressão, compulsão por comida e alcoolismo podem entrar nessa lista”, confirma Margaretha Já Luana explica ue a dor da solidão não é física, e sim psíquica. “Mas, ao se sentir sozinha, a pessoa pode ser levada à angústia e dai ter reações físicas como tontura, sudorese e coração acelerado”, completa. Para tratar o problema, em casos mais amenos, o acompanhamento psicológico pode ajudar.

Se o individuo já estiver em um nível mais crônico, apresentando um quadro depressivo, por exemplo, pode necessitar de medicamentos. Isso porque, de acordo com a pesquisa apresentada no livro, os seres humanos são muito mais entrelaçados e interdependentes – em termos fisiológicos e psicológicos – do que se supõe. O ser humano precisa do contato social, pois isso é benéfico para ele perceber seu potencial, aprender, crescer e trocar experiências”, diz Margareth. Dificuldade de interagir No entanto, cada vez mais a conectividade está sob risco. Há uma enorme oferta de atividades, porém existe uma superficialidade nos relacionamentos”, alerta Margaretha Para ela, quem Vive nas grandes metrópoles sofre ainda mais com ISSO. “As pessoas não conseguem se identificar com as outras, estão sempre reclamando de falta de tempo, vivem na correria e usam isso para justificar a dificuldade de interagir”, acrescenta a 0F 12 tempo, vivem na correria e usam isso para justificar a dificuldade de interagir”, acrescenta a psicóloga. Além disso, segundo ela, existem as redes sociais na Internet que conquistam cada vez mais seguidores e, muitas vezes, criam uma ilusão. Há pessoas que têm uma rede de contato extensa, mas não têm intimidade com ninguém. Se quiser uma companhia para ir ao cinema, por exemplo, não consegue contar com alguém desta lista virtual”, condena Margareth. Em contrapartida, Luana defende que não dá apenas para enxergar os contatos virtuais de forma negativa. “Tudo depende a forma como cada um utiliza essa ferramenta. Enquanto alguns se fecham neste mundo ilusório, outros usam isso para ampliar trocas e reencontrar verdadeiras amizades. ” A superficialidade também está fora do virtual. Nas grandes cidades, por exemplo, estão todos centrados no trabalho e, após o expediente, nem sempre ocorre esta troca”, destaca Luana. A versão positiva John Cacioppo explica em seu estudo que, para um ser da nossa espécie, a saúde e o bem-estar requerem que o indivíduo esteja satisfeito e seguro em seus laços com outras pessoas. Seria uma forma de ‘não se sentir só’. E Margareth acrescenta que um indivíduo solitario não pode se deixar cair nessa rotina empobrecida, de isolamento e confinamento de vida. Se não reagir logo, a pessoa pode ficar depressiva e indisposta para reverter o caso”, avalia. “Nada substitui a presença de alguém, o contato”, afirma Margareth- Embora a solidão esteja sempre atrelada a um sentimento negativo, ela também apresenta sua versão positiva. P 30F 12 solidão esteja sempre atrelada a um sentimento negativo, ela também apresenta sua versão positiva. pelo menos é o que defendem os especialistas. “Se fechar para balanço ou ter um omento de recolhimento é muito positivo para qualquer pessoa”, diz Margareth.

Para Luana, este pode até ser um processo doloroso, porém de enorme importância para o crescimento pessoal. “Isso apenas não pode se tornar constante”, lembra Margareth Segundo a obra, “quase todos sentem as pontadas da solidão em algum momento”. E este sentimento pode ser algo breve e superficial, como ser o último escolhido para uma brincadeira – ou algo agudo e severo -, como a perda de um ente querido. “Este tipo de solidão faz parte da vida de qualquer pessoa”, avalia Margareth. (Delas) http://www. viacomercial. com. /2011104/07/0-isolamento-social -pode-causar-serios-disturbios/ Redes sociais online podem levar os jovens à depressão O novo fenômeno, batizado de ‘Depressão Facebook’, coloca em risco de isolamento os adolescentes com tendência à doença As redes sociais da internet, entre elas o Facebook, podem tanto enriquecer a vida dos adolescentes, quanto prejudicar sua saúde mental e física. O alerta foi feito pela Academia Americana de Pediatria, que acaba de publicar um relatório com orientações sobre o uso das redes sociais no periódico Pediatrics.

De acordo com o documento, esses sites ajudam os jovens a manter contato om amigos e a se divertir, mas podem, também, levar a casos sérios de depressão, um novo fenômeno batizado de ‘Depressão Facebook’. Segundo os pesquisadores, a ‘Depr 40F 12 depressão, um novo fenômeno batizado de ‘Depressão Segundo os pesquisadores, a ‘Depressão Facebook’ acontece em pré-adolescentes e em adolescentes que passam várias horas por dia em frente ao computador navegando dentro de redes sociais. Esses jovens, normalmente com tendência ao isolamento, à ansiedade ou à depressão, buscam uma maneira de interagi com os demais pela internet.

Mas, quando isso nao acontece, eles acabam se deprimindo. A falta de conexão online amplifica o que acontece na vida desses jovens no mundo offline”, diz Gwenn OKeeffe, pediatra e co-autor do relatório. É importante salientar que, apesar de levar o nome do Facebook, o problema não aflige apenas os jovens usuários desse site. Estão inclusos quaisquer endereços que entrem no conceito de rede social online. Entre eles, os mais conhecidos são Orkut, Twitter, Second Life, além de blogs, jogos online em rede e vídeos do Youtube.

Segundo O’Keeffe, é importante que os pais consigam monitorar o que os filhos fazem na internet e quanto tempo passam nteragindo em redes sociais. E isso, além de ajudar a evitar o cyberbulling e o acesso a conteúdos inapropriados, pode anda evitar que o jovem deprimido vá em busca de ajuda em blogs que recomendam o abuso de substâncias químicas e de http://veja. abril. com. br/n oticia/saude/redes-sociais-online-podem -levar-os-jovens-a-depressao Internet, conexão total e isolamento contemporâneo Raquel Recuero é graduada em Jornalismo, pela UCPel, e em Direito, pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Dedicada a pesquisas sobre redes 2 em Direito, pela Universidade Federal de Pelotas (UFPeI). Dedicada a pesquisas sobre redes sociais e comunidades virtuais na internet, conversação e fluxos de informação e capital social no ciberespaço e jornalismo digital, cursou mestrado e doutorado em Comunicação e Informação, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente, é professora e pesquisadora dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e do Programa de Pós-Graduaçáo em Letras, com concentração em Linguistica Aplicada, da UCPeI.

Luiz Guilherme de Carvalho Antunes, conhecido como Luli Radfahrer, é graduado em Tecnologia em Processamento de dados pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Também é graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade de São Paulo, onde cursou o mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação. Nesta mesma universidade, é professor e realiza uma pesquisa em torno do tema Comunicação Digital e Redes Interativas. Entre suas obras, destacamos O Fim da Idade Midia (São Paulo: ed. São Paulo, 2009). Confira a entrevista a seguir. Em seu ponto de vista, quais são as tecnologias que revolucionaram o mundo?

A computação em nuvem estana entre elas? por quê? Luli Radfharer: Há várias tecnologias que revolucionaram o mundo, desde o fogo e a roda. Se nos concentrarmos apenas m tecnologias de Interação social, poderemos dizer que tudo o que amplie a expressão, a percepção e a comunicação tem potencial. A computação em nuvem é uma dessas tecnologias. Ao remover a ideia de armazenamento local de dados, ela promove a colaboração ao mesmo tempo que 6 2 Ao remover a ideia de armazenamento local de dados, ela promove a colaboração ao mesmo tempo que concentra o processamento e as bases de dados nas mãos de poucos. ? ao mesmo tempo libertadora e escravizante. Raquel Recuero: Eu acho dificil apontar, porque, do meu ponto de vista, toda a tecnologia revoluciona o mundo. Mas tem coisas ue historicamente demarcaram época, como a “invenção” da escrita, a popularização da imprensa e dos tipos móveis e, agora, da internet, que, para mim, são tecnologias absolutamente revolucionárias porque ampliaram os espaços de circulação de informações, permitindo grandes saltos de desenvolvimento do conhecimento. Sob quais aspectos essas tecnologias são revolucionárias e ainda prometem mudar mais ainda a vida do sujeito contemporâneo?

Raquel Recuero: Elas já mudaram a vida do sujeito contemporâneo. Nossa realidade só é como é porque foi construída através desses passos históricos. A internet é a que vem mudando mais essa experiência, principalmente por causa da aceleração da difusão de informações. Quais foram os impactos da mobilidade na sociabilidade e interação entre as pessoas? Raquel Recuero: Como tecnologias da mobilidade, imagino que você se refira aos celulares e artefatos similares, correto? Bem, eu não gosto muito do termo “mobilidade”, porque dá a impressão que as tecnologias de comunicação eram “paradas” antes.

O suporte da informação sempre circulou; vide os livros. Os livros já eram tecnologias “móveis”. Mas de um modo geral, tecnologias omo celulares, smartphones, etc. , proporcionaram uma maior inserção 2 de um modo geral, tecnologias como celulares, smartphones, etc. , proporcionaram uma maior inserção no universo da chamada Sociedade da Informação. Agora estamos permanentemente conectados, recebendo e enviando informações. Isso contribui ainda mais para o caos informacional contemporâneo, amplificando a necessidade de filtros sociais.

Nossas redes sociais, hoje, atuam muito mais como filtros das informações, e sua importância nesse sentido cresce. Por isso, tendemos a selecionar e ativar canais com fins diferentes nos iferentes sítios de redes sociais, dividindo-os de acordo com as funções das redes ali representadas. Como essas tecnologias reconfiguram as relações interpessoais e com a técnica em SI? Luli Radfharer: A técnica muda primeiro. A novidade precisa ser estável e bem conhecida para se popularizar. As relações vão mudando aos poucos.

Começam hbridas, misturando tecnologias conhecidas com as novas até que firmam o pé e saltam de vez para a novidade — agora já bem conhecida. De que forma a interconexão da internet irá transformar a forma como ela vem sendo usada atualmente? Luli Radfharer: Acredito que a próxima grande transformação será a das ferramentas inteligentes, a tal internet das coisas. Depois dela deverá vir o momento em que todos poderão construir suas máquinas, da mesma forma como hoje publicamos sítios. Depois disso, nano e biotecnologia farão a diferença.

O que explica a postura de idolatria, euforia e inclusive de ingenuidade de algumas pessoas em relação às tecnologias e sobretudo à internet, por exemplo? Luli Radfharer: 80F 12 algumas pessoas em relação às tecnologias e sobretudo ? internet, por exemplo? Luli Radfharer: Quando comparada com as tecnologias que a recederam, a internet é imensa e tem um gigantesco potencial. É natural que cause fascínio. Mas Isso é perigoso porque nem tudo o que é novo é necessariamente bom. Sem espírito crítico não há como avaliar o tamanho e a importância de cada novidade.

Vivemos um momento de enxurrada de informações. Contudo, isso não significa que podemos falar em comunicação. Além disso, contatos não significam comunicação. Há sentido nas afirmações que mencionam a internet como reduto de pessoas cada vez mais solitárias e individualistas? Luli Radfharer: Não se pode generalizar. Há um potencial, as esse isolamento é mais derivado do estilo de vida contemporâneo do que do mundo digital. As redes sociais promovem uma ilusão de contato? Por quê? Luli Radfharer: Ilusão nada.

O contato é bem real, com todas as vantagens e riscos de qualquer outro contato. Só é menos intenso. Pode-se falar em um paradoxal aumento de contato entre pessoas mas, também, de isolamento por trás das plataformas tecnológicas? Por quê? Raquel Recuero: Sempre me perguntam isso. E eu sempre respondo o mesmo: não. Os Sitios de redes sociais e as ferramentas de comunicação amplificam as possibilidades de omunicação, mas não as substituem. Eu ter 400 amigos no Orkut não quer dizer nada além do fato de ter 400 conexóes informativas.

Essas conexões permitem que eu mantenha contato com pessoas que, habitualmente, eu não manteria. Permitem que eu saiba delas e as poss mantenha contato com pessoas que, habitualmente, eu não manteria. Permitem que eu saiba delas e as possa informar. Há vários trabalhos mostrando que o principal papel desses sítios tem sido manter conexões, nao criar novas. Ao mesmo tempo, observa-se que essas tecnologias criam novos espaços sociais, permitindo, por exemplo, que eu tenha um espaço de ermanente contato – assíncrono — com meus amigos. Há casos de maior isolamento?

Com certeza. Mas nao sei se podemos dizer que esses casos não existiriam caso não estivéssemos Inseridos no contexto em que estamos. Sabemos muito bem que as redes sociais (online) vieram para ficar e também sabemos a influência enorme que estes ambientes digitais de comunicação exercem sobre a sociabilidade humana – tanto positiva quanto negativamente. De acordo com uma pesquisa publicada recentemente pela Pew Internet Research, a utilização das (ditas) novas tecnologias têm contribuído de forma significativa para aumentar o solamento social nos Estados Unidos da América. ttp://ponto. outraspalavras. net/2011107/23/internet-conexao -total-lsolamento-contemporaneo/ É fácil ver o quão positivas estas redes são: temos contato com velhos amigos, conversamos on-line com colegas de trabalho de outros país; todos são muito próximos e tudo é muito fácil – talvez até demais, a ponto de banalizar um pouco as relações interpessoais (ainda que online). Porém esta pesquisa nos mostra um pouco do seu lado negativo: ajudamos aqueles que são próximos a nós cada vez menos, não sabemos nomes de vizinhos e pessoas com as quais convivemo 0 DF 12

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