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MATERIAL DE APOIO LEITURA E PRODUÇAO TEXTUAL – I MATERIAL ORGANIZA 03 Svipe nentp ERALDO AUGUSTO DEPARTAMENTO DE SAUDE ALUNO: CURSO: UNIDADE: TURMA: elementos de coesão e coerência textuais Gramática de uso A produção de textos Análise de textos de diversas áreas. Estratégias de análise de Textos Tipologia textual Noções básicas. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas, trabalhos individual e em grupo, leitura e produção de textos diversos, atividades diversificadas, reescrita de textos dos alunos. SISTEMA DE AVALIAÇAO: Avaliação contínua, tendo como possVeis instrumentos:

Produção textual; Análise de textos; Reescrita de produção textual; realização de atividades diversas, avaliação única, individual e escrita, tendo em vista conteúdos de leitura e de produção de texto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLIKSTEIN, Isidoro. Técnicas de comunicação escrita. 4. ed. São Paulo: Ática, 1987. BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar as ideias. 8. ed. São Paulo: Ática, 2002. CITELLI, Adilson. Linguagem e Persuasão. 15. ed. São Paulo: Ática, 2002. GARCIA, Othon Marques. Comunicação em prosa moderna. 14. ed.

R]: Fundaçao Getúlio vargas, 1988. KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria & prática. Campinas: Pontes/Editora da Unicamp, 1993. KOCH, l. G. V. A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1997. KOCH, I. V. e TRAVAGLIA. C. Texto e coerência. sao Paulo: Cortez, 1989. MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualizacáo. São Paulo DF 103 Suárez. Curso de Redação. 11. ed. São Paulo: Ática, 2001. FARACO, C. A; TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes, 1992. KLEIMAN, A.

Leitura: ensino e pesquisa. Campinas: Pontes, 1987 PÉCORA Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 983. SERAFINI, M. T. Como escrever textos. 10. ed. Coleção dirigida por Humberto ECO. sp: Globo, 2000. VALENTE, André. A linguagem nossa de cada dia. Petrópolis: Ed. Vozes, 1977 VIANA, A. C. Roteiro de Redação: lendo e argumentando. 1. ed. sao Paulo: scipone, 1999. VANOYE, F. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção… SP: Martins Fontes, 1998. PARA CADA UNIDADE DESTE MATERIAL DE APOIO, RECOMENDAM-SE LEITURAS COMPLEMENTARES.

ELAS SÃO ESSENCIAIS PARA QUE você TENHA UM MELHOR DESEMPENHO NAS AVALIAÇOES. BUSQUE ESTAS OBRAS EM BIBLIOTECAS!!! CONCEPÇOES DE LINGUA E LINGUAGEM; DIVERSIDADE LINGUÍSTICA: FARACO, carlos Alberto e TEZZA cristovao. prática de texto para estudantes universitários. 11 ed. Petrópolis: Vozes, 2003. O TEXTO ESCRITO E O TEXTO ORAL: CARACTERÍSTICAS: FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristovão. Prática de texto para OS NOVOS GÊNEROS DA SUAS ESPECIFICIDADES 3 DF 103 o texto: leitura e redação. 16 ed. São Paulo: Ática, 2003.

A INTERTEXTUALIDADE: FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. Para entender o texto: leitura e redação. 16 ed. São Paulo: Ática, 2003. OUTROS SAVIOLI, Francisco Platão. Gramática em 44 lições com mais de 1700 exercícios. ao Paulo: Ática, 1985. SOBRAL, João Jonas Veiga. Redação: Escrevendo com prática. São Paulo: Iglu, 1997. TERRA, Ernani. Gramática prática. São Paulo: Scipione, 1993. TUFANO, Douglas. Estudo de gramática. São Paulo: Moderna, 1990. [pic] UNIDADE 1 LÍNGUA E LINGUAGEM Pérolas O maior matrimônio do pais é a Educação.

Precisamos tirar as fendas dos olhos para enxergar com clareza o numero de famigerados que almenta. O TUDO COMUNICAR Em geral, o que se entende por “comunicar’? Recebo uma comunicação telefônica. Passo ou recebo uma comunicação. Estabeleço, corto ou perturbo comunicações. Fui bem-sucedido ou não em comunicar minhas impressões, ideias arceiro, ao meu vizinho, ou sentimentos aos meus 4 103 um lider; vibro juntamente com milhares de outros indivíduos. Em resumo, vivo em meio a comunicações múltiplas, que distingo umas das outras de maneira implícita.

Com efeito, sei bem, sem que seja preciso explicar-me a cada vez, que a comunicação cientifica de um de meus colegas a um colóquio recente é de tipo diverso da que recebo ou me é transmitida em minha secretária eletrônica, não possuindo tampouco a mesma intensidade da que penso ter com um amigo. Um mundo as separa; e, contudo, eu as reúno todas sob o termo genérico de “comunlcaçao” Lucien Sfez. Critica da Comunicação, Loyola, disponível em: www. robertoavila. com.. br LINGUAGEM Fonte: www. robertoavila. com.. r Linguagem é qualquer sistema de sinais, símbolos e recursos que o ser humano utiliza para se comunicar, isto é, para transmitir suas ideias e seus sentimentos. De um modo geral, a linguagem verbal é a mais usada. Ela se serve de palavras faladas ou escritas para realizar a comunicação. A linguagem verbal não é a mesma para todos os seres humanos. Cada povo tem eu próprio sistema vocabular e gramatical. Assim, a mesma comunicação, “Eu te amo”, é expressa de maneira diferente por vários grupos. Inglês: love you- Francês: Je t’aime. Alemão: Ich liebe dich. Italiano: lo ti amo. Espanhol: Yo te amo.

No entanto, temos também a linguagem não verbal, que emprega outros sinais (nao a palavra) para que aconteça a comunicação. São os sinais de trânsito, a linguagem gestual (gestos e expressões faciais), a linguagem dos surdos-mudos, a pintura, a música, os ícones dos com utadores, etc. S DF 103 como no caso do teatro (palavras, gestos, cenários, trajes, luzes máscaras) e do cinema (fotogramas, palavras, música, cenários, movimento). LINGUA E FALA Língua é o código verbal pertencente a determinado grupo de indivíduos, como franceses, japoneses, uma tribo, um grupo de jovens, etc.

A lingua é uma instituição social, produzida pela coletividade e para a coletividade. Fala é a utilização individual e concreta que cada indivíduo faz da língua. Cada pessoa que fala ou escreve tem seu jeito próprio, particular, característico de utilizar as palavras, as expressões e a gramática para poder comunicar suas ideias, sentimentos e experiências. Essa maneira própria de cada um falar ou escrever constitui, também, o que chamamos de “estilo”. EXERCITANDO 1. O autor de “O tudo comunicar” se refere a várias formas de comunicação.

Cite quais são elas e mencione algumas que você conhece. 2. Você percebeu que a linguagem é um sistema organizado (racional) de sinais, de símbolos, para transmitir alguma ideia. Vemos abaixo duas manchetes de jornais, porém com as palavras em desordem. Reorganize as palavras e reconstitua as manchetes originais: a. rodovia sem-terra em São Paulo Os bloqueiam b. empresarial con spaco no setor dezembro. Meu Deus, que é de nós? Assim fala o pobre do seco Nordeste, Com medo da peste, Da fome feroz. Sem chuva na terra descamba janêro, Depois, feverêro, Eo mêrmo verão.

Entonce o rocêro, pensando consigo, Diz: isso é castigo! Não chove mais não! Apela pra maço, que é o mês preferido Do Santo querido, Senhô São José. Mas nada de chuva! tá tudo sem jeito, Lhe foge do peito O resto da fé. Agora pensando segui Otra tria, Chamando a famia Começa a dizê: Eu vendo meu burro, meu jegue e o cavalo, Nós vamo a São Palo Vivê ou morrê. Nós vamo a São Palo, que a coisa tá feia; Por terras aleia Nós vamos vagá. Se o nosso destino não fô tão mesquinho, Pro mermo cantinho Nós torna a vortá. Patativa do Assaré.

DF 103 salgou a carne, largou-se com a família, sem se despedir do amo. Desceram a ladeira, atravessaram o rio seco, tomaram rumo para o sul. Com a fresca da madrugada, andaram bastante, em silêncio, quatro sombras no caminho estreito coberto de seixos miúdos, (… ) Caminharam bem três léguas antes que a barra do nascente aparecesse. Fizeram alto. E Fabiano depôs no chão parte da carga, olhou o céu, as mãos em pala na testa. Arrastara-se até ali na incerteza de ue aquilo fosse realmente mudança. Podia continuar a viver num cemitério?

Nada o prendia àquela terra dura, acharia um lugar menos seco para enterrar-se. Graciliano Ramos. Vidas Secas, Martins. Vocabulário Amo: senhor, patrão. Arribação: ave parecida com o pombo, que migra em bandos de uma região para outra. Barra do nascente: clarão do nascer do sol. Depôs: colocou. Em pala: em aba. Finavam: acabavam, morriam. Morrinhento: enfraquecido. 5. Qual é o tema principal dos três textos? 6. Que texto apresenta uma linguagem mais simples? 7. Qual dos textos lhe deixou maior impressão sobre a seca? Explique. 8. Com relação à “fala”, pode-se concluir que: a. homem é um ser que fala porque cria mecanismos de expressão diferentes do animal; b. a fala é inerente ao homem, pois se encontra no ser humano desde seu inicio; c. a fala do animal visa a uma adaptação concreta; d. é possível, através da fala transformar o passado e antever o futuro; 8 DF 103 o animal não usa representações simbólicas; c. a linguagem permite que o homem se distancie da linguagem animal; d. o homem pode, de acordo com sua vontade, desenvolver ou enriquecer a linguagem; e. a linguagem é eminentemente simbólica. OS COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO HUMANA Fonte: www. obertoawla. com. br Nas diferentes situações de comunicação (verbal, visual, gestual), podem aparecer os seguintes elementos: [picl O ato de fala é o uso concreto e particular que um individuo faz da língua. Na fala, há a atuação conjunta dos seguintes elementos: Emissor: aquele que diz algo a alguém; Receptor: aquele que recebe a mensagem do emissor; Mensagem: aquilo que o emissor transmite ao receptor; Código: convenção social g DF 103 receptor compreender a sem luar Luar sem amor Amor sem se dar. Vinícius de Moraes No poema acima, temos a linguagem com função emotiva.

Na linguagem emotiva, o emissor procura expressar seu mundo emocional: estado de espirito, sentimentos, opiniões. É uma linguagem predominantemente subjetiva em que o emissor usa com frequência verbos e pronomes na primeira pessoa e geralmente recorre aos recursos expressivos do ponto de exclamação e das interjeições ou da própria falta de pontuação. FUNÇAO APELATIVA OU CONATIVA No anúncio acima, a linguagem utilizada emprega a função apelativa, porque procura influenciar o leitor por meio de apelos. A linguagem apelativa, também chamada de conativa, coloca ênfase no receptor (ouvinte, interlocutor, leitor).

Recorre-se ao imperativo velado ou explícito com a intenção de persuadir, convencer, mandar, aconselhar, sugerir, pedir, exortar, enfim, influenciar o comportamento de quem recebe a mensagem. FUNÇÃO METALINGUÍSTICA Observe a definição de duas palavras de origem tupi: Curitiba: o nome da capital do Paraná vem de curi (pinheiro) e tyba (muito, grande quantidade). Curitiba, portanto, significa originariamente “lugar onde há muitos pinheiros”. Itaúna: é o nome de uma localidade do Rio de Janeiro. Itaúna se origina de ita: (pedra) e u a, portanto, significa 03

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