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Escola Trabalho De Filosofia Definição de Estética: No uso vulgar, em Filosofia -> Fazendo um levantamento do uso comum da palavra estética encontramos:lnstituto de Estética e Cosmetologia estética corporal, estética facial, etc. Essas expressões dizem respeito à beleza física e abrangem desde um bom corte de cabelo e maquiagem bem feita a cuidados mais intensos como ginásticas, tratamentos a base de cremes, massagens, chegando às vezes, a cirurgias plásticas.

Encontramos ainda expressões co ou decoração estétic com a beleza ou, pel palavra estética é us ontinuarmos a proc 0 Swipe nentp jo de flores estéticas resente a relação el, mas aqui a , como qualidade. Se o comum e entrando no campo das artes, encontraremos como:estética renascentista, estética realista. Nesses casos, a palavra estética, usadas como substantivo, designa um conjunto de características formas que a arte assume em determinado período e que poderia, também ser chamado de estilo.

Resta ainda, outro significado, mais específica, usado no campo da filosofia, sob o nome de filosofia que estuda racionalmente o belo e o sentimento que sucinta nos homens. Assim, tradicionalmente, mesmo em filosofia, a estética aparece ligada de beleza. E é exatamente por causa dessa ligação que a arte vai ocupar um luar privilegiado na reflexão estética, pois, durante muito tempo, ela foi conside Sv. ‘ipe to View next page considerada como tendo por função primordial exprimir a beleza de modo sensível.

Concepção estética O objeto artístico cuja função não vá para além da mera contemplação estética é, enquanto objeto poético, menor. Só o objeto artístico que tem um Ideal por detrás (e que o sustente); sto é, que seja, para além de objeto de contemplação estética, uma representação de um Ideal superior à sua própria condição finita e limitada, pode ser considerado como uma criação.

Isto significa que a verdadeira criação estética será aquela que não só é bela, ou digna de contemplação, mas que também se transcende ao espelhar uma mensagem abstrata, um conceito da inteligência, que remete para algo mais. A verdadeira criação não se fixa numa beleza física ou na simples harmonia das formas; ela tem anda, e infinitamente superior à anterior, um valor semântico.

Deste modo, o objeto poético verdadeiramente superior é aquele que, tal como na filosofia de Platão, se cumpre enquanto representação de uma realidade superior, a realidade conceptual, ou o Céu das Idéias. Estética Medieval: Em meio a pestilências, fome e pobreza, há espaço para olhar a beleza, mesmo conforma de acobertar a realidade. O longo período de dez séculos que compõe a Idade Média foi, para muitos, ausente em sensibilidade estética, bárbaro e sombrio. Localizada entre a Antiguidade Clássica (4000 a. C. ao século IV), com seu olhar voltado sobre o cosmo e a natureza, e a

Renascença (século XIV a XVI), com o papel do homem de novo protagonista da história antes dominada pela rel 20F 10 a XVI), com o papel do homem de novo protagonista da história antes dominada pela religião, a Idade Média foi vista por seus sucessores como um período em que pouco aconteceu. Nesta obra escrita em 1987, o escritor e filósofo italiano Umberto Eco mostra que o período contempla reflexões e mudanças temporais que contribuiriam para o salto dado durante o Renascimento que,como o próprio nome diz, indica a visão em relação ao período anterior.

A beleza é, sobretudo, vista elos medievais como um atributo divino e, portanto, as obras feitas pelos homens são consideradas imitações da realidade criada por Deus, excluindo assim qualquer possibilidade de processo criativo. Com isso, a arte não era tida como uma forma de modificar a realidade ou propor uma diferente visão da mesma, mas sim espelhava a natureza. “A degustação estética (… ) consiste em perceber na coisa concreta um reflexo ontológico da virtude participante de Deus”.

O belo está em todos os lugares e é sinônimo do bem, da verdade, refletindo uma conjunção harmônica de beleza física e virtude. Mas como entender a beleza com uma definição ampla o suficiente para justificar qualquer coisa? Entre as explicações está o conceito de proporção, tomado da Antiguidade, em que há um gosto por uma perfeição numerica. Explica-se a preferência estética através das proporções entre as partes e das correspondências destas com o todo. ? possível achar correspondência entre o cosmos e as coisas produzidas por Deus, entre o macro e o micro, afinal são todas obras do mesmo autor. A idéia da proporçã 30F 10 obras do mesmo autor. A idéia da proporção chega à Idade Média or meio da influência dos estudos matemáticos da música feitos por Pitágoras na Antiguidade. A escolástica – filosofia ensinada nas escolas da época, responsável por manter os valores cristãos ensinava música juntamente com aritmética, geometria e astronomia, aproximando o que hoje é considerado arte e ciência.

A arquitetura também fazia usos intensos da simetria, ordem, proporção, também como modo de criar uma consciência estética do ofício; sabe fazer aquele que domina a técnica. Naturalismo Renascentista: A redescoberta de textos antigos foi aprimorada depois da Queda e Constantinopla, em meados do século XV, quando muitos eruditos bizantinos tiveram que buscar refúgio no ocidente, especialmente na Itália. Esse novo influxo alimentou o interesse crescente dos acadêmicos europeus pelos textos clássicos de períodos anteriores ao esfacelamento do Império Romano do Ocidente.

No século XVI já existe, paralelamente ao interesse pela civilização clássica, um menosprezo pela Idade Média, que passou a ser cada vez mais associada a expressões como “barbarismo”, “ignorância”, “escuridão”, “gótico”, “noite de mil anos” ou “sombrio”. Desse modo, o humanismo renascentista ompeu com a visão teocêntrica e com a concepção filosófico- teológica medieval. Agora conceitos como a dignidade do ser humano passam a estar em primeiro plano. or outro lado, esse humanismo representa também uma ruptura com a importânc 10 plano. Por outro lado, esse humanismo representa também uma ruptura com a importância que vinha sendo dada às ciências naturais desde a (re)descoberta de Aristóteles, no chamadoRenascimento do Século XII. Apesar do florescimento artístico, o período inicial da Renascença é geralmente visto como um momento de estagnação nas ciências. Há pouco esenvolvimento de disciplinas como a física e astronomia.

O apego aos escritos antigos tornam as visões Ptolomaica e Aristotélica do universo ainda mais enraizadas. Em contraste com a escolástica, que supunha uma ordem racional da natureza na qual intelecto poderia penetrar, o chamado naturalismo renascentista passava a ver o universo como uma criação espiritual opaca à racionalidade e que só poderia ser compreendida pela experiência direta. Ao mesmo tempo, a filosofia perdeu muito do seu rigor quando as regras da lógica passaram a ser vistas como secundárias ante a intuição ou a emoção. r outro lado, a invenção da imprensa, que ocorrera simultaneamente à Queda de Constantinopla, teria grande efeito na sociedade européia. A disseminação mais fácil da palavra escrita democratizou o aprendizado e permitiu a propagação mais rápida de novas idéias. Entre essas idéias estava a álgebra, que havia sido introduzida na Europa por Abonacci no século XIII, mas só se popularizou ao ser divulgada na forma impressa.

Essas transformações facilitaram o caminho para a Revolução científica, mas isso só ocorreria depois do movimento Renascentista ter chegado ao norte da Europa, om figuras como Copérnico,Fra 0 com figuras como Copérnico,Francis Bacon e Descartes. Foram essas figuras que levaram adiante os avanços iniciados pelos sábios da Idade Média, mas estes personagens já são muitas vezes descritos como pensadores pré-iluministas, ao invés de serem vistos como parte do renascimento tardio. Surgiu na época do saque de Roma em 1527 forçado.

Durante esse tempo os sentimentos anti-clássicos começava a emergir desenvolvimento eventualmente o movimento maneirista. O Pós-Modernismo: O estilo chamado Pós-Modernismo ainda nao é aceito por todos os estudiosos. Alguns acreditam que após a 2a Guerra Mundial (1945) o tempo Pós-Moderno já seria uma realidade; para outros, ainda não saimos da Modernidade (e estaríamos vivendo uma 3a fase do Modernismo). Na literatura brasileira podemos perceber características que se diferem do Modernismo após a década de 50.

Há uma intensificam dos traços Modernistas no Movimento da Poesia Concreto e InstauraçãoPráxis. A transição do Modernismo para o Pós-Modernismo “se evidencia no Tropicalismo e no Movimento do Poema-Processo. Os traços pós- modernos podem ser encontrados mais acentuadamente em lguns textos da poesia marginal e na prosa de determinados autores contemporâneos”l . A poesia marginal é feita por jovens que buscam uma liberdade de criação e de palavras, além de uma liberdade editorial (pois publicam seus textos de forma artesanal ou em folhetos). Por sua própria natureza, a produção ‘marginal’ ou ‘independente’ é bastante volumosa e diversif 6 0 “Por sua própria natureza, a produção ‘marginal’ ou ‘independente’ é bastante volumosa e diversificada, ainda que alguns de seus autores já tenham, em 1987, obras publicadas pelas editoras convencionais”2. Podemos ainda citar ntre os movimentos de Vanguarda do Pós-Modemsmo: o Neoconcretismo, a poesia ligada à revista Tendência, a produção poética de Violão de rua e os cultores da Arte Postal.

As principais características desse estilo são: intensificação do ludismo na criação literária, utilização deliberada da intertextualidade, ecletismo estilístico, exercício da metalinguagem, fragmentarismo textual, na narrativa há uma autoconsciência e autoreflexão, radicalização de posições anti-racionalistas e antiburguesas. Os principais autores desse estilo literário são: Guimarães Rosa, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, Nelson Rodrigues, Adélia Prado, Autran Dourado, Augusto e Haroldo de Campos, João Ubaldo Ribeiro, Mário Quintana, entre outros.

Arte e Estética no Brasil: Através dos tempos dividiu-se a Filosofia em duas grandes correntes. A idealista, que considera a consciência anterior à matéria, dando-lhe causa; a materialista que, ao inverso, considera a consciência posterior e produto da matéria. Na idealista houve quem chegasse a negar a própria existência da realidade objetiva. Na antítese da primeira grande corrente encontra-se o conceito de arte gerado no de imitação, no aturalismo, no positivismo, consolidando-se no realismo. É básica a definição de Zola e Flaubert :”arte é a natureza vista através de um temperame realismo. ? básica a definição de Zola e Flaubert :”arte é a natureza vista através de um temperamento”. A esta os marxistas, ao defenderem um realismo socialista, acrescentaram o termo rebelde. Criaram arte e literatura no interesse da divulgação ideológica e do estado soviético. Assinale-se que de meados do século XIX a fins do século XX ( quando da perestroika ), o marxismo era “a filosofia insuperável de seu tempo”. Observando contradições em ambas correntes, e principalmente entre elas, após análise e crítica dos fundamentos das idéias estéticas, propus a síntese na Estética Brasileira.

Atento aos clamores por uma Reconstrução, logo após o término da segunda guerra mundial, acreditei num novo humanismo, o brasileiro que unifica num só ideal, o do bem, o que há de positivo, de verdade, de bom e de belo nas mais diversas idéias. O Pais é privilegiado pela natureza, sem ambições territoriais ou hegemónicas, pacífico e fraterno, de maioria cristã , mas de um sincretismo cultural e religiosoEm conclusão, substitui o termo ebelde da filosofia marxista pelo do humanismo brasileiro: amoroso. Também afirmei o conhecimento transcendente na arte, através da intuição.

Creio que o artista possui um maior poder intuitivo, tem-no privilegiado No Brasil tem havido variadas cores de Filosofia de Arte. A primeira chegou na carga das caravelas portuguesas, distribuída com exclusividade nos primeiros séculos. Mas só no início do século XX, entendida a mimese como criação de uma supra-realidade (e não cópia) o conceito aristotélico que nao se 80F 10 como criação de uma supra-realidade (e não cópia) o conceito ristotélico que não se fundava em qualidades de linguagem, mas na natureza do conteúdo da obra, voltaram a estas idéias para completá-las e defendê-las.

Permaneceu predominante , antipositivista e antimaterialista, com o surgimento da néo- escolástica e a obra de Raimundo de Farias Brito que tanto influenciou Jackson de Figueiredo e Alceu Amoroso Lima. Espalhou-se Brasil afora pelos seminários, mosteiros e universidades. Para José Antônio Tobias seriam brasileiras as estéticas eclética, positivista, sociológica, e a evolucionista, além da aristotélica e a marxista. (2) É interessante notar a aceitação or autores e público o conceito hedonístico em que se considera apenas a emoção que a obra desperta no espirito do autor ou auditor.

Sendo este um elemento estranho à obra, a teoria foi posta de lado. No País é notório o divórcio entre estetas e literatos. Cr[ticos literários précederam o estudo sobre arte e literatura, a exemplo de Sud Mennuci. A falta de conhecimento sobre as obras, não apenas da minha, é calamidade nacional. Ao lançá-la ,em 1. 977, no salão nobre da Universidade Federal do Paraná, com recital de piano do meu filho, o Reitor obrigou-se a submetê-la a censura de uma junta. Por duas vezes, em 64 e 75 fora eu seqüestrado, preso e processado).

Cumpre destacar que entre aquelas duas grandes correntes filosóficas há teorias supostamente neutras. A partir de “arte pela arte”,”arte da palavra”, “autonomia das pa avras”, “abstracionismo”, “concretismo”, “experimentalismo arte”,”arte da pa avra”, “autonomia das palavras”, “abstracionismo”, “concretismo”, “experimentalismo”, quanto da análise filológica da obra, persiste-se em isolá-la da realidade, da sociedade, da cultura e até da alma e da pessoa do autor. Ora, por mais absurda ou fantasiosa que se nos afigure,não existe obra de rte sem vínculo com o real.

Suprimindo frases conotativas, metáforas e demais figuras de estilo, impedem a expressão das idéias poéticas. E causam manifestações atavicas, fósseis artístico-literários, modelos ósseos das cavernas, curiosos pelo menos. Ainda vigoram e se confundem as idéias filosóficas, quanto as de Freud, Darwin e Marx. Em consequência, constata- se a relatividade das verdades pré-estabelecidas. A Estética Brasileira é a da “arte pelo bem”, com intuição e visão amorosas a desvendarem o universo, o belo, exaltando e sublimando a vida e a natureza.

Encerra os valores humanos imperecíveis, as virtudes, irmana as pessoas, os povos, as nações. Em seu humanismo afirma o conhecimento e o realismo. Conceituei-a já no período em que se inicia a Reconstrução conclamada após a segunda guerra mundial, propondo o realismo humanista como síntese das contradições entre as idéias estéticas. Ao expô-la divisava- se a transformação social pelas novas forças produtivas criadas pelas conquistas científicas e tecnológicas, com a substituição gradativa do trabalho braçal pelo da capacitação intelectual para operar novos instrumentos. 0 DF 10

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