Melanoma

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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITU O DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA EDILEUSA LOPES DE SOUSA M ELANOMA sao paulo Campus Anchieta 2010 UNIVERSIDADE PAULI INSTITUTO DE CIÊNCI CURSO DE TECNOLO EDILEUSA LOPES DE MELANOMA or13 ETICA “Trabalho apresentado no Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética da UNIP, para a disciplina de Patologia” São Paulo INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE TECNOLOGIA EM ESTETICA E COSMETICA pigmento de coloração marrom-escura.

Estas células encontram-se na junção da derme com a epiderme ou entre os ueratinócitos da camada basal da epiderme, além de estarem presentes também na retina. Originam-se da crista neural embrionária, apresentando um citoplasma globoso, de onde partem prolongamentos que penetram em reentrâncias das células das camadas basal e espinhosa, transferindo, deste modo, melanina para as células presentes nestas camadas. (MELDAU, 2010) Figura 1: O melanócito.

A melanina é uma proteína produzida com o auxilio da enzima tirosinase, pois através dela o aminoácido tirosina é transformado prmeiro em 3,4-dildroxlfenilalanina, agrido também sobre este omposto, convertendo-a em melanina. Esta enzima é produzida nos polirribossomos, introduzidas nas cisternas do reticulo endoplasmático rugoso e acumulada em vesículas produzidas pelo sistema de Golgi, que recebem o nome de melanossomos, onde é iniciada a produção da melanina. (MELDAU, 2010) Quando o melanossomo está cheio de melanina, passa a receber o nome de grânulo de melanina.

Este último migra pelos prolongamentos dos melanócitos e são depositados no cltoplasma dos queratinócitos, que por sua vez, servem como depósito de melanina. Os grânulos de melanina irão se fundir om os lisossomas dos queratinócitos, sendo assim, as células mais superficiais da epiderme nao possuem melanina. Nas células epiteliais os grânulos de melanina ficam em localização supernuclear, protegendo, deste modo o DNA contra os danos causados pelos raios solares. MELDAU, 2010) Existem alguns distúrbios que podem afetar os melanócitos, gerando doenças, como: vitiligo, melasma ou cloasma, hipe 13 distúrbios que podem afetar os melanócitos, gerando doenças, como: vitiligo, melasma ou cloasma, hipercromias, nemos melanocíticos e melanoma. (MELDAU, 2010) 1. 1 Vitiligo Figura 2: Mulher com Vitiligo. Vitiligo caracteriza-se pela diminuição ou falta de melanina (pigmento que dá cor à pele) em certas áreas do corpo, gerando manchas brancas nos locais afetados.

As lesões, que podem ser isoladas ou espalhar-se pelo corpo, atingem principalmente os genitais, cotovelos, joelhos, face, extremidades dos membros inferiores e superiores (mãos e pés). O vitiligo incide em 1% a 2% da população mundial. (VARELLA, 2009) Aparecem manchas brancas e bem delimitadas espalhadas pelo corpo. Não há como prever a surgimento e a evolução da doença podendo ocorrer, em um mesmo paciente, regressão de eterminadas lesões enquanto surgem outras. (VARELLA, 2009) Apesar dos danos estéticos que acarreta, o vitiligo não causa nenhum preju[zo à saúde. VARELLA, 2009) O diagnóstico de vitiligo é clínico, isto é, o médico deve examinar as lesões e pedir exames laboratoriais para determinar se o paciente é mesmo portador de vitiligo e se existem outras doenças associadas. Algumas manchas brancas podem ser provocadas pelo sol ou por micoses e não constituem lesões de vitiligo. (VARELLA, 2009) Deve-se procurar um dermatologista para diagnóstico e tratamento, se notar o aparecimento de mancha branca na pele. Não há como prevenir as lesões de vitiligo ou a progressão da doença.

Tome sol com cuidado, por períodos curtos, usando protetor solar, evitando a exposição entre 10h e 16h. Reaplique o protetor solar a cada duas horas, especialmente se estiver na praia ou na pisci 1 6h. Reaplique o protetor solar a cada duas horas, especialmente se estiver na praia ou na piscina e hidrate a pele normalmente. O portador de vitiligo não precisa de hidratantes nem sabonetes especja,s. (VARELLA, 2009) Vitiligo segmentar: incide geralmente sobre a região de um nevo (pinta) e é provocado por substâncias que destroem os elanócitos, células que produzem melanina.

Já a teoria citóxica fala que a despigmentação da pele é provocada por substâncias como a hidroquinona presente em materiais como borracha e certos tecidos. A teoria auto-imune consiste na formação de anticorpos que atacam e destroem o melanócito ou inibem a produção de melanina. Parece estar associado a outras doenças auto-imunes, como diabetes e doenças da tireóide. Há ocorrência familiar em a dos casos. (VARELLA, 2009) Os tratamentos convencionais são longos e geralmente envolvem aplicações de pomadas à base de corticóides, loções e fototerapia exposição ao sol com uso de substâncias fotossensibilizantes).

Raramente ocorre cura definitiva das lesões, pois há áreas que apresentam maior dificuldade de recuperar a pigmentação. Quando o processo afeta mais de 50% do corpo a opção de tratamento pode ser a despigmentação total da pele. (VARELLA, 2009) Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os resultados do tratamento cubano que esteve em voga durante algum tempo não foram superiores aos da fototerapia convencional. É importante levar em conta que o estado psicológico do paciente, visto que fatores emocionais podem agravar o aparecimento e volução das lesões. VARELLA, 2009) 1. 2 Melasma O melasma é uma manifestação caracterizada por manchas escur VARELLA, 2009) O melasma é uma manifestação caracterizada por manchas escuras na face. O seu surgimento geralmente está relacionado à gravidez ou ao uso de anticoncepcionais hormonais (pílula) e tem como fator desencadeante a exposição da pele ao sol. Quando estas manchas ocorrem durante a gravidez, recebem a denominação de cloasma gravídico. (KEDE, et al, 2005) A doença aparece principalmente nas mulheres, mas também pode acometer os homens.

Além dos fatores hormonais e da xposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o surgimento do melasma. (KEDE, et al, 2005) A profundidade em que se localiza o pigmento na pele determina o tipo de melasma, que pode ser epidérmico (mais superficial e que responde melhor ao tratamento), dérmico (mais profundo e de tratamento mais difícil) ou misto. (KEDE, et al, 2005) A doença se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras ou Figura 3: Melasma. acastanhadas na face, principalmente nas regiões malares (maçãs do rosto), na testa, nariz, lábio superior e têmporas.

As manchas eralmente tem Ilmites precisos e são irregulares, formando placas que, em seu contorno, apresentam pontilhado pigmentar. (KEDE, et al, 2005) Para evitar o melasma, as mulheres não devem se expor ao sol sem proteção solar durante a gravidez ou uso de anticoncepcionais hormonais (pílula). (KEDE, et al, 2005) O cloasma gravídico pode desaparecer espontaneamente após a gravidez, não exigindo, às vezes, nenhum tipo de tratamento. No entanto, o tratamento acelera o seu desaparecimento. Após a melhora, a proteção solar deve ser mantida para evitar o retorno das manchas, que ocorre com b

Após a melhora, a proteção solar deve ser mantida para evitar o retorno das manchas, que ocorre com bastante frequência. para o tratamento do melasma é fundamental o uso de protetores solares potentes sempre que houver exposição da pele ao sol ou mormaço, devendo-se dar preferência aos que contenham filtros físicos, que bloqueiam a passagem da radiação LJV, como o dióxido de titânio. (KEDE, et al, 2005) O tratamento é feito com o uso de substâncias despigmentantes, aplicadas na pele. A associação dos despigmentantes com alguns tipos de ácidos geralmente aumenta a eficácia daqueles.

Quando o pigmento se localiza mais profundamente, a melhora é mais difícil, exiglndo persistência para se obter um bom resultado. Peelings superficiais podem acelerar o processo facilitando a penetração dos despigmentantes e ajudando a remover o pigmento das camadas superiores da pele. O tratamento deve ser orientado de acordo com cada caso, pelo médico dermatologista. (KEDE, et al, 2005) 2Câncer de Pele O câncer da pele é um tumor formado por células da pele que sofreram uma transformação e multiplicam-se de maneira desordenada e anormal dando origem a um novo tecido (neoplasia).

Entre as causas que predispõem ao início desta transformação celular aparece como principal agente a exposição prolongada e repetida à radiação ultra-violeta do sol. (SPEECHLEY uamp; ROSENFIELD, 2000) O câncer da pele atinge principalmente as pessoas de pele branca, que se queimam com facilidade e nunca se bronzeiam ou se bronzeiam com dificuldade. Cerca de 90% das lesões localizam-se nas áreas da pele que ficam expostas ao sol, o que mostra PAGF 13 Cerca de 90% das lesões localizam-se nas áreas da pele que ficam expostas ao sol, o que mostra a importância da exposição olar para o surgimento do tumor.

A proteção solar é, portanto, a pnncpal forma de prevenção da doença. (SPEECHLEY & ROSENFIELD, 2000) Figura 4: Demonstração gráfica do melanoma. Os principais fatores de risco relacionados ao desenvolvimento do câncer de pele são: exposição a arsênico, a radiação ionizante, processos irritativos crônicos, alguns tipos de doenças e principalmente a exposição aos raios ultravioletas do sol. Aparece mais comumente em indivíduos com mais de 40 anos, de pele clara, sensível à ação dos raios solares ou portadores de doenças de pele prévias.

As pessoas negras apresentam câncer de pele nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. (SPEECHLEY & Fora o melanoma maligno que vamos discutir futuramente, existem basicamente três tipos de câncer de pele’ • Carcinoma Basocelular: é o câncer de pele mais freqüente, e felizmente o menos agressivo, ja que apresenta, na grande maioria das vezes, crescimento lento e não dissemina para os outros órgãos do corpo. É mais freqüente após os 40 anos de idade e apresenta relação direta com a exposição cumulativa ao sol.

Aparece principalmente na face, iniciando-se como lesão onsistente, pequena, rosa ou translúcida (perolado), lisa e brilhante. Pode formar uma ferida ou apresentar sangramento, com conseqüente formação de uma casca que o recobre. Em raros casos pode assumir uma característica mais agressiva e invadir os tecidos abaixo dele. Deve ser tratado cirurgicamente na maioria das vezes, mas alternativas são a criocirurgia, a caute Deve ser tratado cirurgicamente na maioria das vezes, mas alternativas são a criocirurgia, a cauterização química ou a radioterapia. O tratamento precoce leva à cura na maioria das vezes. SPEECHLEY uamp; ROSENFIELD, 2000) ?? Carcinoma Espinocelular: é um tumor maligno que pode surgir em regiões sadias da pele ou previamente acometidas por algum processo crônico (cicatrizes de queimaduras antigas, feridas, lesões por exposição ao sol). Figura S: Carcinoma. Apresenta um crescimento mais rápido que o basocelular, atingindo a pele e as mucosas e, se não tratado precocemente, pode disseminar para outros órgãos. São lesões inicialmente pequenas, endurecidas, com crescimento rápido, podendo formar lesões elevadas e vegetantes (“em couve-flor”), sendo frequente a formação de feridas e o sangramento.

Acomete principalmente a face e os membros superiores. O tratamento é cirúrgico com retirada completa da lesão, devendo ser realizado o mais precocemente possível. (SPEECHI_EY ; ROSENFIELD, 2000) • Carcinoma de Células Escamosas (escamocelular): Tem origem no queratinócito da epiderme, podendo também surgir em mucosas. A exposição aos raios UV é o maior fator predisponente a esse tipo de neoplasia. Estes tumores apresentam-se, em estágios iniciais, clinicamente como uma placa bem definida, vermelha e escamosa.

Mais tardiamente as lesões tornam-se nodulares e freqüentemente ulceradas. Assim como o basocelular, o carcinoma de células escamosas também apresenta crescimento lento, no entanto, apresenta maior propensão a metástases Histopalogicamente, as células epiteliais atipicas ultrapassam a membrana basal, invadindo profundamente a derme, e células epiteliais atípicas ultrapassam a membrana basal, invadindo profundamente a derme, e apresentam-se com núcleos aumentados, de contornos angulados e nucléolos proeminentes com diferenciação em queratina.

O tratamento usual é feito basicamente através de procedimento cirúrgico e radioterapia. (SPEECHLEY ; ROSENFIELD, 2000) 21. Melanoma Maligno O melanoma é um tumor comum da pele. Outra localização habitual é a coróide (camada pigmentada do olho, entre a retina e a esclera). Na pele, a luz solar é um fator predisponente importante e as regiões mais comumente Figura 6: Melanoma maligno do tipo lentigo. afetadas são o dorso e membros inferiores. Indlviduos de pele clara têm maior risco. Alguns melanomas têm origem em lesões melânicas prévias como o nevo nevocelular. CAMPOS, 2003) É o tipo mais perigoso de câncer da pele, representa apenas 5% dos tumores cutâneos, mas sua incidência vem aumentando no mundo todo. No ano de 1935, nos Estados Unidos, o risco para melanoma era de 1 em 1. 500 pessoas, já no ano 2000, esse risco passou para 1 em 74 pessoas, sendo considerado como o câncer com maior aumento de incidência da atualidade. Pode acometer pessoas de qualquer idade, inclusive crianças, e é conslderado o câncer mais freqüente em adulto-jovens, na faixa de 20 a 30 anos. Nos Estados Unidos é a primeira causa de morte por câncer em mulheres dos 25 aos 30 anos e a segunda dos 30 aos 35 anos, perdendo apenas para o câncer da mama nesta ultima faixa etária). (CAMPOS, 2003) O sinal clinico mais precoce do melanoma é o parecimento de uma lesão pigmentada nova na vida adulta, ou a mudança de tamanho elou de cor em uma lesão aparecimento de uma lesão pigmentada nova na vida adulta, ou a mudança de tamanho elou de cor em uma lesão pigmentada já existente.

Ao contrário dos nevos, o melanoma costuma mostrar coexistência de várias tonalidades de marrom, negro ou outras cores na mesma lesão, e o contorno tende a ser irregular (não redondo como nos nevos). pode haver prurido e sangramento. (CAMPOS, 2003) No melanoma, as células neoplásicas podem apresentar dois tipos de crescimento, radial e vertical. Na fase inicial, o crescimento é radial ou horizontal.

As células crescem na junção dermo-epidérmica, como observado nas lesões chamadas lentigos (daí o termo padrão lentiginoso). Clinicamente a lesão é plana, não elevada. Esta fase pode durar muito tempo (até anos) sem que o tumor dê metástases. Com o tempo, porém inicia-se a fase de crescimento vertical, em que as células infiltram tanto a epiderme acima, causando sua ulceração, como a derme mais profunda, atingindo vasos linfáticos e sanguíneos. A partir daí a ocorrência de metástases é praticamente certa.

Clinicamente, sta fase se caracteriza por aparecimento de um nódulo saliente na lesão que era plana, e corresponde à emergência de um clone de células mais agressivas (através de mutações gênicas, aberrações cromossómicas, etc. ). A profundidade atingida pelas células neoplásicas quando do diagnóstico tem boa correlação com o prognóstico, por isso é medido pelos Índices de Clark e de Breslow. (CAMPOS, 2003) De ocorrência mais frequente em pessoas de pele clara, fototipas I ou II, o melanoma pode surgir em área de pele não exposta ao sol, porém, o maior numero de lesões aparece nas áreas da pe

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