Metodos de previsão

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Análise de Regressão Simples Relatório sobre a análise do Turismo Cultural e Paisagístico Métodos de Previsão Turma G2DA Paulo Carvalho, na4842 Ariana Marques, n04617 Vânia Bento, n03964 índice 1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICAS 2. Caracterização 3. Diagnóstico Tou 4. Utilização do M estatístico SPSS. 3 4. 1 Identificação d 2 sagístico 3 co 3 o software 4. 2 Analise do Coeficiente de Correlação 3 4. 3 Determinação do Modelo de Previsão. 3 4. 4 Teste de Hipótese dos Coeficiente 3 4. Teste de Significância ao Modelo 3 4. 6 Previsões 3 NTRODUÇÃO No âmbito da Unidade Curricular de Métodos de Previsão, foi os proposto pela professora Rosa Conde elaborar um trabalho baseado na caracterização e previsão da procura do Turismo do Porto e Norte de Portugal. Ao longo do trabalho vamos apresentar uma caracterização do Turismo Cultural e Paisagístico assim como a análise de dados recolhidos no INE de 2009 sobre as unidades hoteleiras do país.

Este relatório pretende ser uma análise fiável da influencia do -lal Studia (1994) a mais aproximada ao caso Português até para a própria definição de turista ligado à informação estatística, assim, “O turismo agrupa o conjunto de actividades de produção e de onsumo motivadas pelas deslocações de pelo menos uma noite fora do domicilio habitual, e sendo o motivo da viagem tanto o agrado, os negócios, a saude ou a participação numa reunião profissional, desportiva ou religiosa”. Já BENI conceitua o turismo como sendo um elaborado e complexo processo de decisão sobre o que visitar, onde, como e a que preço.

Nesse processo há a influencia de uma serie de factores que definem o destino, o tempo de permanência, a forma de viajar e o tipo de alojamento (2001, p. 37). LCKORISH e JENKINS (2000) reforçam esse pensamento afirmando “que o turismo é basicamente m movimento de pessoas, uma forma da oferta, e não uma simples indústria. Na lingua Inglesa os turistas eram referidos como viajantes. Recentemente turismo tornou-se o termo universal que descreve o movimento de pessoas que saem do seu local residencial permanente para uma estadia temporária num outro lugar. Os mesmo autores completam o pensamento ao considerarem “o turismo como uma soma de fenômenos e relacioamentos que surgem das viagens e de estadias de individuos não residentes, na medida em que não visam a uma residência permanente e não são ligados a actividades remuneradas. Contudo, para ANDRADE (1998) turismo é conjunto de serviços que tem por objectivo o planejamento, a promoção e a execução de viagens, e os serviços de recepção, hospedagem e atendimento aos individuos e aos grupos, fora das suas residências habituais.

O mesmo autor em 1992 já defendia a definição de turismo como “pela própria estrutura de fenômeno, a conceituação ide 22 defendia a definição de turismo como “pela própria estrutura de fenômeno, a conceituação ideal de turismo parece ser o complexo de actividades e serviços relacionados aos deslocamentos, transportes, alojamentos, alimentação, circulação e produtos típicos, actividades relacionadas aos movimentos culturais, visitas, lazer e entretenimento.

Uma outra definição de turismo surge por parte de WAHAB (1977) que define o mesmo como sendo ” um actividade humana intencional que serve como meio de comunicação e como elo de interação entre povos, tanto dentro de um mesmo pais como fora dos limites geográficos dos países. Envolve o deslocamento temporário de pessoas para outra região, país ou continente, tendo como objectivo a satisfação de outras necessidades além das de um exercicio de uma função remunerada. para o pais receptor, o turismo é uma ndústria cujos produtos são consumidos no local formando exportações invisiveis.

Os beneficios originários deste fenómeno podem ser verificados na Vida económica, politica, cultural e psico sociológica da comunidade” Segundo DANN e COHEN (1991) “como fenómeno social o turismo assume-se como difusor e propiciador de contactos e relações sociais. Motivações e escolha do destino muitas vezes dependem da imagem social e estereótipos atribuídos ao turismo, as quais são funções das variáveis idade, sexo e educação”. Como Fenómeno Cultural “o turismo assume funções de manifestações e difusão de cultura.

O turismo pode ser um factor que motiva a mudança cultural. ” (WITT, 1989) com opinião similar, a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE TURISMO salienta que o “turismo satisfaz as necessidades dos turistas actuais e das regiões receptoras enquanto protege e a aumenta oportunidades no futuro” (1995) e afirma que regiões receptoras enquanto protege e a aumenta oportunidades no futuro” (1995) e afirma que é “ecologicamente viável, assim como ética e socialmente equitativo para as comunidades locais.

Exige integração ao meio ambiente natural, cultural e humano, respe tando a frágil balança que caracteriza muitos destinos uristicos, em particular pequenas ilhas e areas ambientalmente sensíveis (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE TURISMO, 1995) Num contexto internacional, o turismo destaca-se como uma das actividades econômicas mais Importantes, se não a mais importante (TRUMBIC, 1999), dos últimos anos.

De acordo com SIPRI Yearbook e United Nations (APUD SAARINEN, 2006), em termos econômicos, só perde para o comércio internacional de armas e provavelmente se equipara ao tráfico internacional de drogas e seres humanos (incluindo a prostituição). Seja em ambientes de montanha seja em costeiros, insulares, u mesmo em ambientes urbanos, o facto é que a actividade turística encontra-se, hoje, amplamente difundida pelo mundo terrestre, de modo que não existe praticamente lugar de nossa geografia onde não se observe a influência desse fenômeno em maior ou menor intensidade (BENI, 2002, p. 7). A modernização e disseminação das comunicações electrónicas (televisão e internet), o alargamento e o low cost das ofertas de transporte são fenómenos que se multiplicam por todas as regiões, ampliando as bases do sector e colocando-o como o segmento negocial que mais cresce no mundo (OLIVEIRA, 2000). Tal opinião está de acordo com a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE TURISMO (2003, p. 3) afirma que: O século XX trouxe novas tecnologias, tais como aviões mais velozes e confortáveis, computadores, robôs, e comunicações por satélite, que transformaram o modo das pessoas 4 22 transformaram o modo das pessoas viverem, trabalharem e se divertirem. Credita-se à tecnologia o desenvolvimento do turismo de massa por uma série de razões: ela proporcionou aumento do tempo de lazer, propiciou rendas adicionais, intensificou as telecomunicações e criou modos mais eficientes de transportes.

Assim, embora se possa afirmar que nao existe um único motivo na hora de realizar uma viagem (SOUSA, 1994; MATTOS, 2004), o facto é que, lato sensu, as pessoas viajam para relaxar, fugir do quotidiano stressante e, assim, retornar às actividades laborais do dia-a-dia. Em suma, pode-se afirmar que os grandes fluxos turísticos da actualidade despontam como reflexo das características do capitalismo industrial, o qual criou as condições necessárias à “fuga temporária em massa”.

Nesse sentido, ressalta KRIPPENDORF (2003,p. 15) que “a sociedade forneceu simultaneamente aos eus membros os meios de realizar tal evasão: dinheiro, sobre a forma de salários mais elevados e tempo, graças a horários de trabalho cada vez mais reduzidos. ” Segundo NICOLÁS (APUD RODRIGUES, 2006, p. 48) “na fase fordista, o espaço turístico foi o que apresentou maior expansão no processo de globalização da economia” Deve-se levar em consideração que, para a total efectivação do turismo, há a deslocação do “consumidor” (o turista) até o “produto” (a destinação) (CUNHA, 1997; BENI, 2002), o que implica num contacto do turista com os habitantes locais (mesmo que seja de forma indirecta).

Essa caracteristica inerente à actividade turística necessariamente causará alterações no quotidiano da localidade visitada, seja através do contacto dos visitantes com os autóctones, seja pela geração de divisas visitada, seja através do contacto dos visitantes com os pela geração de divisas, seja pela interferência no ambiente natural. Diante do exposto, pode-se afi rmar que o turismo interfere e altera as dinâmicas locais, produzindo impactos ora positivos, ora negativos.

Por impactos do turismo, entende-se que seja o conjunto de intervenções e modificações decorrentes do desenvolvimento urístico nos núcleos receptores; ou como define RUSCHMAN (1997, p. 34): “são a consequência de um processo complexo de interação entre os turistas, as comunidades e os meios receptores”. Os Impactos podem ser de duas naturezas: positivos e negativos (PARTIDÁRIO E JESUS, 2003). Entre os principais impactos positivos estão: criação de empregos, desenvolvimento local, construção de infra-estruturas e dinamização da economia local.

Já entre os efeitos negativos, segundo a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE TURISMO (2003), os mais relevantes são: pressões especulativas; ocupação desordenada do espaço; práticas ncompatíveis com a utilização do solo; conflitos com valores tradicionais consolidados e estandardização dos padrões de consumo. BARRETO (1995) é da mesma opinião, completando que o “O turismo tem efeito directo e indirecto na economia de uma localidade ou região.

Os efeitos directos são os resultados das despesas realizadas pelos turistas dentro dos próprios equipamentos e de apoio, pelos quais o turista pagou directamente. Os efeitos indirectos do turismo são resultantes das despesas efetuadas pelos equipamentos e prestadores de serviços turísticos na compra de bens e serviços de outro tipo. Trata-se de um dinheiro que foi trazido pelo turista , mas que será gasto por outrem que o recebera do turista em primeira mão.

Numa terceira eta 6 OF22 turista , mas que será gasto por outrem que o recebera do turista em primeira mão. Numa terceira etapa de circulação do dinheiro do turista estão os efeitos induzidos, que são constituídos pelas despesas realizadas por aqueles que receberam o dinheiro dos prestadores dos serviços turísticos e similares. Já nos Países detentores de elevado nível de desenvolvimento econômico, segundo, VASCONCELLOS E CARVALHO ” dão grande importância ao turismo por ele se constituir um factor básico de estabilidade do desenvolvimento. ? um valioso componente do consumo familiar, oferece considerável contribuição para a solução dos problemas de desemprego e influencia positivamente a balança de pagamentos” (2006, p. 270). Porém, segundo RUSCHMANN (1997) “Actualmente, observa-se que as viagens não são praticadas apenas por uma parte da população. Contudo, existe uma relevante diferença, ainda hoje, nos tipos de viagens praticadas pelas populações. As classes com maior poder de aquisição praticam um tipo de turismo mais particularizado, viajando normalmente em pequenos grupos e olicitando dos destinos visitados uma rede bem estruturada de serviços.

Por sua vez, a população detentora de menos recursos realiza viagens mais baratas. Referindo-se aos destinos turísticos, CROUCH (2006) e KIM et al. (2001) propõem as seguintes vantagens comparativas (resource endowments): fisiografia; clima; recursos históricos e culturais; dimensão da economia; indústrias relacionadas e de suporte; infra-estruturas; acessibilidades; transportes; voos directos; tecnologia; recursos humanos; conhecimento; capital financeiro; gestão da informação e da investigação e diagnóstico.

Os mesmos autores indicam igualmente as seguintes vantagens competitivas: (resour diagnóstico. Os mesmos autores indicam Igualmente as seguintes vantagens competitivas: (resource deployment): alocação de recursos; custos; preços; eficiência; eficácia; performance; capacidade de organização; empreendedorismo; auditoria; manutenção e crescimento.

Embora a oferta turística seja gerida e explorada, no plano operacional, pelo sector privado, será incorrecto ignorar que a oferta turística é influenciada e controlada pelos governos (COOPER et al. , 1998; HALL, 2000; COSTA, 1996). Assim e de cordo com SILVA (1991) “a oferta turística incorpora todo o tipo de elementos capazes de levar os consumidores a visitarem um determinado local. Nestes elementos destacam-se o transporte, as atracções e os equipamentos e serviços de apoio ao visitante” (p. 0). Tendo em conta que o trabalho se irá focar no turismo paisagístico, convêm portanto fazer umas breves referências bibliográficas sobre o mesmo: O turismo na natureza é desenvolvido em áreas naturais com características de atractividade, que permitam um contacto com a natureza e onde possam ser realizadas actividades desportivas, ecreativas, educacionais, de observação e interacção, tanto em espaços naturais quanto em espaços culturais (MCKERCHER, 2002). ara SEABRA (2001), turismo ecológico e ecoturismo são sinónimos, além disso, apresenta, em sua obra, de forma pessimista e desacreditada, a prática dessa modalidade de turismo. Por sua vez, SWARBROOKE (2000) considera o ecoturismo como actividade voltada para o status de um público restrito, indicando a insustentabilidade da actividade. ara RUSCHMANN (in ALMEIDA; FROEHLICH; RIEDL, 2000), esse tipo de actividade turística deve ser constituído por estruturas minentemente rurais, de pequena escala, ao a turística deve ser constituido por estruturas eminentemente rurais, de pequena escala, ao ar livre, proporcionando ao visitante o contacto com a natureza, com a herança cultural das comunidades do campo e as chamadas sociedades e práticas tradicionais (p. 3). Já na definição trabalhada por MOLETTA (1999), turismo rural é: ” uma actividade de lazer que o homem urbano procura junto às propriedades rurais produtivas, onde procura resgatar as suas origens culturais, o contacto com a natureza e a valorização da cultura local (p. 09).

Seguindo a concepção de conservação das paisagens, NORTON (1992, apud FARIA; CARNEIRO 2001) entende: “uma relação entre sistemas económicos dinâmicos e sistemas ecológicos maiores, também dinâmicos e que, no entanto, modificam-se mais lentamente, de tal forma que a vida humana pode continuar indefinidamente, os indivíduos podem prosperar e as culturas humanas podem desenvolver-se – mas, também, uma relação na qual os efeitos das actividades humanas permaneçam dentro de limites que não deterioram a saúde e a integridade de sistemas auto-organizados que fornecem o contexto ambiental para estas ctividades (p. 3). Porém, segundo VOINOV (1999, apud FARIA; CARNEIRO 2001), a actividade turística busca nao apenas o uso do subsistema ecológico mas, também, a moldagem dos objectivos sociais de maneira adaptativa. Um pré-requisito importante para a sustentabilidade é o balanço entre o desejo da sociedade e as capacidades ecológicas (p. 14). A partir das conceituações propostas por NORTON E VOINOV, a sustentabilidade envolve o ambiente natural caracterizado por sistemas ecológicos e subsistemas ecológicos, respectivamente, e a relação desses com a presença e a actuaçao humana.

Assim a sustentabilidade e a relação desses com a presença e a actuação humana. Assim a sustentabilidade do turismo, de acordo com RUSCHMANN (1997), é entendida como: ” Forma de lazer que harmonize ambiente natural, cultural e população local. Turismo realizado em pequenos grupos que desenvolvam actividades realizadas com equipamentos bem estruturados, tanto nos serviços como na sua arquitectura (p. 17). para MILTON SANTOS (1 996, apud CRUZ, 2002) paisagem é: O conjunto de formas que, em um dado momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas relações localizadas ntre o homem e a natureza (p. 08). Assim para (RODRIGUES, 1997, p. 72 a 84) paisagem é vista e entendida para o uso turístico como “um notável recurso turístico. [… ] tendo em vista que o turista busca na viagem a mudança de ambiente, o rompimento com o quotidiano, a realização pessoal, a concretização das fantasias, a aventura e o inusitado, quanto mais exótica for a paisagem, mais atractiva será para o turista 2. Caracterização do Touring Cultural e Paisagístico O Turismo em Portugal Portugal sempre se mostrou como um dos destinos turísticos mais seguros da Europa.

Se apesar de até 1974 0 país ter sofrido com o seu regime ditatorial, após esta data o turismo em terras portuguesas cresceu imenso. Lisboa e Cascais foram os pólos iniciais do turismo, aos quais se juntaram mais tarde a Ilha da Madeira e o Algarve. Nos dias de hoje, todo o país goza de um prestígio em todo o mundo. Hoje em dia, mais de 13 milhões de turistas anuais percorrem os cerca de 1000 quilómetros de costa, visitam os inumeros locais considerados Património da Humanidade, cruzam as Planícies do Alentejo, escalam a Serra da Estrela, sobem o Rio Douro, mergulham nas praias do Algarve e da ilha do 0 DF 22

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