Mito

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Filosofia TEMA: mito COLEGIO:Estadual prof. Quintiliano Leгo Neto PROFESSOR. Joгo Batista ALUNAS: Kaylla, Caroline, Larissa e Kбrita. DISCIPLINA Ensino Reigoso SЙRIE: 2 ano B [NDICE: 1: INTRODUЗAO…… 2:DESENVOLVIMENT 3:CONCLUSГO… 4:Bibliografia………….. INTRODUЗГO: 5 Swipe nentp O mito apesar de ser um conceito nгo definido de modo preciso e unвnime, constitui uma realidade antropolуgica fundamental, pois ele nгo sу representa uma explicaзгo sobre as origens do homem e do mundo em que vive, como traduz por sнmbolos ricos de significado o modo como um povo ou civilizaзгo entende e nterpreta a existкncia.

Mito й uma narrativa tradicional de conteъdo religioso, que procura explicar os principais acontecimentos da vida por meio do sobrenatural. O conjunto de narrativas desse tipo e o estudo das concepзхes mitolуgicas encaradas como um dos elementos integrantes da Vida social sгo denominados mitologia. A elaboraзгo deste trabalho pretende no fundo tentar perceber atй que ponto o mito й importante ou nгo para o simbуlica. O rito, jб й concretizaзгo do mito, por exemplo: O casamento; A purificaзгo de jovens meninas para entrarem numa tribo na Бfrica, cortando o hнmen.

No rito a palavra e s gestos ganham a sua sacralidade, e й por isso que muitas tradiзхes existem atй hoje, especificamente o Cristianismo. O mito no seu sentido de origem: “O mito й a mais antiga forma de conhecimento, de consciкncia existencial e ao mesmo tempo, de representaзгo religiosa sobre a origem do mundo, sobre os fenфmenos naturais e a vida humana. Deriva do grego mythos, palavra, narraзгo ou mesmo discurso, e dos verbos mytheyo (contar, narrar) e mytheo (anunciar e conversar).

Sua funзгo, por tanto й a de descrever, lembrar e interpretar todas as origens, seja ela a do cosmo (cosmogonia), dos (teogonia) , das orзas e fenфmenos naturais (vento, chuva, relвmpago, acidente geogrбfico, seja ela a da causas primordiais que impuseram ao homem as suas condiзхes de vida e seus comportamentos. Em sнntese, й a primeira manifestaзгo de um sentido para o O mito no dicionбrio: Mito sm. 1. Relato sobre o seres e acontecimentos imaginбrios acerca dos primeiros tempos ou de йpocas herуicas 2.

Narrativa de significaзгo simbуlica, transmitida de geraзгo em geraзгo dentro e determinado grupo, e considerada verdadeira por ele. 3. Idйia falsa, que distorce a realidade ou nгo corresponde a ela. 4. Pessoa fato ou coisa real valorizados pela imaginaзгo popular, pela tradiзгo, etc. 5. Fig. Coisa ou pessoa fictнcia, irreal; fбbula. [2] O mito na realidade humana: O mito, porйm, nгo й sу forma de expressгo; os sнmbolos e as imagens coligadas no mito refletem a realidade verdadeira existente, porйm tгo profunda e vasta que nгo poderб ser apreendida por conceitos prуprios.

Por isso, o mito nгo nasce do nada, mas, sim, de uma experiкncia profunda. (…. ) O m 20F conceitos prуprios. Por isso, o mito nгo nasce do nada, mas, sim, de uma experiкncia profunda. (…. ) O mito, porйm, serб ivido e vestido como material representativo de cad йpoca. De tempos em tempos, morreram os mitos. Mas a realidade que os fez nascer estб sempre aн a desafiar os homens e buscando irromper na consciкncia do espнrito. por isso, nascem de novo outros mitos, que por sua vez serгo outras tantas tentativas de apreender o inapreenss[vel, de formular o informulбve, e deixar falar o que й de per si, indizivel .

O mito na histуria: “Na ciкncia das mitologias se й que podemos chamar assim nos referir encontra-se a clбssica definiзгo de Mircea Eliad, quem conceitua o mito, inserindo-o em uma categoria da histуria agrada, uma histуria em que ele, o mito, toma forma de seres que se assemelham а imagem humana. O mito й identificado por Eliade como Deus ou como Herуi Civilizador. Nessa perspectiva, seria o mito a tentativa descritiva das origens das coisas e da existкncia. Seria – visto por outro prisma – o fator capaz de preservar e transmitir paradigmas e exemplos de que se utiliza a natureza humana”. [3] O mito na linguagem: Definido com recurso ideolуgico o mito nгo se constitui em negaзгo das coisas. Ao contrбrio, ele penetra na linguagem para falar delas – as coisas -, fornecendo-lhes fundamentaзгo da natureza e a ternidade. Podemos observar que as ideologias que influenciam uma determinada civilizaзгo, assim como a teologia, ao assumir um carбter oficial, vale-se dessa condiзгo para a manutenзгo ou transformaзгo do “statuto quo”.

O mito se apresenta como responsбvel pela indagaзгo que o ser humano faz em torno de sua prуpria eternizaзгo. [4] Enfim, o mito cria uma compensaзгo simbуlica e imaginбria para dificuldades, tensхes e lutas reais tidas como insolъveis; omito se refere a imaginбria para dificuldades, tensхes e lutas reais tidas como insoluveis; omito se refere a esse fundo invisнvel e tenso o resolve imaginariamente para garantir a permanкncia da organizaзгo.

O mito na cultura da sociedade conta uma histуria (real) dramбtica, na qual a ordem do mundo (o reino animal, mineral, vegetal e humano) foi criada e constituнda. Definiзхes de Mito Segundo Mircea Eliade, a tentativa de definir mito й a seguinte, “o mito й uma realidade cultural extremamente complexa, que pode ser abordada e interpretada em perspectivas mъltiplas e complementares…. o mito conta uma histуria sagrada, relata um acontecimento que teve lugar no tempo primordial, o tempo fabuloso dos comeзos… ito conta graзas aos feitos dos seres sobrenaturais, uma realidade que passou a existir, quer seja uma realidade tetal, o Cosmos, quer apenas um fragmento, uma ilha, uma espйcie vegetal, um comportamento humano, й sempre portanto uma narraзгo de uma criaзгo, descreve- se como uma coisa foi produzida, como comeзou a existir… ” O mito sу fala daquilo que realmente aconteceu do que se manifestou, sendo as suas personagens principais seres sobrenaturais, conhecidos devido aquilo que fizeram no tempo dos primordios.

Os mitos revelam a sua actividade criadora e mostram a “sobrenaturalidade” ou a sacralidade das suas obras. Em suma os mitos revelam e descrevem as diversas e frequentemente dramбticas eclosхes do sagrado ou sobrenatural nomundo. Й estб “intormiзгo” o 40F frequentemente dramбticas eclosхes do sagrado ou sobrenatural nomundo. Й estб “intormiзгo” ou eclosгo do sagrado(sobrenatural), que funda, que dб origem ao mundo tal como ele й hoje. Sendo tambйm graзas а intervenзгo de seres sobrenaturais que o homem й o que й hoje.

Ainda segundo Mircea Eliade, “o mito й considerado como uma histуria sagrada, e portanto uma histуria verdadeira, porque se refere sempre a realidades. O mito cosmogуnico й verdadeiro porque a existкncia o mundo estб aн para o provar, o mito da origem da morte й tambйm verdadeiro porque a mortalidade do homem prova-o… e pelo facto de o mito relatar as gestas dos seres sobrenaturais e manifestaзхes dos seus poderes sagrados, ele torna-se o modelo exemplar de todas as actividades humanas significativas”.

A Nessecidade do Mito Muitas histуrias mitolуgicas conservam-se na mente das pessoas, dando uma certa, perspectiva daquilo que acontecia em suas vidas. “Essas informaзхes provenientes de tempos antigos tкm a ver com os temas que sempre deram sustentaзгo а vida humana, construнram, civilizaзхes e formaram religiхes atravйs os sйculos, e tкm a ver com os profundos problemas interiores, com os profundos mistйrios, com os profundos limiares da nossa travessia pela vida… Aquilo que os seres humanos tкm em comum revela-se no mito. Segundo Campbell, eles sгo histуrias da nossa vida, da nossa busca da verdade, da busca do sentido de estarmos VIVOS. Os mitos sгo pistas para as potencialidades espirituais da vida humana, daquilo que somos capazes de conhecer e experimentar potencialidades espirituais da vida humana, daquilo que somos capazes de conhecer e experimentar interiormente. O mito й o relato a experiкncia da vida. Eles ensinam que nуs podemos oltar-nos para dentro.

Assim sendo os mitos tкm como tema principal e fundamental que й a busca da espiritualidade interior de cada um de nуs. “Os mitos estгo perto do Inconsciente colectivo e por isso sгo infinitos na sua revelaзгo” As Caracter[sticas do Mito A narraзгo mitolуgica envolve basicamente acontecimentos supostos, relativos a йpocas primordiais, ocorridos antes do surgimento dos homens (histуria dos deuses) ou com os “primeiros” homens (histуria ancestral).

O verdadeiro objecto do mito, contudo, nгo sгo os deuses nem os ancestrais, mas a apresentaзгo de um conjunto de ocorrкncias fabulosas com que e procura dar sentido ao mundo. O mito aparece e funciona como mediaзгo simbуlica entre o sagrado e o profano, condiзгo necessбria а ordem do mundo e аs relaзхes entre os seres. Sob sua forma principal, o mito й cosmogфnico ou escatolуgico, tendo o homem como ponto de intersecзгo entre o estado primordial da realidade e sua transformaзгo ъltima, dentro do ciclo permanente nascimento-morte, origem e fim do mundo.

As semelhanзas com a religiгo mostram que o mito se refere ao menos em seus nнveis mais profundos a temas e interesses que transcendem a experiкncia imediata, o senso comum e a azгo: Deus, a origem, o bem e o mal, o comportamento йtico e a escatologia (destino ъltimo do mundo e da humanidade). Crк-se no mito, sem necessidade ou possibil (destino ъltimo do mundo e da humanidade). Crк-se no mito, sem necessidade ou possibilidade de demonstraзгo. Rejeitado ou questionado, o mito se converte em fбbula ou ficзгo.

Tipos de Mito Mitos cosmogфnicos:Dentre as grandes interrogaзхes que o homem permanece incapaz de responder, apesar de todo o conhecimento experimental e analнtico, figura, em todas as mitologias, a da origem da humanidade e do mundo que habita. Й como resposta a essa interrogaзгo ue surgem os mitos cosmogфnicos- As explicaзхes oferecidas por esses mitos podem ser reduzidas a alguns poucos modelos, elaborados por diferentes povos. Й comum encontrar nas vбrias mitologias a figura de um criador, um demiurgo que, por ato prуprio e autуnomo, estabeleceu ou fundou o mundo em sua forma atual.

Os mitos desse tipo costumam mencionar uma matйria preexistente a toda a criaзгo: “o oceano, o caos (segundo Hesнodo) ou a terra (nas mitologias africanas). A criaзгo ex nihilo (a partir do nada, sem matйria preexistente) jб reflecte algum tipo de elaboraзгo filosуfica ou racional. A cosmogonia chinesa, or exemplo, atribui a origem de todas as coisas a Pan Gu, que produziu as duas forзas ou princнpios universais do yin e yang, cujas combinaзхes formam os quatro emblemas e os oito trigramas e, por fim, todos os elementos”.

No hinduнsmo, o Rigveda descreve graficamente o na No hinduнsmo, o Rigveda descreve graficamente o nada a original , no qual respirou o Um, nascido do poder do calor . A бgua й o elemento primordial mais frequente das cosmogonias, sobretudo nas mitologias asiбticas e da Amйrica do Norte. A consolidaзгo da terra faz-se pela acзгo de um intermйdio (espirito ou animal) que a retira do fundo da бgua introduz no mundo um elemento de desordem ou mal.

A criaзгo a partir do nada, aparece unicamente pela palavra de deus facto que aparece claramente no livro do Gйnesis. Mitos escatolуgicos:Ao lado da preocupaзгo com o enigma da origem, figura para o homem, como grande mistйrio, a morte individual, associada ao temor da extinзгo de todo o povo e mesmo do desaparecimento do universo inteiro -Morte. Para a mitologia, a morte nгo aparece como fato natural, mas como elemento estranho а criaзгo original, algo que necessita de uma justificaзгo, de uma soluзгo em outro plano de realidade.

Trкs xplicaзхes predominam nas diversas mitologias. Hб mitos que falam de um tempo primordial em que a morte nгo existia e contam como ela sobreveio por efeito de um erro, de castigo ou para evitar a superpopulaзгo. Outros mitos, geralmente presentes em tradiзхes culturais mais elaboradas, fazem referкncia а condiзгo original do homem como ser imortal e habitante de um paraнso terreno, e apresentam a perda dessa condiзгo e a expulsгo do paraнso como tragйdia especificamente humana.

Por fim, hб o modelo mнtico que vincula a morte ? sexualidade e ao nascimento, analogamente аs etapas do ciclo de ida vegetal, e 80F e que talvez tenha surgido em povos agrнcola. Jб Platгo anunciava a reencarnaзгo e a imortalidade da alma na sua obra “Fйdom”, acreditando, que as almas dos seres virtuosos iam para junto dos Deuses bons, e no momento da morte a alma separava-se do corpo, permanecendo imperecнvel. O corpo simbolizava o cбrcere da alma, e sу a morte a poderia liberta-la desse cбrcere, daн a serenidade de Sуcrates no momento da sua morte.

Destruiзгo escatolуgica – Os mitos retractam frequentemente o fim do mundo como uma grande destruiзгo, de natureza bйlica ou cуsmica. Antes da destruiзгo, urge um messias (“ungido”) ou salvador, que resgata os eleitos por Deus. Esse salvador pode ser o prуprio ancestral do povo ou fundador da sociedade, que empreende uma batalha final contra as forзas do mal e, apуs a vitуria, inaugura um novo estбgio da criaзгo, um novo cйu e uma nova terra.

Os mitos da destruiзгo escatolуgica manifestaram-se tardiamente, na literatura apocalнptica judaica, que floresceu entre os sйculos II a. C. e II d. C. , e deixou sua marca no livro do Apocalipse, atribuнdo ao apуstolo Joгo. Exemplo tнpico de mito de destruiзгo (embora nгo no fim dos tempos) sгo as narrativas respeito de grandes inundaзхes. Й bastante conhecido o episуdio do Antigo Testamento que descreve um dilъvio e o apresenta como castigo de Deus а humanidade.

Esse tema tem origens mais remotas e provйm de mitos mesopotвmicos. Mitos sobre o tempo e a eternidade Os corpos celestes sempre atraнram Os corpos celestes sempre atraнram a curiosidade e o interesse humano, em todas as culturas. A regularidade e precisгo inalterбveis do movimento dos astros foram com certeza uma imagem poderosa na formaзгo de uma ideia de “tempo transcendente”, concebido como eternidade, em contraste om o mundo de incessantes alteraзхes e os acontecimentos inesperados vividos no tempo terreno.

O retorno cнclico dos fenуmenos siderais e de processos naturais terrestres projectou- se, em algumas culturas, na concepзгo cнclica do tempo . Nas escrituras hinduнstas e budistas, elaborou-se um complexo sistema de mundos que desaparecem e ressurgem, sempre num total de quatro. Essa concepзгo cнclica determinou a adaptaзгo de relatos vйdicos anteriores e o desenvolvimento de uma doutrina que explica a formaзгo e absorзгo periуdicas do universo como fases de actividade e repouso de energia. Os ascetas e os maias acreditavam que o mundo actual. avia sido precedido de outros quatro, o ъltimo dos quais teria Sido destruнdo por um cataclismo; ambos os povos desenvolveram um complicado calendбrio, a cujo estudo se dedicavam vбrios sacerdotes astrуnomos. A concepзгo linear e progressiva de tempo (oposta а repetiзгo cнclica) й caracterнstica das chamadas religiхes histуricas judaнsmo, cristianismo, islamismo que afirmam a intervenзгo de Deus na histуria, num acontecimento ъnico e irrepetiVel, e a existкncia de uma meta final de salvaзгo da humanidade. 0 DF

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