Moedas e creditos
A MOEDA O que é a moeda? Moeda é todo o meio que serve para facilitar as trocas. Funciona como um lubrificante do sistema de trocas . A forma mais simples de fazer troca é a troca directa. Mas levanta problemas de redução do bem-estar potencial . Vários bens serviram como moeda ao longo dos tempos: vacas, trigo, cigarros, pão, vinho, Grande contradição – para ser moeda, um bem tinha que ser útil, para que fosse aceite por todos.
Mas, ao mesmo tempo, não podia ter procura não monetária, isto é, tinha que ser inútil ; Durante séculos, est monetária. Os bens de luxo, co resolver o problema. elo seu consumo n oriá S”ipe to o pela teoria vieram ajudar a rado (degradado) a que nem todos os bens podem preencher as condições para serem moeda!
Características da moeda •DivisibiIidade •Durabilidade •Aceitabilidade geral •Ter reduzida procura não monetária •Manter o valor •Ser prática de movimentar •Dificilmente falsificável Funções da moeda * Intermediário geral das trocas * Unidade de conta (numerário da economia) em detrimento do valor de troca, foi gradativo. Entre os bens usados como moeda estão o gado, que tinha a vantagem, de multiplicar-se entre uma troca e outra — mas, por utro lado, o sal na Roma Antiga; o dlnheiro de bambu na Chlna; o dinheiro em fios na Arábia. As moedas-mercadorias variaram amplamente de comunidade para comunidade e de época para época, sob marcante influência dos usos e costumes dos grupos sociais em que circulavam” Assim, por exemplo, na Babilônia e Ass[ria antigas utilizava-se o cobre, a prata e a cevada como moedas; na Alemanha medieval, utilizavam-se gado, cereais e moedas cunhadas de ouro e prata; na Austrália moderna fizeram a vez de moeda o rum, o trigo e até a carne. Com o tempo, as moedas-mercadorias foram sendo descartadas.
As principais razões para isso foram: * Elas nao cumpriam satisfatoriamente a característica de aceitação geral exigida nos instrumentos monetários. Além disso, perdia-se a confiança em mercadorias não homogêneas, sujeitas à ação do tempo (como no caso dos gados citado acima), de difícil transporte, divisão ou manuseio. * A característica valor de uso e valor de troca tornava o novo sistema muito semelhante ao escambo e suas limitações intrínsecas.
O desenvolvimento de sistemas monetários demandaram o surgimento de um novo tipo de moeda: a moeda-papel. A moeda-papel veio para contornar os Inconvenientes da moeda etálica (peso, risco de roubo), embora valessem com lastro nela. ANTES DO APARECIMENTO DOS METAIS QUAL ERA A REPRESENTAÇÃO DO DINHEIRO ? No inicio não hawa moeda. praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por merc DINHEIRO ? No inicio não havia moeda. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.
O surgimento do comércio foi na Era Neolitica que ele teve melhor aplicação. O homem neolítico cria o dinheiro, que era representado inicialmente por sementes de cores diferentes, para facilitar a troca de mercadorias, muitas vezes cerâmica, rmamentos com pedras talhadas, objetos de pederneira e minério. Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar.
Esta elementar forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas efetuam permuta de objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor. Este é o caso, por xemplo, da criança que troca com o colega um brinquedo caro por outro de menor valor, que deseja muito. Moeda-Mercadoria Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras.
Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas— mercadorias. Metal Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá- lo para fabricar seus utensílios e armas anteriormente feitos de pedra. Por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de trans antagens como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal se elegeu como principal padrão de valor.
Era trocado sob as formas mais diversas. A pnnc(pio, em seu estado natural, depois sob a forma de barras e, ainda, sob a forma de objetos, como anéis, braceletes etc. Moeda em Formato de Objetos Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas. Como sua produção exigia, além do dom[nio das técnicas de fundição, o conhecimento dos locais onde o metal poderia ser encontrado, essa tarefa, naturalmente, não estava ao alcance de todos. ESPECIES, TIPOS E MODALIDADES DE MOEDAS Moeda Mercadoria – são mercadorias utilizadas como bens de consumo mas também utilizadas como moeda.
Como por exemplo o vinho, é utilizado como bem de consumo mas numa outra época para além disso era também utilizado como moeda. Moeda de papel – era uma éspecie de recibo que os cambistas, ( pessoas que tinham como função comparar e trocar as moedas de uma zona para outra, mais tarde adquirindo novas funções), passavam às pessoas que lhes depositavam moeda (ouro) e assm as pessoas utilizavam esses recibos nas trocas em vez do próprio ouro, com esses recibos podia-se levantar o ouro que avia sido depositado.
Moeda fiduciária – esta moeda apareceu quando estado decidiu entrar para o negócio, e aí foi lançada uma lei que obrigava as pessoas a aceitar e transicionar em moeda de papel sem a poderem trocar por ouro. O Estado é que ditava quanto valia a moeda. Papel moeda – são as notas. Moeda escritural – são os cheques bancários e os vales de correi Moeda escritural – são os cheques bancários e os vales de correio. Moeda de plástico – são os cartões de crédito.
Moeda electrónica – são transacções de moeda que são efectuadas através do computador, de uma conta para outra. O QUE CONSISTE A OFERTA DA MOEDA Moedas parecem muito sem valor, tanto que quando uma criança pede uma moeda é fácil dar, pois seu valor pode ser tão pequeno. Mas se parar para analisar a importância que ela tem no mercado, com certeza se muda a opinião que se tem sobre ela. A moeda é fundamental na economia.
A oferta da moeda é bem conhecida também como criação monetária, que é a “fabricação” ou produção e emissão de dinheiro novo seja em papel ou metal. A oferta da moeda é um estoque total dela no mercado, em suma na economia. Assim como em outras coisas a tendência de juros subirem é os preços carrem e também o contrário. A moeda serve como eio de troca, servindo para pagamentos em geral e para solver débitos. Também tem por função a unidade de conta, e a reserva de valor. A moeda é como uma acumulação do poder aquisitivo.
Sabe-se que no mercado quando as moedas estão em falta entra- se em cena uma certa crise. Geralmente isso acontece porque economistas e gestores incentivam a economia de moedas, o famoso cofrinho, que faz com que o mercado fique em falta com as moedas, o que gera um caos se não for resolvido de forma rápida. A moeda tem todas essas funções citadas acima, e guardar moedas pode ser um investimento tão bom quanto depositar dinheiro em uma oupança. As moedas são excelentes opção para quitar dívidas e para efetua dinheiro em uma poupança.
As moedas são excelentes opção para quitar dívidas e para efetuar compras também, afinal a entrada de moedas em lojas são sempre bem-vindas. A oferta de moeda é o estoque total dela na economia e ela é vital para o bom fluxo da mesma. OS MEIOS DE PAGAMENTO NAS ECONOMIAS MODERNAS Segundo o conceito de moeda, geralmente expresso por Ml, os meios de pagamento são constituídos pelo papel-moeda e pelas moedas metálicas divisionárias emitidas pelos Bancos Centrais e em poder do público, bem como pelos depósitos a vista isponiveis no sistema bancário.
A composição dos meios de pagamento — atualmente baseados nos dois instrumentos definidos – varia em função do grau de maturidade e de desenvolvimento dos sistemas econômicos. O uso do cheque (instrumento de manejo da moeda escritural) também varia em função desses mesmos fatores. Hoje, nas economias industrializadas do bloco ocidental, a moeda escritural representa entre 80 a 85% dos meios de pagamento, mantendo-se a moeda manual para liquidação de transações de valores menos expressivos, de que são exemplos compras pessoais no pequeno varejo.
As razões da preferência pelas ormas escriturais de pagamento são, em síntese: a) maior segurança; b) facilidade de manejo; c) manutenção de registros e controles, para fins contábeis e de comprovação de pagamentos; d) ampliação das possibilidades, via manutenção de saldos bancários, de obtenção de empréstimos. CRIAÇAO DA MOEDA Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Criação monetária é o processo em que dinheiro novo é produzido ou emitido. Existem três maneiras de criar dinheiro: prod processo em que dinheiro novo é produzido ou emitido.
Existem três maneiras de criar dinheiro: produzindo o papel oeda ou o metal, através de débitos e empréstimos e por pollticas governamentais como o Quantitative Easing. As práticas de regulação da produção, emissão e reembolso do dinheiro são de interesse central na economia monetária, ou monetarismo, e afeta a operação dos mercados financeiros e o poder de compra do dinheiro. Os bancos centrais mensuram o suprimento de dinheiro, que exibe a quantidade de dinheiro existente em um dado espaço de tempo. Uma proporção desconhecida de dinheiro novo é indicado comparando essas medidas em várias datas.
Por exemplo, nos EUA, uma das várias étricas do suprimento de dinheiro, chamada M2, cresceu de em Janeiro de 1959 para em Maio de 2009. A destruição da moeda ocorre quando ela é descartada para recuperar seu metal, o que pode ser incentivado pelo valor do metal excedendo o valor de face da moeda, ou quando o emissor abandona a seguridade da moeda Sistema de Reserva Fracionada O sistema de reserva fracionada cria dinheiro toda vez que é feito um novo empréstimo. Resumindo, existem dois tipos de dinheiro no sistema de reserva fracionada, os dois tipos equivalentes legalmente. inheiro do banco central: todo dinheiro criado pelo banco central ndependente da forma (notas, moedas ou dinheiro eletrônico através de empréstimos para bancos privados). 1 . dinheiro de banco comercial: todo dinheiro criado pelo sistema bancário através de empréstimos. Quando o emprést banco comercial: todo dinheiro criado pelo sistema bancário através de empréstimos. Quando o empréstimo é executado com dinheiro do banco central, novo dinheiro para banco comercial é criado. Quando do empréstimo é pago, o dinheiro do banco comercial desaparece da existência.
A tabela abaixo mostra como o dinheiro do banco central é usado para produzir dinheiro para banco comercial (segue anexo) Apesar de nenhum dinheiro ter sido fisicamente criado em adição ao depósito inicial de $100, foi criado novo dinheiro para banco comercial através de empréstimos. As duas caixas marcadas em vermelho acima mostram a localização do depósito inicial de SI 00 durante todo o processo. As reservas totais mais o último depósito (ou último empréstimo, o que vir primeiro) sempre será igual a quantidade original, neste caso SI 00.
Enquanto o processo continua, mais dinheiro para banco comercial é criado. Uma forma antiga desta tabela acima, com reinvestimento de um período para o próximo e uma série geométrica, é encontrada a Tableau Économique dos Fisiocratas, onde se credita a “primeira formulação precisa” deste sistema independente e a origem da teoria da multiplicação (segue o anexo) Multlplicador monetário A expansão dos $ 100 através do sistema de reserva fracionada em várias taxas.
Cada curva aproxima um limite. Este limite é o valor em que o “multiplicador monetário” é calculado. O mais comum mecanismo usado para medir o aumento do suprimento de dinheiro neste sistema é tipicamente chamado de multiplicador monetário. Ele calcula a quantidade máxima de dinheiro que um depósito inicial pode se expandir em u PAGF monetário. Ele calcula a quantidade máxima de dinheiro que um depósito inicial pode se expandir em uma dada taxa de reserva. Este fator é chamado de multiplicador.
Fórmula O multiplicador monetário, m, éo inverso do requerimento de reserva R: Esta fórmula vem do fato que a soma das quantidades emprestadas da coluna acima pode ser expressa matematicamente como uma série geométrica com uma taxa comum de , Para corrigir a drenagem de dinheiro (a redução do impacto da polltica monetária devido a vontade das pessoas em ter uma parte do dinheiro em forma física) e a vontade dos bancos de ter eservas em excesso, acima do montante requerido, é usada a fórmula: Onde a Drenagem é o percentual de dinheiro que as pessoas querem manter fisicamente e a Taxa de reserva preferida é a soma da Taxa de Resenta e a Taxa de reserva excedente do banco.
Exemplo para o exemplo, com uma taxa de reserva de 20%, ou R, pode também ser expressa em uma fração: Então o multiplicador monetário, m, pode ser expresso como: Este número multiplicado pelo depósito inicial mostra a quantidade máxima em que o dinheiro pode ser expandido. PRINCIPAIS FUNÇOES DA MOEDA Meios de Troca A moeda é usada nas trocas: produzo um produto e vendo, em roca recebo moeda que uso pra comprar ou pagar o que eu quiser. (Quase) todos os mercados existentes trocam algum bem ou serviço por alguma moeda. A moeda tem a capacidade de eneralizar o poder de compra de seu possuidor (ao cont conomia de troca, onde que descobrir outra pessoa interessada nesse bem), intermediando as transações comerciais e favorecendo a especialização e a divisão do trabalho.
Unidade de conta: a função unidade de conta representa a utilização da moeda para medir o valor das coisas; a utilização da moeda como medida de valor conhecida de todos. Reserva de valor: esta função da moeda representa a ossibilidade da moeda ser utilizada para ser guardada de forma a transferir capacidade de consumo para o futuro; a sua utilização deve-se ao baixo risco que lhe está associado embora apresente o inconveniente da perda de valor em contextos de inflação. MOEDAS BRASILEIRAS As primeiras moedas genuinamente brasileiras foram cunhadas em 1693. Era o Real, cujo plural, segundo o dicionário eletrônico Aurélio, é Réis. Curiosamente, ainda segundo o Aurélio, o plural do Real de hoje é Reais.
Até fabricarmos nossas próprias moedas, eram utilizadas aqui as vindas de países da Europa, em sua maior parte, e de países ossos vizinhos, em menor escala. Em maior volume, o comércio era praticado através do escambo (troca de mercadorias) ou pela utilização de ouro e prata em estado virgem. O antigo Real circulou no Brasil até 1942 quando, através do Decreto-Lei no 4. 791, de 05-10-42, foi implantado o Cruzeiro (Cr$) no dia primeiro de novembro, com a paridade de 1. 000 Réis = 1 Cruzeiro. O famoso “Conto de Réis” era a expressão usada para definir a quantia de 1. 000. 000 de Réis. As alterações ocorridas em nossa moeda (segue o anexo) RÉIS/CRUZEIROS – 1942 * Legislação: Decreto-lei 4. 791, de 05 de outubro de 1942 * Instituiu-se o CRUZEIR