Nataçao para bebes

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Instituto Politécnico de Castelo Branco Escola Superior de Educação MESTRADO ACTIVIDADE FISICA Unidade didáctica/Planificaçào Anual “Unidade didáctica de Natação, a adaptação ao meio aquático para bebés” Trabalho elaborado s PROF. DR. JOÃO PET Unidade curricular M Físicas. Fevereiro 2012 indice 1 . Introdução ar 17 Sv. pe to view as Actividades Este presente trabalho é elaborado relativamente a disciplina de metodologia e didáctica das actividades físicas, em que o objectivo é a elaboração de um planeamento de uma unidade definidas algumas especificidades da Natação e mais recisamente da Adaptação ao meio Aquático (A. M. A). Na área da A. M. A encontramos a natação para bebés, e neste campo que vou focar a minha atenção para a criação da unidade didáctica, vai ser apresentado o planeamento anual para esta área específica da natação. . Grupo destinatário 2. 1 . Caracterizaçáo Esta planificação é dirigida e elaborada para grupos de trabalho de natação para bebés, com idades compreendidas entre os O meses e os 36 meses de idade. Não é uma planificação apenas dirigidas para os bebés mas também para os palS que frequentam a natação para bebés. . 2. Actividades a desenvolver A natação é a actividade física mais completa que existe, é harmónica, flexibilidade, potencia ritmo e coordenação.

Para além das vantagens físicas que á prática produz, desenvolve também mecanismos fisiológicos como: a capacidade pulmonar, e o sistema cardiovascular. A natação possibilita também novas vantagens relativamente á coordenação, motora e trás enormes vantagens futuras para o bebé. A natação funciona como educação desportiva e social, pois favorece um relacionamento, com nos próprios, e com os outros. (Wagner, G. 1995).

A prática da nata 30 0 quanto antes criará uma estrutura corporal equilibr prevenido problemas PAGF70F17 estão claramente definidas, são elas: a)propulsão, b)controlo respiratório, c)orientação subaquática, d)equlíbrio aquático, e)entrada na água (Santos, C 2008). a) Especificamente sobre a propulsão, é uma temática que está em constante estudo na natação e é definida por Costill (1994) como uma problemática sobre as leis inerentes que se aplicam para fazer o corpo do nadador progredir através da água.

A propulsão é uma dimensão que também se estuda com as rianças e mais precisamente na natação para bebés. É importante entender a evolução da criança em relação aos movimentos padronizados reflexamente, para os movimentos aquáticos rudimentar que permitem um melhor deslocamento na água. b) Quando abordamos a dimensão do controlo respiratório dos bebés é implorante aprofundar mais a questão do que falar apenas da performance. O tamanho relativamente da cabeça em relação ao corpo vai diminuindo desde do nascimento até á idade adulta.

O bebé só consegue suportar a cabeça fora e água durante alguns instantes, devido a este facto o bebé requer a nclusão de aquslçbes no controlo respiratório. (Cirigliano, 1 994; Veloso 2006). Numa primeira fase quando existe imersão ao níve do bloqueio respiratório e numa segunda fase reflectida na capacidade de emergir e efectuar trocas gasosas com a atmosfera. c) Uma das componentes que será abordada é a orientação subaquática que segundo Veloso (2006) é englobada na prescrição das actividades ao meio aquático, tão importante como as dimensões da respiração, propulsão e equllíbrio. ) O equilibro aquático é uma das actividades mais importante a desenvolver na natação para bebés. Segundo Santos e Veloso (2007) o sistema de avaliação do bebé (2007) o sistema de avaliação do bebé é dividido em 4 categorias; a posição do corpo, flutuação dorsal, equilibrio bípede, rotações. Estas categorias baseiam-se numa classificação já validada por Langendorfer e Bruya (1995). e) Por último os saltos são também uma adaptação ao meio aquático, e bastante importante.

Segundo a tabela elaborada por Langendorfer e Bruya (1995) é uma componente de avaliação da entrada na água que permite conhecer algum desenvolvimento da criança na água. 2. 3. Actividades a evitar O bebé possui condicionantes e variáveis, ou seja o comportamento e atitudes da criança não são as mesmas mesmo que a actividade seja igual. Procurando englobar a propulsão, o controlo respiratório, etc. , e necessaria actuar sempre de acordo com as motivações da criança, de uma forma progressiva, para não romper o estado de equilíbrio, do bebé.

O processo de harmonização é composto por várias categorias, as características do bebé, condicionantes do ambiente familiar, experiência anterior ao meio aquático, estado de humor do bebé, condições do envolvimento. Todas estas categorias devem estar resentes e ser trabalhadas de forma conscientes, para que a experiência do meio aquático seja agradável para o bebé. Após conhecer as condicionantes e variareis do bebé, o técnico/professor como moderador da aula, tem de saber interpretar as acções do bebé de forma que as actividades que não sejam aceites, se evitem ou se modifiquei para que sejam do agrado do bebé.

Assim não há actividades a evitar, dentro dos padrões e objectlvos que é a natação para bebés, há sim que saber manter a harmonia do bebé. 3. Condiçóes de tr 17 objectivos que é a natação para bebés, há sim que saber manter harmonia do bebé. 3. Condiçbes de trabalho 3. 1. Local As aulas serão leccionadas na piscina Municipal do Fundão, mais precisamente no tanque de aprendizagem, na zona mas profunda (90cm). A água esta á temperatura de 32graus, que é a indicada para a prática da natação para bebés.

O tanque possui também uma zona menos profunda e uma zona intermédia. 3. 2. Horário As aulas de natação para bebés ocorrem ao sábado a partir das 1 1 e tem a duração durante o dia todo até as 17:15. As turmas são divididas de acordo com as idades das crianças, até aos 36 meses que é a idade limite para a inscrição deste nível. A duração das aulas é cerca de 30 minutos seguidos, as turmas tem um mínimo de 6 e um máximo de 12 bebés inscritos. 51 3. 3.

Material e equipamento dispon(vel Equipamentos Designação/Características I Quantidade Coletes de flutuação 20 Bolas coloridas 200 Tapetes flutuantes I 10 | Rolos de flutuação | 30 Piscinas Insufláveis | 4 Escorrega | 1 Puzzle flutuadores Material de imersão | 25 Obsewaçbes pelos pais da criança e pelos professores” (MOULIN, 2007, aspectos como o afecto e a relação são fundamentais, atitudes radicais e padronizadas não se mostram adequadas, em função a individualidade de cada bebé, que está sendo criado em um contexto diferente A presença dos pais durante a aula é usada como mecanismo de segurança afectiva para os bebés (BRESGES, 1980; DAMASCENO, 1997;), os professores devem ser mediadores do processo.

De acordo com gresges (1980), o contacto físico com os pais e a segurança no manuseio fazem com que o bebé supere qualquer sensação de desagrado que porventura possa ocorrer. Além da segurança, os palS devem se preocupar em apresentar a égua ao bebé como um meio agradável, um local de brinquedo com muitas possibilidades de experiências e vivências Com relação à idade ideal para o bebé iniciar o programa de actividades aquáticas na piscina, não há um consenso na literatura. Bebé pode iniciar as aulas assim que o umbigo está cicatrizado, por volta dos 14 dias de vida (AZEVEDO, 2008; NAVARRO, TARRAGO DAMASCENO, 1997). Fontanelli (1995) consideram que os bebés podem iniciar as aulas com 28 dias de vida, apesar de ser mais comum aos 3 meses de idade.

Bresges (1980) coloca como idade ideal para início das os 2 meses, pois nesse período as fases de crescimento são mais acentuadas e o bebé resiste bem ao transporte à piscina, além de diminuir o risco a criança desenvolver medo da água, em função de suas fontes de medo serem mais restritas, geralmente associadas a algum desconforto físico. Alguns autores defendem a Idade de 3 meses, em função do sistema imunológico, que está mais desenvolvido nessa idade, pois o bebé já tomou grande parte das vacinas (CLEVENGER, 19 mais desenvolvido nessa idade, pois o bebé já tomou grande parte das vacinas (CLEVENGER, 1986; MADORMO, 1997; MURCIA, PAULA, 2005a-2005b; NAKAMURA, SILVEIRA, 1998); e da melhor capacidade de sustentação da cabeça, que facillta o manuseamento por parte da mãe e permite que o bebé resista o transporte na piscina.

Como a maioria das piscinas não aceita crianças em idades precoces (abaixo dos 3 meses), muitos autores propõem que os pais iniciem os filhos nas actividades aquáticas em banheiras, visando a familiarização com o meio aquático e a habituação dos pais a uma pega segura da criança, sempre transmitindo satisfação e alegria ao bebé (BRESGES, 1980) sugere-se que, inicialmente, se utilize uma banheira pequena e, depois da queda do cordão umbilical e com diminuição progressiva da temperatura da água até 320C, se passe para uma banheira maior. Esta actividade pode ser rientada por professores especializados. Relativamente á metodologia não existem grandes diferenças nas formas de entender e desenvolver as actividades aquáticas em bebés segundo Sarmento ( 2003) a realidade internacional esta vincada de uma determinada forma, mas nem sempre a actividade em piscina com bebés assume a mesma finalidade , e os princípios no entanto as metodologias são similares. Segundo Camus (1993) podem existir práticas similares com mas com perspectivas diferentes.

O autor refere-as como numa ordem em que o grau de liberdade de exploração dado á criança ai aumentando da primeira para a ultima, sendo eu o delinear da actividade, é primeira estritamente da responsabilidade do professor, assumindo os pais e a criança o papel de corresponder á definida prescrição do mesmo. As formas de desenvolver a activ criança o papel de corresponder á definida prescrição do mesmo. As formas de desenvolver a actividade aquática para bebés são as seguintes: – práticas fortes; – Práticas pré-desportivas; – Práticas Lúdicas e de relação; Práticas suaves; Estas práticas estão relacionadas com os critérios, relativamente á separação pais-bebé; Professor; Imersão; alavras-chave.

Caracterização das diferentes formas de desenvolver as actividades aquáticas com bebés segundo (Camus, 1993) práticas Fortes I práticas pré-desportivas práticas lúdicas e de relação Práticas Suaves I Separação Pais-bebé Imediata; “a sabedoria do professor é que conta Progressiva I Não é aconselhável; o importante é o jogo da mãe com o bebé Retardada e progressiva Professor Deve conduzir o bebé com autoridade; não se deixa sensibilizar com o choro Não deve abusar da autoridade, não progredindo quando há choro. I Informa; está á disposição, ge quando há necessidade, não demonstra; não manipula; está fora de água I Trata-se de um Terapeuta É total e serve para aquisição, por rotação da Imersão flutuação dorsal Só se realiza se o bebé está descontraído; supõe preparação para que o bebé feche a boca e bloqueie a respiração Deve ser dese’ada elo bebé; não deve ser forçada há que saber esperar. ; o objectivo não é PAGF Teste de sobrevivência Exercícios; níveis Palavras-chave de aquisição com objectivos, aprender a nadar. I Jogo, exploração, espontaneidade, psicomotricidade I Diversão, jogo, erapa.

I Segundo esta forma de classificação e diferenciação das práticas com bebé no meio aquático a forma de intervenção põe ser classificada da seguinte forma: – Separação dos pais- bebé: não é necessária; o importante é o jogo dos pais com os bebés. – Professor: esta dentro de agua disponível para informar orientar os pais, age quando necessidade; pode demonstrar e manipular, quando consegui ganhar a confiança do bebé. -Imersão: só se realiza se o bebé está descontraído; supõe preparação; procura-se que seja desejada pelo bebé, podendo ser oluntaria ou involuntária; por vezes há que saber esperar. -Palavras-chave: estimulação, jogo exploração, motricidade aquática. 4. 1. 2. Objectivos específicos Relativamente aos objectivos específicos do ensino da prática da natação para bebés, temos obrigatoriamente de os dividi por fases.

São classificadas para estas aulas, 40 fases distintas, de acordo com a idade do bebé, que são elas: -1 apase: Sentir, do controlo da cabeça á posição de sentar (3-6meses). Esta fase inicia-se com a capacidade do bebé controlar a cabeça, que corresponde também a acção de conjugar os ovimentos rudimentares. É uma fase onde existe uma prevalência para movimentos de ori em reflexa, no entanto o bebé adapta-se como rec ulos. Por volta dos 4 PAGF40F17 consegue por volta dos 5 meses. Ao longo desta fase desenvolvem-se comportamentos de afecto entre bebé/ mãe bebé/pai. -2aFase: Crescer, da posição sentar á aquisição da marcha (7-12meses) Depois de adquirida a posição sentado, a forma para olhar o mundo altera-se de forma bastante significativa.

A cabeça assume uma posição vertical, daqui uma das razões pela qual passa a rejeitar a posição dorsal, o bebé cresce em tamanho, mas ambém no número de habilidades que vai executar. Nesta fase é também muito comum para rejeitar as pessoas que lhe são estranhas, a noção do objecto continuará para iniciar novas descobertas e uma nova realidade. O jogo comas partes do corpo ou brinquedos imersos ganha um grande sentido. -3aFase: Explorar da marcha à “representação mental do mundo (13-24meses) Após terem descoberto a autonomia e movimentos, abre-se um vasto universo de exploração, que irá alterar a sua forma de encarar a realidade.

Esta fase, é caracterizada pela “fase do não” devido aos comportamentos antagónicos. O bebé quer ser autónomo, mas apercebe-se das suas limitações à autonomia. O bebé prefere zonas da piscina onde tenha pé para poder realizar livremente as suas acções, este tipo de comportamentos é muito típico e marcado por ser uma fase individual. -4″Fase: Dos primeiros “passos no universo das ideias” ? integração no pequeno grupo (24-36meses) Nesta última fase ao contrário das outras fases não diz respeito a uma aquisição e uma determinada habilidade motora, mas sim de uma fase de desenvolvimento co nitivo e afectivo caracterizado por uma ca nte de realizar

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