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INTERDISCIPLINARIDADE: PARA ALÉM DA FILOSOFIA DO SUJEITO. PETROPOLIS: VOZES César Augusto Soares da Costa (CV) csc193@hotmail. com A recente história da interdisciplinaridade no Brasil, apesar das freqüentes ilusões da moda, tem testemunhado o sentido de seriedade que tem animado o trabalho teórico e as inúmeras atividades práticas nos últimos cinco anos, dos quais produziram centenas de seminários, trabalhos, teses, dissertações, livros e artigos, na esperança de provar na prática o bem de suas intuições. M interdisciplinaridade suas fundamentaçõe no debate pedagógic tema.

Para alguns, to OF16 Svipe to view nentp questão: a antropológica nas é fato constante o nos referimos ao de imediatismos do momento, para outros, trata-se de uma nova atitude pedagógica frente às questões atuais. Novamente surge a pergunta: quem está com a razão? É possível ter razão no somatório de individualidades? Aqui começa a polêmica! Assim, a obra Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito dos professores Lucídio Bianchetti e Ari Jantsh procuram nos seus horizontes, discutirem as bases filosóficas, antropológicas e sociais do objeto em questão.

Sobre diferentes pontos de vista teóricos, os autores procuram cada qual a eu modo debater o conceito de interdisciplinaridade, pondo em questão suas diferentes análises e as propostas de ação interdisciplinar tanto na área cient[fica quanto na prática peda Swipe to next -lal Studia pedagógica. Seus organizadores fazem com a precisão necessária que não retira do leitor o interesse pela abordagem integral das provocantes análises e contundentes críticas ao tratamento teórico-prático de quem sido o tema da interdisciplinaridade.

A obra não nega as grandes contribuições da filosofia do sujeito na produção historicamente acumulada do conhecimento. Sendo assim, os autores chamam atenção para o fato de que a construção histórica de um objeto implica a constituição do objeto e a compreensão do mesmo aceitando, como Isso, a tensão entre o sujeito pensante e as condições objetivas (materialidade) para o pensamento. Para Jantsh e Bianchetti, não será um “projeto em parceria” que superará a redução subjetivista da filosofia do sujeito.

Logo, podemos afirmar que a “interdisciplinaridade dos projetos em parceria” dos que se orientam pela filosofia do sujeito, não abarca, ordena e totaliza a realidade do mundo científico. Pois a simples fórmula, do omatório de individualidades ou “sujeitos” pensantes nunca será salvífica! Também os autores, não pretendem polarizar entre o que se pode denominar de concepção dialética . com ênfase no papel do sujeito histórico-cr[tico) e a concepção a-histórica. vista sem definição crítica da realidade). Logo, cabe ressaltar para o leitor a relevância que a obra adquire com a reunião de autores de diversas áreas e posições para o debate sério em torno do problema. Embora não pertençam a campos cientificos opostos, suas abordagens, a partir do solo sociológico ou filosófico, constituem por si um exemplo da iqueza, de interesse atual e da 20F riqueza, de interesse atual e das possibilidades do tratamento interdisciplinar da realidade.

Este livro fruto de muitas intuições constitui uma tentativa de contribuir para a discussão e superação ainda hegemônica concepção a-histónca do objeto filosófico-científico denominado interdisciplinaridade. Dentro da análise do livro, a filosofia do sujeito continua ao nosso ver, a base e a maior expressão da concepção a-histórica da interdisciplinaridade.

Em suma, Bianchetti e Jantsh reiteram a esperança de que a obra cumpra os objetivos pelas quais foi pensada, além de umprir num passo à frente no debate interno à concepção histórica da interdisciplinaridade, oriente o necessário confronto com posições a-históricas da interdisciplinaridade pelos autores denominada como filosofia do sujeito. Certamente, as reflexões contidas no livro prestarão uma singular contribuição e esclarecimento em torno das polêmicas do objeto em questão em nossos meios acadêmicos.

As meditações cartesianas e o nascimento da subjetividade moderna por Miguel Duclós Baseado nas anotações de aula da professora Marilena Chaui Esse texto procura analisar o modo como Descartes formulou o roblema da dúvida hiperbólica na primeira meditação e provou como a alma é mais fácil de conhecer do que o corpo, dando início assim ao nascimento do sujeito moderno, e gerando a semente do idealismo radical e solipsista.

O texto está ambientado no final do Renascimento, e o autor, como Bacon, procurava formular a base sólida e metódica da ciência moderna 30F Renascimento, e o autor, como Bacon, procurava formular a base sólida e metódica da ciência moderna, mais enxuta e prática do que a medieval, esta baseada principalmente em Aristóteles. O Renascimento é geralmente considerado um período de transição ntre a Idade Média e a Idade Moderna; sendo assim, os autores desse período não teriam características completas de nenhuma dessas idades.

No entanto, a esse tempo pertencem autores do porte de More, Erasmo, Maquiavel e outros humanistas, cientistas como Galileu e Copérnico, artistas até hoje colocados entre os melhores do mundo (principalmente os italianos e os irmãos Van Eyck, que revolucionaram a pintura com a técnica a óleo), e por isso alguns estudiosos modernos resolveram interpretar o pensamento renascentista como um sistema completo e estruturado. O racionalismo nessa época não era tão exacerbado, apesar e a razão já ter sido considerada o principal instrumento para conhecer o mundo.

O universo era considerado, segundo o conceito de Semelhança, como um todo harmônico, cuja harmonia era feita por seres que se relacionam por amizade e ódio. Essas relações são a própria causa da compreensão de uma coisa por outra, de fato, devido a esse sentimento de totalidade, uma coisa é signo de outra. Não pretendo entrar em detalhes de como estavam divididas as atividades do saber, a filosofia natural, a magia e a alquimia.

Muitas correntes estavam em desacordo com outras, e o pensamento avançava, às vezes contraditório, às vezes indo ontra a estrutura social retaliadora e centenária, em busca de um conhecimento nao mais cíclico contra a estrutura social retaliadora e centenária, em busca de um conhecimento não mais cíclico teocêntrico, mas sim de domínio sobre a natureza, da virtú contra a fortuna, antropocentrado, buscando conhecer o mundo ao redor através de leis comprovadas pela razão.

Deus, nesse momento, é conhecido pela teologia, o cosmos pela astrologia, e o poder pela filosofia política, cujo maior exemplo é Maquiavel. O princípio arcano (arché= início, primórdio) é então dado como secreto e incognoscível. Giordano Bruno refuta a divisão do mundo como terreno (humano) e celeste (divino), e o declara infinito. Assim, todo o lugar é centro, e nenhum lugar é circunferência. Pagou preço caro por isso. A frase Sapere audi (Ousa saber) exemplifica bem a busca ousada por respostas novas. A razão e a fé são campos diferentes de busca.

Estiveram misturadas na teologia escolástica, mas Descartes declara, em seu Discurso do método para bem conduzir a própria razão e procurar a verdade nas ciências, que as verdades divinas estão além dos raciocínios comuns, e é necessário assistência divina mesmo ser mais que um simples homem para ter acesso ? revelação. É nessa primeira parte do discurso do método que Descartes explic•ta seu descontentamento com a forma como eram conduzidos a ciência e a filosofia pelos doutos senhores de Academias e escolásticos.

A atividade social era muito importante para ser considerado digno. Muitas vezes, uma pessoa já conseguia a glória independente de sua personalidade ou valor pessoal, mas sim por ocupar certo cargo importante. Mas vamos entender melhor as críticas às mas sim por ocupar certo cargo importante. Mas vamos entender melhor as críticas às teorias aristotélicas. Aristóteles havia definido dez tipos de substâncias diferentes (qualidade, quantidade, relação, tempo, posse, lugar, ação, paixão, etc. ).

Uma substância é aquilo que existe em SI e por si, sem depender de outra coisa. Todo o resto são os modos ou atributos das substâncias. A física aristotélica estudava o movimento, sendo movimento entendido como qualquer alteração. Tudo o que é matéria se move, pois é imperfeito, e está sujeito ao devir. O imperfeito aspira à perfeição, e o perfeito não muda. Para Aristóteles, só Deus não mudava. Seu Deus era assim, imóvel para si mesmo, causa primeira de tudo, não eseja nada, pois nada lhe falta.

Os corpos podem ser pesados e leves, e são animados por um movimento eterno. A principal virtude é a amizade. Os seres se modificam segundo regras fixas, estabelecidas pela causa final (aquela da finalidade da mudança de um corpo). A Inteligência (entelechia) se move em direção a um fim. No aristotelismo, as causas podem ser: 1 . material 2. formal 3. eficiente 4. final Com o surgimento da nova física moderna, de Kepler, Copérnico e Galileu, o aristotelismo cai por terra, com a prova de que é a Terra que gira em torno do Sol, e não o contrário.

Apenas a causa eficiente vai permanecer na filosofia moderna, e se tornar a lei da causalidade. Na causa eficiente deve haver tanta ou mais realidade que o efeito (conforme explicado por Descartes no inicio da 3a meditação), e causa e o efeito devem ser da mesma natureza. E Descart 6 OF por Descartes no inicio da 3a med tação), e causa e o efeito devem ser da mesma natureza. E Descartes vai declarar viva apenas três substâncias: a extensa, o pensamento, e a divina. Com toda essa reviravolta no que até então era considerado certo, e que semia de base para a educação do europeu,

Descartes resolve abandonar esse ensino, e procurar a verdade no Grande Livro do Mundo. Depois de duvidar de tudo que tinha aprendido, encontrava-se nas trevas, sozinho. Ele precisava de um método para recomeçar a construir o caminho do conhecimento, ou pelo menos as bases dele. O método dá origem a um problema fundamental da filosofia moderna: o sujeito do conhecimento. Esse sujeito serve para controlar a razão nos ditames do conhecimento. A base de toda descoberta é um axioma tirado por intuição intelectual, mas para ir além dele se deve usar da dedução.

A corrente dedutiva leva em onta a ordem das razões, isto é, a ordem como as coisas se apresentam ao entendimento em seus graus de simplicidade, e não a ordem das matérias, ou a ordem das coisas nelas mesmas. Para Descartes, o mais simples era o mais absoluto, por ser o mais universal. Até a modernidade, o objeto era considerado com características que deveriam imprimir no sujeito o conhecimento verdadeiro. Com Descartes, o sujeito deve buscar, através da razão, melhorar suas características para buscar o conhecimento verdadeiro.

O método para se conduzir a razão está ligado ? arte (ars), que como técnica, se opõe ao acaso. Deve ter regras imples e universais, e com o menor número de regras descobrir o maior número de coisas. Desca simples e universais, e com o menor número de regras descobrir o maior número de coisas. Descartes tira da certeza da geometria, a noção de que é preciso um procedimento para conhecer. Dai a importância fundamental da ordem e da medida. O pensamento continuo deve buscar uma proporção contínua, e ir aumentando gradualmente seu saber.

Mas para não recorrer em erro, é preciso que se entenda ser o método necessário para a busca da verdade. A razão precisa de auxílio, e de disciplina. Uma das regras é a da enumeração. Os passos da adeia de pensamentos devem ser repetidos várias vezes, até se aproximarem da certeza da dedução. O entendimento é o único capaz de conhecer, mas é auxiliado nessa tarefa pela memória e imaginação. para começar um conhecimento sólido e seguro, claro e distinto, devemos livrar nossas mentes das falsas certezas. Daí ser necessária a dúvida metódica e a meditação.

O ato de meditar é um recolher-se em SI mesmo, onde são passadas a limpo nossas próprias falhas, recapitulando noções marcantes, se afastando assim dos vícios corporais e buscando elevar a alma. O ato de duvidar não é à toa, mas vem por razões maduramente onsideradas, tanto que Descartes só o fez quando já tinha esperado tanto a hora certa, que não mais poderia fazer novamente. A dúvida cartesiana não é cética, pois o cético não acredita ser o homem capaz de ver qualquer verdade. Antes disso, a dúvida é um instrumento epistemológico, um recurso que o sujeito do conhecimento tem a seu dispor.

O que é duvidoso é aquilo a respeito do qual eu posso perguntar ser de uma maneira diferente. Ou seja, 80F duvidoso é aquilo a respeito do qual eu posso perguntar ser de uma maneira diferente. Ou seja, pode ser considerado possível ilusão aquilo que é inseguro. Todo o processo passível de dúvida gera uma série de conhecimentos que estão na alçada da dúvida. A dúvida não é idiossincrática, mas trata dos alicerces e bases do conhecimento. A primeira meditação é conhecida como a da dúvida hiperbólica, exagerada. A primeira dúvida é a dos sentidos.

Os sentidos algumas vezes são enganosos. Para validar a dúvida dos sentidos, Descartes retoma o argumento dos sonho. Não sabe se está sonhando ou acordado. Afinal estou aqui nesta cadeira, mas muitas vezes tive impressão de algo com aparência semelhante quando estava sonhando. Ou seja, você é iludido urante o sonho achando que está acordado. Dai a importância fundamental de se perceber estar em um sonho e a começar a explorar o espaço-éter. Como todos sonham, o argumento do sonho é válido, e o meditante nao está louco, como os mendigos que juram estar cobertos por ouro.

O sexto parágrafo apresenta a comparação muito interessante entre a pintura e os sonhos. Diz nosso autor que os sonhos são como quadros e pinturas, e não podem ser formados senão à semelhança de algo real e verdadeiro. Os pintores usam de todo o artificio para fazer uma forma inteiramente nova, mas tudo o que conseguem é combinar misturar. A palavra artifício significa justamente isso, combinar e compor com o que já existe na natureza. A palavra facio está ligada a factum (feito) e fictum, essa última ligada a fingia, ligada a ficio.

O artista, através de sua técnica, cri (feito) e fictum, essa última ligada a fingio, ligada a ficio. O artista, através de sua técnica, cria uma ficção, uma quimera (chimaera), como no caso de sátiros e sereias. É a combinação heterogênea de uma coisa por outras coisas, é só pode ser entendida como representação, multas vezes só pode ser dita e não pensada. A dúvida encontra seu limite nos sétimo e oitavo parágrafos. Não é permitido duvidar das naturezas simples das percepções, como o espaço e o tempo, figura, etc.

A geometria e aritmética, que trata de coisas simples e universais não estão sujeitas a dúvidas. para resolver esse impasse, Descartes diz ter a opinião (não certeza ainda na 1 a meditação) de que existe um Deus e levanta a possibilidade de ser Ele enganador: “Ora, quem me poderá assegurar que esse Deus não tenha feito com que não haja nenhuma terra, nenhum Ceu, nenhum corpo extenso, nenhuma figura, nenhuma grandeza, nenhum lugar, e que, não obstante, eu tenha os sentimentos de todas essas coisas e que tudo isso ão me pareça existir de maneira diferente da que vejo? . Tal Deus é considerado bom pelos cristãos, mas mesmo assim permite que certas vezes se engane, de tal forma que é possível pensar que talvez se engane nas coisas mais simples possíveis. Esse argumento não é novo, já o encontramos antes em alguns céticos, como Guilherme de Ockan. Se sou o efeito de uma causa divina, como poderia me enganar? Pois causa e efeito tem de ser da mesma natureza, segundo a causa eficiente. Ockam se Insurgiu contra o tomismo, onde Deus cria as coisas que já estavam no seu intelecto por liberdade (contingência), a 0 DF 16

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