Novos serviços da biblioteca
NOVOS SERVIÇOS Dê INFORMAÇÃO DA BIBLIOTECA DAS FACULDADES DE NUTRIÇAO E ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE RESUMO Relata a experiência de gestão de projetos para informatização da Biblioteca das Faculdades de Nutrição e Odontologia, da Universidade Federal Fluminense, desenvolvida durante e após a reforma do espaço físico, e aparelhamento. Mostra o comprometimento da equipe, com esses projetos, conseguida através de uma gestão participativa.
Apresenta os novos serviços baseados no auto-atendimento, consequência dessas mudanças. Desses serviços destaca-se o levantamento ibliográfico, e a com usuários/clientes, e o o “browslng’. Conclui autonomia ao usuári oportunidade de agir Sv. ipe to next*ge ra realizados pelos , que permitiu xeram maior bliotecários a res, desenvolvendo o cunho humanista da protissao. PALAVRAS-CHAVES: Auto-atendimento. Serviços de informação. Gestão de bibliotecas. INTRODUÇAO Este trabalho apresenta os novos serviços de informação, com base no auto-atendimento, oferecidos pela Biblioteca das Faculdades de Nutrição e Odontologia (BNO), da Universidade Federal Fluminense, implantados após a reforma do espaço ísico, e aparelhamento. A BNO tem como função oferecer apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão das Faculdades de Nutrição e Odontologia de nossa Universidade, atendendo isso, todo o espaço físico foi redimensionado. Junto a essa reforma, foram disponibilizados novos computadores.
Essas mudanças foram proporcionadas pelos recursos do CT- INFRA. ‘FINEP,’MCT/UFFI , conseguidos através de projeto realizado pelo Sistema de Bibliotecas e de Arquivos (NDC), que permitiram a modernização das instalações físicas, e dos equipamentos. Apresentaremos a seguir a experiência de gestão e projetos para informatização da Biblioteca das Faculdades de Nutrição e Odontologia, da Universidade Federal Fluminense, desenvolvida durante e após a reforma do espaço físico, e aparelhamento, para a implantação dos novos serviços. GESTÃO DE PROJETOS: PREPARANDO A MUDANÇA… Buscando maior racionalidade e eficácia, resolvemos seguir a metodologia de gestão de projetos. A gestão da execução de projetos pode ser dividida em três fases: gestão do planejamento da execução; gestão durante a execução; e avaliação pós- projeto. Neste trabalho apresentaremos a segunda fase (CUNHA, 998, p. 289). Gerir a execução é fazer cumprir um plano, tomando medidas corretivas, monitorando as ações prevista no planejamento, adaptando-as ao momento, as contingências, a novas condições. ? necessário que todos envolvidos no projeto estejam integrados e prontos para colaborar com o sistema de informações, retroalimentando-o, de modo a contribuir para a geração de um produto com qualidade, de forma a satisfazer o cliente (CUNHA, 1998, p. 289-303). Durante o ano que aconteceu a reforma, 2003, continuamos a prestar os serwços de informação em um espaço cedido pela Faculdade de Odontologia. Neste espaço foi operacionalizado todo trabalho, preparando a nova biblioteca. Foram desenvolvidos os seguintes proj PAGF70F11 operacionalizado todo trabalho, preparando a nova biblioteca.
Foram desenvolvidos os seguintes projetos: Completação dos dados relativos aos livros no Argonauta (Programa de automação do Sistema de Bibliotecas da IJFF); Conferência dos dados relativos aos periódicos no Argonauta; Etiquetagem Fundo criado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para viabilizar a modernização e ampliação da infra-estrutura e dos serviços de apoio à pesquisa desenvolvida em instituições úblicas de ensino superior e de pesquisas brasileiras, por meio de criação e reforma de laboratórios e compra de equipamentos, por exemplo, entre outras ações (Fonte: http://www. inep. gov. br /fundos_setoriais/ct_infra/ct_infra_ini. asp). eletrônica (Sistema anti-furto), e de código de barras (Sistema de empréstimo do Argonauta) nos livros do acervo corrente e histórico; Etiquetagem eletrônica dos trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses da UFF, e Etiquetagem eletrônicas nos periódicos. Em 1994 criamos as nossas primeiras bases, com os dados dos livros, trabalhos de conclusão de curso, dissertações teses, usando o programa Microisis, da UNESCO, iniciando a informatização de nossa biblioteca.
Essas bases possibilitaram a migração dos dados para o software Argonauta, implantado pelo Núcleo de Documentação, em 2000. Com 1 (cem porcento) da coleção em meio eletrônico, após a migração, e os primeiros ajuste do programa ao Sistema de Biblioteca, em 2003 começamos a fase editoração e completação dos dados, a fim de dar maior consistência à base, esse trabalho deverá ter continuidade em 2004.
Com a intenção de adotar o sistema de “livre acesso” às estantes, o Núcleo de Documentação teve a reocupação impl PAGF30F11 adotar o sistema de “livre acesso” às estantes, o Núcleo de Documentação teve a preocupação implantar um sistema de câmeras; e um sistema de segurança, foi escolhido o sistema eletrônico oferecidos pela ID Systems, com tecnologia eletromagnética. Esse sistema é equivalente aos usados em lojas de departamentos, são colocadas etiquetas eletromagnéticas que emitem um sinal quando passam pelo portal.
Procurando evitar retrabalho, a etiquetagem eletrônica (para o sistema de segurança) e a de código de código de barras (produzida pelo Argonauta) foram colocada simultaneamente. As oleções em sua maioria estavam encaixotadas, pois o espaço disponibilizado permitu apenas dispor dos livros da blbliografia básica. O controle da etiquetagem era feito com a ticagem nas fichas de bolso, que foram mantidas apesar da automação, e também nas caixas.
Dessa forma foram etiquetadas as coleções de livros correntes, históricos, coleções especiais, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses da UFF. A coleção de periódicos só pode ser etiquetada quando voltamos as instalações reformadas da biblioteca, onde podemos completar etiquetagem das coleções. Todo o trabalho foi desenvolvido sando a metodologia de gestão de projeto, buscando maior eficiência e eficácia. A equipe esteve bastante integrada possibilitando um bom sistema de informação, o que permitiu resolver todas as falhas de operação.
Assim os processos foram cumpridos, as falhas corrigidas, gerando qualidade em toda produção. Todo esse trabalho visava a implantação dos novos serviços. 3 NOVOS SERVIÇOS DE INFORMAÇAO Desde 1994, quando a Biblioteca de Nutrição e Odontologia (BNO) conseguiu seu o primeiro computador, começou a ofere PAGFd0F11 Biblioteca de Nutrição e Odontologia (BNO) conseguiu seu primeiro computador, começou a oferecer serviços de informação usando meios eletrônicos.
Os bibliotecários realizavam todo o trabalho de levantamentos bibliográficos, localização dos periódicos e comutação bibliográfica, gravação de documentos disponibilizados na rede, e outros serviços eletrônicos para os nossos usuários. Com as possibilidades oferecidas pela Internet, nossos usuários/clientes começaram demandar um elevado número de solicitações informacionais que não teriam como ser processadas em tempo hábil, após a redução do nosso staff.
Precisávamos de uma solução, pois os serviços tinham que continuar ser oferecidos com a mesma, ou superior, qualidade. A fórmula encontrada foi a implantação do auto-serviço. Auto-serviço, auto-atendimento, self-service é método no qual o produto está disposto de modo a permitir que o cliente pegue aquele que lhe seja mais conveniente, sem a participação de um intermediário, fazendo registro apenas na saída. O uso dessa expressão data de 191 2, por comerciantes da Califórnia, Estados Unidos (SUPERMERCADOS, 1993, p. 6, 19). Com a implantação dos terminais para consulta à base de ados e catálogo on-line, a idéia de auto-atendimento começou a ser colocada em prátlca. Os usuários/clientes começaram a ser capacitados de modo a realizarem suas buscas. Desenvolvemos, ainda um tutorial ensinando passo a passo os caminhos da pesquisa. Para o levantamento bibliográfico indicamos as bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde – BIREME, que possuem uma interface em português o que facilita o processo de busca.
Após selecionar os itens apresentados no levantamento, o passo seguinte seria buscar o i Após selecionar os itens apresentados no levantamento, o asso seguinte seria buscar o item em nosso catálogo on-line; críamos também catálogos eletrônicos, off-line, de modo a suprir as necessidades em momentos em que a rede está fora do ar. Quando o item não é encontrado em nossos catálogos, sugerimos que sejam buscados na Internet, por exemplo no Portal Periódicos Capes, bem como o Portal de revistas científicas da BIREME, além de outros bancos de papers, etc. caso não consigamos encontrar no âmbito de nossa biblioteca indicamos os catálogos de outras instituições, como universidades, o Catálogo Coletivo Nacional — CCN, e outros, a fim de efetuar mpréstimo entre bibliotecas, ou comutação bibliográfica. Pode- se, é claro, fazer uso de toda gama informacional oferecida pela Internet através dos motores de busca, como o Google; sempre lembrando que este método pode recuperar informações sem cunho cient(fico. Esses recursos podem ser acessados através de nossa homepage. O sistema de “livre acesso” também foi implantado após a reforma.
Esse sistema é: aquele que possibilita o ‘folhear’ livros nas estantes de uma biblioteca à procura de in-formaçóes adlcionais às que contêm os catálogos. Nesse sentido, é que se dá a importância devida ? lassificação bibliográfica, pois, para que seja de ‘livre acesso’, é preciso que os livros estejam dispostos e ordenados nas estantes por assunto (NAVES, 1998). Antes todos os itens eram solicitados no balcão, agora o usuário/ cliente pode ele mesmo buscar o que precisa, seguindo as indicações do catálogo e a sinalização das estantes.
O sistema de “livre acesso” se popularizou no final do século XIX, com a classificação desenvolvido por Melvil Dewey. Assim acesso” se popularizou no final do século XIX, com a classificação desenvolvido por Melvil Dewey. Assim, o usuário/cliente pode azer o browsing que consiste: no processo de exploração entre pilhas e pilhas de documentos, livros, periódicos, folhetos, os quais podem ser examinados pela utilização dos sentidos.
Este aspecto envolve esquadrinhamento e movimento, conduzindo à exposição a novas informações ou objetos e assim à aprendizagem e à descoberta (NAVES, 1998). Vale, Ferrari e Andrade, p. 103, 1996 entendem que o acervo aberto é um fator facilitador para a biblioteca cumprir seu papel ativo e dinâmico junto ao ensino. É no manuseio dos livros, feito diretamente nas estantes, que o aluno aprende a mpliar sua pesquisa bibliográfica imprescindível à sua formação. Naves (1998) aponta problemas decorrentes desse sistema, que seriam o furto e a mutilação do material bibliográfico.
Acreditamos que com a implantação do sistema de segurança, e com o sistema de câmeras, sugeridos como medidas preservativas por Vale, Ferrari e Andrade (p. 105, 1996), esses problemas sejam minimizado. constata que os sistemas anti-furto eletromagnéticos elou de radiofrequência, são eficazes e extremamente dissuasivos. Estatísticas realizadas em 1994 demonstram que a instalação desses sistemas fizeram diminuir o furto de documentos em orno de 50% num período de 5 anos e 37% num período de 10 anos. connjn (1996 apud VALE; FERRARI; ANDRADE, p. 05, 1996) Na implantação dos serwços baseados no auto-atendimento, apesar dos problemas de falta de pessoal, procuramos manter sempre um bibliotecário para fazer o serviço de referência, serviço é indispensável. Dudziak, Gabriel e Villela (2000, p. 15) dizem q de referência, serviço é indispensável. Dudziak, Gabriel e Villela (2000, p. 15) dizem que “como educador, o bibliotecário deve estar apto a expressar-se e comunicar-se, criando um ambiente que estimule o aprendizado, utilizando técnicas de transmissão e informações efetivas, assumindo também seu papel de tutor”. anter, buscando ser um agente facilitador. Assim os serviços de levantamento bibliográficos, localização dos periódicos, comutação bibliográfica, acesso a documentos, e outros, passaram a ter maior participação dos nossos usuários/clientes, que ganharam mais independência. Desse modo o staff pode desempenhar um papel de agente E esse perfil que tentamos já que mesmo com o auto-atendimento, esse facilitador, de tutor, agindo como professores, auxiliando, monitorando e não, mas efetuando o trabalho de recuperação da informação. Os bibliotecários puderam assim desenvolver o lado humanista da profissão.
Nossos usuários/clientes estão se adaptando bem a essa nova forma de atendimento, pois nele ele tem maior participação, imprimindo aos resultados de suas buscas maior identidade, podendo, dessa forma, obter melhor qualidade. 5 CONCLUSÃO Todas as mudanças visaram melhor atender as necessidades de nossos usuários/clientes, que passaram a demandar um número elevado de informação, após a Internet. Com o auto-atendimento buscamos continuar oferecer serviços de qualidade, que não teriam como ser mantidos com o aumento a demanda, e a redução do staff.
Com a metodologia de gestão de projetos podemos desenvolver essas mudanças da melhor forma, contando com o apoio de toda equipe, que alimentou o nosso sistema de informação conseguindo reduzir as falhas operacionais, garantindo um r alimentou o nosso sistema de informação conseguindo reduzir as falhas operacionais, garantindo um produto final de qualidade. A coesão e comprometimento do staff conseguidos na etapa de preparação dos novos serviços foi mantida, dando um grau de qualidade aos novos serviços baseados no auto-atendimento.
Repassando alguns dos processos de recuperação de informação para os nossos usuários/clientes demos a ele um certo grau de independência. Assim os serviços passaram a ser muito mais personalizados. Mas é importante lembrar que o auto- atendimento não dispensa o serviço de referência, pelo contrário nesse tipo de atendimento a referência é imprescindivel. O papel do bibliotecário nesse contexto é fundamental, de tutor, agente facilitador do acesso à informação, esse papel vem sendo incorporado por toda equipe.
ABSTRACTS It tells the experience of management of projects or computerization of the Biblioteca das Faculdades de Nutrição e Odontologia, da Universidade Federal Fluminense, developed during and after the reform of the physical space, and equipment. It presents the new services, self seniices, consequence ofthese changes. It concludes that these services had brought greater autonomy to the user-customer, and had given to the librarians the chance to act as educators, tutors, developing the character humanist of the profession. KEYvVORDS: Information Semices; Self services; Management of libraries.
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