O mercado de bebidas no brasil

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O MERCADO DE BEBIDAS NO BRASIL O mercado de bebidas mistura tradições centenárias e pequenas companhias familiares, destilarias de grande porte, companhias globais que atendem a centenas de parses, distribuidores independentes, exportadores e importadores. Isto sem falar no que o setor põe em movimento, criando empregos e riqueza na indústria do bem viver: bares, restaurantes, casa noturnas, hotéis.

Uma cadeia estimada hoje em R$ 2 bilhões de faturamento (a cifra vai para R$ 8 bilhões para o mercado como um todo, incluindo as cervejas) e que responde por 60 mil empregos diretos e outros 240 mil empregos indiretos (exclu[das s cervejas). Estima-se que o consumo médio de alimentos líquidos de uma pessoa sep em ors total de consumo po es: Sv. ipe to view de 246 litros ao ano. no e no Brasil, o e bebida é de cerca As indústrias de alimentos e de bebidas são requentemente consideradas muito próximas, o que é natural, já que ambas se destinam à nutrição humana.

Além disso, compartilham diversas características, como a importância do marketing e da propaganda e a sazonalidade de certas linhas de produtos. Um exame mais atento, contudo, permite observar uma diferença fundamental entre esses dois setores. O de alimentos tem dimensões muito superiores, já que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Swipe to nex: page (IBGE), a produção da indústria de alimentos foi de oito a dez vezes maior que a apresentada pela indústria de bebidas, no período entre 1999 e 2003.

Com relação à produção das bebidas (que nessa indústria envolve a fabricação do produto básico, o engarrafamento e a distribuição, além do fornecimento das matérias-primas e embalagens) é notável a causa dos preços mais reduzidos desses produtos que se deve principalmente ao baixo custo da ?gua, que representa uma elevada proporção na composição da maioria das bebidas . om exceção das bebidas alcóolicas, uma vez que nas bebidas destiladas a água pode constituir-se em menos de 50% do produto final); e as embalagens, pois estas afetam diretamente a viabilidade de se praticar preços mais reduzidos. Essa facilidade é importantíssima para esse setor, que é dependente da renda da população, uma vez que o fator preço ainda é o principal determinante do consumo nesse mercado. Assim, mesmo que as empresas invistam em qualidade e fixação de marca, a competição é baseada no preço do produto final ao onsumidor.

Essa Indústria tem como característica a produção de bens relativamente homogêneos e destinados, basicamente, ao consumo interno. Como envolve um processo de fabricação com pouca capacitação tecnológica e técnicas já difundidas, as necessidades de investimentos em pesquisa não são impeditivos ao ingresso de novas empresas, embora inovações em processos e técnicas de comercialização sejam ingresso de novas empresas, embora inovações em processos e técnicas de comercialização sejam também importantes determinantes para o sucesso nesse mercado.

Assim, o setor e bebidas brasileiro tem apostado no futuro, criando fronteiras notáveis de crescimento da nova região vinícola do vale do São Francisco, em Pernambuco, à nova categoria de bebidas misturadas do tipo “Ice”. Inovação e diversificação têm sido a chave para a sobrevivência. A grande diversidade nessa indústria evidencia o fôlego da indústria de bebidas para reciclar-se e sintonizar-se com seu tempo e seus consumidores. O mercado de bebidas apresenta-se próximo ao padrão de ollgopólio competitivo.

A forte competitividade mediante atributos como qualidade e outros fatores subjetivos elacionados às preferências e ao gosto de cada consumidor constitui-se em significativas barreiras à entrada de novos concorrentes, pois demandam altos gastos com propaganda e com montagem de uma rede eficaz de distribuição (lembrando que para este setor pode-se afirmar que o emprego dos canais de distribuição, os gastos com propaganda e a escolha das embalagens são os elementos fundamentais da estratégia empresarial da indústria de bebidas) , obrigando, assim, as empresas a operarem com reduzidas margens.

Outro aspecto que influencia bastante na competitividade á a localização. No caso de um país de dimensões continentais como é o Brasil, a localização espacial e a constituição de redes PAGF3rl(FS dimensões continentais como é o Brasil, a localização espacial e a constituição de redes de distribuição com capacidade para alcançar as mais distantes localidades são variáveis importantes e cruciais para a estratégia das grandes empresas.

As batldas, lideradas pela popular caipirinha, são outro nicho explorado com sucesso pelo segmento da cachaça. O êxito dá-se devido, principalmente, à variedade de frutas no Brasil que possibilita últiplas misturas e drinques, e reduz o teor alcoólico. Esses dois aspectos funcionam como barreiras à entrada de novos competidores em âmbito nacional, conduzindo as companhias a um processo de fusão elou incorporação, quando necessitam expandir suas atividades ou aumentar sua participação no mercado.

Não obstante, em função da pequena complexidade do processo de fabricação e da possibilidade de comercializar em pequenas redes, é posslVel às pequenas empresas atuarem regionalmente, conquistando as parcelas de mercado próximas de sua localização, especialmente em bares de periferias. Olhando-se para as categorias como um todo nestes primeiros anos do milênio, constata-se uma estabilização das vendas, a taxa de crescimento estimada entre 1% e 2% em 2002 comparado com 2001, seguindo os dados da agência Nielsen de pesquisa e a publicação especializada International Wines and Spirits Review (IWSR).

Porém, o declínio desse mercado é improvável. Como exemplo, podemos analisar uma nova fronteira de crescimento PAGF desse mercado é improvável. Como exemplo, podemos analisar uma nova fronteira de crescimento para o setor, seguindo a explosão de milhões de garrafinhas na Inglaterra e nos Estados Unidos, o segmento de bebidas prontas para beber que virou mania de adultos e jovens no verão do novo milênio e segue inovando e buscando sua posição na mesma ocasião de consumo das cervejas, já tendo ultrapassado a marca dos dois milhões de caixas em menos de dois anos.

Outra tendência muito especial tem sido a dos energéticos, chegando a 1 milhão de caixas, bebida não alcoólica adotada com entusiasmo pelos consumidores jovens, que contam com 25 marcas par escolher. Como em todos os setores, as dificuldades conjunturais não são poucas e a carga tributária, especialmente pesada. Em 2012, ara compensar a renúncia fiscal de R$ 60,4 bilhões do pacote de estimulo à competitividade industrial anunciado na semana passada, o governo informou que vai aumentar a tributação das chamadas bebidas frias, como águas, cervejas e refrigerantes.

Mesmo sem ter o aumento da alíquota definida, a estimativa do representante do setor é que o impacto do imposto mais alto fique entre 2% e 3% do valor final do produto. Essas dificuldades acabam levando também à competição desleal, indo da sonegação fiscal ao contrabando e, ao crime hediondo, segundo a lei brasileira de falsificação de produtos.

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