O processo de desenvolvimento do gosto e necessidade de leitura dos educandos nos anos iniciais do ensino fundamental.

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O processo de desenvolvimento do gosto e necessidade de leitura dos educandos nos anos iniciais do ensino fundamental. Premium gy mari2409 1 anpc,nR 24, 2012 IO pagos FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SAO PAULO CAMPUS DE MARÍLIA 1 orlo to view nut*ge MARIANA PEIXOT O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO GOSTO E NECESSIDADE literatura infantil, resgatar e valorizar os princípios da infância caracterizados pela sensibilidade humana, poder de imaginação, fantasia, prazer e criatividade. Palavras-chave: Leitura.

Educador mediador. Formação da criança leitora. INTRODUÇÃO A leitura é elemento importante na formação e desenvolvimento da cnança. É por meio da atividade de leitura que a criança descobre o mundo da imaginação, fantasia e criatividade e se percebe como sujeito pertencente a esse mundo mágico e real. Ler é muito importante para formação da criança enquanto ser social, político, cultural e humano. Assim, desde pequena a criança deve ter contato com diversos materiais de leitura e sentir o gosto por essa atividade.

Quando a criança ainda é muito pequena cabe a família fornecer materiais e incentivar o hábito da leitura. Mais tarde, na escola, a criança amplia os honzontes do mundo da leitura de maneira direcionada para os estudos a partir das orientações do professor. Mas, na realidade constata-se que muitas crianças nao são estimuladas a realizar, constantemente, atividade de leitura nem em casa pelos familiares e nem nas escolas pelos professores, portanto, não possuem o hábito ou gosto pela atividade de leitura.

Nesse sentido, sabendo que a escola é o lugar de aprender ler e desenvolver o gosto pela leitura poderemos perguntar qual é o papel do educador no desenvolvimento do hábito da leitura na scola, especificamente, nos anos iniciais do Ensino Fundamental? Será que educador pode, em sua prática pedagógica, desenvolver o gosto e a necessidade de leitura em seus alunos? Qual 10 em sua prática pedagógica, desenvolver o gosto e a necessidade de leitura em seus alunos? Qual é o papel do educador no processo de desenvolvimento do gosto e hábito de leitura dos alunos nos anos iniciais do ensino fundamental?

A presente pesquisa tem por finalidade buscar resposta para essas questões, uma vez que a leitura é fundamental para a formação da criança como ser pensante e crítico e a escola tem o ever de oferecer e desenvolver o hábito e o gosto das crianças pela leitura de forma lúdica e prazerosa. Portanto, considera-se que o papel do educador, no processo de desenvolvimento do gosto e necessidade de leitura dos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, consiste em ser o agente mediador, estimulador e incentivador da prática de leitura dentro e fora da escola na formação leitora dos educandos.

Assim, o estudo dessa temática resulta de minhas vivências em escolas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental em que observava os professores e as crianças em atividades de leitura e efletia em como o professor poderia desenvolver o gosto pela leitura naquelas crianças e qual seria seu papel como educador formador de crianças leitoras e isso muito me inquietava, contribuindo para o desenvolvimento dessa investigação. Desse modo, considero essa pesquisa muito importante para minha própria reflexão a esse respeito,bem como para os futuros professores que podem estar preocupados com a formação de crianças leitoras.

Para fundamentar essa temática de trabalho de pesquisa apresento algumas leituras acerca da concepção de eleitura e sua importância na formação da criança lei mportância na formação da criança leitora. Martins (1983), apresenta a leitura como uma atividade cultural e soclal desenvolvida por interesse próprio do leitor, ou seja, o leitor realiza essa atividade e a compreensão do conteúdo de leitura está relacionado com o sentido que o mesmo atribui ao material lido. A compreensão do leitor está diretamente ligada a sua formação cultural e social.

A autora considera a leitura como sendo fonte de libertação do sujeito cidadão, pois através da atividade de leitura o sujeito amplia suas capacidades intelectuais culturais de modo a se perceber como agente social que pode, por meio da leitura, modificar-se a si próprio e também contribuir para a transformação da sociedade. Assim, leitura é considerada como elemento de transformação do sujeito e da sociedade desde que essa atividade possa apresentar um sentido para o leitor.

Nesse contexto, ler não significa apenas decodificar os signos (letras e palavras) e, sim atribuir sentido ao material de leitura e estabelecer relação com a vida cotidiana do leitor. Martins aponta que após ser alfabetizada, a maioria das essoas apenas utiliza a leitura para fins pragmáticos, isto é, lêem somente se for necessáno, deixando de lado a prática da leitura como formação social, política e cultural.

Também é sabido que nenhuma metodologia de alfabetização, avançada ou não, leva por si só a existência de leitores efetivos. Uma vez alfabetizada, a maioria das pessoas se limitam à leitura com fins eminentemente prag alfabetizada, a maioria das pessoas se limitam à leitura com fins eminentemente pragmáticos, mesmo suspeitando que ler significa interar-se do mundo, sendo também uma forma e conquistar autonomia, de deixar de “ler pelos olhos de outrem” (MARTINS, 1993, p. 3). O educador pode oferecer e disponibilizar os mais diversos materiais de leitura aos educandos, com a finalidade de estimular a atividade de leitura, possibilitando que os educandos possam reconhecer a importância da leitura em suas vidas e torná-la atividade um hábito cotidiano na formação. Assim, “a leitura seria a ponte para o processo educacional eficiente, proporcionando a formaçao integral do indivíduo” (MARTINS, 1993, p. 25).

A leitura não é um privilégio somente da denominada “elite” ntelectual brasileira, mas constitui-se um direito de todo cidadão e é dever da instituição escolar promover o gosto e o hábito dessa atividade na formação do educando. Desse modo, o gosto e o hábito da leitura deve ser estimulado pelo educador desde o Início da escolarização do educando de forma desmistificada, ou seja, deve ser oferecida de forma a garantir o direito de formação integral do individuo como sujeito social, político, cultural e humano.

Abramovich (1991) ressalta que a leitura é a porta de entrada para o mundo encantado da imaginação, da fantasia, do lúdico, a infância, das histórias de fada, bruxas, príncipes e princesas. A autora aponta que a atividade de leitura sempre esteve presente em sua vida por meio das histórias contadas por seus avós, pelas leituras realizadas por seus entes familiares e pelos educadores nas escola seus avós, pelas leituras realizadas por seus entes familiares e pelos educadores nas escolas e, assim, desenvolveu o hábito e o gosto pela leitura. r, pra mim, sempre significou abrir todas as comportas pra entender o mundo através dos olhos dos autores e das vivências das personagens… Ler foi sempre maravilha, ostosura, necessidade primeira e básica, prazer insubstituível.. E continua, lindamente, sendo exatamente isso! (ABRAMOVICH, 1991, p. 14). A autora relata o processo de sua formação de leitora e ressalta a importância de suas vivências com essa atividade desde a infância.

Isso demonstra que quanto mais cedo a criança tiver acesso ao mundo mágico da leitura, mais cedo poderá desenvolver o gosto e o hábito da prática de leitura em sua vida cotidiana. Silva (2006), defende a literatura como um dos componentes fundamentais no processo de desenvolvimento infantil, pois ediante essa atividade a criança resolve seus conflitos internos e estimula sua imaginação, contribuindo para que o lúdico faça parte de sua Vlda.

O que permeia toda a trajetória do leitor ou de sua formação é o elemento lúdico, o prazer que a leitura como um todo vai lhe proporcionar, ou seja, desde o contato táctil com o livro, com sua ilustração, até o texto escrito propriamente dito. Nos contatos iniciais da criança com o livro, existe a necessidade de “materialização” do mesmo, e, nada mais concreto para a criança do que aquilo que ela pode manusear (SILVA 2006, p. 79). A criança tem a necessidade de manipular os objetos para poder melhor organizar e co PAGF 10 poder melhor organizar e compreender os conhecimentos.

Na atividade de leitura, manipular o livro é essencial para a criança, pois ao pegar, tocar e sentir o livro a mesma estabelece uma relação afetiva com o objeto ivro, fortalecendo as bases para o desenvolvimento do gosto e hábito pele atividade de leitura. Nesse sentido, o educador deve o mediador dessa relação entre livro e leitor no contexto escolar. Sua preocupação deverá ser, sempre, com o formação da criança leitora por meio de iferentes estratégias de leituras e, principalmente, oferecer, possibilitar o acesso dos educandos aos acervos literários da escola.

A atividade de leitura na escola deve ser vista como um momento lúdico para que o educando possa realmente entrar no mundo mágico da fantasia e da imaginação. Assim, o educador deve deixar sempre um espaço de tempo destinado para a realização dessa atividade, sem a preocupação de transformar esse momento em situações de ensino e aprendizagem. Historicamente “a instituição escolar tem em sua essência uma atividade pedagógica, didática, ao inserir qualquer conteúdos, rtísticos ou não, dentro de uma perspectiva que atenda os seus próprios anseios” ( SILVA, 2006, p. 3). Diante dessa perspectiva, o educador necessitar ter claro seu objetivo quanto à formação do leitor e direcionar sua práticas para o desenvolvimento do gosto e hábito de leitura voltadas para momentos de prazer e lazer durante essa atividade. Bertolin (2006), ressalta que para a atividade de leitura ser realizada com prazer realizada com prazer faz-se necessário haver um conjunto de fatores que variam desde a seleção do material até a formação do educador como mediador. … exige um conjunto de fatores, que pode variar desde a forma de organização do espaço em que se lê, e do acervo (impresso ou eletrônico) que está à disposição do leitor, ? de produtos, serviços e atividades culturais (BERTOLIN, 2006, p. O educador é reconhecido com sujeito mediador da relação entre leitor e material de leitura e, diante da necessidade de desenvolver o gosto e hábito de leitura, deve levar em conta o conjunto desses fatores e proporcionar aos educandos momentos de leitura prazerosa e significativa.

Como mediador de leitura no contexto escolar, o educador em a responsabilidade de ter conhecimento a respeito do processo de formação do leitor de modo a contribuir para o desenvolvimento do gosto e hábito dessa atividade de forma lúdica e prazerosa. Assim sendo, deve estabelecer uma relação de cumplicidade entre o leitor e o objeto de leitura. Sua postura deve ser, sempre, de educador preocupado com a formação do educando como leitor ativo de sua atividade de leitura.

Sendo o educador o mediador do processo de leitura na escola, cabe a este possibilitar a entrada dos educandos no mundo encantado da literatura infantil, resgatar e valorizar os rincípios da infância caracterizados pela sensibilidade humana, poder de imaginação, fantasia, prazer e criatividade e, assim, torna-se sujeito ativo na leitura de mundo. 03 imaginação, fantasia, prazer e criatividade e, assim, torna-se sujeito ativo na leitura de mundo. OBJETIVO GERAL Compreender o papel do educador no processo de desenvolvimento do gosto e da necessidade de leitura dos educandos nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

OBJETIVOS ESPECIFICOS • Compreender como é e como deve ser a conduta do educador diante de atividades de leitura desenvolvidas em sala e aula; • Analisar e refletir sobre como deve ser a relação entre educador e educandos nos momentos de leitura na escola; • Investigar e analisar como deve ser o encaminhamento do momento da leitura pelo educador em sala de aula com a finalidade de desenvolver o gosto e a necessidade de leitura da criança, tanto no espaço escolar como fora dela, ou seja, na formação da criança Ieltora na sociedade letrada. METODOLOGIA A presente pesquisa omo abordagem REFERENCIAL ABRAMOVICH, Fanny.

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