Linguagem oral e escrita – estímulos que o professor oferece aos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental

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CAMILA FERNANDA DE OLIVEIRA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA – ESTÍMULOS QUE O PROFESSOR OFERECE AOS ALUNOS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE R HUMANAS E SOCIAIS RONDONÓPOLIS-M 2 OF31 p TO DE CIÊNCIAS UCAÇAO LINGUAGEM ORAL E ESCRITA – ESTIMULOS QUE O PROFESSOR Trabalho apresentado para conclusão do curso de Pedagogia do Departamento de Educação do Instituto de Ciências Humanas e Sociais – Campus Universitário de Rondonópolis da Universidade Federal de Mato Grosso. Orientadora: Dra.

Sílvia de Fátima Pilegi Rodrigues UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS Professora M. Érika Virgílio Rodrigues da Cunha Universidade Federal de Mato Grosso/Campus Universitário de Rondonópolis Assinatura: Aprovada em: 03 de dezembro de 2010 DEDICATÓRIA A Deus, que neste ano difícil, me deu muita saúde; À memória de meus bisavós, Alzira e Ovídio, minha tia, Juscelia Maria Gaspar da Silva, pessoas inesquecíveis; À minha mãe, grande incentivadora de meu sucesso profissional; Aos meus irmãos, pelo apoio incansável.

Ao meu companheiro, sempre com muita paciência e compreensão, mesmo abrindo mao de minha presença nos omentos de convívio. 5 AGRADECIMENTOS Todo o processo de estágio foi gratificante e me proporcionou, acima de tudo, aprendizagem. Assim, não poderia deixar de mencionar minha gratidão às professoras Dra. Sílvia de Fátima Pilegi Rodrigues, M. Érika Virgílio Rodrigues da Cunha, M. Vanuzia Araújo, M.

Elni Elisa Willms, que coordenaram o estágio com sucesso e sempre incentivaram a turma mostrando os melhores caminhos que os professores devem percorrer. Não poderia deixar de agradecer a minha orientadora Professora Dra. Sílvia de Fátima Pilegi e acreditou no meu 2 1 ultrapassa qualquer entendimento. Clarice Lispector 7 RESUMO Esta pesquisa teve como objetivo principal identificar as ações didáticas para a produção textual desenvolvidas por uma professora da 3a fase do 10 ciclo do Ensino Fundamental, com crianças na faixa etária de 8 a 9 anos.

A questão acerca de quais ações didáticas a professora desenvolvia em sala de aula no sentido de estimular os alunos para escrita e o desenvolvimento da leitura no ensino fundamental orientou o presente trabalho. Nesse sentido, a metodologia empregada foi pesquisa de tipo etnográfica com foco em um estudo de caso. para tanto, utilizou-se algumas das técnicas do estudo e tipo etnográfico, embora sejam guardados os limites desse estudo que foi breve e circunscrito a uma sala de aula.

Assim, foi realizada observação participante em uma sala da 3a fase do 10 ciclo do Ensino Fundamental, em Rondonópolis-MT, durante uma semana, acrescida de dados coletados durante a regência desenvolvida no Estágio Curricular I, coletadas e analisadas atividades fe tas pelas crianças da turma observada e a docente respondeu um questionário com cinco questões sobre leitura, alfabetização e produção textual. O referencial teórico teve como base principalmente os textos de Rizzatti (2008), Marques 2008), Marcuschi (2008) e Cunha (2006).

Embora a brevidade desta pesquisa não permitisse a investigação sobre o porquê de algumas crianças terem sucesso em suas produções enquanto outras não, tomou-se como objeto de estudo a atuação da professora na elaboração de seu planejamento e desempenho para formação de alunos produtores de textos. Entende-se que a metodologia do professor acerca da rodução textual, como todas as outras atividades la, é um trabalho que 31 as outras atividades em sala de aula, é um trabalho que deve ser extremamente cuidado para formar alunos leitores com sucesso.

Em linhas gerais, verificou-se que a produção de texto era desenvolvida na sala de aula pesquisada por meio de desenhos relacionados a filme ou tema voltado para o projeto da Escola, mas pouco se articulavam aos conteúdos das diversas disciplinas, nem apresentavam sequência didática. A breve análise dos cadernos poderá aprofundar-se em outro momento, pois a proposta inicial não era esta, mas, no caminho, tornou-se um dado importante na compreensão da prática da professora.

Estes documentos são fontes riquíssimas de dados para uma análise mais aprofundada voltada para o tema da produção textual. Palavras chave. Prática docente, leitura, produção textual, metodologia de ensino. 8 LISTAS DE ILUSTRAÇÕES Foto 1 – Entrada da escola – acervo Camila – Quadra da escola – acervo 16 Foto 2 17 Foto 3 – Parque da escola – Acervo – Espaço para alimentação – Acervo 17 Foto 4 18 Foto 5 – A sala de aula – Acervo 19 Figura 6- Caderno alunos 1 e 2. 24 Figura 7 – Atividade do Aluno 3.. Caderno do Aluno 2 . 26 Figura 8 4 31 Caderno do Aluno 28 Figura 9 – Caderno do Aluno 29 Figura 10 30 Figura 11 32 Figura 12 33 Figura 13 34 Figura 14 3. 9 – Caderno do Aluno 36 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CAIC CIAC MEC Centro de Atenção Integral à Criança Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente Ministério da Educação PRONAICA Programa Nacional de Atenção à Criança e ao Adolescente UMEI Unidade Municipal de Educação Infantil 10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1 1 2.

A PESQUISA 13 2. 1 0 locus da pesqulsa 14 2. 1. 1 0 Centro de Atenção Inte ral à Criança – . 2 A Escola Jardim 3. 1 0 estímulo para as práticas de leitura e produção 22 3. 2 Alfabetização dos 27 3. 3 0 trabalho com gêneros textuais . 35 3. 4 Os estímulos para o desenvolvimento da . 15 2. 1. 3 A sala de aula 18 2. 1. 4 A Professora 19 3. ANÁLISE DA PRÁTICA textual alunos BIBLIOGRÁFICAS — QUESTIONARIO DA PROFESSORA 20 oralidade „ FINAIS 39 REFERÊNCIAS 41 APÊNDICE- 43 11 1 INTRODUÇÃO . 37 4.

CONSIDERAÇOES Esta pesquisa tem como objetivo principal identificar as ações didáticas para a produção textual desenvolvidas por uma professora da 3a fase do 10 ciclo do Ensino Fundamental. A questão acerca de quais ações didáticas a professora desenvolvia em sala de aula no sentido de estimular os alunos para escrita e o desenvolvimento da leitura no ensino fundamental orientou o presente trabalho. Considerando que existem diferentes tipos de esquisa qualitativa, para este estudo foi empregada a do tipo etnográfico.

Para tanto, utilizou-se algumas das t etnográfico. Para tanto, utilizou-se algumas das técnicas do estudo etnográfico, embora sejam guardados os limites desse estudo que foi breve e circunscrito a uma sala de aula. A pesquisa etnográfica implica três técnicas: obsewaçào participante, entrevista intensiva e a análise de documentos. Unido a este método de pesquisa aparece outro tipo de investigação: o estudo de caso, isto é, o estudo descritivo de uma unidade, seja uma escola, um professor, um aluno ou uma sala de aula.

Portanto, para esta pesquisa, o estudo de caso se enquadrou de forma satisfatória para responder as questões acerca do problema a ser investigado. Para a coleta de dados, a proposta inicial era realizar observação participante durante um per[odo mais prolongado. Contudo, devido às atividades desenvolvidas no 4a ano do curso de Pedagogia, além da dinâmica da própria Escola, a observação foi feita durante uma semana, entre os dias 27 a 31 de setembro de 2010.

Outra alteração foi que, devido a dificuldades quanto ao agendamento da entrevista com a professora da sala observada, la foi substituída por um questionário. Quanto aos documentos analisados, esses, também pela dificuldade de acesso e brevidade do tempo, restringiram-se aos cadernos dos estudantes, particularmente a três crianças, identificadas por numeração. Assim, foi realizada observação participante em uma sala da 3a fase do 10 ciclo do Ensino Fundamental, onde esta pesquisadora estagiou durante a 2a Etapa do Estágio Curricular II, no mês de setembro do corrente ano.

Também foram coletadas e analisadas atividades desenvolvidas pelas crianças da turma observada e a docente respondeu as questões propostas. 12 O Trabalho de Conclusão de Curso está organizado em duas partes centrais. No capítulo intitulado A pesquisa constam in de Curso está organizado em duas partes centrais. No capítulo intitulado A pesquisa constam informações sobre o locus onde foi desenvolvido o trabalho de campo, dados sobre o Centro de Atenção Integral à Criança – CAIC, particularmente sobre a Escola Jardim Gramado, com foco na sala de aula e na professora, aqui identificada como Cícera.

No capítulo Análise da prática da professora, tomando como referência o questionário respondido por ela, os cadernos dos alunos e as observações eitas pela pesquisadora, são apresentadas as práticas de leitura e produção textual, o processo de alfabetização dos alunos, o trabalho realizado com gêneros textuais e os estímulos para o desenvolvimento da oralidade. 13 2 A PESQUISA Existem diferentes tipos de pesquisa qualitativa, para este trabalho empregou-se a do tipo etnográfico.

Segundo André, A etnografia é um esquema de pesquisa desenvolvido pelos antropólogos para estudar a cultura e a sociedade. Etimologicamente etnografia significa “descrição cultural”. Para os antropólogos, o termo tem dois sentidos: (1) um conjunto e técnicas que eles usam para coletar dados sobre os valores, os hábitos, as crenças, as práticas e os comportamentos de um grupo social; e (2) um relato escrito resultante do emprego dessas técnicas.

Se o foco de interesse dos etnógrafos é a descrição da cultura (práticas hábitos, crenças, valores, linguagens, significados) de um grupo social, a preocupação central dos estudiosos da educação é como o processo educativo. (2008, p. 27-28) (grifos da autora) A pesquisa etnográfica implica três técnicas: observação participante, entrevista intensiva e a análise de documentos. Unido a este método de p ce outro tipo de 8 1 pesquisa aparece outro tipo de investigação: o estudo de caso, isto é, o estudo descritivo de uma unidade, seja uma escola, um professor, um aluno ou uma sala de aula.

Para que seja reconhecido como estudo de caso etnográfico é preciso, antes de tudo, que preencha os requisitos da etnografia e, adicionalmente, que seja um sistema bem delimitado, isto é, uma unidade com limites bem definidos, tal como uma pessoa, um programa, uma instituição ou um grupo social De qualquer maneira, o estudo de caso enfatiza o conhecimento particular. O interesse do pesquisador ao selecionar uma determinada unidade é compreendê-la como uma unidade.

Isso não impede, no entanto, que ele esteja atento ao seu contexto e às suas inter-relações como um todo orgânico, e à sua dinâmica como um processo, uma unidade em ação. (ANDRÉ, 2008, p. 31) Portanto, para esta pesquisa, o estudo de caso se enquadra de forma satisfatória para responder as questões acerca do problema a ser investigado. Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes procedimentos: – Observação participante em uma sala de aula da 3a fase do 1a ciclo do ensino Fundamental ara identificar as ações didáticas do professor para a produção textual. Questionário para a docente. – Análise de documentos, especificamente cadernos e atividades de três alunos. 14 2. 1 0 locus da pesquisa O CAIC Apotânio de Carvalho é um complexo arquitetônico que é subdividido em três partes: a UMEI Monteiro Lobato, o Posto de Saúde do Jardim Gramado e a Escola Municipal Jardim Gramado, localizado na Rua Belém, 1401, Bairro Jardim Gramado, Rondonópolis-MT. A seguir será feita a descrição, ainda que breve, do Centro de Atenção Integral à Criança – CAIC Apotânio e Carvalho. Criança – CAIC Apotânio de Carvalho. 2. 1 . 0 Centro de Atenção Integral à Criança — CAIC De acordo com Marques (2007), O Centro de Atenção Integral ? Criança – CAIC foi idealizado pelo Programa Nacional de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente PRONAICA, que estava a cargo do Ministério da Educação e do Desporto – MEC, sendo criado pela Lei no. 8. 479, de 6 de novembro de 1992 Os CAICs passaram a ser denominados de Centros de Atenção Integral e não mais de Centros Integrados O que estava sendo valorizado na proposta do CAIC era a importância da ntegração das várias políticas de atenção voltadas para as crianças e os adolescentes carentes. MARQUES, 2007, p. 44) A proposta inicial do CAIC seria de um atendimento integral, propiciando saúde, higiene, lazer, alimentação, cultura e ainda proteger, amparar e preparar crianças e adolescentes para o convlVio social (PONTES, 2002 apud MARQUES, 2007, p. 45). Nesta perspectiva, o objetivo era o de envolver a comunidade e a família no atendimento das necessidades básicas. Outra estratégia sena a integração dos serviços públicos como saúde, ensino, espartes, cultura, preparação para o trabalho e limentação.

Também deveria ser pensada uma forma de acesso e manutenção destas crianças e adolescentes nestes programas de atençao. (MARQUES, 2007, p. 45) O CAIC foi concebido por Muraio Hingel, Ministro da Educação do governo Itamar Franco, que assumiu o cargo em outubro de 1993, e, na verdade, transformou o antigo programa dos CIACs no novo programa dos CAICs (PONTES, 2002 apud MARQUES, 2007, p. 46). O presidente da época – Itamar Franco, que governou de 02 de outubro de 1992 a 10 de janeiro de 1995 – tinha como meta a construção de 450 (quatrocentos e cinquenta) CAICs, mas não foi atingida. 15 0 DF 31

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