Os ciclos econômicos do brasil colônia
Os Ciclos Econômicos do Brasil Colônia Neste artigo serão analisados os ciclos econômicos aos quais o Brasil passou desde 1 500, quando do seu descobrimento até o final do período colonial, quando da Proclamação da Independência, em 1822. Será traçado uma linha de tempo e feito uma revisão dos períodos econômicos passados pelo país. INTRODUÇAO O Brasil sofreu profundas mudanças nestes 510 anos de história, porém um dos pontos dos quais o Brasil mais sofreu mudança foi na economia, des de sua história, perío no ranking de países 50 posição em alguns credor da história b
I or 16 lisar o período inicial esta em 80 posição do em vistas para a ntrolada, o maior rio Internacional FMI, já foi pago e o credor agora Brasil, a desigualdade social no país aos poucos vêm diminuindo, cada vez mais o país se consolida como uma república democrática e aos poucos vai transformando sua economia basicamente agrícola em uma economia industrial e agora também intelectual e ambiental.
Mas até chegarmos à 2010com este cenário o país sofreu grandes mudanças, com erros e acertos, vitorias e fracassos, principalmente nas áreas políticas e econômicas, porém é muito mportante entender um pouco mais o que o país passou nos primeiros anos de sua história, o período colonial, de 1 500 ? 1822.
ECONOMIA COLONIAL A economia brasileira neste período esta totalmente ligada a este período pode ser divido em 5 fases; – de 1 500 à 1 581: período do comercio e poderio português; – de 1 581 à 1 640: periodo em que Portugal estava submisso ? Coroa Espanhola, causando o esfacelamento de sua economia; – de 1 640 à 1 675: período em que a Coroa Portuguesa abriu concessões comerciais a grandes potências, como Inglaterra, com o objetivo de manter seu império; de 1675 à 1777: período em que ocorreu a restauração da economia portuguesa; – de 1777 à 1808: o comercio português refloresceu.
Lembrando que em 1808 houve a transferência da Coroa Portuguesa para o Brasil, assim sendo que a partir deste momento o Brasil começa a deixar de ser dependente da economia portuguesa. PAU BRASIL O Pau Brasil foi o primeiro produto de exploração da Coroa Portuguesa em solo brasileiro. A madeira já era conhecida pelos europeus para a construção de naus enquanto a tinta vermelha característica era utilizada para confecção e tinturaria têxtil, ra um produto sem muito valor agregado, portanto de pouco retorno a Portugal, porém de grande aceitação.
Houve imediata aceitação do produto em Veneza, Florença, Espanha e Flanders e o principal centro de distribuição passou a ser Amsterda A exploração do Pau Brasil durou até 1555, quando o produto começou a escassear na orla marítima e assim seu custo passou a ser elevado, fazendo com que diminuísse o interesse pelo seu comercio. Mas de qualquer forma, foi a maneira com que a Coroa Portuguesa pesquisou e estudou as novas terras descobertas, para dai em diante buscar maneiras de melhor aproveitamento esta.
Nesta mesma época também foram daí em diante buscar maneiras de melhor aproveitamento desta. Nesta mesma época também foram exploradas as plantações nativas de algodão existente em todo o continente. CICLO DO AÇUCAR O ciclo do açúcar teve inicio em a partir de 1 530, tendo seu ápice de 1646 à 1654, sendo superado somente no século XIX pelo café.
O declínio do açúcar se deve à saturação do mercado provocada por excesso de oferta do produto. Os fatores que levaram ao sucesso e da dominação do comercio do açúcar pelo Brasil por praticamente dois séculos, WI e XVII, se eve à melhora de vida dos europeus com o final da Guerra dos Cem Anos, fim de diversas epidemias, expulsão do invasor mouro da Europa, fim dos longos tempos de invernos intensos, seca, fome e pestes.
Além de que o açúcar trazido do Oriente Médio era escasso e de uso restrito enquanto no Brasil a produção era farta, sem falar que Portugal já tivera experiências com a produção de cana-de-açúcar em suas outras ilhas atlânticas, anteriormente. BRASIL HOLANDES Em 1621 foi constituída a Companhia da índias Ocidentais com a finalidade de explorar colônias americanas de países inimigos, s quais ofereciam melhores vantagens econômicas.
Em 1 624 e 1 625 os Holandeses invadiram e saquearam a Bahia, na época sede do governo colonial, porém sem êxito dos holandeses. Em 1 630 estes voltaram mais preparados e equipados, porém desta vez ocupando as regiões mais prósperas do Brasil, as captanias de Pernambuco e Itamaracá, produtoras em grande escala de açúcar e de pequena escala tabaco e couro. Estenderam-se até a Bahia em 1638 e tentaram o Maranhão, mas neste se pequena escala tabaco e couro. Estenderam-se até a Bahia em 1638 e tentaram o Maranhão, mas neste sem sucesso.
A ocupação separou o Grão-Pará e Maranhão do restante da colônla. A estrutura administrativa holandesa se diferenciava e muito da portuguesa. Enquanto a Coroa Portuguesa centralizava todo o poder no estado a administração holandesa era extremamente capitalista, sendo assim a exploração de terras distantes era realizada por empresas, havia maior descentralização do poder dos governadores e os processos de transformação econômica era da forma mais capitalista permitindo a penhora de bens de raiz, por exemplo.
O Brasil holandês alcançou um relativo progresso. A retenção de arte das rendas fiscais, obtidas com a exploração, possibilitou um crescimento mais intenso da vida urbana. Enquanto isso o Coroa Portuguesa se concentrou mais ao sul, nas regiões da Bahia, Rio de Janeiro e São Vicente e como a produção de cana-de-açúcar na região era mais baixa a Coroa compensou com a produção de aguardente e tabaco. Com a Guerra do Atlântico a França invadiu a Espanha e com isso provocou um declínio no ciclo do açúcar.
Os holandeses começarem a se desgastar com os persistentes ataques das forças luso-brasileiras e atra[dos pelas vantagens oferecidas pelos olonos ingleses e franceses antilhanos decidiram abandonar o Brasil em 1654. portanto o pacto colonial prejudicou a economia portuguesa e consequentemente a economia brasileira, pois faltava transporte dos produtos produzidos no Brasil para a Europa e agora havia uma forte concorrência dos antilhanos. Além do mais que houve para a Europa e agora havia uma forte concorrência dos antilhanos.
Além do mais que houve demora para que a economia nordestina voltasse a se reintegrar a economia luso- brasileira sendo agravado anda com uma peste de cólera que grassou a região. SUBCICLO DA PECUÁRIA NO NORDESTE Este subciclo foi uma conseqüência da expansão da produção do açúcar. O gado era originário do arquipelago de Cabo Verde e juntamente com os cavalos fora introduzido ao Brasil através de São Vicente para atender as demandas da agroindústria do açúcar em 1534.
Os rebanhos introduzidos por São Vicente expandiram-se pelo litoral até o sul, em Viamão onde passou a se misturar com os rebanhos originários das colônias espanholas- Porém Tomé de Souza trouxera maiores volumes de rebanhos para atender a agroindústria açucareira da Bahia e Pernambuco, s objetivos principais dos rebanhos eram de suprir a carência de transporte e tração animal para mover as moendas e em segundo plano sua carne serv’ia como alimento principalmente de escravos.
Porém com o tempo os rebanhos passaram a danificar as plantações de cana-de-açúcar, sendo assim uma lei fora baixada limitando a manutenção dos rebanhos fora da faixa litorânea, transferindo-se para o interior.
A interiorização dos currais visava a proteção dos engenhos de invasões indígenas vindas do interior e por outro lado a devastação das florestas com o corte de lenhas para suprir as ecessidades do engenhos com suas caldeiras possibilitou o acesso do gado para o interior e assim o gado cresceu muito mais do que necessltava a demanda dos engenhos e do consumo da carne, faze gado cresceu muito mais do que necessitava a demanda dos engenhos e do consumo da carne, fazendo com que os pecuaristas fossem cada vez mais para o sertão colonizando-o.
Assim sendo com o tempo além de prover os engenhos com a tração animal e transporte e a população litorânea com a carne, também passou a se desenvolver a indústria do couro, fazendo com que a pecuária deixa-se de ser dependente para se tornar ma atividade autônoma, originando a civilização do couro que caracterizou o panorama econômico e social do sertão nordestino do século WII. Inicialmente o couro servia para embalagem do tabaco para exportação e depols ganhando relevância entre os produtos de exportação brasileira ao final do século XVII, embora a renda gerada não excedia 5% do valor da exportação do açúcar.
No inicio do século XVIII a população bovina atingia 1,5 milhão de cabeças espalhadas por Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Campos Gerais de Curitiba. O subciclo alcançou seu apogeu em meados do século XVII e os ebanhos atenderam todos os núcleos povoados do litoral, do Maranhão à Bahia, destacando-se Recife, Olinda e Salvador. O crescimento da pecuária estimulado pelo aumento do consumo da carne bovina e abundancia de sal no nordeste propiciaram a industrialização da carne salgada.
O subciclo do gado no Nordeste sucedeu o do gado sulino na primeira metade do século XVIII, tendo como principal motivo a mineração intensiva no planalto da Mantiqueira. CICLO DA MINERAÇAO Embora o Brasil não tivesse revelado grandes depósitos auríferos na fase do descobrimento ao longo do tempo e com a c ivesse revelado grandes depósitos auríferos na fase do descobrimento ao longo do tempo e com a colonização seguindo cada vez mais ao interior começou a aparecer ouro de aluvião na capitania de São Vicente.
Brás Cubas localizou em 1550 terrenos aluviais nas ribeiras da Baixada Santista, que se estendiam de Santos até Iguape e Paranaguá alcançando planalto de Curitiba. Porém a agroindústria açucareira e seus lucros absorviam os meios de produção da colônia e mantinham o colono preso a seus interesses na faixa litorânea. Mas quando a economia açucareira deu os primeiros sinais de estagnação o governo ortuguês deu maior atenção a mineração e então foram enviados para o Brasil experientes especialistas da Europa para ensinar as técnicas de locallzaç¿o de rmnas aos bandeirantes, os quais logo se tornaram hábeis pesquisadores.
Entre os especialistas estava o mineralogista frei Pedro de Souza que ao pesquisar a região de Araçoiaba (SP) motivou as primeiras tentativas de exploração de minério de ferro. A partir de 1660 começou a se tornar mais frequente a descoberta de depósitos aluvionarios no altiplano da Mantiqueira, Bahia, Pernambuco e São Paulo. Em 1 664 Lourenço Castanho Taques foi elogiado em Carta Régia pela descoberta de minas nos campos de Cataguases e nos sertões de Caetés. Em 1 680 houve um surto de mineração em Paranaguá atraindo bandeirantes para a região durante algum tempo.
Em 1694 a lei reinol garantiu posse das minas aos seus descobridores e por falta de maiores incentivos a Coroa Portuguesa em Carta Régia de 1 696 concedeu privilégios e status de nobreza aos que se ocupassem do trab Carta Régia de 1696 concedeu privilégios e status de nobreza aos que se ocupassem do trabalho de mineração, assim sendo criando uma aristocracia dos bandeirantes que primeiro ocalizavam e exploravam as minas de ouro e diamante. No período áureo do ciclo, entre 1741 e 1760, estima-se que a produção teria atingido 14. 00 quilos anuais. Entre 1781 e 1800 a média teria sido de 5. 450 quilos anuais e no período de 1 700 e 1801 a produção teria sido de 983 toneladas anuais, o equivalente à 135 milhões de Libras Esterlinas. Entre 1700 e 1770 a produção brasileira teria sido a mesma de toda a produção da América de 1493 à 1850 e alcançou cerca de 50% do que o resto do mundo produziu do século XVI ao XVIII. Valores sendo superados no éculo XIX pelos Estados Unidos. As minas diamantíferas produziram mais durante o período de 1729 à 1771.
Seu valor era mais estável do que o do ouro e sua produção chegou à quase três milhões de quilates até 1832. A partir de 1 760 começou o esgotamento de jazidas auríferas sendo a situação agravada por falta de maiores recursos técnicos para a lavra subterrânea levando o ciclo da mineração ao declínio e junto com o ciclo a economia da colônia brasileira e de Portugal, pois a Coroa Portuguesa pouco se interessou com investimentos durante o apogeu do ciclo. INICIO DO SÉCULO XVIII
As atividades econômicas do Brasil no inicio do século XVIII se apresentam com o seguinte panorama: A região do Maranão com a produção de algodão que se intercomunicava com a região nordestina através da pecuária que se expandiu por seu interior; A região Nordestina com a nordestina através da pecuária que se expandiu por seu interior; A região Nordestina com a agroindústria do açúcar que se ligava ao altiplano da Mantiqueira pelo gado que tomou a dlreção a montante do Rio São Francisco; A região central com uma economia de mineração e maior atividade comercial inter-regional;
A região Amazônica apresentava uma economia extrativista que se estendia por toda a bacia amazônica, mantendo contato com a região do Grão Pára e central, através de tropeiros que subiam com o gado os afluentes da margem direita do Rio Amazonas; A região sul com a pecuária, fator determinante para a ocupação do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e sul de Mato Grosso do Sul, se comunicavam com a região central através de São Paulo, altiplano minerador, litoral e serra geral.
A ECONOMIA PECUARIA DO SUL Ao contrario da pecuária nordestina que se desenvolveu de orma dependente da agroindústria do açúcar, na região sulina a pecuária já se desenvolveu de forma autônoma desde o principio de sua participação da economia da colônia. Houve penetração do gado vindo de São Vicente chegando até o Viamão onde começou a se misturar com o gado vindo da colônia espanhola do oeste. Em 1676 foram fundadas as primeiras invernadas com o gado vindo de São Vicente pelo litoral em Laguna.
Com o estabelecimento da colônia do Sacramento em 1 680 pelos Portugueses as margens do rio da prata houve grandes rebanhos o que favoreceu a exportação de couro. Com o estabelecimento de bases militares portuguesas do Desterro (Florianópolis) ao Rio Grande houve favorecimento à penetração do gado vi militares portuguesas do Desterro (Florianópolis) ao Rio Grande houve favorecimento à penetração do gado vindo de São Vicente e sua mistura com o gado já existente nos pampas sulinos.
Os Sete Povos das Missões Orientais do Uruguai formavam a República Teocrática dos Jesuítas, uma república auto-sustentada e baseada em princípios socialistas, sendo compostas por Sáo Borja, São Nicolau, São Luiz Gonzaga, São Lourenço, São João Batista, São Miguel e Santo Ângelo, cidades situadas à noroeste da região e fundadas a partir de 1610. Sua economia era basicamente agricola e pecuarista, além de trabalhos artesanais, também trabalhavam com fundição de ferro e bronze.
Porém em 1768 Marques de pombal os expulsou da região. A partir de 1 71 5, as invernadas do Viamão forneceram a região do altiplano da Mantiqueira o gado de corte e muares que eram deslocados para Laguna e São Paulo. A partir de 1725, com o progressivo aumento do comércio de Laguna com os estancieiros sulinos, os paulistas começaram a ocupar a região oriental sul iograndense. O gado vindo do sul era enviado não somente a São Paulo e Laguna, mas também para Cuiabá.
Com o aumento progressivo da criação na própria região mineradora, a procura tornou-se mais intensa por burros, com isso o sul passou a fornecer cada vez mais muares com tropas de até quinhentas mil cabeças que marchavam até dois mil quilômetros do sul à Sorocaba. Com este intermédio São Paulo ganhaou maior expressão econômica. O couro sulino chegou a ter uma procura tão intensa que se chegava a matar o gado só pelo couro. para evitar a concorrêncla platina em PAGF 16