Paper historia da educação

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A EDUCAÇÃO NO RENASCIMENTO As Mudanças da Educação Jakeline Sens Kamers Prof. Giancarlo Moser Centro universitário Leonardo da Vinci — UNIASSELVI Pedagogia (PED6131) – História da Educação 07/03/08 RESUMO O Renascimento é um marco que expande o conhecimento para todos, trazendo pessoas. Este estudo da postura do home a Renascença, desve Chegando a conclusã car orfi to view next*ge viver e pensar das uvidas a respeito nhos tomados após s da Educação. foi o inicio de um período de transição na educação, principalmente, das relações do homem e seu conhecimento, buscando através de reformas esenvolvidas na época manter coerência na obsen,’açáo dos fatos e não mais no que diz respeito à igreja. Palavras-chave: Renascimento; Mudanças; Educação. 1 INTRODUÇÃO Na idade média, chamou-se Renascimento ao desenvolvimento que tiveram as ciências, as letras e as artes, difundindo aos leigos o que fora privilégio apenas dos eclesiásticos.

Com o Renascimento, o posicionamento de um número crescente de intelectuais começou a enaltecer um período de compreende entre os séculos W e WI e leva esse nome por representar a retomada dos valores greco-romanos. Também hamado de Renascimento, desencadeia um movimento conhecido como humanismo “que significa a procura de uma imagem do homem e da cultura, em contraposição às concepções predominantemente teológicas da Idade Média e a espírito autoritário delas decorrente”. (ARANHA, 1996, p. 86) À medida que a igreja se tornava à instituição mais poderosa do Ocidente, educação e catequese praticamente se equivaliam.

As escolas eram orientadas para a formação de membros do clero e transmissão dos conteúdos tradicionais apenas ocupava segundo plano, porque a educação estimulava acma de tudo a obediência os mestres… (GOMES, 2008, p. 13) A partir do Renascimento, procura-se formar um espírito do homem culto-mundano um gentil homem. Para Gomes (2008) começava um período de mudanças da liberdade, da criatividade e da vontade do homem, diferente dos pensamentos anteriores, no qual todas as questões da terra deviam ser voltadas à igreja.

O olhar do homem desvia-se do céu para a terra, a curiosidade é aguçada para a observação dos fatos, com redobrado interesse pelo corpo e pela natureza. Aranha (1996, p. 87), descreve que “nos estudos de medicina são ampliados os conhecimentos de anatomia com a prática e dissecação de cadáveres humanos, até então proibida pela Igreja”. Nas artes, como pintura, arquitetura, escultura e literatura, a criação é intensa e mesmo quando persistem assuntos religiosos, a visão é humanista. or fim, acentua-se na renascença a busca da individualidade, caracterizados pela confiança na raz Por fim, acentua-se na renascença a busca da individualidade, caracterizados pela confiança na razão de cada um para estabelecer os seus caminhos. Embora seja grande a produção intelectual na renascença, ainda não há uma filosofia da Educação. O que há são esforços de eoria da educação, fragmento de reflexão pedagógica com parte de usar produção filosófica mais ampla. A PEDAGOGIA DAS ORDENS RELIGIOSAS ( REFORMA E CONTRA REFORMA) “O espirito inovado do Renascimento se manifesta inclusive na religião, com á critica a estrutura autoritária e decadente da igreja, centrado no poder papal”. (ARANHA, 1996, p. 87). A crise maior da Igreja se dá no século XVI, com a Reforma Protestante, que vinha ao encontro dos desejos de mudança. Com a expansão da crença protestante, a Igreja Católica desencadeia uma reação conhecida como Contra-Reforma, a fim e recuperar o seu prestig10. 3. A REFORMA PROTESTANTE Os Papas condenavam na Idade Média as várias opiniões a respeito da religião, condenando aqueles que os seguiam. A Igreja combatia os abusos existentes nas atividades da vida religiosa. Este periodo se destacou pelo movimento pelo combate a tolerância ao culto dos Santos e das relíquias. Foi nesse período que a Bíblia foi traduzida para a língua inglesa delxando para cada um interpretá-la de seu modo. Martinho Lutero, criador do protestantismo, defendia a idéia das indulgências, a interpretação essoal da Bíblia e a hierarquia dos acerdotes. DOURADO, I PAGF3n,F6 protestante, propagou-se o protestantismo por toda parte do mundo. Para Moser (2008, p. 75) “muitos criticaram a visão de Lutero da Educação, por ser demasiadamente cristã, mas sua contribuição foi importantíssima para o sistema educacional alemão, tendo sido considerado como modelo que deve ser copiado pelas nações modernas”. A reforma da Igreja para Hubert (1976, p. 43), “pressupõe, com efeito, reforma da educação, pois o direito de cada cristão interpretar as Santas Escrituras não pode subsistir sem a obrigatoriedade do ensino para todos.

Cumpre que cada um seja capaz de ler textos e penetrar a doutrina, bebida diretamente da fonte” Na visão de Aranha (1996, p. 91 “a educação se torna então importante instrumento para a divulgação da Reforma, por dar iguais condições a todos os homens de literatura e interpretação da Bíblia”. 3. 2 A CONTRA REFORMA CATOLICA A Contra Reforma foi à reação da Igreja Católica, que para recuperar seu prestigio tomou várias medidas, entre as quais a convocação de um Concílio na cidade de Trento, no período de 1 545 a 1562.

Importantes decisões foram tomadas a partir daí, eabilitando o poder Católico. (DOIJRADO, 1983). Com a Contra-Reforma, algumas medidas foram tomadas, tais como: a fundação de seminários para a formação de Sacerdotes; a presença de Cristo na Eucaristia; ordens religiosas que cuidavam dos enfermos e dos pobres; a companhia de Jesus, onde os Jesuítas catequizavam o povo a fé Cristã. 4 A EDUCAÇÃO JESUÍTA Foram os Jesuítas os prim aram organizar e primeiros que tentaram organizar e sistematizar a educação. E os estudantes dessas escolas ainda existem com as mesmas características de seus fundadores.

Além disso, foram os Jesuitas que procuraram desenvolve ar potencialidade das pessoas. (MOSER, 2008). Na visão de Hubert (1976, p. 51), na educação jesuíta “os métodos de ensino repousam no contato direto e continuado entre educador e aluno. A vigilância da criança é permanente e o mestre se esforça por penetrar-lhe o caráter para melhor influir- lhe na inteligência”. “Os Jesultas mostraram-se bastante exigentes, instauravam uma rígida disciplina, recomendavam a repetição dos exercícios para facilitar a memorização e estimulavam a competição entre ndivíduos e as classes”. MOSER, 2008, p. 81). Os Jesuítas dedicaram-se à catequese, pregação aos infiéis, ao ensino da mocidade, etc. Fundaram o ensino Secundario e Clássico. Além da Europa, exerceram suas atividades também no Ocidente e na América, convertendo o povo na fé Cristã. Devemos muito aos Jesuítas que catequizaram nossos (ndios, fundamentaram colégios, reprimiram abusos aos colonos… (DOURADO p. 136). 4. 1 NASCIMENTO DOS COLÉGIOS A partir do Renascimento, fica claro o interesse pela educação, sobretudo comparando com a Idade Média, pois foi daí em diante ue houve a proliferação dos colégios.

Foram os jesuítas que instituíram os colégios como local de estudo. O aparecimento dos colégios foi do século XVI até o XVIII, mudando a imagem da infância e da família. Na Idade Média, adultos e crianças se misturavam na mesma classe, sem com a aprendiza organização para os separ misturavam na mesma classe, sem organização para os separar de acordo com a aprendizagem. Eé a partir do Renascimento que esses cuidados começam a serem tomados. Para Aranha (1996, p. 90), a partir daí “educar torna-se questão de oda e uma exigência, segundo a nova concepção do homem”. CONCLUSÃO Como pudemos observar, o Renascimento foi um período de contradições tipicas das épocas de transição. A classe burguesa enriquecida aspira a uma educação que permita formar homens de negócios e ao mesmo tempo capazes de conhecer as letras. A sociedade embora não aceitando mais a autoridade eclesiástica, continua hierarquizada, excluindo dos propósitos educacionais a grande massa populacional. No Renascimento já se tem a percepção mais aguda de problemas que, hoje, chamaríamos de existenciais, numa recusa ? submissão aos valores eternos e aos dogmas tradicionais.

Com o Renascmento, dá-se o inicio ao racionalismo, no qual o homem substitui a fé pela razão, desenvolvendo um espírito crítico. 6 REFERÊNCIAS ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996. DOURADO, Sônia. Estudos Sociais Geografia e História Moral e Clvismo. São Paulo: parma, 1983. FAZOLI, Arnaldo F. História Geral. São Paulo: Brasil, 1976. GOMES, Morgana. Pedagogia no Renascimento. Educativa a Revista do Professor. São 13, p. 13-16, fev. 2008.

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