Patologias da orelha interna
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA TRABALHO: PATOLOGIAS DA ORELHA INTERNA S”ipe to view neZ*ge Professora: SUSI LA Disciplina: FUNDAME curso: FONOAUDIO Aluno: CARLOS EDUA RIO DE JANEIRO 2010 1. Surdez Súbita or6 Elas são rotuladas como de causa idiopáticas. O fato de que a perda auditiva súbita ocorre em qualquer idade enfraquece a hipótese de que a idade seja um fator causal muito frequente. 1. 3 – Dados Audiológicos Achados Audiológicos No estágio inicial, na maioria de casos, encontramos uma perda auditiva neurossensorial unilateral, de grau severo a profundo.
Podemos encontrar uma curva audiométrica linear, ascendente ou descendente. Em muitos casos pode ocorrer melhora dos limiares tonais, conforme formos repetindo os exames audiométricos. Na audiometria vocal encontramos resultados compatíveis com o grau de perda auditiva. Os resultados imitanciométricos caracteristicamente mostram timpanogramas normais, tipo A, e medidas normais de complacência estática. Os reflexos estapédicos, em geral, estão presentes em níveis de sensação reduzidos na orelha comprometida.
Em perdas auditivas de grau profundo os limiares os reflexos não podem ser medidos, pois os sinais não podem ser apresentados em niveis de intensidade suficientemente altos. Caso 1: [pic] L. C. M. , 57 anos, sexo masc PAGFarlF6 as apresentou surdez alguns casos os pacientes podem recuperar-se espontaneamente. Na real impossibilidade de estabelecer diagnóstico etiológico, providencia-se a internação do paciente para tratamento vasodilatador, na presunção de que a surdez súbita decorreria de alterações vasospésticas na orelha interna.
Antes de se internar o paciente (a surdez súbita é considerada emergência otológica), u durante a internação, devem-se investigar outras possíveis causas, através de anamnese cuidadosa e exame otoneurológico. Não se deve nunca deixar de pesquisar, a possibilidade de esforço físico como causa de surdez súbita. 1. 5 – Bibliografia: 1 . Jack Katz. Tratado de Audiologia Clinica. São Paulo, Manole, 1999. 2. M. Rebelo Pinho, Silvia. Fundamentos em Fonoaudiologia Audiologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003. 3. Lopes Filho, Otacilio de C. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo, Roca, 1997. 4.
Albernaz, Paulo Mangabeira. Otorrinolaringologia Prática. sarvier, 1966. 5. Hungria, Hélio. Manual de Otorrinolaringologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1978 (4a edição) e 1995 (7a edição). PAGF3rl(F6 indivíduos que vivem ou trabalham em ambientes onde o nível de intensidade do ruido é superior a 85 dBNPS. Podemos usar como exemplos; de ruídos intensos explosões, estampido de armas de fogo, descargas telefônlcas, ou de exposição continuada, como em determinadas indústrias, discotecas, estúdios de gravação musical ou, ainda, em construções e obras em que se usa martelo pneumático.
O trauma acústico é agudo, consequência de um ruído muito ntenso, acidental. Os níveis sonoros que atingem as estruturas da orelha interna ultrapassaram os limites mecânicos dessas estruturas, produzindo freqüentemente uma destruição completa e lesão do órgão de Corti. pessoas que passam pela experiência de tais exposições a ruídos muito intensos podem também sofrer a ruptura da membrana timpânica e danos aos ossículos. A perda auditiva a partir do trauma acústico é, em grande parte, permanente.
Sabe-se que o ouvido humano é capaz de tolerar, sem prejuízo à audição, ruidos com intensidade de até 80-85dB. A exposição ontínua, durante seis a oito horas por dia, a ruídos ao nível ou acima de 85 dB val acarretar, notadamente em indivíduos predispostos, lesões irreversíveis, em geral bilaterais e simétricas, do órgão sensorioneural da audição, começando por atingir a freqüência de 4. 000 Hz , seguindo-se agressão das outras freqüências sonoras do campo auditivo, até completa deterioração da capacidade auditiva. Níveis de ruídos, e máxima exposição diária: Fonte: www. te. gov. br/legislacao/normas_regulamentadoras/ nr_15. pdf Fonte: somf6-danieIa. bloe PAGF 6 somf6-daniela. blogspot. com . 2 – Sintomas Os principais sintomas apresentados pelo paciente portador de trauma acústico são: perda auditiva súbita pós-exposição a explosão ou detonação; – presença de zumbido após a explosão; – sensação de ouvido tampado. Como sinais audiológicos encontramos os seguintes resultados: perda neurosensorial com limiares normals nas frequências de 250 a 2000 Hz e queda abrupta em 3000, 4000 elou 6000 Hz com recuperação em 8000 Hz. 2. – Dados Audiológicos Na audiometria tonal encontramos na maioria dos casos perda auditiva neurossensorial bilateral, apresentando um resultado ior para as frequências agudas e normalmente uma queda maior na freqüência de 4. 000 Hz. O grau da perda dependerá do nível de ruido e da predisposição individual, podendo variar de leve à severa/profunda. A discriminação vocal, dependendo da perda apresentada, poderá estar comprometida. Na imitanciometria encontraremos curva tipo A, normal, caso não haja um comprometimento de membrana timpânica ou orelha média, com presença de reflexos estapédicos e recrutamento de Metz presente.
Fonte: Manual de Otorrinolarin Olo ia tratamento é profilático, isto é, a proteção do indivíduo contra uidos contínuos de intensidade igual ou superior a 85 da. Quando a Engenharia não consegue reduzir o ruído das máquinas a níveis não prejudicials, o único recurso é o profilático, por meio do uso de protetores auriculares individuais, cujo mais comum é o que se introduz no canal auditivo (ear Plug). Os “protetores” reduzem a intensidade dos ruídos em cerca de 20 a 50 dB (na dependência da freqüência sonora), com isto atenuando o nível de intensidade do rudo ambiente para menos de 80 dB, não prejudicial à audição.
Além disto, o individuo exposto ao trauma onoro deve ser esclarecido de que as lesões iniciais da audição passam despercebidas e podem caminhar lentamente para a surdez definitiva. No trauma acústico agudo (explosão, estouro de bombas, fogos de artifício) produzem-se alterações vasculares que lesam parcialmente as células ciliadas do órgão de Corti, daí indicação de tratamento vasodilatador intenso, na tentativa de minimizar os efeitos do trauma. 2. 5 – Bibliografia: 1 . Jack Katz. Tratado de Audiologia Clínica. São Paulo, Manole, Sarvier, 1966. Guanabara Koogan, 1978 edição) e 1 995 (7a edição). NR-15