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Orientadores: Tatiana Lourenço Alexandre Silva Cotia-SP 2010 2 Resumo Este trabalho tem por objetivo conotar a importância de computadores pedagógicos no processo ensino-aprendizagem em escolas do Ensino Fundamental, visto que este representa um instrumento educacional em potencial por estar inserido no contexto atual da nossa sociedade. O texto aborda ainda relação computador-aluno, onde o computador é visto pelo aluno como uma diversão, por apresentar programas educativos onde são utilizados vários atrativos como, imagens, cores, tornando assim o ato de aprender uma brincadeira.

A informática trouxe alguns benefícios para o setor educacional, há uma maior interação entre o aluno/professor/ computador. Mediante esta realidade, as escolas e também os professores sentiram a necessidade de rever os conceitos e posturas adotadas em sua prática pedagógica. Os avanços tecnológicos dos últimos tempo Swipe to view next page tempos trouxeram o computador para nossas vidas, seja no contexto escolar, social ou familiar. O computador traz consigo diversos recursos que atendem diversas áreas e uma delas é a educação.

Pesquisadores acreditam que a nformática aliada à educação pode facilitar o ensino e a aprendizagem, ajudando os alunos a construírem seus conhecimentos, a serem mais criativos e autônomos. Palavras – chaves: computador, pedagógicos, aprendizagem. 3 Abstract This paper aims to connote the importance of computers in teaching teachinglearning process in schools of basic education, as this represents a potential educational tool to be inserted in the current context of our society.

The text also discusses computer-student relationship, where the computer is seen by the student as a diversion, to present ducational programs where they are used as various attractions, pictures, colors, thus making the act of learning a game. Computer science has brought some benefits to the education sector, there is greater interaction between the student / teacher / computer. With this reality, schools and teachers also felt the need to review the concepts and postures in their practice teaching. The technological advances of recent times have brought the computer into our lives, whether in schools, social or family.

The compu eral features that serve different areas and one of 20F 13 them is education. Researchers believe that informat coupled with education can facilitate teaching and intormãtica aliada ã educação pode tacilitar o ensino e a aprendizagem, ajudando os alunos a construirem seus lives, whether in schools, social or family. The computer brings several features that serve different areas and one of them is education. Researchers believe that information technology coupled with education can facilitate teaching and learning, helping students build their knowledge, to be more creative and autonomous.

Para construção de situações de aprendizagem utilizando o computador, exige-se que os softwares a serem trabalhados possuam características que propiciem atividades nas quais os alunos apliquem processos que sejam fundamentais para o desenvolvimento do conhecimento, ou seja, saber aprender a aprender. O computador, assim como o livro, o vídeo, a televisão, o rádio entre outros, deve ser utilizado como um recurso que vai uxiliar o professor no processo de ensino- aprendizagem, e não como um elemento motivador dos alunos. O uso inteligente do computador não é um atributo inerente ao mesmo, mas está vinculado à maneira de como nós concebemos a tarefa na qual ele será utilizado. ” (VALENTE 1993). Assim sendo, o computador é uma realidade, e desta forma não estamos impondo para a criança, mas sim apresentando esta maravilhosa ferramenta, fazendo com que as crianças se familiarizem com o computador, que troquem experiências, que se socialize que não fiquem excluídas dos ovos avanços tecnológicos. Desenvolvimento Antes de o computador existir, o homem já desenvolvia máquinas que poupassem seu trabalho e fossem mais rápidas. Na antiguidade o primeiro instrumento de cálculo a ser inventado foi o Ábaco-Mentor – 1 a invenção de cálculos e contas, este era formado por fios paralelo, que conforme suas posições representavam a quantidade a ser trabalhada. (LEVI-1993). Após o Ábaco, vieram outras invenções, muitas máquinas de cálculos que o homem foi construindo junto com sua modernidade, até chegar ao primeiro computador: o ENIAC, em 1945.

Este realizava quinhentas multiplicações por segundo, po ao primeiro computador: o ENIAC, em 1945. Este realizava quinhentas multiplicações por segundo, por meio de suas dezoito mil válvulas, depois as válvulas foram substituídas por transistores que eram muito mais eficazes, menores e mais confiáveis. Hoje, os circuitos integrados possuem uma única pastilha de silício, que por sua vez possuem milhões de transistores, isso baixa o consumo de energia e as operações são mais velozes e seguras. (VALENTE, 1993).

Desde a década de 70, quando foram inventados os primeiros icrocomputadores, as evoluções nesta área foram gigantescas, o tamanho foi diminuindo e suas funções, utilidades e recursos foram aumentando e se adaptando em diversos setores da nossa vida. Hoje o computador se tornou uma máquina indispensável em alguns setores sociais. No final do século XX, o computador começou a fazer parte do cotidiano e foi inserido nos vários campos da sociedade e dos setores produtivos. Contudo, somente aos poucos é que os computadores foram inseridos nas escolas.

Os computadores cada vez mais vão se integrando à escola e fazendo parte do cotidiano escolar dos alunos. E isso faz com que os professores procurem se adequar a esta nova tecnologia, que será aliada as aulas, por meio de cursos que ampliem seus conhecimentos em torno do computador e dos seus recursos. A partir daí, buscam formas de inseri-las em suas praticas pedagógicas educacionais, tendo em vista que o computador é uma ferramenta que possui diversos recursos, que se bem utilizados, podem ser de grande valia na aprendizagem doas alunos do Ensino Fundamental, nas diferentes disciplinas. Quanto aos alunos, a imaginação infant 50F 13 alunos do Ensino Fundamental, nas diferentes disciplinas. Quanto aos alunos, a imaginação infantil é muito grande, o envolvimento com o computador trará benefícios para sua vida social, já que o mundo digital é uma realidade que vem tornando mais constante em nossas vidas. Atualmente, o projeto que atende a informática no Brasil é o Prolnfo Programa Nacional de Informática na Educação – criado pela Portaria no 522/MEC, de 09 de abril de 1997, com a função de promover o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino fundamental e médio.

Também tem o Programa Um Computador por Aluno (UCA), que estimula indústria de TI a criar equipamentos com finalidade educacional. Por meio do Centro de Especialização Unix/Linux, da Regional Recife, o Serpro participa dos testes que analisam a aplicabilidade dessas máquinas aos objetivos estratégicos da iniciativa. Quando o Governo Federal recebeu da ONG One Laptop Per Child (OLPC) a proposta de adotar no Brasil o projeto do Laptop de US$ 1 00, a primeira medida foi a criação de um grupo interministerial para estudar a viabilidade de adoção do modelo nas escolas públicas de todo o País.

Diferentes órgãos, entre eles o Serpro, se reuniram para analisar o equipamento e definir critérios para a aplicação dessa tecnologia. Estavam lançadas as bases para o programa Um Computador por Aluno (UCA). O Laptop de US$ 1 00, também conhecido como XO, foi desenvolvido pela OLPC, ligada ao Massachusetts Institute of Technology (Ml T), sob a coordenação do pesquisador norte-americano Nicholas Negroponte. Segundo ele, muito mais do que um projeto de hardware, trata-se de uma iniciativa educacio Segundo ele, muito mais do que um projeto de hardware, trata-se de uma iniciativa educacional.

Em novembro de 2006, Negroponte entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o primeiro protótipo do modelo – momento que arcou o início dos testes em território nacional. A partir deste fato, e diante do interesse brasileiro em utilizar computadores portáteis com finalidade pedagógica, o mercado de informática começou a se movimentar para produzir outros equipamentos dentro dessa proposta. Foi assim que, além do XO, o grupo de trabalho responsável pelo projeto recebeu outros dois modelos de protótipos apresentados pela indústria: o ClassMate, da Intel, e o Mobilis, da Encore.

Essa movimentação do mercado foi muito bem recebida pelo governo, uma vez que 8 omplementa os três pressupostos definidos para o UCA: educação, inclusão digital e desenvolvimento da indústria nacional. Com esses três aspectos sendo trabalhados de forma concomitante, fica evidenciado que o Um Computador por Aluno é muito mais do que um projeto focado num determinado modelo de equipamento. Ou seja, não se trata de estimular a criação de um notebook comum, a preços reduzidos.

O que se busca é uma ferramenta especialmente voltada à questão pedagógica, que auxilie os estudantes a desenvolverem sua criatividade e a compartilharem conhecimentos entre si e com seus professores. Ao menos nesse primeiro momento, o foco permanece mantido em computadores portáteis, sob a premissa de que possam ser usados tanto em sala de aula como também levados para casa pelos alunos, de modo a permitir o acesso de sua família e de seus vizinhos. Quanto ao desenvolvimento da 70F 13 alunos, de modo a permitir o acesso de sua família e de seus vizinhos.

Quanto ao desenvolvimento da indústria nacional, o critério estabelecido é de que, seja qual for o modelo escolhido para integrar o programa, os protótipos devem ser prioritariamente produzidos no Brasil. Outra premissa, que vem ao encontro do direcionamento estratégico o governo para a área de TI, é que os equipamentos deverão necessariamente utilizar softwares livres. O sistema operacional que está em discussão pelo UCA, e presente em todos os protótipos em testes, é o GNU Linux, justamente por essa característica de ter uma licença livre e ser oferecido também com código aberto. Essa decisão é importante, porque o software livre permite o desenvolvimento independente de fabricantes. Com o código à nossa disposição, podemos fazer a extensão, a manutenção específica às necessidades do programa, e se houver qualquer interesse que seja divergente ao do antenedor principal, poderemos adaptar os aplicativos de acordo com as demandas surgidas. Essa possibilidade é um dos fatores determinantes para o uso de tecnologia livre no projeto”, destaca Marcelo Andrade, analista de rede do Centro de Especialização em Virtualização em Linux.

Atualmente, os três modelos de notebooks passíveis de serem incorporados ao programa Um Computador por Aluno encontram-se em fase de testes pelo Serpro e por outros centros tecnológicos de pesquisa no Brasil (o ClassMate da Intel, Mobilis da Encore e o OX da OLPC). Participando do rupo interministerial desde que foi iniciado, o Serpro tem mantido, também, uma forte atuação no que se refere ? parte técnica do 9 programa 80F 13 tem mantido, também, uma forte atuação no que se refere à parte técnica do programa, estudando o desempenho das máquinas e contribuindo com sua capacidade e conhecimentos adquiridos em software livre.

Um dos fatores que mais têm chamado a atenção nos testes com esse protótipo são as propostas de aplicação pedagógica adotadas em sua concepção. Por exemplo, que as aplicações sejam chamadas de atividades olaborativas. Trata-se de uma evolução em relação aos softwares educacionais, que historicamente ainda são tratados do ponto de vista da interação do aluno com o aplicativo. Com o avanço da atual fase de testes, a equipe técnica do Serpro observa que cada um dos equipamentos avaliados apresenta diferenciais importantes entre si.

Como se um complementasse o outro. O ClassMate, da Intel, por exemplo, é o que mais se assemelha a um notebook convencional, inclusive em capacidade de processamento. Trata-se de uma plataforma educacional que promete auxiliar, alunos e rofessores a aprimorar o processo de aprendizagem através de ferramentas interativas. A Intel já anunciou que pretende doar 800 unidades ao programa Um Computador por Aluno. Um aspecto que chamou a atenção dos técnicos do Serpro, responsáveis pelos testes, foi um acessório que chegou junto com o ClassMate.

Trata-se de uma caneta especial, com a qual o usuário faz, por exemplo, um risco num papel e ela copia o que foi riscado para dentro da tela. “É como se fosse um paint-brush, do Windows, mas você está riscando com uma caneta real, e aquilo é capturado na esma hora e passado para a tela”, explica Gunther. Por sua vez, o Mobilis, da indiana Encore, chamou a aten gOF13 passado para a tela”, explica Gunther. Por sua vez, o Mobilis, da indiana Encore, chamou a atenção pela possibilidade de navegação via touch-screen.

Com uma caneta eletrônica, o usuário toca na tela do notebook para acessar os conteúdos de seu interesse, como se estivesse operando um Palm-top. A produção deve ocorrer na fábrica da brasileira RF Telavo, em sua linha de produção na cidade de São José dos Campos, São Paulo. A idéia é que, inicialmente, sejam produzidas il unidades do protótipo para serem testadas. Quarenta delas já foram entregues ao MEC, que as repassou aos centros de pesquisa e ao Serpro para avaliação quando à sua aplicabilidade ao UCA.

Todos os três modelos em testes foram exibidos no estande do Serpro durante a Mostra TIC 2007, ocorrida em Brasília no mês de março. “A partir do momento em 10 que houve essa expansão do mercado, com outros fabricantes apresentando produtos na mesma linha da OLPC, o governo saiu daquela linha inicial de apenas estudar a viabilidade do projeto do XO, para estruturar o programa UCA, omo política pública voltada ao uso intensivo de TI na aprendizagem. Um projeto abrangente de uso de tecnologia nas escolas.