Pratica pedagogicas –
Sumário 1. 1 Introdução. . . . . . . 1. 2 Inclusão: princípos 05 1. 3 História da deficiência: do modelo segregacionista ao modelo inclusivo . 06 1. 3. 1 0 modelo de integração escolar … 08 1. 3. 2 0 modelo inclu deficiências… 2. 1 Currículo . 12 2. 2 Aspectos 13 Referências . 15 I 9 Swipe to r. t page sujeitos. O que de fato vem sendo exclu(do na sociedade atual? A diferença, a singularidade, as exceções.
O que impera? A semelhança, grupo, a padronização. Todos os sujeitos apresentam estereótipos e preconceitos. O problema social começa quando, através deles, estigmatizam-se as pessoas, onsiderando que os outros são desviantes em relação aos valores de cada um, provocando a exclusão desses sujeitos. A prevalência de ações de discriminação tem sido questionada pela sociedade e por grupos que buscam reverter tal conduta.
Esses grupos organizados em um movimento em torno de uma sociedade inclusiva vêm ganhando força no mundo inteiro, baseados em princípios ate então considerados incomuns, tais como, a aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana. 1. 2 Inclusão: princípios A Inclusão visa garantir o acesso e a particlpação de todas as rianças, adolescentes, jovens e adultos, em todas as possibilidades ofertadas pela escola e impedi a segregação e o isolamento, como foi praticado ao longo dos tempos.
Essa política foi planejada para beneficiar todos os alunos, incluindo aqueles pertencentes a minorias li iais e étnicas, aqueles que das aprendizagens e das dificuldades de comportamento, evoluindo da idéia de “defeito” para a idéia de “modelo social” O modelo que privilegiada o déficit centrava-se exclusivamente na criança e acredltava na idéia de que as origens das dificuldades de aprendizagem sempre estavam localizadas apenas nela. Nesse caso, o objetivo da escola seria ajudar a criança a se encaixar no sistema educacional.
Nesse modelo nao se assume que a escola precisa mudar de qualquer forma para acomodar uma criança em particular ou para responder a uma maior gama de diversidade da população. Esse principio fundamenta a politica da integração e a mudança de integração para inclusão é muito mais do que uma mudança de moda e do que uma semântica do politicamente correto. Embora os termos sejam muitas vezes usados como se fossem sinônimos, há uma diferença real de valores e de pratica entre eles. A integração envolve preparar os alunos para serem inseridos nas escolas regulares, o que implica um conceito de “prontidão”.
O aluno deve adaptar-se à escolas e não há necessariamente uma perspectiva de que a escola irá mudar cada vez mais, para acolher uma diversidade maior de alunos. Na inclusão, o modelo social da deficiência, baseia-se na proposição de que a sociedade e suas instituições é que são opressivas, discriminatórias e incapacitantes e que a tensão, portanto, precisa estar direcionada para a remoção dos obstáculos existentes à participação das pessoas com deficiências a vida em sociedade e para a mudança institucional, para a mudança de regulamentos e atitudes que criam e mantêm a exclusão. Campbel e Oliver, 1996). No contexto da educação, a reestruturação das escolas baseadas em diretrizes inclusivas é um reflexo de um modelo de sociedade em reestruturação das escolas baseadas em diretrizes inclusivas é um reflexo de um modelo de sociedade em ação e requer a interação entre as necessidades individuais e as alterações dos sistemas escolares.
Dessa forma, podem ser apontados alguns níveis em que essas mudanças deverão ocorrer, no âmbito educacional: ?? deve haver uma maior flexibilidade para a construção de propostas pedagógicas e de organização escolar; • a educação inclusiva é oferecida na sala de aula comum e é compatível com a noção de apoio especializado; • a inclusão implica que os professores tem o direito de receber preparação apropriada, na formação inicial em educação e no desenvolvimento profissional continuo; • a inclusiva indica a necessidade da alteração da estrutura física das escolas.
O objetivo da inclusão é promover mudanças nas escolas e no sistema educacional como um todo para responder a uma ampla ama de necessidades, celebrando a diversidade de gênero, de raça e etnia, de linguagem, de origem, de nível de aquisição de aprendizagem ou deficiência. Os alunos deverão ser percebidos como sujeitos que têm diferenças. Será preciso rever processos avaliatlvos, sem que isso signifique ausência de avaliação. Também a função da escola será ampliada, não se restringindo a ensinar a ler e a escrever.
A inclusão representa, de fato, uma mudança subjetiva e nos valores para as escolas e parra a sociedade como um todo (Mittler, 2002). É um processo que deve começar bem antes de a criança ir para a escola. Nesse sentido, é preciso estruturar a mudança da escola levando em conta o currículo, os processos avaliativos, os registros e os relatórios de aqulsiçbes acadêmicas dos alunos, as decisões que estão sendo tomadas sobre os agrupa de aquisições acadêmicas dos alunos, as decisões que estão sendo tomadas sobre os agrupamentos destes na sala de aula, a pedagogia e as práticas docentes.
Além disso, é preciso considerar as oportunidades de cultura, esparte, lazer e recreação que deverão comprar o projeto pedagógico da escola. 1. 3. História da deficiência: do modelo segregacionista ao odelo inclusivo Historicamente a deficiência tem-se colocado como uma forma de caracterizar aqueles sujeitos que, por razões variadas, apresentam um déficit, uma perda, tanto em nível orgânico quanto psiquico. O atendimento às pessoas com deficiências, tradicionalmente, era realizado de maneira assistencialista.
Baseado em um modelo médico, a deficiência era vista como uma crônica e o deficiente um ser inválido e incapaz, que pouco poderia contribuir para a sociedade, devendo ficar aos cuidados do resto da população. A partir da segunda metade do século XX, principalmente com o esenvolvimento de diferentes áreas de conhecimento, começaram a sugerir experiências educacionais alternativas de atendmento a essa população.
No Brasil, o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, no Rio de janeiro, em 1 854, foi o primeiro serviço público especializado em educação de pessoas com deficiências, seguido do Imperial Instituto dos Surdos-Mudos (atualmente denominado de Instituto Nacional de Educação de Surdos -INES) criado também no Rio de Janeiro, em 1857. De acordo com Marcos Mazzota (1996) entre 1900-1950, no pais todo, apenas quatorze estabelecimentos úblicos de ensino regular ofereciam atendimento especializado a alunos com deficiências gerais e quarenta estabelecimentos a alunos com deficiência mental.
Em 1954, foi criada a primeira Associação de pais e Amig estabelecimentos a alunos com deficiência mental. Em 1954, foi criada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), ainda no Rio de Janeiro, organização que tem se expandido ao longo de todos esses anos. Na década de 1960, as APAEs, ao lado da Sociedade Pestalozzi, apoiadas pelo MEC, promoveram a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes Mentais.
Na década de 1960, há um aumento significativo de instituições especializadas como centros de reabilitação, oficinas protegidas de trabalho, escolas, associações desportivas e clubes sociais especiais e, no final dessa mesma década, verifica-se um crescente questionamento das praticas sociais e escolares voltadas a esse publico, que são problematizadas, então, por grupos que as consideram segregadoras.
Com a implementação da Lei de n. 0 5. 692/71, houve um crescimento da oferta de tratamentos especializados para as pessoas com deficiências, então denominadas excepcionais, mas institucionalização de uma forma diferenciada de atendimento educacional, no caso, a Educação Especial, somente ocorreu co ma criação do Centro Nacional de Educação Especial (CENESP), em 1973.
A necessidade de uma política de educação especial foi se delineando a partir de 1 970, quando o Ministério da Educação e Cultura (MEC) considerou que o alunado da educação especial era o que necessitava de cuidados especiais no lar, na escola, na sociedade e promoveu a institucionalização da Educação Especial, introduzindo como “modelo educacional” no sistema de ensino brasileiro. Com isso, foi implantando maior número de serviços de atendimento a essas pessoas,sempre à margem do sistema regular de ensino. ? importante observar que as ações educacionais desenvolvidas educacionais desenvolvidas a partir de então tiveram um enfoque terapêutico que ainda prevalece em algumas situações. A preponderância do discurso médlco no campo pedagógico isentou o campo educacional do compromisso com a produção de conhecimentos sobre a questão da aprendizagem dos alunos com deficiência. Em 1981, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) decretou o Ano Internacional das Pessoas com
Deficiência, com o lema da “igualdade de oportunidade para todos”. Esse acontecimento foi marcante e fomentou tanto a construção de uma outra concepção sobre as pessoas com deficiênclas, baseada na perspectiva do direito, quanto a ação política dos movimentos sociais, atentos para a garantia desses direitos. Um marco significativo, em 1986, foi a substituição da expressão “alunos excepcionais”, que tinha adquirido uma conotação pejorativa, pela expressão “alunos portadores de necessidades especiais”.
O deficiente passou a ter sua imagem social mais reconhecida e valorizada. Também em 1986, o CENESP se transformou em Secretaria Nacional de Educação Especlal (SEESP), não havendo, contudo, alterações significativas na direção de trabalho que vinha sendo desenvolvido até aquele momento. O texto constitucional de 1988, capitulo II, seçao l, Art. 205, diz que “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade O artigo 208, inciso III assegura” (… o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. Com a intenção de romover a Inserção de todos na educação, cresce a necessidade de se planejarem programas mais flexív inserção de todos na educação, cresce a necessidade de se planejarem programas mais flexíveis, que possam abranger as pessoas com deficiências e com necessidades educacionais especiais, a fim de tirá-las da condlção de excluídas. . 3. 1 0 modelo de integração escolar Nesse processo, eclode o movimento denominado integração, originário nos países nórdicos, que procurará discutir a situação das pessoas com deficiências na sociedade como um todo. O movimento de integração social começa a demandar, então, a articipação efetiva das pessoas com deficiências nos sistemas de educação, saúde e nos espaços de lazer (SASSAKl,1997).
O modelo da integração institui, de certo modo, a idéia de que os serviços especializados, voltados para a escolarização das pessoas com deficiências, devem se aproximar ao máximo dos padrões existentes nas instituições pertencentes aos sistemas comuns de ensino, o que contribuiria para a inserção futura desses alunos nesses espaços. O modelo de integração escolar foi formulado como uma proposta para se lidar com a deficiência no campo educacional, dentro da proposta da Educação Especial.
Denominado por alguns autores como Sistema de Cascata, ele se baseia na subdivisão da educação em serviços e, portanto, em espaços que prestam atendimentos distintos aos alunos com deficiências, de acordo com suas limitações e necessidades. Constitui-se estruturalmente em uma educação especializada, que tem como um de seus objetivos preparar os alunos especiais para um possível acesso futuro à escola especial, podendo ser, posteriormente integrado em uma escola comum, caso sua avaliação educacional aponte esse caminho.
No sistema de cascata, é forte a lógica da adaptação estabelece com as pessoas ue apresentam difer sistema de cascata, é forte a lógica da adaptação estabelece com as pessoas que apresentam diferenças. Um dos eixos importantes da integração é o principio da normalização que oportuniza às pessoas socalmente desvalorizadas condições e modelos de vida disponíveis ? sociedade.
No que diz respeito, especificamente, à questão da escolarização das pessoas com deficiências: ” O processo de integração – mainstreaming – se concretiza dentro de uma vasta gama de serviços, que vão da classe comum ao ensino em centro hospitalar. A organização paralela de erviços foi denominada de sistema de cascata: uma estrutura que, teoricamente, deve privilegiar sistematicamente um ambiente o mais normal possivel e oferecer – a todos os nlVeis de segregação – caminhos que permitam um retorno ao curso regular ou à classe comum” (DORÉ et AL, 1997, p. 176). SASSAKI (1998, p. ), problematizando o conceito de integração, ressalta que essa proposta “sempre procurou diminuir diferença entre a pessoa deficiente em relação à maioria da população, através da reabilitação, da educação especial e até de cirurgias, pois ela parte do pressuposto de que as diferenças constituem m obstáculo, um transtorno que interpõem à aceitação social”. O autor (1997) ressalta, entretanto, que a integração, por meio de seus dois princípios básicos da normalização e do processo de mainstreaming, possibilitou que operassem mudanças na situação de exclusão social, experenciada pelas pessoas com deficiências.
No plano internacional, a percepção da falta de conhecimento dos cidadãos a respeito de seus deveres e direitos e, mais ainda, a falta de garantia do direito básico à educação, resultou na organização da Conferencia Mundial sobre Educação para todos (1 990), e ducação, resultou na organização da Conferencia Mundial sobre Educação para todos (1990), em Jomtiem, Tailândia. Em decorrência dessa conferencia, que contou com a participação de vários países , dentre eles p Brasil, foi constatada a persistência de inúmeras dificuldades relacionadas à garantia do direito à educação no mundo.
Visando oportunizar uma educação duradoura, três objetivos foram elencados: aumentar o número de matriculas e assegurar a permanência da criança na escola; iniciar reformas educacionais significativas que correspondessem às necessidades de seus alunos, de seus pais e da comunidade. Essa conferencia inspirou, no Brasil, o Plano Decenal de Educação para Todos – 1993/2003 — que possibilitou o acesso das pessoas com deficiências à educação, preferenclalmente na rede comum de ensino.
O Brasil fez a opção pela construção de um sistema educacional inclusivo ao concordar com a Declaração firmada em Jomtiem, em 1990. Reafirmou essa opção em 1994, na Declaração de Salamanca que define princ[pios que orientam a política e a pratica em Educação Inclusiva. Essa Declaração fomentou polêmicas posteriores no Brasil entre o modelo de integração scolar e o que, então, passa a ser apontado como inclusão e Educação Inclusiva. ela sua importância, destaca-se aqui alguns dos seus princípios: * “todas as crianças, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, bem como a oprtunidade de obter e manter nível aceitável de conhecimento; * cada criança tem caracter[sticas, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprios; * os sistemas educativos devem ser projetados e os programas aplicados de modo que tenham em vista toda gama dessas diferentes características e necessldades; PAGF Ig