Questão ambiental

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Questão ambiental e desenvolvimento sustentável As atividades humanas começaram a causar maior impacto na natureza nos ultimas 250 anos, a partir da Revolução Industrial, que promoveu a produção em massa e a substituição das fontes de energia renováveis e limpas pelo carvão e, posteriormente, também pelo petróleo. A industrialização intensificou o consumo de matérias-primas. Elas são retiradas do solo, do subsolo, dos mares, dos rios e to next*ge das florestas.

A mod se fundamentais ao o ritmo de crescimen e mais, nas áreas urba diversos ecossistema PACE gricola tornaram- ção, que acelerou se, cada vez m radicalmente m adaptados ao cultivo e á criação de animais. Hoje a agricultura responde pela maior parte da água consumida no planeta, a qual é destinada, principalmente, á irrigação. A cidade é a expressão mais acabada da alteração no espaço natural. Nas megacidades, os problemas ambientals se manifestam com maior gravidade e atingem diretamente a população em seu dia-a-dia.

São exemplos: a poluição atmosférica; as enchentes, que se agravaram devido á impermeabilização dos solos; a insuficiência de recursos hídricos; a falta de saneamento básico etc. Esses problemas são mais graves nas cidades dos países subdesenvolvidos. econômico visa abastecer, cada vez mais, aqueles que têm capacidade de consumir. Para fomentar a aquisição de bens, o mercado cria hábitos de consumo, reduz a vida útil de diversos produtos e multipllca as opções por mercadorias descartáveis.

Essa “lógica de mercado” acelera o desenvolvimento econômico, o qual por sua vez, agrava o desperdício dos recursos naturais. As pessoas são estimuladas o tempo todo, pelos meios de comunicação-principalmente a televisão. A sociedade de consumo como modelo de desenvolvimento O crescimento econômico alcançado pelos Estados Unidos, pelo Japão, pela Nova Zelândia e Austrália e por vários países europeus, passou a ser, a partir de meados do século xx, um modelo a ser seguido pela maior parte dos países subdesenvolvidos.

Nos países desenvolvidos, os quais compõem o centro da economia capitalista, o crescimento econômico foi acompanhado de melhorias das condições de vida da população. Os governos desses países fizeram grandes investimentos em saúde e educação; implantaram mecanismos de distribuição de renda, baseados, inclusive, na arrecadação de mpostos, realizaram, também, uma reestruturação de gastos e investimentos do governo, com conseqüência redução das desigualdades sociais.

O mesmo não ocorreu nos países subdesenvolvidos, nos quais o crescimento econômico beneficiou uma parcela restrita da população, não sendo revestido em conquistas sociais. A idéia de desenvolvimento deve considerar os benefícios sociais, bem como a conservação ambiental. Se a maioria da população do mundo atingisse a mesma capacidade de consumo da população dos países desenvolvidos, a poluição seria insustentáveis e muitos re s como matérias-primas e PAGF 18 desenvolvidos, a poluição sena insustentáveis e muitos recursos usados como matérias-primas e como fontes de energia desapareceriam em pouquíssimo tempo.

Cabe ressaltar que o atual padrão de crescimento econômico, qualificado pela produção de mercadorias e geração de serviços, exige dos sistemas naturais algo que vai muito além de suas capacidades de renovação e sustentação. Os preju(zos A dlsposição de bens e de equipamentos e coletivos cada vez mais numerosos oferecem em contrapartida “prejuízos” cada vez mais graves. Diversos aspectos devem ser considerados para medir o rescimento econômico, mostrar os problemas ambientais e psicológicos inerentes ás atividades econômicas, contabilizados na economia capitalista como o crescimento econômico a riqueza.

O despertar da consciência ecológica – Movimentos e conferências Ao longo da história, sempre houve certa preocupação quando ao relacionamento sociedade-natureza, mas essas eram preocupações isoladas, desconectadas. Os primeiros estudos ecológicos de caráter científico começaram a ser feitos a partir da segunda metade do século XVIII. Somente depois da Segunda Guerra Mundial, a partir da écada de 1960, os proble ambiental passaram lançamento de satélites artificiais de sensoriamento remoto e o desenvolvimento da informática, tiveram um papel importante na qualidade das pesquisas voltadas aos problemas ambientais.

Diante de inúmeras catástrofes ambientais, pessoas e instituições começaram a perceber que o ambiente nao suportaria a intensidade da agressão humana, Iniciou-se, então, um processo de mobilização em torno da questão ambiental, o qual se expandiu e se consolidou por meio da divulgação de estudos científicos, da publicação de livros sobre o tema da realização de conferências que, entre outras questões, alertaram a humanidade de que a degradação do ambiente comprometeria a manutenção da vida na Terra.

Nesse período surgiram instituições e movimentos ecológicos com os mais variados fins, tendo, em comum, a defesa da vida. Esses esforços geraram mudanças na postura de empresas e de governos, os quais passaram a elaborar leis de proteção ambiental e a incluir o estudo da Ecologia nos meios educacionais. A conferência de Estocolmo Em 1972, em Estocolmo, na Suécia, representantes de 113 países reuniram-se para debater questões relativas ao meio mbiente.

Na Conferência de Estocolmo, os países participantes defenderam duas posições distintas sobre a relação entre crescimento econômico e preservação ambiental. • A primeira defendia o crescimento econômico a qualquer preço; seria como pôr fim á miséria em muitos países do mundo. O Brasil pertencia a essa ru o e chegou a propor que as indústrias altamente p bem-vindas, caso 18 que, mantidas as tendências de crescimento da população mundial, da industrialização, da produção de alimentos, do consumo e da poluição, o planeta atingiria seu limite em apenas um século.

Diante desse quadro, a única forma de recuperar o equilíbrio ambiental e evitar catástrofes futuras seria a paralisação imediata do crescimento econômico- Essa proposta ficou conhecida por política do crescimento zero, tal foi rejeitada pela maioria dos países, inclusive do bloco mais desenvolvido, nada ficou acertado em relação às medidas comuns que precisam ser tomadas para evitar catástrofe ambiental.

Mas sem dúvida, a Conferência de Estocolmo constituiu um marco na tomada de consciência de que a preservação do ambiente depende da cooperação de todos os parses, pois as soluções duradouras ependem de ações realizadas em todo o planeta. O desenvolvimento sustentável O conceito de desenvolvimento sustentável começou a ser elaborado em 1973, um ano depois da conferência de Estocolmo; no entanto esse conceito alcançaria projeção internacional apenas em 1987, com a dlvulgação da ONU, do relatório “Nosso Futuro Comum”.

Esse conceito parte do princípio de que o atendimento ás necessidades básicas das populações, no presente, não deve comprometer os padrões de vida das gerações futuras. A utilização de recursos deve ocorrer de acordo com a capacidade e reposição da natureza, de forma que o crescimento econômico não venha a agredir violenta e irreparavelmente os ecossistemas e possa, ao mesmo tempo, reparar os graves problemas sociais.

O desenvolvimento su e também o de políticas governamentais, ações empresariais e da sociedade civil; exige a elevação do nível de vida de parte significativa da população da Terra, que vive em condições subumanas; exige por fim, a modificação dos padrões de consumo da sociedade do mundo desenvolvido, as quais devem diminuir a demanda por recursos da natureza e a produção de resíduos sólidos, líquidos e gasosos.

Desenvolver, concepção do sistema capitalista, quase sempre significou “crescer economicamente explorando ao máximo o que a natureza pode oferecer, sem se preocupar com o que esse crescimento produz em termos de dejetos, de lixo. De fato, a implantação de linhas de ação que estimulem um desenvolvimento cuja prioridade seja a diminuição da pobreza, da desigualdade social e a conservação do ambiente, exige mudanças nos mecanismos de distribuição da riqueza gerada pelo crescimento econômico, o que, por sua vez, exige alterações nas relações de trabalho, na estrutura fundiária, na arrecadação e impostos e na aplicação dos recursos governamentais, sobretudo no mundo subdesenvolvido.

Exige, também, modificações nos atuals padrões de produção de mercadorias, seja na agricultura, onde agrotóxicos são utilizados em larga escala, seja na indústria, que lança milhares de toneladas de dejetos no ambiente. O Consumo Sustentável Para que a proposta de desenvolvimento sustentável torne- se viável, é preciso promover mudanças nos hábitos de consumo e, ao mesmo tempo, reduzir as diferenças sociais. O concelto de “consumo sustentável”, formulado em 1995, é uma tentativa de viabilizar essas mudanças.

Consumo e desenvolvimento sustentável são faces da mesma moeda, portanto, do ponto de vista ambiental, é necessário rea r desenvolvimento sustentável são faces da mesma moeda, portanto, do ponto de vista ambiental, é necessário reaprender a consumir. Modificações nos hábitos de consumo são, portanto, imprescindíveis para evitar o desperdício. No cálculo do desperdício, deve ser considerado o consumo de água, de energia elétrica e de todas as demais fontes de energia.

Além disso, o consumo deve restringir-se ao que for importante, ao que tiver qualidade e garantia de que sua produção não deteriorou o meio NÚMEROS DO DISPERDÍCIO • A cada 100 toneladas de plástico reciclado economiza-se uma tonelada de petróleo. • A queimada de 10 mil toneladas de lixo cria um emprego. O aterramento dessa mesma quantidade de entulho gera seis novas ocupações. A reciclagem pode proporcionar ocupação para cerca de 40 pessoas. ?? uma tonelada de papel reclclado economiza 10 mil Iltros de água e evita o corte de 17 árvores. • A produção de vidro pela reciclagem reduz em a poluição do ar e em 50% a da água usada nessa atividade. As relações internacionais e o desenvolvimento sustentável A ampliação de práticas que levem em consideração as perspectivas do desenvolvimento sustentável depende, também, de novas diretrizes e de novos caminhos para as relações internacionais.

Essas mudanças devem acontecer não só no âmbito das conferências sobre o ambiente, como no âmbito das relações financeiras e comerciais. ONGs, metas e compromissos foram estabelecidos, Por exemplo, alcançar o desenvolvimento sustentável (metas da Agenda 21), segundo esse documento os países desenvolvidos ajuda os subdesenvolvidos na erradicação da pobreza e a dlrmnuição das desigualdades sociais. A “Convenção da Biodiversidade”, a “Convenção do Clima” e a ” Declaração de Princípios sobre florestas” são alguns resultados da Rio- 92.

Entre os objetivos mais gerais da Agenda 21, destacam-se: • A universalização do saneamento básico e do ensino; • A participação mais ativa das ONGs, dos sindicatos e dos trabalhadores na vida da sociedade; • O planejamento e uso sustentado dos recursos do solo, das formações vegetais e dos rios, lagos e oceanos; • A conservação da biodiversidade. A Rio + 10 e o Protocolo de Kyoto A Cúpula Mundial sobre o desenvolvimento sustentável, ealizada em 2002, em Johannesburgo, na África do Sul, denominada Rio+10, contou com a participação de representantes de 189 parses.

Poucos compromissos voltados para questões ambientais foram assumidos. A cúpula avaliou avanços e dificuldades em torno da questão ambiental no planeta e estabeleceu novas metas e compromissos da Agenda 21, como exemplo um desses compromissos prevê, até 201 5, a redução de 50%; de pessoas sem acesso ao saneamento básico, prevê um patamar mínimo que até 2010, dos países usariam fontes de energias renováveis, porém essa foi rejeitada elos Estados Unidos e pelos aises da Opep( Organização dos Parses Exportadores de Pe tados Unidos, inclusive, de Kyoto, que faz parte da convenção do clima de 1992.

O protocolo de Kyoto Concluído em 11 de dezembro de 1997 em Kyoto, no Japão, o documento [Protocolo de Kyoto] impõe a redução das emissões de seis gases causadores de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta: C02 (dió-xido de carbono ou gás carbônico), CH4 (metano), protóxido de nitrogênio (N20) e três gases flúor (HFC, PFC e SF6). Países industrializados se comprometeram a reduzir, até 2012, as suas emissões de dióxido e carbono a nlVeis pelo menos 5% menores do que os que vigoravam em 1990 (… ) Os países do sul têm obrigação apenas de fazer um Inventário.

O tratado determina a diminuição do uso de energias fósseis, como carvão, petróleo e gás, que representam 80% dessas emissões. O uso desses combust(veis aumenta com o crescimento econômico. Os Estados Unidos, que teriam que reduzir suas emissões em 7%, prevêem um aumento de 35% em 2012, o que explica sua decisão, em 2001, de abandonar o protocolo. A redução global das emissões será de cerca de 2% em 2012 em relação a 1990, em relação aos 5,2% inicialmente previstos. No entanto, representa uma redução da ordem de 15% para os 36 países industrializados em função do aumento previsível de suas emissões.

O protocolo já foi ratificado por 141 países, dos quais 30 industrializados. A ratificação da Rússia, efetivada em novembro de 2004, permitiu a entra tratado. cumprir sua meta pode vender “créditos” a quem ainda está por fazê-lo), a compra de créditos da Rússia (o chamado “ar quente”) e o MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), no qual os créditos são comprados dos países subdesenvolvidos. A Convenção do Clima se pauta sobre o princípio das esponsabilidades comuns, mas diferenciadas, ou seja, os parses subdesenvolvidos contribuíram menos para o problema, portanto, não pagam a conta no primeiro momento.

As maiores economias entre esses parses, como Brasil, China, índia e México, não têm metas a cumprir, mas sua participação deverá ser negociada num segundo período de reduções, após 2013. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo foi criado com base numa proposta brasileira durante a conferência em Kyoto. Ele prevê investimentos dos países com metas a cumprir na reformulação do modelo energético dos países subdesenvolvidos, ara obter “créditos de carbono”.

O tratado prevê penalidades para quem não cumprir as metas de redução, como dobrar o compromisso num segundo período (que ainda está por ser negociado). A inserção do desenvolvimento sustentável, em escala global, constitui um grande desafio para a comunidade internacional, que, historicamente, sempre alcançou o crescimento econômico à custa da agressão ao ambiente. Os interesses conflitantes dos países em relação a uma série de aspectos, tais como razo ara redução da emissão de gases tóxicos, conservaçã ropicais e origem dos

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