Questoes sobre memória
IZQUIERDO, I. Questões sobre memória. sao Leopoldo: Editora Unisnos, 2004. Daniele Cristina Carminatti Estudante de Psicologia da IMED lván Izquierdo, doutor em Medicina, que dedicou quarenta anos de sua vida aos estudos memória, procura responder em seu livro à diversas questóes relacionadas ao tema memória. A memória, segundo ele, pode ser definida como a aquisição, formação, conseruação e evocação de informações. A aquisição se denomina também aprendizado.
A evocação também se denomina como lem memória através da muitas memórias de plantas e até metais que se armazena, co essoal. OFY Swip view nent page os avaliar a al da evocação de putadores, animais, Ela se refere àquilo ópria experiência Existem diferentes tipos de memórias, que podem ser divididas em memória imediata que dura apenas alguns segundos, raras vezes minutos, memória de curta duração que dura de uma a seis horas e memória de longa duração que dura muitas horas, dias ou anos, o que é também chamado de memória remota.
Do ponto de vista de seu conteúdo, as memórias classificam-se em memória do trabalho (que não deixa arquivos permanentes), memórias declarativas e memórias de procedimentos ou rocedurais (também denominadas de hábito). Existem três razões que fazem lembrarmos de fatos Sv. ‘ipe to View next page fatos antigos. Primeiramente é que multas vezes esses fatos antigos são acompanhados de uma forte carga emocional e por isso são importantes para nós.
Por exemplo, lembrar da data do casamento, formatura, nascimento dos filhos. A segunda razão é que muitas delas são essenciais para o nosso dia-a-dia e usamos em diversos contextos. Exemplo: operações matemáticas, língua materna. A terceira razão, para preservação das memórias antigas em detrimento das mais novas se observa em pessoas dosas, que preferem se lembrar dos tempos que tinham um futuro pela frente e seus amigos estavam vivos, do que recordar este que seu tempo é curto e muitos amigos já se foram.
Todas as doenças que são acompanhadas de alterações emocionais (ansiedade, estresse) e a maioria das doenças crônicas e dos estados de ânimo como depressão e transtorno bipolar, afetam a memória pois podem prejudicar quanto a aquisição como a evocação, ocasionando “brancos”. O efeito da depressão é mais complexo, afinal um certo grau de amnésia faz parte do quadro depressivo. Remédios vendidos em farmácias não são eficazes quanto ? perda de memória, sendo o melhor remédio a prevenção. Na idade escolar ou universitária, ou em relação ao rendimento no trabalho, não há remédios úteis.
A melhor forma de exercitá- la é a leitura e o hábito de estudar, pois assim são estimuladas várias funções mnemônica em suas diversas facetas: aquisição, consolidação, conservação, evocação, extinção e repr em suas diversas facetas: aquisição, consolidação, conservação, evocação, extinção e repressão. Existem casos de jovens que perdem a memória precocemente, as isso geralmente se deve a doenças neurovasculares, tumores ou doenças infecciosas, pois comprometem o funcionamento cerebral.
Izquierdo, com uma linguagem simples e de fácil entendimento do leitor, com informações importantes sobre neurotransmissores, depressão, saturação da memória, estresses do dia a dia, demência entre outros, contribui muito para que se entenda mais sobre o assunto, afinal foram respondidos diversos tipos de perguntas que, segundo ele mesmo, partiram do grande público de seus congressos, como especialistas, pesquisadores, profissionais da área da saúde, estudantes e leigos. Ele crê que o grande fascínio sobre o assunto é o fato de ele ser bastante misterioso.
Hoje em dia sabemos muito mais sobre a memória do que quarenta anos atrás, por exemplo. A compreensão geral das bases biológicas referentes à memória é de importância fundamental para quem se interessa sobre o assunto. O conhecimento das bases biológicas do comportamento humano tem sido essencial para a Psicologia. Quanto mais perto chegamos da ciência do comportamento, das bases biológicas de tudo que fazemos e pensamos, mais perto chegamos de um conhecimento verdadeiro sobre a subjetividade da psique humana. 3