Ranking da cachaça

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RANKING DA CACHAÇA Reunimos os maiores especialistas do Brasil para eleger as 20 melhores aguardentes por Willian Vieira Cada vez mais, o Brasil deixa de ser o único país do mundo a se envergonhar do seu destilado. A boa e velha cachaça há muito deixou de ser uma bebida sem valor. Hoje é apreciada em confrarias, tem admiradores mundo afora e já conta com legislação espec[fica. Fatores que, combinados, impulsionam um mercado promissor, com lucro de até 600 milhões de dólares ao ano. São mais de S mil ma uma produção de ce conta estão desde ca ficarem prontas e po 1 orlo to view next*ge das no Brasil e o ano.

Nessa vam anos para a garrafa, até pingas industriais produzidas em algumas horas e vendidas a 2 ou 3 reais. Um abismo não só de preço, mas principalmente de qualidade. Dizer qual cachaça tem sabor mais intenso, melhor buquê, melhor aroma e, em especial, qual realmente vale o que se paga por um vinho importado (embora raramente custe tanto) não é tarefa simples. Por isso, reunimos 13 experts no assunto e pedimos que eles votassem nas melhores cachaças do Brasil. Apurada a votação, levamos o químico especialista em destilados Erv,/in Weimann, autor do livro Cachaça: a Bebida Brasileira, ?

Universidade da Cachaça, em São Paulo, onde, ao lado do chef Sérgio Arno, dono da casa, ele degustou e comentou cada uma das 20 escolhidas. Confira aqui Swlpe to vlew next page quais são, segundo os bons entendedores, as melhores aguardentes do país. 200 Lugar Volúpia Procedência: Alagoa Grande, PB Graduação alcoólica: 42% Envelhecimento: descansada um ano em freijó Bebida de sabor forte e bastante pronunciado, a paraibana Volúpia é uma das duas representantes das cachaças nordestinas na votação dos especialistas. ? descansada em freijó, uma madeira tipica do Nordeste, raramente usada por outros produtores que pouco interfere na bebida, o que explica a cor branca dessa aguardente. 190 Lugar GRM Procedência: Araguari, MG Graduação alcoólica: Envelhecimento: dois anos em camalho, umburana e jequitibá- rosa Cachaça envelhecida de excelente equilíbrio e harmonia. A combinação de três madeiras suaviza a força da umburana e proporciona um sabor palatável, puxado para o amargo. 80 Lugar Seleta Procedência: Salinas, MG Envelhecimento: dois ano PAGF 10 160 Lugar Lua Cheia Graduação alcoólica: 45% Envelhecimento: entre dois e três anos em bálsamo Das mais t[picas de Salinas. O bálsamo confere a ela uma cor ourada e cintilante, além de trazer um sabor amadeirado e levemente apimentado. 150 ugar Mato Dentro Procedência: São Luiz do Paraitinga, SP Graduação alcoólica: 41% Envelhecimento: descansada oito meses em amendoim Na variação Prata, a escolhida pelos votantes, ela é envelhecida em tonéis de amendoim, uma madeira neutra, que interfere pouco na aguardente, e dá coloração límpida.

Tem sabor e aroma delicados, próximos da cana. Quase com “cheiro de roça”. 140 Lugar Corisco Procedência: Parati, RJ Envelhecimento: dois anos em carvalho “É uma cachaça jovem, que ainda precisa envelhecer”, afirmam nossos conhecedores. A combinação de muito álcool e pouco envelhecimento, característica das cachaças de Parati, resulta numa bebida forte e picante. goa re resentante das pingas da região. 10 De cor dourada, passa por longo envelhecimento no bálsamo, o que dá a ela um sabor ligeiramente semelhante ao de amêndoa. “Para se beber de joelhos”, diz Weimann. 10 Lugar Maria Izabel Graduação alcoólica: 44% (o rótulo indica, erroneamente, 42%) Envelhecimento: entre um e quatro anos em carvalho Suave, agradável, de baxa acldez. Aroma e sabor lembram a cana. Se destaca entre as cachaças de Parati pelo esmero da produtora e pelo uso do carvalho. 00 Lugar Piragibana procedência: Salinas, MG Graduação alcoólica: 47% Envelhecimento: 22 anos em bálsamo e carvalho A Piragibana é harmônica, com sabor e aroma persistentes, ainda que delicados – resultado do longuíssimo envelhecimento em bálsamo e carvalho.

Caso t[pico de influência da combinação de madeiras, aqui escolhidas por Juventino Miranda, o produtor. 90 Lugar Magnifica Procedência: Miguel Pereira, R] Envelhecimento: três anos em carvalho Uma cachaça equilibrada. 5% de graduação mínima na bebida e permite que ela envelheça sem afetar o gosto da cana. Desce macia, segundo os especialistas, pois o rescor da cana equilibra bem com a madeira. 70 Lugar Casa Bucco Procedência: Passo Velho, RS Graduação alcoólica: 40% Envelhecimento: dois anos em bálsamo e carvalho Seu aroma e o sabor de carvalho são persistentes e lembram um bom brandy. ? ácida e um pouco forte, sabores típicos de um terroir com pH elevado. para quem gosta de carvalho e de tudo o que a madeira empresta à bebida. 60 Lugar Boazinha Envelhecimento: dois anos em bálsamo Cor brilhante e viscosidade perfeita, com forte presença do bálsamo no aroma e no sabor, que persistem longamente. A Boazinha é uma clássica representante de Salinas, por causa da nfluência da madeira: cor bem amarelada e sabor marcante. 0 Lugar Claudionor Procedência: Januária, MG Graduação alcoólica: 48% Envelhecimento: entre um e meio e dois anos em camalho A cidade de Januária iá foi bebida, mas perdeu a bem descansada, cujo gosto persiste na boca. É uma cachaça com corpo, equilibrada, perfeita para quem foge das madeiras. 40 Lugar Germana Procedência: Nova União, MG Envelhecimento: dois anos em carvalho e bálsamo Facilmente reconhecida numa prateleira devido à embalagem, a garrafa da Germana é toda revestida de folhas secas de bananeira por mulheres artesãs do Engenho de Nova União.

O objetivo é proteger a bebida da luz e do calor e assim manter suas características. Antes de ser engarrafada, a Germana envelhece dois anos em tonéis de carvalho e bálsamo. O resultado é uma cachaça suave, com sabor sutil, que pode agradar também ao público leigo. 30 Lugar Canarinha Graduação alcoólica: 44% Envelhecimento: três anos em bálsamo A procedência e o sobrenome do produtor são belas credenciais. Produzida em Salinas, a Canarinha é feita por Noé Santiago, sobrinho de Anísio Santiago, criador da famosa cachaça Havana (veja abaixo).

Antes de ser embalada nas tradicionais garrafas de erveja, ela é envelhecida por três anos em tonéis de bálsamo, o que lhe confere uma cor suave, amarelinha, e um sabor levemente apimentado, típico das aguardentes de Salinas. para Weimann, a cor dourada como um champagne, o sabor frutado e o buquê de flores do cam o e ca im fazem a diferença. “É uma cachaça das mais puras, e sistente e excelente”, Weimann. 20 Lugar Anísio Santiago Graduação alcoólica: 44,8% Envelhecimento: entre seis e oito anos em carvalho e bálsamo Anísio Santiago é mais que uma cachaça – é um mito.

Forte, com cheiro de madeira seca, um leve amargor que permanece a boca, sabor e aroma persistentes. “O segredo de Anísio é a comblnação de madeiras diversas. Não é perfeita, é mais uma boa cachaça, um ícone a ser reverenciado”, diz Weimann. E que se tornou mitológica devido a uma questão judicial: a Havana perdeu o nome e foi rebatizada como Anísio Santiago. Hoje, uma garrafa antiga de Havana chega a custar mais de 20 mil reais. “É o marketing ‘cubano’: ‘a gente faz por gosto, dane-se o mercado, quem quiser que corra atrás’.

Ainda que haja uma duzia de cachaças tão boas quanto ela por 10% do preço”, diz o jornalista Ronaldo Ribeiro, autor de várias reportagens sobre a Havana. O reço de uma Anísio Santiago varia bastante, podendo custar entre 200 e 300 reais em São Paulo. “A expectativa é tão grande que, ao provar, no primeiro gole você já está fascinado”, garante Ribeiro. al é o sabor de uma boa história. 10 Lugar Vale Verde Procedência: Betim, MG A campeã é uma cachaça correta em todos os sentidos. ? produzida na fazenda Vale Verde que, além de engenho de cachaça, é também um par ue ecolá ico, com visitas guiadas onde se pode conhecer o a produção. A aguardente conhecer os “segredos” da produção. A aguardente é equilibrada, encorpada e madura. Segundo os produtores, suas técnicas de ermentação e destilação foram baseadas naquelas praticadas na Europa para fabricação de whiskies. Isso proporciona um produto final equilibrado, estável, pronto. Os três anos em tonéis de carvalho explicam a cor dourada e o buquê marcante de madeira. ? justamente esse envelhecimento que garante o equilíbrio da bebida, que desce redondinha, sem aspereza. A cana colhida no ponto certo, fruto dos solos calcários da região de Betim, a fermentação nos antigos alambiques de cobre e a criteriosa escolha dos barris de carvalho garantem a cor brilhante e o sabor adocicado persistente. Além disso, a Vale Verde tem a melhor elação custo-benefíclo: uma garrafa custa, em média, 30 reais. Mais um ranking com ótimas cachaças Desta vez, eu experimentei também duas cachaças da região Nordeste e a lista está muito boa.

Olha só: IO – Abaíra Esta foi enviada para mim pelo leitor Francisco Brito, lá da Chapada Diamantina, na Bahia. É uma cachaça bem forte, com 42% de álcool, mas com um sabor de carvalho, fruto do envelhecimento de três anos em barris feitos com esta madeira, que a deixa relativamente suave. É bem cristalina e deixa um excelente gosto no final. 9 – Claudionor Procedente de Januária, MG, esta cachaça tem 48% de álcool. Está chando muito? Antes ela tinha 52% e teve que diminuir para atender à nova legislação. É cachaça de macho, com tinha 52% e teve que diminuir para atender à nova legislação. ? cachaça de macho, com sabor bem forte e bastante gosto de cana. ideal para as noites frias e rodas de truco com os amigos. 8 – Magnífica Esta vem de Miguel Pereira, R]. Tem 45% de álcool, o que não a impede de ser bem suave, já que é feita com canas jovens e envelhecida por três anos em barris de carvalho. uma cachaça de bebida fácil e vai muito bem em drinks. 7 – Sapucaia Velha Esta é paulista e veio de Pindamonhangaba. Também foi um belo resente, desta vez, da querida patricia Freitas. É uma cachaça que está no mercado desde 1930 e é bem suave. Tem só 40,5% de álcool e tem um sabor muito sutil e delicioso.

Belo presente, Patrícia! 6 – Serra Preta Essa “cabra da peste” veio lá de Alagoa Grande, PB. No mercado desde 1 908, é uma cachaça que não mudou muito desde então. Tem 45% de álcool, mas é bem ácida, fazendo o seu paladar ser bem restritivo para algumas pessoas. Chegou em uma boa posição no ranking pelo sabor “honesto”. 5 – Dona Beja Mineirinha de Araxá, esta cachaça tem mais de cem anos de tradição e é um verdadeiro sucesso. ? uma cachaça envelhecida por três anos em barris de carvalho e tem um certo toque de canela no seu paladar. Ela deixa um sabor muito bom no final e é uma boa pedida para várias ocasiões. – Tabaroa Vem de Bichinho, MG. Esta é uma cachaça envelhecida por dois anos em barris de carvalho e com 46% de graduação alcoólica. Mesmo com esta graduação alta tem um paladar bem suave e desce muito bem. O retro alcoólica. Mesmo com esta graduação alta, tem um paladar bem suave e desce muito bem. O retrogosto não fica por muito tempo, mas é bem agradável. Cheguei o top 3 do ranking com cachaças que são obrigatónas m meu bar de agora em diante. 3 – Cachaça da Tulha É uma cachaça relativamente nova no mercado, mas já ganhou notoriedade e minha reverência.

Produzia em Mococa, SP, é uma cachaça bem suave, com graduação alcoólica de 40%. Escura e bem amadeirada, aos olhos de qualquer pessoa até se passa por uísque. E o sabor também não fica devendo nada a nenhum scotch. 2 – Vale Verde Esta maravilhosa cachaça, envelhecida por três anos em barris de carvalho, vem de Betim, MG. Com uma graduação de 40% de álcool, é bem encorpada e deixa aquela bela cortina no copo. Ao contrário do que parece, com o envelhecimento ela não fica oce demais e o seu sabor é muito peculiar.

O álcool e o aroma são bem suaves e percebe-se o cuidado na produção desde o prmeiro gole. – Piragibana A campea do meu ranking mais uma vez vem de Salinas, MG. A Piragibana é daquelas cachaças de se beber ajoelhado. Tem um aroma delicioso e sabor inconfundível, que fica na boca por bastante tempo. É uma cachaça cara e bem dificil de encontrar, pois é envelhecida por 22 anos em barris mistos de bálsamo e carvalho. Com 47% de álcool, é uma bebida para se apreciar em ocasiões especials. portanto, se você tiver a oportunidade de experimentar, não rejeite.

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