Relações internacionais

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UNIVERSIDADE BANDEIRANTE DE SÃO PAULO TERORIAS CLÁSSICAS DE COMÉRCIO NTERNACIONAL SAO PAULO 2012 or7 to view nut*ge TEORIAS CLÁSSICAS DE COMÉRCIO INTERNACIONAL Trabalho apresentado à disciplina de Gestão de Negócios Internacionais, do 30 semestre do curso de Administração, orientado pelo professor Silvano Franca, na Universidade Bandeirante de São Paulo. vai dar a sua definição de vantagem comparativa, enfatizando o peso deste ou daquele fator, no arranjo dos fatores de produção (terra, capital, trabalho), procurando analisar o que determina as diferenças de custos.

A teoria do comércio internacional surgiu da necessidade de explicação das trocas internacionals. Remonta aos autores clássicos . com realce para os contributos de Adam Smithe David Ricardo) o desenvolvimento de uma análise susceptivel de generalização a qualquer pais, assim se contrapondo às concepções proteccionistas dos mercantilistas uma teoria do comercio internacional de validade universal. A partir da segunda metade do século WIII surgiram os debates sobre comércio internacional que influenciaram a teoria econômica moderna.

Até aquela época, o conhecimento cerca do comércio exterior derivava apenas dos escrltos da escola mercantilista, que justificavam o comércio internacional pela oportunidade que ele oferecia de se obter um excedente na balança comercial. O objetivo era o superávit comercial, que deveria ser atingido a qualquer custo. Smith (1985), publicado originalmente em 1776, desenvolveu a teoria das vantagens absolutas como a base do comercio internacional.

A vantagem absoluta de um pars na produção de um bem resulta de uma maior produtividade, ou seja, da utilização de uma menor quantidade de insumo para produzir esse bem enfrentando enores custos. O autor PAGFarl(F7 de uma menor quantidade de insumo para produzir esse bem enfrentando menores custos. O autor postulou que nem sempre é necessário que um país obtenha excedentes de comércio exterior para que as trocas comerciais internacionais sejam vantajosas, e que as trocas voluntárias entre países podem beneficiar todos os envolvidos na operação.

Dessa forma, cada país deve se concentrar na produção dos bens que lhe oferecem vantagem absoluta. Aquilo que exceder o consumo interno do bem produzido deveria ser exportado, e a eceta equivalente ser utilizada para importar os bens produzidos em outro país. Como a capacidade de consumo dos países envolvidos no comércio internacional será maior após a efetivação das trocas, Smith (1985) concluiu que o comércio exterior eleva o bem-estar da sociedade. Ricardo (1982) aprimorou essa teoria, ao estender a possibilidade de ganhos de comércio também para países que não possuem vantagens absolutas em relação a outros.

Segundo Ricardo, não é o princípio da vantagem absoluta que determina a direção e a possibilidade de se beneficiar do comércio, mas a vantagem omparativa. TEORIA DAS VANTAGENS ABSOLUTAS VANTAGENS ABSOLUTAS O princípio da Teoria das Vantagens Absolutas surgiu das idéias do economista Adam Smith, em sua obra “A Riqueza das Nações”, editada em 1776. Idéias Básicas: a especialização das produções, motivada pela divisão do trabalho na área internacional, e as trocas efetuadas no comércio internacional PAGF3rl(F7 trocas efetuadas no comércio internacional contribuam para o aumento do bem-estar das populações.

Teoria das Vantagens Absolutas: “Cada país deve concentrar seus esforços no que pode roduzir a custo mais baixo e trocar o excedente dessa produção por produtos que custem menos em outros países” . Exemplo: Imagine dois países (Brasil e Portugal), no Brasil o trabalhador consegue produzir 2 sapatos hora e 5 bolsas hora. Na Inglaterra um trabalhador consegue produzir 5 sapatos hora e 2 bolsas hora. Segundo Adan Smith, o Brasil deve se especializar na produção de bolsas enquanto a Inglaterra se especializa na produção de sapatos.

Dessa forma, com cada país se especializando na produção de um bem , teríamos ao final de 4 horas de trabalho: No Brasil: 5 bolsas / h x 4h = 20 bolsas Na Inglaterra: 5 sapatos / h x 4h = 20 sapatos Se não houvesse especialização em nada e cada país trabalhasse 2 horas na produção de sapatos e 2 horas na produção de bolsas, teríamos: No Brasil: 5 bolsas / h x2h – 10 bolsas -2 sapatos /hx2h=4 sapatos Na Inglaterra: 2 bolsas h x 2 h = 4 bolsas – 5 sapatos / h x 2 h – 10 sapatos A sociedade como um todo produz 14 bolsas e 14 sapatos.

TEORIA DA VANTAGEM COMPRARATIVA O Princípio das Vantagens Comparativas sugere que cada país deva se especializar na produção daquela mercadoria em que é elativamente mais eficiente (ou que tenha um c na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo relativamente menor). Esta será, portanto, a mercadoria a ser exportada. Por outro lado, esse mesmo país deverá importar aqueles bens cuja produção implicar um custo relativamente maior (cuja produção é relativamente menos eficiente).

Desse modo, explica-se a especialização dos países na produção de bens diferentes, a partir da qual se concretiza o processo de troca entre eles. A teoria foi formulada por David Ricardo, que criou uma xplicação sistemática no seu livro The Principles of Political Economy and Taxation, usando um exemplo envolvendo Inglaterra e Portugal. Em Portugal, é possível produzir tanto vinho quanto tecidos com menos trabalho do que na Inglaterra. Entretanto, o custo relativo de se produzir tecido na Inglaterra é menor do que em Portugal.

Ou seja, a Inglaterra tem um custo relativamente maior para produzir vinho e apenas custo moderado para produzir tecidos, sendo que Portugal tem facilidades para produzir os dois bens. Mesmo que seja mais barato produzir tecidos em Portugal, ainda seria melhor ara Portugal produzir vinho e gerar excedente de produção e comprar tecidos fabricados pelos ingleses. A Inglaterra se beneficla deste comércio, pois o seu custo de produzir tecidos permanece o mesmo, mas pode agora obter vinho a custos menores do que antes. Portugal também se beneficiaria da especialização em vinho e também teria ganhos de comér que antes.

Portugal também se beneficiaria da especialização em vinho e também teria ganhos de comércio. Exemplo: Imagine dois países (Portugal e Inglaterra). No Brasil, um trabalhador consegue produzir 2 sapatos hora ou 3 bolsas ora. Na Inglaterra, um trabalhador consegue produzir 8 sapatos hora ou 4 bolsas hora. Nessa situação, a Inglaterra é mais eficiente tanto na produção de sapatos quanto na produção de bolsas. No entanto, a Inglaterra é relativamente mais eficiente na produção de sapatos do que na produção de bolsas. E, por isso, segundo a Teoria das Vantagens Comparativas, ela deverá se especializar na produção de sapatos.

Assim, com a Inglaterra se especializando na produção de sapatos e o Brasil se especializando na produção de bolsas, teríamos ao final de 4 horas de trabalho: Na Inglaterra: 8 sapatos / h x 4h = 32 sapatos No Brasil: 3 bolsas hx4h= 12 bolsas A sociedade como um todo produz 32 sapatos e 12 bolsas Se ninguém se especializasse em nada e cada país trabalhasse 2 horas na produção de sapatos e 2 horas na produção de bolsas, Na Inglaterra: 8 sapatos / h x 2 h = 16 sapatos – 4 bolsas / h x 2h — 8 bolsas No Brasil: 2 sapatos / h x 2 h = 4 sapatos – 3 bolsas / h x 2h = 6 bolsas A sociedade como um todo produz 20 sapatos e 14 bolsas.

Para a sociedade como um todo, é melhor que cada pais se especialize na produção do bem em que possua vantagens omparativas, isto é, que cada país se especialize na pr PAGFsrl(F7 produção do bem em que possua vantagens comparativas, isto é, que cada país se especialize na produção de bens em que é relativamente mais eficiente.

Dessa forma, pela Teoria das Vantagens Comparativas, o comércio internacional será a alternativa mais viável ainda que um país seja mais eficiente na produção de todos os bens. TEORIA DA DEMANDA RECIPOCRA Vimos que David Ricardo formulou sua teoria comparando o custo de produção de uma unidade de uma mesma mercadoria em dois parses diferentes. Portanto, a base de comparação é a unidade do produto.

Posteriormente, John Stuart Mill formula a Teoria da Demanda Recíproca de modo inverso a Ricardo: a base não é a unidade do produto, mas o que em x horas (mesmo número de horas) dois países diferentes podem produzir. CONCLUSÃO Adam Smith expõe as vantagens do comércio internacional quando um país produz algum produto a custo mais baixo que os outros. É a Teoria da Vantagem Absoluta. Ricardo demonstra a possibilidade de haver comércio internacional, mesmo que um país não possa pr mais baixo que os outros. PAGFarl,F7

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