Relatório celulose e papel

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Descrição geral do processo Klabin Papéis – Paraná 3 1. 1 – Setor Floresta17 1 – Pátio de Madeiras 11 1. 1 -Estocagem 11 1 2 – Processamento da Madeira 12 1. 2. 1 – Traçamento 14 1. 2. 2 – Descascamento 14 1. 2. 3 – Picagem 16 1. 2. 4 – Classificação 17 1. 2. 5 – Estocagem dos Cavacos 19 1. 3 – Laboratório Se 1. 3. 1 – Classificaçã 121 ‘Vipe view nent page 1. 3. 2 – Determinaç dc 1. 3. 3 – Densidade 1. 3. 4 – Densidade 1. 4 – Balanço Mássico 23 21 1 – Pasta Mecânica ( Polpação Mecânica ) 24 1. 1 – Desfibramento 27 1 1. – Variáveis do Desfibramento 28 1. 1 . – Controle de Qualidade 31 1. 2 – Depuração da Pasta Mecânica 32 1. 2. 1 – Propriedades que Afetam a Depuração 33 1. 3 – Balanço Mássico 34 1. 1 – Digestores ( Polpação Química ) 35 1. 2 – Digestores ESCO 36 1. 2. 1 – Descrição do Processo 36 1. 3 – Digestores KAMYR40 1. 4 – Central de Rejeitos 45 63 6. 4. 1. 4 – Amido 63 6. 4. 1. 5 – Antiespumantes 64 6. 4. 2 – preparaçao de Massa 65 6. 4. 2. 1 – Controle de Consistência 65 6. 4-2. 2 – Refinaçã066 6. 4. 2. 2. 1 – Efeitos da Refinação 67 6. 4. 2. 2. • Fatores que nfluem no Refino 67 6. 4. 2. 3 – Depuração 68 6. 4. – Máquina de Pape168 6. 4. 3. 1 – Circuito de Aproximação 69 6. 4. 3. 1. 1 – caixa de Nível 70 2 – Piscina / Poço da Tela (Silo) 70 6. 4. 3. 1. 3 – Bomba de Mistura 71 4 – Tubulações 72 6. 4. 3. 1. 5 • peneiras 73 . 6 – Centrilimpador 74 6. 4-3. 2 – Seção de Formação 75 6. 4 3. 2 . . 1 – Caixa de Entrada 76 seçao de prensagem 77 6. 4. 3. 3 – Seção de Secagem 77 6. 4. 3. 4 – 6. 4-3. 5 – Calandra 78 6. 4. 3. 6 – Seção de Enrolamento ou Corte78 6. 4. 3. 6. 1 – Enroladeira 78 6. . 3. 6. 2 – Rebobinadeira79 6. 4. 4 – Descrição das Máquinas 79 6. 4. 4. 3 – Máquina 04 79 . 4. 4. 4 – Máquina 06 82 7 – Área de Utilidades 86 7. 1 – Estaçao de Tratamento de Água (ETA) 86 7. 1. 1 – Laboratório Setorial 90 7. 2 – Desmineralização da Á ua 93 DF 121 – Descrição do Processo 110 – Laboratório Setorial 113 Descrição geral do processo Klabin Papéis – Paraná 1 – Floresta/Preparo de Madeira A KPP iniciou sua operação em 1 945 e é a maior unidade produtiva do grupo KLABIN, com um total de produção em torno de 585. 00 toneladas por ano de cartão para embalagem (cartão kraftliner, cartão para alimentos líquidos, “carrier board” e “foldlng oxboard”) e papel imprensa. A madeira entra no Preparo de Madeira com casca e com comprimentos diferentes, múltiplos de 1 ,20 m. A madeira destinada à polpação mecânica é reduzida para um comprimento padrão de 1,20 m antes do descascamento. O processo de descascamento é executado, a seco e por meio do atrito entre as toras e a parede, em dois tambores descascadores, sendo que um opera com Pinus e o outro com Eucalipto.

Todo o Eucalipto descascado é picado, obedecendo a especificações de tamanho e espessura, e armazenado em uma pilha de cavacos. Parte das toras de Pinus descascadas ermanece como toras sendo enviadas para a planta de produção de pasta mecânica, sendo que o restante é picado e enviado para armazenagem em pilha de cavacos. Da armazenagem na forma de pilhas o cavaco é enviado para os digestores para produção de polpa quimica. O Preparo de Madeira processa aproximadamente 150. 000 ton/mês de Madeira de Pinus e 50. 00 ton/mês de madeira de 7. 7. 1. 6 7. 7. 1 7. 7. 2 – Lodo Ativado 107 . 7 – Clarificador Secundário 109 Eucalipto. 3 121 15 desfibradores atmosféricos. Num processo de depuração, cerca de 40% da polpa é rejeitada sendo os rejeitos alimentados m 1 refinador de disco; a polpa refinada é incorporada ao fluxo principal. Esta polpa, com produção ao redor de 330 ton/dia, nao é branqueada e é utilizada na fabricação do papel imprensa. 3- Planta de Polpa Química A produção de polpa química é executada em dois digestores contínuos.

No digestor contínuo 1 é processada uma mistura de 70% de madeira de Eucalipto e 30% de madeira de Pinus para produção de 300 ton/dia de polpa com número kappa objetivo igual a 18 cujo propósito final é o seu branqueamento para ser utilizada como cobertura do cartão para alimentos líquidos. Esta olpa é descarregada do digestor para um tanque de descarga (“blow tank”) passando por uma série de refinadores em linha, objetivando a separação das fibras, para um primeiro estágio de depuração e, depois, para três tambores lavadores em série cujo objetivo é retirar o excesso de licor negro contido.

Depois da lavagem a polpa é descarregada para um tanque intermediário e bombeada para um segundo estágio de depuração, sendo depois armazenada e enviada para a planta de branqueamento. No digestor continuo 2 são processadas, alternadamente, madeiras de 100% Pinus ou 100% Eucalipto. A produção total se situa ao redor de 1100 ton/dia e a polpa proveniente de Pinus , com número kappa objetivo igual a 75, de forma que a polpa proporcione na máquina bom desempenho em termos de espessura, é utilizada nas camadas base/meio do cartão para alimentos líquidos e na fabricação do cartão “kraftliner” para confecção de caixas.

A polpa proveniente de E 4 121 liquidos e na fabricação do cartão “kraftliner para confecção de caixas. A polpa proveniente de Eucalipto, com número kappa objetivo igual a 80, é utilizada na fabricação do cartão “kraftliner”. A polpa, na salda do digestor, é lavada em contracorrente em uma zona de lavagem, é descarregada passando através de refinadores em linha e é enviada para um difusor em que a lavagem é executada em dois estágios por deslocamento do líquido. Após a lavagem a polpa é refinada novamente, para eliminação de palitos indesejáveis, e enviada para armazenagem. – Branqueamento de Polpa A planta de branqueamento opera segundo o conceito TCF (“Totally Chlorine Free”) com uma produção de aproximadamente 300 ton/dia e com objetivo de alvura de 87%. A seqüência de branqueamento é: O. Q-OP-ZQ-PO Onde: O Estágio de Deslignificação com Oxigênio; Q – Estágio de Quelação; op – Estágio oxigêr,i0/Peróxido; ZQ – Estágio Ozônio/QueIação; PO – Estágio Peróxido/Oxigênio; Após o cozimento e armazenagem a polpa, produzida no digestor continuo 1, é alimentada no estágio de delignificação com oxigênio utilizando um misturador onde, após correção do PH, o oxigênio é adicionado.

A polpa é descarregada em um tanque (“blow tank”), onde ocorre a liberação do oxigênio residual, sendo bombeada para um lavador difusor, para remoção do licor residual, e depois para o estágio de quelação, para emoção de metais de transi ãa ue consumiriam peróxido no estágio subsequente, utili o-tri-amino-pentaacetado S DF 121 misturador, oxigênio e peróxido indo para uma torre de retenção que é o segundo estágio de tratamento com oxigénio.

Após completada a reação a polpa é lavada e bombeada para o estágio ozônio/quelaçao, onde ozônio e DTPA são adicionados para delignificação e remoção adicional de metais de transição antes do segundo estágio com peróxido. Após lavagem a polpa é então bombeada para o estágio seguinte onde recebe a adição de peróxido e oxigênio. Após completada a eação a polpa é lavada outra vez e enviada para armazenagem. – Fabricação de Papel Na KPP existem cinco máquinas de papel com as seguintes características: IMP NO 7 II 13 1270 4 Largura útil (cm) 1440 660 1610 I Krafliner Kraftliner/ Liquid papel Imprensa I Liquid Packaging Board Produto Asseptic/ Carrier Board/ I Packaging Board Nonasseptic Folding Boxboard Gramatura (g/m2) 125 -200 140-48. 8 175-370 Velocidade máxima 1400 | 200-440 1160 16 1355 1110-175 1310 950 (m/min) 730 Produção (ton/dia) | 440 | 1000 1. – Setor Florestal 350 1120 1180 A KLABIN atua intensamente na pesquisa e desenvolvimento ara garantir a manutenção e melhoria da produtividade e da qualidade dos plantios florestais para utilização na produção de celulose e produtos sólidos de madeira, através de desenvolvimento e adequação de novas tecnologias e manejo ambiental, visando aumentar a produtividade florestal e reduzir custos. A Florestal na Divisão do Paraná está localizada no município de Lagoa, tendo laboratórios próprios de pesquisa florestal.

Estes laboratórios são dedicados ao desenvolvimento de técnicas de micropropagação, estaquia, enxertia, estudos de solos, melhoramento genético, etc. Têm permitido também a KLABIN, implantar florestas que resultam em elevada produtividade e confiabilidade no desempenho das fibras celulósicas. A KLABIN mantém 38% de sua área total como áreas de preservação permanente, intercaladas ao reflorestamento, o que resulta em um mosaico com alto grau de biodiversidade.

A execução do reflorestamento pode ser dividida nas seguintes etapas: ( Produção de mudas – os métodos utilizados para a produção de mudas variam com a espécie. O sistema mais utilizado é o de semeadura direta em recipientes ara o eucalipto e o sistema de produção de mudas de ra nus. Além do sistema de DF 121 sistema de semeadura, utiliza-se também a micropropagação e a estaquia. A produção de mudas é feita em um viveiro florestal setonzado, moderno, com capacidade de produção de 14 milhões de mudas por sementes, que são colhidas em pomares próprios, geneticamente melhorados.

A empresa utiliza substrato adequado, adubações, tratamentos fitossanitários, irrigações extremamente cuidadosas e um rigoroso controle de qualidade, desde a semeadura até o encaixotamento das mudas. Viveiro Florestal A semeadura é feita com a utilização de um semeador utomático capaz de semear 60 mil sementes por hora com eficiência de 98%. Destas, 70 a 90% das sementes tem a capacidade da germinação, dependendo da qualidade das sementes. A estufa possui um sistema de irrigação e ventilação controlada para que tenha o menor número de perdas de mudas.

As mudas ficam de 30 a 45 dias na estufa, 15 dias na casa de sombra e 3 a 5 meses no viveiro, dependendo da espécie da árvore. Outra técnica responsável pela produção de mudas de alta qualidade, como foi dito, é a macropropagação, ou estaquia. Atualmente, as mudas obtidas por estaquia são apenas para ancos clonais e jardins clonais, mas futuramente esta técnica será utilizada para o reflorestamento. A estaquia é a técnica de propagação onde se obtém uma muda através do enraizamento de estacas oriundas de matrizes selecionadas.

As estacas têm, em média, 12cm. As etapas de estaquia são as se uintes: • Jardim clonal; 8 121 Plantio clonal. A micropropagação vem sendo desenvolvida em laboratório desde 1986. Atualmente esta técnica está dominada e o laboratório tem capacidade para a produção de 1 00 mil mudas micropropagadas por ano. Essas mudas também são apenas para ancos clonais e jardins clonais, mas esta técnica também será utilizada para o reflorestamento futuramente.

Entende-se por micropropagação a multiplicação de plantas “in vitro” de forma controlada em meio nutritivo apropriado e em ambiente asséptico As etapas de micropropagação são as seguintes: • Escolha da árvore mae para a coleta do material selecionado; • Coleta de ramos; • Desinfestação: processo de esterilização dos ramos com o objetivo único de retirar todos os microrganismos indesejados do ramo; • Isolamento: isolamento de um segmento nodal (contendo ma ou duas gemas axilares), em tubo de ensaio; • Multiplicação: os brotos provenientes do isolamento são transferidos para os frascos tipo Bioplanta, contendo meio próprio para multiplicação; • Alongamento: os brotos provenientes da fase de multiplicação são alongados em meio de cultura específica, para desenvolvimento da altura; • Enraizamento: as g DF 121 padas são na diminuição gradativa da proteção até que a muda se torne resistente e capaz de desenvolver-se no local definitivo. ( Preparo do solo – os trabalhos de preparo do solo são orientados para deixar uma superfície adequada ao correto stabelecimento das mudas e a eliminação de outras espécies vegetais concorrentes. ( Espaçamento – para o eucalipto, a distância utilizada entre as árvores é de m ou m; e para pinus m. ( Plantio – pode ser realizado de maneira manual ou mecanizada. O método mecanizado é realizado com máquinas plantadeiras. ( Tratos culturais – após o plantio, e acompanhado o desenvolvimento, são realizadas operações visando proteger a floresta da concorrência de plantas invasoras e do ataque de pragas e doenças. Desbaste – o desbaste é executado com o objetivo de diminuir a concorrência entre árvores. A madeira retirada nos desbastes é aproveitada para a produção de celulose. O desbaste é feito com máquinas apropriadas para o mesmo. Tais máquinas são: Feller-Buncher: máquinas que fazem a derrubada das árvores previamente marcadas, usados geralmente no 2(, 3( e desbaste; Skidder: máquinas que arrastam árvores inteiras derrubadas pelo Feller-Buncher sem desgalhar do interior do talhão até os locais apropriados para depósito (divisoras, contornos e ramais), a fim de facilitar as operações se uintes, que são: carregamento e transporte de madeiras 0 21 padrões qualitativos

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