Relatório de estágios
Relatório de estágios O ESTAGIO supERVlS10NAD0 E SUAS CONTRIBUIÇOES PARA A PRATICA ao PROFESSOR Gilberto Januarlol – unG,’SLLSP RESUMO O Estágio Supervisionado é o primei… Apostila de cromatografia CEFEI Quim ica Analise Instrumental Apostila de Cromatografia em Fase Gasosa 2003 A. INTRODUA4Af0 B. O QUE A CROMATOGRAFIA FM FASE CZASOSA C. PARA, METROS CROMATOGRAOFlcos O, DFTFCTORFS F. Geometria analitica CAPiTUL0 01 – VETORIAL 1 – 2 – VFTORFS FM R? 03 3 – VETORES EM R3 oa a – VETORES EM Rn oa EXERCICIOS oa 5 – ADIÇAD E MULTIPLICAÇÃO POR ESCALAR OS EXERCíC10S OS 6 – VETOR UNITÁRIO NUMA Dl… ??mile durkheim – biografia, contribuição para educação e principais aspe. „ BIOGRAFIA — Nome; David Fmile Durkheim — de abril de 1858 Epinal-França Profiss6es Nascimento; 1 5 Mort IO Profissões Mais Requisitadas Em IO profissões mais requisitadas Categoria I – Operador de telemarketlng- 100 vagas Categarla 2 – Costureira de môqulna industrial – SO vagas Categoria 3 – Vendedor pracista – 30 vagas Categoria 4 – Co… Atps gerencia de vendas ETAPA 1 – ADMINISTRAÇÃO DA FORÇA DE VENDAS Empresa: Express Representações Ltda.
Rama; Calçadista Empresa composta par I O funcionários ue Se dividem 1 Gerente Comercial, 4 vendedores ( ) e*te contabilidade Contabilidade Conferente de carea (Conferente) publicado em 30/03/2012 Será responsável pela conferência das mercadorias carga e descarga e cubagem em não saber todo o conteúdo que julgam necessário, uns questionam-se quanto ao método que adotarão e outros, ainda, anseiam por ministrar aulas. Há ainda uns que se quer pensam em lecionar. orém, com o passar do tempo, os licenciandos passam por uma transformação desses sentimentos e começam a se ver enquanto professores. Essas mudanças começam, ossivelmente, a partir das conversas com os colegas, das leituras e discussões em sala de aula, sob a orientação de um professor, ou dos relatos dos colegas que, talvez, já lecionem. Nesses momentos de conversa, os licenciandos expõem suas idéias e trazem o cotidiano das escolas para as universidades, prevalecendo o ponto de vista que cada um tem da realidade da escola e, consequentemente, da educação. asserini (2007, p. 18) acredita que, o processo de formação do professor é continuo, inicia-se antes mesmo do curso de graduação, nas interações com os atores que fizeram e fazem parte de sua formação. E este processo sofre influência dos acontecimentos históricos, pol[ticos, culturais, possibilitando novos modos de pensar e diferentes maneiras de agir perante a realidade que o professor está inserido. Esses momentos de conversas tornam-se mais frequentes a partir do momento que iniciam o estágio.
Agora, os alunos- estagiários levarão para as salas de aula os conhecimentos teóricos adquiridos na universidade e os pontos de vista dos autores; passarão a confrontar teoria e realidade e, ao retornarem à universidade, socializarão as experiências, farão críticas ao sistema e manifestarão possíveis soluções. O contexto escolar é parte integrante dos conhecimentos dos prof 12 19 faz Física”; ou ainda “Ciclano é doutor das letras”.
Não basta saber somente a teoria, ou boa parte dos conteúdos, mas, também, é preciso que a formação se dê por meio “de leituras, de realização de projetos, de trocas de experiências, de investigações sobre a própria prática, de reflexões sobre experiências passadas e presentes, como aluno, no contato com outras pessoas (pais, alunos), com o mundo” (REIS e FIORENTINI, 2007, p. 4).
O Estágio Supervisionado poderá ser um agente contribuidor na ormação do professor, caracterizando-se como objeto de estudo e reflexão. Ao estagiar, o futuro professor passa a enxergar a educação com outro olhar, procurando entender a realidade da escola e o comportamento dos alunos, dos professores e dos profissionais que a compõem. Com isso faz uma nova leitura do ambiente (escola, sala de aula, comunidade), procurando meios para intervir positivamente. Passerini (2007, p. 0) diferencia Estágio Supervisionado de Estágio Profissional: o Estágio Curricular Supervisionado [é] aquele em que o futuro profissional toma o campo de atuação como objeto de estudo, de nvestigação, de análise e de interpretação crítica, embasando-se no que é estudado nas disciplinas do 4 curso, indo além do chamado Estágio Profissional, aquele que busca inserir o futuro profissional no campo de trabalho de modo que este treine as rotinas de atuação. ESTÁGIO SUPERVISIONADO E SUAS CONTRIBUIÇÕES “Um professor não estará nunca inteiramente formado, por uma ou outra razão. Arnon Andrade O primeiro contato com a escola e com a comunidade, que dela faz parte, se dá a partir da realização do Estágio Supe com a escola e com a comunidade, que dela faz parte, se dá a artir da realização do Estágio Supervisionado (ES)2. Documentos oficiais orientam quanto a sua realização em escola de educação básica e que deverá ser desenvolvido a partir da segunda metade do curso de licenciatura; quanto a carga horária, deverá ser de 400 horas. Resoluções CNE/CP 1/2002 e 2/2002). por meio do ES, o aluno-estagiário nao entra somente nas salas de aula. Entra, também, em seu futuro campo de atuação e é lá que terá seu primeiro contato com os alunos, com a realidade da sala de aula, com o sistema educacional e, ainda, com seus futuros colegas de rofissão, em quem, algumas vezes, tomará como referências, boas ou não, para a sua prática pedagógica. ? portanto, o Estágio, uma importante parte integradora do currículo, a parte em que o licenciando vai assumir pela primeira vez a sua identidade profissional e sentir na pele o compromisso com o aluno, com sua família, com sua comunidade com a instituição escolar, que representa sua inclusão civilizatória, com a produção conjunta de significados em sala de aula, com a democracia, com o sentido de profissionalismo que implique competência fazer bem o que lhe compete. ANDRADE, 2005, p. 2). Logo, é nesse campo que o aluno-estagiário desenvolve as atividades sugeridas pelo professor coordenador da disciplina ES e começa a planejar ações pedagógicas ao inquietar-se com o que presencia. Essa inquietação poderá resultar em projetos de intervenção pedagógica ou em pesquisas de Iniciação Cient[fica, e tornar-se-ão agentes contribuidores e motivadores à construção da identidade do futuro profes da identidade do futuro professor.
O documento da SBEM (2002, p. 22-23) orienta que, Neste trabalho, estou me referindo ao aluno-estagiário que ainda não leciona, pois conforme legislação, com metade do curso oncluído, o licenciando já pode ministrar aulas. 2 Sendo instância privilegiada de articulação entre o estudo teórico e os saberes práticos, o Estágio Supemslonado precisa ser organizado e planejado de modo coerente com os objetivos que pretende atingir.
Assim, o ES deve ter como um dos seus objetivos, proporcionar a imersão do futuro professor no contexto profissional, por meio de atividades que focalizem os principais aspectos da gestão escolar, como a elaboração da proposta pedagógica, do regimento escolar, a gestão dos recursos, a escolha dos materiais didáticos, o processo de valiação e a organização dos ambientes de ensino, em especial no que se refere às classes de Matemática.
Logo, além de elaborar os projetos de intervenção pedagógica, o alunoestagiário poderá aplicá-los, assumindo, pela primeira vez, a postura de professor. Com a aplicação dos projetos, na modalidade Regência, o aluno-estagiário não cumpre simplesmente uma exigência do curso, mas contribui para uma aula diversificada, além de, posteriormente, olhar para as suas experiências e delas constituir sua identidade. É a partir dessas prmeiras sensações que ele poderá tomará gosto pela profissão motivarse-á a buscar, sempre, alternativas de melhorias em sala de aula.
UMA EXPERIÊNCIA Com a finalidade de ilustrar as contribuições que o ES proporciona na f PAGF 19 aula. que o ES proporciona na formação e na prática do professor, relato, em síntese, a experiência que tive ao realizar meu Estágio, quando cursava a Licenciatura. Logo nos primeiros dias do curso, já sentia ansiedade em ministrar aulas e, por isso ficava atendo às explicações dos professores, dedicando-me ainda mais nas disciplinas pedagógicas. Meu pensamento era que para ser um bom professor, deveria dominar toda a Matemática.
Nos omentos de discussão nas disciplinas pedagógicas, criticava, juntamente com meus colegas, o sistema público de educação e manifestava soluções. Até então, eu só tlnha uma visão de aluno e passei a uma visão de estudante. Nessas conversas, alguns colegas que já lecionavam, argumentavam e socializavam suas experiências, trazendo a realidade de suas escolas e de suas salas de aula para a classe. Nesses momentos, intensificava-se a minha vontade de lecionar e contribuir para uma possível melhoria.
Dessa forma, iniciei o terceiro semestre ansioso em estagiar. No ES 1, conforme orientação da professora responsável, apenas bservava o comportamento da professora e dos alunos, além de fazer anotações relativas à escola. Assim, perceb o desinteresse 6 dos alunos em aprender Matemática; a preocupação da professora em querer atender todos os alunos e motivá-los; a falta de material e de estrutura adequados. Tudo isso me inquietou e, ao observar, planejava fazer algo que pudesse modificar esse quadro.
No quarto semestre do curso, ES 2, eu passei a participar da aula, auxiliando a professora e esclarecendo dúvidas dos alunos. E 2, eu passei a participar da aula, auxiliando a professora e esclarecendo dúvidas dos alunos. Em uma das salas, o conteúdo que estava sendo trabalhado era Funções Polinomiais. Os alunos apresentavam dificuldade em trabalhar com álgebra; não tlnham o significado das letras, o que resultava em obstáculos para resolverem os exercícios de funções. A partir desse semestre, deveríamos, também, cumprir algumas horas aplicando regência.
Conforme documento da UnG (2006)3: As atividades do estágio curricular realizado em escolas de Educação Básica, públicas ou particulares, abrangem as modalidades: observação – estagiário direcionando o olhar para a concepção do processo ensino-aprendizagem; participação estagláno, colaborando com o professor da sala, por melo de, por exemplo: encaminhamento nas dificuldades reveladas ou identificadas nos alunos; auxilio na elaboração, aplicação e/ ou correção de provas elou trabalhos; elaboração elou auxílio em projetos de recuperação/reforço; realização de atividades “burocráticas” (fazer chamada, registrar conteúdo no diário de classe, passar notas elou conceitos, levantar total de faltas); auxilio em eventos elou excursões. regência – estagiário assume a classe por uma aula, no lugar do professor.
Essa atividade requer a elaboração antecipada de plano de aula, seleção e reparação de material didático, apresentados ao professor da sala e ao supervisor de estágio. Incomodado com as dificuldades dos alunos e após conversar com a professora responsável pelo Estágio e com a professora da escola, planejei ministrar aula utilizando “material manipulável para trabalhar expressões algébrica escola, planejei ministrar aula utilizando “material manipulável para trabalhar expressões algébricas”. Após autorização das duas professoras, confeccionei e elaborei, para cada aluno, kit com o material e Ficha de Trabalh04. Ficou evidente a motivação que os alunos sentiram ao anipularem as peças, pois essa atividade tirou-os da rotina da sala de aula. Isso ficou nítido para mim em dois momentos.
No final do primeiro encontro, um aluno não tinha feito nenhuma das atividades propostas. Quando ele observou que os colegas estavam empolgados com a novidade, pediu-me orientações e passou a resolver a Ficha de Trabalho; quando finalizava cada situação, chamava-me e eu percebi que ele era um dos alunos que aprendeu facilmente. Outro fato que me deixou bastante emocionado foi quando um dos alunos, senhor, aparentemente uns 40 anos, falou que só estava vindo assistir às aulas de Orientações para a realização do Estágio Supervisionado do curso Licenciatura em Matemática; colaboração dos professores Wilson Fracisco Julio e Cristiane Coppe de Oliveira. Essa experiência está em JANUARIO (2008). 7 sexta-feira por causa das “pecinhas”, referindo-se à nova metodologia de aula. (JANUARIO, 2008, p. 8-9). Mas a regência não contribuiu apenas para os alunos. Percebo que o maior beneficiado fui eu, pois a experiência motivou-me a procurar e elaborar atividades para auxiliar os alunos e promover uma aula participativa e significativa. Além disso, o meu olhar ara a escola, para os professores, para o aluno e para o processo ensnoaprendizagem modificou-se: passe’ a entender que somente vivenciando é que podemos colabor ensinoaprendizagem modificou-se: passei a entender que somente vivenciando é que podemos colaborar para uma mudança.
O trabalho com o material manipulável motivou-me a continuar os estudos e a pesquisar sobre as suas potencialidades para o ensino da Matemática5. CONSIDERAÇÕES FINAIS para que o Estágio supervisionado torne- se um agende contribuir na formação do professor e em sua prática pedagógica, é necessário que o professor coordenador o licenciando o vejam como um instrumento de vivência da teoria. Não é suficiente somente a participação no curso, por meio do cumprimento das diversas atividades propostas. É preciso que o aluno-estagiário vá para as escolas com o objetivo de fazer um estudo da instituição e, a partir do que foi ensinado no curso, desenvolva ações que possam intervir de forma significativa no processo de ensino e de aprendizagem.
Por intervenção, em educação, entendo “uma ação pedagógica que traga contribuições para que o educando encontre possibilidades de atingir um objetivo determinado, ou seja, uma aprendizagem om significado” (JANUARIO, 2008, p. 8). Todas as ações que o professor realiza em momentos de aula, com a finalidade de auxiliar o processo de ensino e de aprendizagem, por uma educação de qualidade, pode ser considerada uma ação pedagógica. Porém, o Estágio não terá nenhuma contribuição para o aluno-estagiário que apenas vai à escola no primeiro dia de atividade e volta no último, somente para recolher as assinaturas da direção e do professor da sala. Para esse aluno, o Estágio constitui-se de mais uma exigência enfadonha e ele aproveitará o tempo livre para Minha monograf