Religiao x brasil
o pluralismo religioso é uma condição observada em sociedades nas quais não ocorre a hegemonia de uma única religião, ou a hegemonia religiosa tende a desaparecer[l]. pode ser considerado uma consequência da democratização das sociedades,idera todos os sujeitos religiosos como legítimos. Sociedades democráticas reconhecem o direito à diferença dos indivíduos e grupos sociais. Nestas sociedades os grupos religiosos são chamados ao reconhecimento e à convivência entre as diferentes denominações.
Para estes grupos, o diálogo inter-religioso surge como uma necessidade e um desafio. Um obstáculo à convivência inter-religiosa é o fundamentalismo religioso Tolerância religiosa n OF3 Segundo a Constituiç S. wp view next page a liberdade de consci exercício dos cultos r Inciso VI – É inviolável assegurado o livre forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias ,e a aceitação dos diferentes tipos de religião existente no mundo e na sociedade. O Código Penal Brasileiro, Art. 08 afirma: Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar ublicamente ato ou objeto de culto religioso: pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa. Parágrafo único – Se há emprego de violência, a pena é aumenta Swipe to page aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente ? violência. Ecumenismo é o processo de busca da unidade. O termo provém da palavra grega oiKoupévq (oikouméne), designando “toda a terra habitada”.
Num sentido mais restrito, emprega-se o termo para os esforços em favor da unidade entre igrejas cristãs; num sentido lato, pode designar a busca da unidade entre as religiões. REIiGlAO X BRASIL Não se pode negar a presença hoje no Brasil de uma diversidade religiosa, mas os dados do Censo apontam para uma grande hegemonia do cristianismo. Somando-se os católicos e evangélicos, chega-se a 89,5% da população total. É verdade que já se produz no cenário religioso brasileiro uma quebra no monopólio católico-romano.
Como já assinalva Pierre Sanchis em 1994, “a Igreja Católica está perdendo o seu caráter de definidor hegemônico da verdade e da identidade institucional no campo religioso brasileiro” (Sanchis, 1 994, p. 36). O campo cristão se diversifica, sobretudo com a presença imponente dos evangélicos entecostais, que densificam no pais a novidade de um “regime forte de intensidade religiosa”, O campo religioso brasileiro é ainda bem marcado pelo cristianismo, e sobretudo pela força do catolicismo.
Mas não se pode negar, que a identidade católica no Brasil é bem complexa e plural, Este quadro de diversificação religiosa em processo no Brasil tem levantado uma série de questões para os estudiosos de ciência(s) da religião, dentre os quais os uma série de questões para os estudiosos de ciência(s) da religião, dentre os quais os que estão trabalhando no campo da teologia cristã do pluralismo religioso. Como entender e avaliar o pluralismo religioso?
Cresce na América Latina e no Brasil, o número de teólogos que defendem o pluralismo religioso de direito e de princípio, contra uma tendência até então dominante de considerar o pluralismo religioso como um dado conjuntural passageiro, destinado a encontrar o seu acabamento e realização numa única tradição religiosa tida como verdadeira, ou seja, o cristianismo. A diversidade religiosa deve ser reconhecida não como expressão da limitação humana ou fruto de uma realidade conjuntural passageira, mas como traço de riqueza e valor.
A diferença deve suscitar não o temor, mas a alegria, pois desvela caminhos e horizontes inusitados para a afirmação e crescimento da identidade. A abertura ao pluralismo constitui um imperativo humano e religioso. Trata-se de uma das experiências mais enriquecedoras realizadas pela consciência humana: o reconhecimento do valor da diversidade como traço e riqueza da experiência humana. Mensagem final < Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, mandela” 3