Resenha
O autor Alberto Oliva em O Primeiro Motor do Conhecimento, capítulo inicial do livro Filosofia da Ciência, explica o fator que tem impulsionado o homem pela busca do conhecimento, desde o principio: as dificuldades que esse tem enfrentado em sua busca pela sobrevivência. Segundo ele, o homem foi aos poucos desenvolvendo sua capacidade de dar respostas inteligentes aos problemas que surgiam. Posteriormente, a natureza humana começou a produzir e aplicar saberes benéficos à comunidade, de modo em geral.
Com o tempo, o saber deixou de ser apenas uma forma de poder ocial e transformou-se em um modo de agir de acordo com a natureza. A diferença entre a f decorre dos diferent finalidade de explicar sociedade. Na ciência, por exe ar 3 Swipe to vie”. t page cordo com Oliva, Ilizam com a reza e na eita, enquanto não surgir alguma evidência contraditoria que a substitua, já nas artes o poder que as obras têm de se eternizar é o que caracteriza sua autenticidade. Em Obstáculos ao Conhecimento, o autor salienta os possíveis entraves em relação ao sucesso do aprendizado e empreendimentos.
De acordo com o autor, a formulação de onceitos pode ser mal feita se cercada de imprecisão e vaguidade. Toda investigação científica esta sujeita à disto Swipe to view next oage distorção dos fatos, analise e interpretações inconsistentes. Entre os elementos que são entraves para o conhecimento Oliva destaca: a antecipação sobre a obseruação, o preconceito, tornar como certo o que na verdade é apenas provável, uso descuidado da linguagem, a analise e interpretação mal feita dos fatos e mal uso de metodologias confiáveis que impedem a geração do conhecimento.
Posteriormente, Oliva relata a definição do que é Conhecimento ue, de acordo com o autor, tem prevalecido à definição de conhecimento como uma crença verdadeira justificada. O questionamento permanente, posto em prática pelo cientista, evita inseguranças e emprega resultados satisfatórios. O conhecimento se estende a tudo que é passível de explicação por meio da razão, sendo assim, o autor menciona que não é posslVel determinar a extensão do conhecimento humano. O autor explica ainda que, a análise da linguagem científica é extremamente importante na compreensão do conhecimento.
De modo que, a teoria completa da linguagem envolve três níveis: a intaxe, a semântica e a pragmática. A sintaxe representa a forma do discurso; a semântica diz respeito às relações entre linguagem e a realidade; a pragmática se refere ao contexto do discurso. A rígida distinção entre contexto da descoberta e contexto da justificação passou a ser cada vez mais questionada. A forma, o conteúdo e o contexto aparecem em associa passou a ser cada vez mais questionada. A forma, o conteúdo e o contexto aparecem em associação.
Mais adiante, o autor relata que ainda não se conhece a fórmula da cnatividade: a busca pelo novo é uma aventura elo desconhecido. A maioria das novas idéias é descoberta pela percepção da relação, ou analogia, entre dois campos de atividades completamente diferentes, denominados “matrizes”. No capítulo posterior, Oliva descreve os dois tipos de ciências em relação ao estudo do conhecimento: as ciências formais e as ciências empíricas. As ciências formais tratam da lógica e da matemática. Os procedimentos inferências que empregam são de natureza dedutiva. Os enunciados mantêm relações de coerência entre si.
As ciências empíricas estudam fenômenos diretamente ou ndiretamente observáveis abordados por meio de métodos quantitativos ou qualitativos. No entanto, o autor menciona o casamento do lógico com o empírico. Só podem compor uma teoria cientifica as asserções que ser mostrem suscetíveis de serem aprovadas ou reprovadas pela experiência. Para finalizar o capitulo, o autor cita Poincaré que afirma que a ciência é feita de fatos, asslrn como uma casa é feita de tijolos, mas, o contrário não é verdadeiro, pois, o acúmulo de fatos não gera ciência, bem como um conjunto de tijolos nem sempre é uma casa.