Resenha livro: introdução à sociolinguística

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Resenha Livro: Introdução à Sociolinguística Autores: Maria Cecilia Mollica e Maria Luiza Braga. publicaçao: sao Paulo, contexto, 2003. O Livro Introdução à Sociolinguística: o tratamento da variação aborda as diferentes dimensões da Sociolinguística quantitativa. A obra está dlvidida em 16 capítulos e contém 200 páglnas. Os capítulos que integram este livro estão distribuídos de forma a conduzir naturalmente o leitor no processo de apropriação do saber em Sociolinguí ora O primeiro capítulo s a a familiarizando o leito om os uas definições, e as indispensáveis. e teoria da variação, mos técnicos, s necessárias e Na leitura do primeiro capítulo, Fundamentação teórica: conceituação e delm•tação, encontramos os seguintes tópcos: Linguística e Sociolinguística: Aqui encontramos uma explicação acerca do assunto mostrando que a Sociolinguística é uma das subáreas da Linguística e estuda a língua no seio das comunidades de fala, voltando a atenção para um tipo de investigação que correlaciona aspectos linguísticos e sociais.

A heterogeneidade como foco: Neste tópico as autoras deixam claro que: todas as línguas humanas. Áreas de interesse da Sociolinguística: Este ponto mostra que são muitas as áreas de interesse da Sociolinguística dentre elas temos: contato entre as línguas, questões relativas ao surgimento e extinção linguística, multilinguismo, variação e mudança constituem temas de investigação na área.

Evidencia que o Brasil é um país plurilíngue e ressalta que antes de tudo, o linguista deve compreender como se caracteriza uma determinada variação de acordo com s propriedades da língua, verificar seu status social positivo ou negatlvo, entender o grau de comprometimento do fenômeno variável no sistema e determinar se as variantes em competição acham-se em processo de mudança, seja no sentido de avanço, seja no de recuo da inovação.

Variantes e variáveis: Com base na leitura deste tópico podemos entender que a variação linguística constitui fenômeno universal e pressupõe a existência de formas linguísticas alternativas denominadas variantes. E cabe a sociolinguística investigar o grau de stabilidade ou de mutabilidade da variação, diagnosticar as variáveis que têm efeito positivo ou negativo sobre a emergência dos usos linguísticos alternativos e prever seu comportamento regular e sistemático.

A contraparte fixa da língua, heterogeneidade e unidade: Nesta parte do capitulo é possível compreender de que forma a língua se mantém única, apesar da pressão exercida sobre o sistema linguístico. Todo sistema encontra-se permanentemente sujeito à mudança de duas tuam no sentido da inovações mantendo-se, contudo, coesas: de um lado, o impulso ? variação e possivelmente à mudança; de outro o impulso ? convergência, base para a inovação da comunidade linguística, caracterizadas por padrões estruturais e estilísticos.

Assim, as línguas apresentam as contrapartes fixa e heterogênea de forma a exibi unidade em meio à heterogeneidade. Note-se que isso só é possível porque a dinamicidade linguística é inerente e motivada. Prova-se como é equivocado o conceito estruturalista de variantes livres, ao ser demonstrado que a variação é estruturada de acordo com as propriedades sistêmicas e se mplementa porque é contextualizada com regularidade. Por isso, a variação linguística pode ocorrer nos eixos d’atópico e diastrático.

Sistematicidade, legitimidade e estigmatização: A ideia principal desse tópico é que toda língua apresenta variantes mais prestigiadas do que outras. Os estudos sociolinguísticos oferecem valiosa contribuição no sentido de destruir preconceitos linguisticos e de relativizar a noção de erro, ao buscar descrever o padrão real que a escola, por exemplo, procura desqualificar e banir como expressão linguística natural e egítima.

Adotando uma metodologia: Este livro apresenta a maneira como a abordagem da Teoria da Variação instrumentaliza a análise sociolinguística, cujo precursor é Willian Labov. Não exclui, porém, a relevância e a contribuição de outros diferenciais de análise. Aqui estão expostos os postulados conceituais necessários, tabelas, gráficos e flguras que são importantes para orientar o trabalho no âmbito teórico- metodológico adotado, além de diretrizes para a adequada interpretação de resultados. PAGF3ÜF3

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