Resumo a moreninha

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Análise da obra A Moreninha é um dos principais romances brasileiros e seu autor, ao lado de Manuel Antonio de Almeida, José de Alencar, Machado de Assis, Aluísio Azevedo e outros (poucos) é um dos mais importantes autores da língua portuguesa. Este livro, centrado no romance entre Augusto e Carolina, é um dos pilares de nossa literatura. Numa época onde a cultura era totalmente voltada para a Europa, A Moreninha é uma das primeiras e magníficas tentativas de fazer literatura brasileira, observando usos e costumes do Brasil do Segundo Império, retratando o cotidiano da vida brasileira em meados do século assado.

Joaquim Ma mas Jamais exerceu literatura, à imprensa do movimento literár espírito romântico (fi PACF10r11 881) era médico, do sua vida ? ata as características ‘da que possui valista (indianismo), idealismo, culto à natureza, cristianismo (Festa de Sant Ana), sentimentalismo, linguagem popular e liberdade criadora. Retrata também uma realidade fantasiada presente no autor. Tempo / Espaço Ação O tipo de ambiente predominante é físico. Foram encontradas algumas descrições interessantes, a que mais nos agradou foi: “A Ilha de… é tão pitoresca como pequena.

A casa da avó de Filipe cupa exatamente o centro dela. A avenida por onde Swipe to vlew next page iam os estudantes a divide em duas metades, das quais a que fica à esquerda de quem desembarca, está simetricamente coberta de belos arvoredos, estimáveis, ou pelo aspecto curioso que oferecem. A que fica à mão direita é mais notável ainda; fechada do lado do mar por uma longa fila de rochedos e no interior da ilha por negras grades de ferro, está adornada de mil flores, sempre brilhantes e viçosas, graças à eterna primavera desta nossa boa Terra de Santa Cruz. A seqüência narrativa e a ação dos personagens se dão em empo linear – trinta dias. Os eventos narrados desenrolam-se durante os trinta dias pelos quais a aposta era válida. A aposta foi feita em 20 de julho de 1844, uma segunda-feira, e termina no dia do pedido de casamento, 20 de agosto do mesmo ano. Existe um recuo ao passado. Quando a história se inicia, Augusto está no quinto ano de Medicina e conquistara, entre os amigos, a fama de inconstante. Nos cap[tulos VII e VIII, o autor conta-nos a origem da instabilidade amorosa do herói. Tudo começara há oito anos, quando Augusto contava 13, e Carolina 7 anos de idade.

Foco narrativo O narrador, na verdade, é Augusto, pois perdeu a aposta feita com Filipe; mas é narrado na 3a pessoa, por um narrador onisciente. Aqui e ali, ele se intromete um pouco na história, bancando o moralista. A importância para a obra e a repercussão no leitor é que a utilização deste tipo de narrador causa o aprofundamento psicológco das personagens, o qu PAGF70F11 é que a utilização deste tipo de narrador causa o aprofundamento psicológico das personagens, o que não ocorreria se o narrador não fosse onisciente ou em 1 * pessoa.

A seqüência narrativa e a ação dos personagens se dão em tempo cronológlco pois correm em três semanas e meia. Temática / Crítica social O tema da obra é a fidelidade ao amor de infância. Como crítica social vemos o casamento, pois, na época o ajuste matrimonial era feito pelos pais dos jovens. A união dos filhos ganhava, pois, conotações de negócio indlssolúvel, tratado com a seriedade dos adultos pensantes, conseqüência clara do amor arrebatador dos jovens; vemos também referência à escravidão embora sem grande relevo.

Mas há, em A Moreninha, referência ao trabalho escravo e aos castigos corporais a que os negros eram submetidos. Personagens As personagens mais importantes são Augusto e Carolina. A personagem que mais chama atenção é Augusto que era um estudante de medicina alegre, jovial e inconstante em seus amores. O autor lhe confere complexidade já que no início da história o personagem é descrito de uma forma e no final dela é descrito de outra. A personagem central é D. Carolina, menina de quatorze anos, possuía cabelos negros, olhos escuros, era travessa, inteligente, astuta e persistente na obtenção de seus intentos.

Enredo O enredo apresenta unidade eo anicidade pois a história possui in[cio, meio e fim. O clíma orre quando D. Carolina PAGF 11 organicidade pois a história possui inicio, meio e fim. O clímax do enredo ocorre quando D. Carolina revela a Augusto, ao deixar cair um breve contendo um camafeu, que é a mulher a quem ele tinha prometido se casar na sua infância. O desfecho dá-se no final da história. Augusto, Leopoldo e Fabrício estavam conversando, quando Filipe chegou e os convidou para passar um fim de semana na casa de sua avó que ficava na Ilha de Paquetá.

Todos ficaram empolgados, menos Augusto. Filipe comentou a respeito de suas primas e de sua irmã, que provavelmente estariam na ilha. Foi quando surgiu uma discussão que deu origem a um aposta; Filipe desafiou Augusto dizendo que se ele não se apalxonasse por uma das moças ali presentes, no prazo de um mês, seria obrigado a escrever um romance sobre sua história. Passaram-se quatro dias, Augusto recebeu uma carta, que lhe foi entregue por seu empregado Rafael, a mando de Fabrício. A carta dizia que o namoro de Fabrício com DJoaninha não estava indo muito bem, pois ela era muito exigente.

Ela fazia-lhe pedidos absurdos como escrever quatro cartas por semana , passar quatro vazes ao dia em frente à sua casa e nos bailes ele teria ue usar um lenço amarrado em seu pescoço , da mesma cor da fita rosa presa a seus cabelos. Terminando a leitura, Augusto começou a rir porque era ele quem sempre aconselhava Fabrício em seus namoros. Na manhã de sábado, chegou à ilha e encontrou seus amigos, que estavam as PAGFd0F11 namoros. que estavam a sua espera. Entrando na casa, se dirigiu à sala e se apresentou, em seguida foi procurar um lugar para sentar-se perto das moças.

Foi então que ele se deparou com D. Violante, que lhe ofereceu um assento. Ela falou por várias horas sobre suas doenças, e perguntou o que ele achava. Augusto já irritado e ouvir tantas reclamações, disse que ela sofria apenas de hemorróidas. D. Violante se irritou, afirmando que os médicos da atualidade não sabem o que falam. Fabrício chegou interrompendo a conversa e chamou Augusto para um diálogo em particular. Os dois começaram a discutir sobre a carta, pois Augusto disse que não pretendia ajudá-lo em seu namoro com D. Joaninha. Fabrício então declarou guerra a Augusto.

Logo após a discussão, chegou Filipe chamando-os para o jantar. Na mesa, após todos terem se servido, Fabr(cio começou a falar em tom alto, dizendo que Augusto era inconstante no amor. Ele, por sua vez, não respondeu as provocações, mas, na tentativa de se defender, acabou agravando ainda mais a sua situação perante todos. Após o jantar, foram todos passear no jardim e Augusto foi isolado por todas as moças. Apenas D. Ana aceitou passear com ele. Augusto quis dar explicações à D. Ana, mas preferiu ir a um lugar mais reservado. Ela sugeriu então que fossem até uma gruta, onde sentaram num banco de relva.

Começaram a conversar e Augusto contou sobre seus an uma gruta, onde sentaram num banco de relva. Começaram a conversar e Augusto contou sobre seus antigos mores e entre eles do mais especial, que fol aos treze anos, quando viajando com seus pais conheceu uma linda garotinha de oito anos, com quem brincou muito na praia, quando um pobre menino pediu-lhes ajuda. Eles foram levados a uma cabana onde estava um velho moribundo a beira da morte. Sua mulher e seus filhos estavam chorando. As crianças comovidas deram todo o dinheiro que possuíam à mulher do pobre velho.

O velho agradeceu e pediu de cada um deles um objeto de valor. O menino deu-lhe um camafeu de ouro que foi envolvido numa fita verde e a menina deu-lhe um botão de esmeralda que foi nvolvido numa fita branca, transformando-os em breves. O camafeu ficou com a menina e a esmeralda com o menino. Depois trocados os breves, o velho os abençoou e disse que no futuro eles se reconheceriam pelos breves e se casariam. Foram embora e a menina saiu correndo de encontro a seus pais sem ter revelado o seu nome, e a partir daquele momento nunca mais se viram. Acabada a história Augusto levantou-se para tomar água.

Ao pegar um copo de prata foi interrompido por D. Ana que resolveu lhe contar a história da gruta, que era a lenda de uma moça que se apaixonara por um índio que não a amava de tanto ela chorar, deu origem a uma fonte, cuja água era encantada. Disse também que quem bebesse daquela água teria o poder de adivinhar os sentimentos alh o poder de adivinhar os sentimentos alheios e não sairia da ilha sem se apaixonar por alguém. D. Ana explicou também que a moça cantava uma canção muito bela, quando de repente eles escutaram uma linda voz. Augusto perguntou a D.

Ana de onde vinha aquela melodia e ela explicou que era Carolina que cantava sobre a pedra de gruta e ele ficou encantado. Logo após o passeio, foram todos até a sala para tomar café e a Moreninha derramou o café de Fabrício sobre Augusto. Ele foi se trocar no gabinete masculino quando Filipe entrou e sugeriu que ele fosse se trocar no gabinete feminino, para que pudesse ver como era. Augusto aceitou e enquanto se trocava, ouviu vozes das moças que iam em direção ao gabinete. Ficou apavorado, pegou rapidamente as roupas e se enfiou debaixo de uma cama.

As moça entraram, sentaram-se e começaram a conversar sobre assuntos particulares. O rapaz ouviu toda a conversa e quase não resistiu ao ver as pernas bem torneadas de Gabriela na sua frente. De repente ouviram um grito e Joaninha disse que a voz arecia com a de sua prma D. Carolina. Todos saíram correndo para ver o que estava acontecendo e Augusto aproveitou para terminar de se trocar e saiu do gabinete para ver a causa daquele grito. O grito era da Moreninha que viu sua ama D. Paula caída no chão, devido a alguns goles de vinho que tomou junto do alemão Kleberc.

D. CaroIina não queria acred tar que sua de vinho que tomou junto do alemão Kleberc. D. Carolina não queria acreditar que sua ama estivesse bêbada e levaram-na para o quarto. A Moreninha estava desesperada quando Augusto, Filipe, Leopoldo e Fabrício entraram no quarto e percebendo embriaguez da velha senhora começaram a dar diagnósticos absurdos. D. Carolina só acreditou em Augusto e não aceitou o verdadeiro motivo do mau estar de sua ama. Todos saíram do quarto e se dirigiram até o salão de jogos. Augusto foi conversar com D.

Ana e perguntou sobre o paradeiro da Moreninha. D. Ana disse que ela estava no quarto cuidando de sua ama. Augusto foi até até o aposento e chegando na porta viu uma cena inesquecível; ela lavava com suas delicadas mãos os pés de sua ama e ele comovldo se ofereceu para ajudá-la. Depols disso Augusto sugeriu que a deixasse repousar pois no dia seguinte staria bem. D. Carolina foi se trocar para em seguida ir ao Sarau, colocou um vestido muito bonito mas fora dos padrões normais, pois mostrava parte de suas pernas.

Todos queriam dançar com ela e Fabrício pediu-lhe a terceira dança, mas a garota mentiu dizendo que iria dançar com Augusto. Ele por sua vez dançou com todas as moças e jurou-lhes amor eterno, Inclusive para a Moreninha. No fim da festa Augusto encontrou um bilhete que estava em seu paletó, dizendo para ir à gruta no horário marcado e logo após encontrou outro no qual dizia que aquilo era uma armadilha. No dia seguinte, Augusto foi até a gruta no horário qual dizia que aquilo era uma armadilha.

No dia seguinte, Augusto foi até a gruta no horário marcado e encontrou as quatro jovens e antes que elas pudessem falar, foram surpreendidas pelo rapaz que contou cada uma o que ouvira no gabinete. As moças ficaram revoltadas e depois de irem embora Augusto foi surpreendido pela Moreninha que começou a contar a conversa dele com D. Ana. Mas primeiro ela tomou um copo da fonte e foi por este motivo que Augusto ficou mais impressionado pois lembrou-se da lenda da fonte encantada, e ogo depois do susto, declarou-se a ela. Depois de acabadas as comemorações, as pessoas voltaram para suas casas.

Augusto não se cansava de contar sobre D. Carolina para Leopoldo, que sempre dizia que aquilo era amor. Os rapazes acharam conveniente visitar D. Ana, Augusto se encarregou dessa tarefa no domingo. D. Ana foi recebê-lo e contou-lhe que D. Carolina estava triste até saber se sua vinda para a ilha. Durante o almoço Augusto viu um lenço na mão de D. Carolina e adivinhou que ela o tinha bordado e após muita conversa D. Carolina resolveu ensiná-lo a bordar. Depois do almoço, Filipe e Augusto foram jogar baralho, quando ouviram o chamado da Moreninha para a primeira aula de bordado.

A lição acabou ao meio dia e Augusto achou prudente ir embora, despediu-se de todos e combinou com D. Carolina, que no domingo seguinte voltaria e traria o lenço já terminado. No domingo seguinte, Augusto voltou até a ilha e levou o lenço PAGF40F11 e traria o lenço já terminado. totalmente pronto, para que sua mestra pudesse o ver, ela não acreditou que ele fizera um trabalho tão bem feito e começou a chorar, dizendo que ele tinha outra mestra. Augusto tentou xplicar-se de todas as maneiras possíveis, e disse que o lenço fora comprado de uma velha senhora.

Depois de muita insistência a Moreninha aceitou a situação, pois D. Ana disse-lhe que sua atitude era infantil. Depois do Incidente Augusto chamou a Moreninha para um passeio e percebeu que ela estava um pouco nervosa, foi então, que ele perguntou-lhe se havia um amor em sua vida, ela respondeu com a mesma pergunta e Augusto disse que o grande amor de sua vida era ela. A Moreninha ficou imovel e disse que o seu amor poderia ser ele. Augusto voltou para sua casa e foi proibido de voltar à ilha or seu pai pois seus estudos estavam sendo prejudicados.

D. Carolina não era mais a mesma desde a partlda de Augusto que agora estava em depressão. Seu pai, vendo que estava prestes a perder seu filho, achou melhor que Augusto voltasse à ilha e pedisse a mão da Moreninha em casamento. Chegando próximo à ilha, viram a Moreninha cantando sobre a pedra, e ela ao vê-los ignorou-os. D. Ana foi recebê-los e o pai de Augusto explicou a situação se seu filho. Eles foram até a sala e de repente a Moreninha apareceu com seu vestido branco chamando a atenção de todos, foi então que o p

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