Resumo da nr 17

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Norma Regulamentadora 17 Ergonomia Cristiano Albiero Bernil 1 Acad- emico do Curso de Ci”encia da Computacs -ao Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) cberni@inf. ufsm. br Resumo. O presente artigo tem como objetivo referenciar os fatores psicofisiol ‘ ogicos em relac. -ao a NR17, Ergonomia (117. 000-7), item 17. 3. 2 caput letra a, b, c. Alertando problemas posturais x mobili ‘ arios, visando assim um planejamento adequado, a fim que mobili ‘ ano, ar 6 armonioso entre o, evitando ambiente e usu ario op Swipe to page problemas de sa ‘ ud futuras postulac, -oe .

Introduc. ao Quest-oes relacionadas a influ encia do ambiente de trabalho sobre a sa ‘ ude dos trabalhadores, cada dia mais vem merecendo atenc, -ao de pesquisadores do mundo todo. Dentre as diversas atividades de trabalho executadas pelo homem nos diversos ambientes, o trabalho de processamento de dados vem merecendo destaque, especialmente a digitac, -ao, a qual ‘e realizada pelo indiv’ ‘duo que atua diretamente com a entrada de dados ou informac, -oes nos equipamentos de processamento eletr- onico.

O trabalho de digitac, -ao pode ser considerado simples do ponto de vista intelectual, epetitivo ap ‘ os a aprendizagem, passando a ser automatizado, realizac, -ao. ‘E preciso ressaltar que, por menor que seja, sempre h’ a utilizaç -ao de carga mental para que o trabalho seja executado com qualidade. Qualidade esta, que pode ser comprometida se o ambiente n -ao for adequado podendo causar problemas visuais, posturais e musculares [MACIEL 1985] [PARAGUAY 1987]. Enfocando os problemas posturais, esses podem ser ocasionados pelo emprego de inadequada postura quando do desenvolvimento da tarefa ou devido a inadequaq -ao do ario utilizado.

Esta investigaq -ao tem por finalidade studar especificamente esta relacs -ao. Segundo [KNOPLICH 1983], toda posiç -ao que o corpo adquire no espaço, corresponde a um eixo de equil’ Ibrio harm- onico, pela ac. -ao constante da coluna vertebral, a qual possui as funca -oes de sustentacs -ao do organismo desempenhada por ossos (v ertebras e discos); de movmentacs -ao do corpo, executada pelas artlculacs -oes e m’ usculos que se desenvolvem em v • arias camadas nas costas e a funq -ao de protec, -ao da medula nervosa.

Grupos musculares espec ‘ficos apresentam papel fundamental para a manutenq -ao, sustentac. -ao do osicionamento e movimentac, -ao da coluna vertebral, estes atuam como ponto de apoio e Trabalho apresentado • a ProfaAndrea Schwertner Char-ao, como requisito parcial da dlsciplina de Computadores e Sociedade do Curso de CiAencia da Computac. -ao da UFSM, em setembro de 2008. refer- encia para a maior parte das forças que chegam Computac, -ao da UFSM, em setembro de 2008. efere encia para a maior parte das forças que chegam ou partem do corpo, numa relaq -ao homem e mundo exterior. A coluna vertebral apresenta como unidade funcional na sua parte anterior os corpos vertebrais e discos intervertebrais, os uais possuem funca -ao de “amortecedor mec- anico de choques” e suporte de peso [BARREIRA 1989]. Postura e definida pela Academia Americana de Ortopedia [BARREIRA 1989] como sendo um arranjo relativo das partes do corpo e definisse como crit erio de boa postura, o equil ” Ibrio entre as estruturas de suporte do corpo, os m usculos, os ossos.

Segundo essa mesma entidade, a m’ a postura ocorre quando existe falta de relacionamento entre as v’ arias partes corporais, o que induz ao desequil ‘ brio do corpo em suas bases de sustentaq -ao. A m ‘a postura leva a doenças e est’ a associada a roblemas musculares e emocionais. O homem ao desenvolver suas atividades de trabalho assume v arias posturas. Especificamente para o desenvolvimento da atividade de digitaç -ao • e adotada a posic, -ao sentada, sobre a qual passamos a discorrer.

As condic, -oes ergon omicas consideradas ideais para o trabalho sentado de acordo com [COUTO 1978] s -ao as seguintes: a cadeira deve permitir que o peso do corpo inclda mais sobre a tuberosidade isqui • atica, sem grande sobrecarga da parte posterior da coxa; permitir o retorno venoso da fossa popl ‘ Itea; n -ao empurrar o sacro para fr posterior da oxa; permitir o retorno venoso da fossa popl’ Itea; n-ao empurrar o sacro para frente; n -ao propulsionar o indiv Iduo para frente nem para tr• as; deve permitir o apoio adequado do dorso; juntamente com os braços da cadeira, permitir movimentos laterais; os cotovelos devem estar na altura da bancada; a cadeira em conjunto com a bancada n -ao deve limitar movimentos dos membros superiores.

Segundo a legislacs -ao brasileira da Norma Regulamentadora NR-17, relativa a Segurança e Medicina do Trabalho [BRASIL 1978], sempre que uma tarefa puder ser executada na posic, -ao sentada, o posto de trabalho poder’ a ser lanejado ou adaptado para essa posic, -ao afim de proporcionar ao trabalhador condic, -oes de boa postura, visualizaq -ao e operac, -ao adequadas para seu melhor desempenho e produtividade, devendo a cadeira e a bancada serem compat Iveis com o tipo de trabalho a ser executado; possuir area de trabalho de f’ acil alcance visual o operador e caracter ‘ Isticas dimensionais que possibilitem posicionamento correto e movimentos necess’ arios para pernas e p’ es do operador. 2.

Objetivo Realizac, -ao de bibliografia para o estudo de doenc,as causadas devido ‘a postura relacionada uanto ao uso inadequado de equipamentos de trabalho. 3. Discuss-ao Deve-se, levar em conta todos os par -ametros que a NR 17, referencia porque toda postura corporal assumida durante a realizaq -ao dos trabalhos ser’ a resultado do uso dos e postura resultado do uso dos equipamentos adequadamente, considerando que ‘e individualizada as posiq -oes adotadas para trabalho e tempo de perman- encia. Posteriormente a empresa a qual emprega o uso especifico das normas de trabalho e biossegurança, esta se precavendo de posteriores postulaq -oes judiciais e agindo legalmente em favor de seus funcion ‘ arios. Conclus -ao Desvendar o caminho pelo qual o trabalhador constr• oi os problemas com os quais ‘ e confrontado pode constituir uma alternativa para melhor explicar os erros e acidentes do que, simplesmente, identificar as condic, -oes sob as quais os problemas s -ao resolvidos. Desta forma, salienta a contribuic, -ao da an ‘ alise ergon•omica do trabalho que pode gerar recomendaq -oes nesta direc. -ao, pois ela possibilita a compreens-ao das estrat eglas de construc. -ao do problema, as limitaç -oes da organizaq -ao do trabalho e os elementos a serem incorporadas no treinamento. Os dados obtidos neste estudo bibliogr- afico, revelam a necessidade de adequac. -ao dos mobili’ arios da sala de inform ‘ atica analisando a necessidade de cada trabalhador quanto a adoc, -ao dos princ• Ipios de meca anica corporal. ode-se finalizar afirmando que ao assimilar e integrar a nocs -ao de variabilidade, inclu l, tamb ‘ em, o dimensionamento dos postos de trabalho, o ritmo biol’ ogico, a lateralidade, a antropom etrica, o ambient dos postos de trabalho, o ritmo biol ‘ ogico, a lateralidade, a antropom ‘ etrica, o ambiente f’ Bico, bem como, as estrat ‘ egias organizacionais dotadas nos projetos industnais/organlzacionais. Assim, compreender a variabilidade, significa repensar a reestruturacs -ao do trabalho, resgatando o papel do homem como sujeito desse processo, buscando o equil ‘ Ibrio entre suas capacidades e seus limites. Espera-se, que este estudo possa servir de subs ‘ Idio quando ao planejamento de salas de usu arios de computac, -ao e quando a compra de mobili anos para equp a-las. Refer- encias BARREIRA, T. H. d. C. (1989). um enfoque ergon omico para as posturas de trabalho. Revista Brasileira de Saz ude Ocupacional, v. 7, n. 67, p. 61-70. BRASIL (1978). Segurança e medicina do trabalho. Minist- erio da Trabalho. Gabinete do Ministro. Atlas, 1994 p-. 19-274: Portaria n 3214, de 8 de junho de 1978: norma regulamentadora. COUTO, H. d. A. (1978). Fisiologia do trabalho aplicada. Belo Horizonte, Ib ‘ erica. KNOPLICH, J. (1983). Enfermidades da coluna vertebral. Panamed Editorial. . (1985). Consideraç -oes gerais sobre o trabalho de MACIEL, R. II digitac, -ao. Revista Brasileira de Sa ‘ ude Ocupacional, v. 13, n. 50, p. 37-40. PARAGUAY, A. l. B. B. (1987). Ergonomia. Carga de trabalho. Fadiga mental. Revista Brasileira de Sa ‘ ude Ocupacional, v. 15, n. 59, p. 3943.

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