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Resumo do texto “Sistema do capital Mundial. Dados Gerais” O texto de Herbert de Souza (1985) apresenta o sistema do capital mundial como elemento condicionante no conjunto de acontecimentos no processo histórico, tendo em vista o Capitalismo como pano de fundo econômico, social e político. Caracterizar o capitalismo contemporâneo e afirmar que as empresas transnacionais são protagonistas na maximização dos lucros e não somente fontes de avanços tecnológicos e científicos é fato.

Além da superioridade dos lucros, o sistema articula-se a n[vel undial através das corporações e bancos, transnacionais que se Swipe view next page distribuem por emp atingindo várias locali çõe Os limites e as cont concomitância da ex consiste no antagoni enas a médias OF2 e cionalidades. demonstrados pela o capital que s meios de produção, organizados internacionalmente e fornecedores da força de trabalho, definida nacionalmente. É interessante observar o caráter de vocação universal que o Capitalismo possui. Ele não está atento às necessidades específicas locais, possuindo assim o mundo como limite.

Para Swipe to V. evv next page Para que o capital mundial se instale no interior de um pais é necessária uma aliança com o poder político. Seguindo a lógica de que cada esfera, internacional e nacional, possui processos de acumulação distintos, chegaremos ao resultado de uma articulação politica contraditória entre estas. por um lado observa-se que o Capital Transacional necessita da estabilidade dos regimes políticos dos Estados, mas por outro, nota-se que num Estado Transacionalizado a lógica e ordem interna transcende o espaço nacional, não se preocupando com os interesses daquela nação.

Dessa maneira, o Estado passa a esempenhar duas funções: a nacional e a transnacional. O processo de Transnacionalizaçao faz com que o Estado intervenha de maneira significativa na economia: Ora ampliando sua intervenção direta, ora fazendo — a diminuir. Na última parte do capitulo, o autor fala a respeito do processo de transnacionalizaçao no Brasil. A dívida externa do país é mostrada como um forte indicio da transnacionalização. Para o autor “é um sinal da força do sistema financeiro mundial e da debilidade do sistema político brasileiro que foi praticamente ocupado e submetido ao FMI” (Souza, 1985 p. 23).