Rousseau

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sucessivos sufoca a natureza. Possui em estado latente, enquanto o meio externo permanecer imutável, a perfectibilidade – faculdade peculiar de se aperfeiçoar em função das circunstâncias, desassociada da razão, já que as unicas operações da alma humana no estado natural são perceber e sentir, querer e não querer, desejar e temer; O homem natural desejava apenas a alimentação, a fêmea e o repouso; seus males eram a fome e a dor; Difere dos outros seres sensíveis pela liberdade e pela perfect Rousseau Premium gy susiribpreto Map 07, 2012 II pages Dos Dois Tipos de Desigualdades.

Desigualdade Física ou Natural – Estabelecida pela natureza (idade, força corporal, saúde); É homem despojado de tudo o que é adquirido no convívio social -Concepção hipotética obtida por reflexão distanciada dos conceitos cientiTicos, baseada na natureza, anteriormente à história; Homem bípede, medindo a natureza com os olhos; Ágil, forte e robusto devido às vicissitudes como o clima e ferocidade dos animais; Limitado pela infância e velhice, mas não por doenças, por esta ser mais condizente com o estado civil e não com o estado natural; Criatura livre e ispersa entre as outras; Guiado por 2 princípios ou sentimentos naturais, o amor de si – desejo ardente pelo próprio bem estar Swipe to nex: page e a piedade -repugn principalmente os se seja necessário o da do direito natural, re sobre outros fundam PACE 1 S”içxtc r sensível perecer, princípios, sem que todas as regras a a restabelecer desenvolvimentos pela perfectibilidade e não pela racionalidade, suas ideias eram muito simples; Seu estado é propicio à paz. A tranquilidade de suas paixões o impede de agir mal. Neste estado as diferenças são, tão e somente, físicas. Desigualdade Moral ou Política – Privilégio que uns usufruem em prejuízo de outros; Consentida pelos homens. A conclusão a propósito deste estado é obtida por reflexão, estabelecida pelo preenchimento da lacuna existente entre o estado de natureza e a desigualdade evidente no estado civil por meio de conjecturas auxiliada pela história, e na ausência desta a filosofia. Do Estado Natural ao Estado Politico.

Mudanças iniciais – A variação do clima, a necessidade de proteção contra os animais, à procura por alimentos propiciam os primeiros desenvolvimentos adquiridos por meio da perfectibilidade. Das primeiras aquisições surge o apego aos objetos que causam a comodidade. As relações tornam- se mais comuns, devido à proximidade estabelecida pela busca do comodismo, propiciando a constituição da família que faz do homem um ser mais fraco fisicamente. Os homens ao conviverem mais próximos passam a se apreciar mutuamente e se lhes forma no espírito a ideia de consideração e cada um pretendeu ter direito a ela. Saíram daí os primeiros deveres de civilidade.

O primeiro grau de desigualdade – O primeiro que cercou um terreno e atreveu-se a dizer: Isto é meu, e encontrou pessoas imples o suficiente para acreditar nele, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil; Houve reivindicação das terras e divisão destas justificada pelo trabalho e tempo empreendido nela PAGF70F11 terras e divisão destas justificada pelo trabalho e tempo empreendido nelas, devido o desenvolvimento da agricultura e da metalurgia. Os que ficaram sem terras submeteram-se aos que tinham através do trabalho. Nasce a primeira grande desigualdade: a pobreza e a riqueza. Os que não obtiveram terra e nem trabalho não tiveram alternativa que nao roubar.

Da riqueza surge a cobiça, a ambição, desprezo, a vergonha, sentimentos que ferem o amor próprio sentimento que leva cada um a fazer mais caso de si do que de qualquer outro, que inspira aos homens todos os males que se fazem mutuamente, e que é a verdadeira fonte da honra, sentimento inexistente no estado de natureza. Os ricos percebendo-se impotentes em preservar suas posses propõem um projeto que consistia em transformar seus adversários, os pobres, em seus defensores. por meio de um discurso enganador mostram aos pobres o horror daquela situação de conflito e insegurança, e sugeri uma união de forças ara garantir a cada o que lhe é de direito através de leis que defendam a todos sem exceção. Com as leis estabelecidas – primeiro pacto – o homem perde sua liberdade natural, e a lei da desigualdade e da propriedade fixam-se.

O segundo grau de desigualdade – Da primeira desgualdade surge a segunda: a necessidade de um governo, a instituição da magistratura, pacto concebido entre o povo e o chefe eletivo, onde ambos se obrigaram a observar as leis estipuladas. Esses cargos, de eletivos passaram a ser hereditários, e de funcionários, os chefes passaram a ser proprietários do Estado, subjugando queles a quem deveriam representar. O pod PAGF30F11 chefes passaram a ser proprietários do Estado, subjugando aqueles a quem deveriam representar. O poderoso e o fraco, ou seja, os que mandam e os que obedecem é o segundo grau de desigualdade estabelecido pela magistratura.

O terceiro grau de desigualdade – O despotismo – É a evolução do segundo grau de desigualdade, ocasionado por um governo mal constituído. A desigualdade de consideração e de autoridade forçou os homens que viviam em sociedade a compararem-se e a tomar conhecimento de suas diferenças. E aqueles que promovem distinção através da qual os homens se medem tornam os homens rivais. Em resultado desta desordem Rousseau conclui que o povo não teria mais chefe, e o poder estaria nas mãos dos tiranos, que fazem prevalecer à vontade pela força. Logo o estado perderia sua legitimidade. Por sua vez o tirano é destituído do poder, passando a valer a lei do mais forte, não existindo mais pacto, dando origem asenhores e escravos.

E assim os homens são jogados a um segundo estado de natureza, o estado político, diferente do primeiro, o estado natural, que era puro, sendo o segundo resultado da corrupção. Da razão. Desenvolvimento da razão – O progresso do entendimento é proporcional à necessidade. A constância das coisas no estado de natureza permite a não necessidade de prudência e curiosidade. Mas, a partir das primeiras mudanças, a necessidade surge, e desperta as paixões, que por sua vez, desperta o entendimento. Quanto mais violentas as paixões, maior a necessidade de leis para contê-las. A piedade e o amor próprio, e a critica a razão – A reflexão PAGFd0F11 necessidade de leis para contê-las. ? um estado contra a natureza; é a razão que produz o amor róprio, sufocando o sentimento de piedade que faz às vezes da lei, no estado de natureza. A piedade concorre para a conservação da espécie sem o auxilio da reflexão. Esta é uma crítica, de Rousseau, à Sócrates que preconiza a aquisição da virtude por meio da razão. Para Rousseau, o costume, o hábito da piedade, produz a virtude e não a razão. A piedade modera o amor próprio – sentimento que leva cada um fazer mais caso de si do que de outro, inexistente no estado de natureza, nascido na sociedade pela comparação entre os homens; No estado de natureza os homens estão dispersos, que impede as comparações.

Mas, a racionalidade o produz o amor próprio, a filosofia isola a piedade. Origem das ideias – As ideias gerais são oriundas do discurso, apreendidas somente com o auxilio da linguagem. Motivo porque os animais não possuem a perfectibilidade, eles não possuem a linguagem que lhes possibilitariam o desenvolvimento de suas ideias. As ideias particulares originam-se nas sensações e as ideias gerais são de origem intelectual, concebidas por meio do discurso. Os animais também possuem ideias, já que possuem sentidos, diferindo dos homens apenas na intensidade. É preciso alar para se ter ideias gerais. Origem da Linguagem – A primeira linguagem do homem é o grito da natureza, a imitação dos sons da natureza.

Tendo o filho muito mais a explicar a sua mãe, devido as suas necessidades, do que esta a ele, é bem possív explicar a sua mãe, devido as suas necessidades, do que esta a ele, é bem possível que isto tenha auxiliado na criação de um idioma; os sons eram interpretes das ideias. perfectibilidade – É ela quem tira o homem de sua condição originária; É a fonte de todas as desgraças do homem; faculdade distintiva; desenvolve todas as outras faculdades. RESENHA ROUSSEAU, Jean-]acques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. In: Coleção Os Pensadores. Nova Cultural. São Paulo/SP, 1989. Jean-Jacques Rousseau (1 712-1778) foi um importante filósofo, teórico político e escritor. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo, e suas idéias influenciaram a Revolução Francesa (1789).

Escreveu, além de estudos políticos, romances e ensaios sobre educação, religião e literatura. Dentre suas obras encontram-se Discurso sobre as Ciências e as Artes, Discurso sobre a Origem da Desigualdade entre os Homens e do Contrato Social, esta última, considerada a sua principal obra. Esta resenha tem como objetivo fazer uma análise crltica da obra Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, de Rousseau. A obra é dividida em duas partes, na primeira, o homem é analisado tanto em seu estado natural como civilizado, e na segunda parte, é defendida a idéia de que as desigualdades têm sua origem nesse estado de sociedade.

Rousseau inicia sua a obrafazendo uma distinção das duas desigualdades existentes na espécie humana: a desigualdade natural ou fisica e a deslgualdade moral ou polítlca. Fica claro que a desigualdade natural não é o objetivo dos estudos d desigualdade moral ou política. Fica claro que a desigualdade natural não é o objetivo dos estudos de Rousseau, e sim a desigualdade moral ou política que é obtida por uma convenção e autorizada pelos homens. Na primeira parte da obra o autor faz uma análise do homem natural, através do seu aspecto físico e posteriormente metafísico e moral. Questiona as afirmações de Hobbes e guffon, entre outros filósofos que vêem o homem natural como homem social.

Ainda nessa primeira parte o autor descreve o homem atural como um ser solitário, possuidor de um instinto de autopreservação, dotado de sentimento de compaixão por outros de sua espécie, e possuindo a razão apenas potencialmente (instinto). Nas pa avras dele o homem é “… um animal menos forte do que outros, mas, em conjunto, organizado de modo mais vantajoso do que todos os demais. Vejo-o fartando-se sobre um carvalho, refrigerando-se no primeiro riacho, encontrando seu leito ao pé da mesma árvore que lhe forneceu o repasto e, assim satisfazendo a todas as suas necessidades (pág. 42)”. Para o autor não existem motivos que levem o homem atural a viver em sociedade, POIS o homem natural wve o presente, é robusto e bem organizado, apesar de não possuir habilidades específicas, pode aprendê-las. ? inocente, pois não conhece noções do bem e do mal, e possui duas características que o distingue dos outros animais que são a liberdade e a perfectibilidade (aperfeiçoamento). Ainda nesse capítulo discorreu sobre o surgimento dos códigos e símbolos para demonstrar que não existe ligação entre o homem natural e o homem social, que esta é inerente e imprópria par existe ligação entre o homem natural e o homem social, que sta é inerente e imprópria para o estado de natureza. Encerra o primeiro momento afirmando que a passagem do homem natural ao homem social, que é a origem das desigualdades, não pode ser obra do próprio homem, mas sim de algum fator externo. Após descrever esse homem natural, o autor esclarece como se deu à passagem do estado natural para o estado social.

Já no in[cio da segunda parte da obra ele afirma que o “primeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, lembrou-se de dizer isto é meu e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo” (pág. 63). Nesse trecho discorre sobre o urgimento da propriedade civil e da vida em sociedade. Essa transformação de estado natural para social está associado a idéia de adaptação, pois o homem natural tinha como única preocupação sua subsistência, mas devido a fatores externos (necessidades), foi obrigado a superá-las adquirindo, portanto novos conhecimentos. O homem natural aprendeu a pescar, caçar e por vezes a associar-se a outros homens, para caçar e se defender temporariamente. Daí surge a primeira ruptura desse “estado” que foi a construção de abrigos.

Esse ab igo (casa) faz com que o homem natural permaneça mais tempo em um esmo lugar e na companhia de seus companheiros, nascendo assim as famílias e com elas, sentimentos como o amor conjugal e o amor paterno. Com a convivência começa a surgir traços de linguagem e uma noção precária de propriedade passa a fazer parte deste novo universo. Por motivos de sobrevivência as famílias passam a conviver próximas surgindo as primeiras comuni universo. Por motivos de sobrevivência as famílias passam a conviver próximas surgindo as primeiras comunidades. Nesse momento, defende o autor, seria hora de estagnar, de parar, pois nesse estág10 0 homem natural viveria em sociedade, é verdade ue com menos recursos, mas estes seriam suficientes para ser feliz, mas a sua capacidade de adaptação não cessou.

Quando começaram a conviver em sociedade, a entenderem- se como indivíduos começa também a competitividade. Os homens passam a se compararem e identificarem: o melhor caçador, o mais forte, o mais bonito, o mais hábil começa a se destacar, o ser e o parecer tornam-se diferentes. Surge então o estado de guerra de todos contra todos, onde a comunidade ainda sem nenhuma lei ou líder, tem como juiz a consciência do homem. E cada um, com sua consciência, começa a agir conforme interesses próprios. Paralelamente a esses fatores surge a grande Revolução, entendida como o surgimento da agricultura e da metalurgia. Com isso a noção de propriedade surge, e, com ela, a divisão do trabalho.

Assim como também com acumulação de capital passa a existir homens ricos e homens pobres, que dependeram uns dos outros, sendo “… assim a desigualdade natural insensivelmente se desenvolve junto com a desigualdade de combinação, e as diferença entre os homens, desenvolvidas pela diferença das circunstância, se tornam mais sensíveis, mais permanentes e seus efeitos, e, em idêntica proporção, começam influir na sorte dos particulares… (pág. 70)”. Ao contrário de Hobbes, para Rousseau este estado se deu depois que o homem saiu do estado de natureza. Para se desvencilh PAGF40F11 este estado se deu depois que o homem saiu do estado de natureza.

Para se desvencilhar desses problemas, a comunidade precisaram entrar num acordo, estabelecer, então, um contrato. A partir desse contrato inicia-se então a descrição da evolução polltica, onde o sangue humano foi sacrificado para a pretensa liberdade do Estado. No progresso da desigualdade, o poder legítimo foi substituído pelo poder arbitrário. Assim, em diferentes épocas tivemos ricos e pobres, poderosos e fracos, senhores e escravos. O autor também tenta explicar os tipos de governos que podenam ter surgido. Descarta a posslbilidade de um governo despótico ter iniciado o processo, devido a necessidade de liberdade fruto da natureza do homem. ara ele os governantes devem ter surgido de forma eletiva, ou seja, se numa comunidade uma unica pessoa era considerada digna e capacitada para governá-la surgiria um estado monárquico; se varias pessoas gozavam ao mesmo tempo de condições para tal surgiria um estado aristocrático, porém se todos as essoas possuíam qualidades iguais e resolvessem administrar conjuntamente surgiria uma democracia. Somente com o desvirtuamento dessas formas de governo, através da ambição de alguns, é que deram origem a estados autoritários e despóticos. Rousseau conclui através do que foi exposto que, “sendo quase nula a desigualdade no estado de natureza, deve sua força e desenvolvimento a nossas faculdades e aos progressos do espírito humano, tornando-se, afinal, estável e legítima graças ao estabelecimento da propriedade e das leis… (pág. 86)”, ou seja, todos os acontecimentos relacionados a mudança do es

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