Segurança
SEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Segurança em Maquinas e Equipamentos Esta apostila foi desenvolvida exclusivamente para auxiliar os alunos das turma 2010/2011 do curso de Técnico em Segurança do Trabalho da EEEMBA Itabuna-BA. Elaboraçao/Facilitador: Dilson Ribeiro dos Santos Swipetoviewn ‘t p versao: 0112011 Código SEGURANÇA EM MA AP-DRS 001/2010 [NDICE 1 INTRODUÇAO… 4 2 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. 5 • 10 6. 2. 3 Movimento retilíneo 10 6. 3 Tipos básicos de ação mecanlca . 6. 3. 1 Ação de corte 6. 3. 2 Ação de puncionamento 6. 3. Ação de cisalhamento………… . 11 6. 3. Ação de dobra ou flexão…. — 7 REQUISITOS M[NIMOS PARA PROTEÇÃO DEMÁQUINA . 7. 1 Prevenir 7. 2 Não criar interferê 12 ncla 7. 3 Participação e capacitação em Segurança . Organização: Verificação: 35 MAQUINA…….. 8. 1 Barreiras ou anteparos de Proteção. 8. 1 . 1 Barreiras ou proteções fixas… …. … 8. 1. 2 Barreiras ou Proteções interligadas ou de intertravamento. 13 14 8. 2 Proteção ajustável…. 8. 3 Barreiras ou proteções auto- ajustáveis… 8. 4 Dispositivos sensores de 8. . 1 Dispositivo fotoelétrico 8. 4. 2 Dispositivo de presença por capacitor de rádio- requência.. 8. 4. 3 Dispositivo sensor electro- mecânico 15 8. 8. 2 Alimentação Semi- automática 8. 8. 3 Extração Automática . 8. 8. 4 Extração Semi- 8. 8. 5 Robôs . 16 17 8. 9 Outros Mecanismos auxiliares de proteção 8. 9. 1 Barreiras de advertência 8. 9. 2 Escudos 8. 9. 3 Ferramentas manuais 8. 9. 4 Alavancas de empurrão ou bloqueio — MANUTENÇÃO PREVENTIVA E 4 35 MAQUINAS cópia 11 OUTROS RISCOS RELACIONADOS AS MAQUINAS. „ 11. 1 Ruído.. 1. 2 11. 3 Temperaturas 11. 4 Risco de incêndio e explosão……….. . 11. 5 Químico. 11. 6 11. 7 Radiações… 11. 8 Biológico…….. — 11. Elétrico.. 19 20 s 5 28 Rev. Dilson Ribeiro dos Santos Este documento nao pode ser copiado, cedido sem a autorização previa e do autor. Aprovação: Data: 05 / 2011 01/1 1 4/28 Contato: ribeirodil@hotmail. com 73 8122 0147 73 9114 9133 Ap-DRS 00112010 hidráulica; Obtenção e trabalho de novas matérias primas, em particular os minerais, que deram impulso à metalurgia e à industria química. . 1 Significado da revolução industrial De acordo com o historiador inglês Eric Hobsbawn, “as transformações levadas a efeito pela Revolução ndustrial inglesa foram muito mais sociais que técnicas, tendo m vista que é nessa fase que se consubstancia a diferença crescente entre ricos e pobres” Com as manufaturas, o capital cada vez mais se concentrou nas mãos da minoria burguesa, enquanto crescia o número de trabalhadores, despossuídos de instrumentos de trabalho, cuja qualidade de vida decresceu sensivelmente.
Este documento não pode ser copiado, cedido sem a autorização 01/11 5/28 industriais em várias regiões inglesas. Os proprietários logo se articularam, conseguindo que o Parlamento aprovasse uma lei que punia com a morte os acusados de destruição das máquinas). Iniciado em 1811 reste movimento que spalhou o terror nos distritos industriais do centro da Inglaterra,foi violentamente reprimido pela classe dominante com julgamento sumário que terminaram em enforcamentos e exilados. 3.
OS ACIDENTES E A INDUSTRIALIZAÇÃO No final do século XIX já se diagnosticava que, nas fábricas que surgem, os trabalhadores se transformam em um complemento vivo de um mecanismo morto. Desde aquele tempo, quando ocorre u a Revolução Industrial na Europa, o trabalho na fábrica exaure os nervos ao extremo, suprime o jogo variado dos músculos, e confisca toda a atividade livre, fisica e espiritual do trabalhador. “A máquina ao invés de ibertar o trabalhador do trabalho, despoja o trabalho de todo interesse”.
Na produção capitalista ocorre o fenômeno de subjugação do homem ao maquinário. No Brasil, onde os dados recolhidos a respeito de doenças profissionais e principalmente de acidentes do trabalho eram tao alarmantes que o Governo Federal, integrando o Plano de Valorização do Trabalhador, baixou a Portaria 3237 (27 de Junho de 1972), que torna obrigatória a existência de serviços de medicina do trabalho e de engenharia de segurança do trabalho em todas as empresas com um ou mais trabalhadores.
Cria-se, assim, nova era no Brasil, que, fiel aos seus ompromissos internacionais, e seguindo o exemplo dos países altamente industrializados, dispõe-se a dar aos seus trabalhadores a devida proteção que eles têm direito. Saúde, condições de trabalho e acidentes são preocupações dos trabalhadores desde o iníc 8 5 industrialização. Neste período que tem multa semelhança com o ocorrido na Europa – verifica-se as péssimas condições de trabalho, com jornadas prolongadas, baixos salários, emprego de crianças e alto índice de acidentes do trabalho. Levantamentos efetuados pelo Departamento Estadual do Trabalho de S.
Paulo sobre a problemática dos cidentes do trabalho no país, indicam que já no início do século XX, a questão dos acidentes com máquina ganha relevância e é objeto de preocupação dos órgãos públicos. Segundo este levantamento, de 1912 a 191 7 ocorrem 11. 895 acidentes sendo 76% considerados leves, 22,2% graves e % fatais, e quanto ? localização, é observado que a maioria dos acidentes de trabalho ocorre nas fábricas, oficinas, depósitos e casas comerciais, que respondem por 41 % dos locais dos acidentes, sendo que os operários representam a maior parcela dos atingidos: 16%.
As causas apuradas por este levantamento mostram que as máquinas são esponsáveis por 26,3% (435 trabalhadores atingidos). de 70 0 titulo de campeão mundial de acidentes de trabalho, continua, com base nos dados da Organização Internacional do Trabalho – OIT de 1995, posicionado entre os dez piores no plano mundial, ao lado da índia, quanto ao índice de acidentes em relação ao número de trabalhadores empregados na indústria.
A despeito das medidas de controle e campanhas implantadas no país para redução dos acidentes a partir da década de 70, os resultados obtidos até aqui revelam as limitações do aparato de engenharia e de medicina do trabalho montado no interior das empresas e a erviço das mesmas, bem como do sistema de fiscalização do estado e revelam ainda que as relações de trabalho no Brasil, marcadas pelo corporativismo e autoritarismo, não tem possibilitado uma atuação mais democrática dos trabalhadores e de seus representantes no interior das empresas, em defesa da saúde, uma vez que não se garante a auto tutela e a auto proteção por parte dos principais interessados: os trabalhadores.
A teoria do “ato inseguro” no fundo pressupõe que o processo de trabalho deve ser visto como algo imutável e perene, tendo o trabalhador que se adaptar a tais ondições, transferindo a responsabilidade da empresa para o trabalhador. É anda comum encontrarmos nas empresas cartazes, com o dedo apontado para o trabalhador, com dizeres: ” Você é o responsável pela sua Segurança! “; “A Segurança depende de Você!! ” Infelizmente esta cultura que tenta culpabilizar as vítimas pelos próprios acidentes ocorridos é ainda predominante no meio produtivo, nos tribunais e mesmo em escolas de capacitação em nosso país. Nossa concepção parte de outro princípio: que os seres humanos são limitados do ponto de vista sí uico, físico, e biológico, sendo positivos de segurança 0 DF 35