Segurança do trabalho
O QUE FAZER NO CASO DE ACIDENTES COM ENERGIA ELÉTRICA 1. Desligue imediatamente a eletricidade. Se não for possível, interrompa o contato da vítima com a corrente elétrica, utilizando material não condutor seco (pedaço de pau, corda, borracha ou pano grosso). Nunca use objeto metálico ou úmido. 2. Se as roupas da vítima estiverem em chamas, deite-a no chão e cubra-a com um tecido bem grosso, para apagar o fogo. Outra opção é fazer a vitima rolar no chão. Não a deixe correr. PRIMEIROS SOCORROS 1. Localize as partes do corpo comprometidas.
Lembre-se que toda queimadura elétrica tem uma “porta de entrada” (por onde ntrou a corrente no corpo) e uma “porta de saída” (parte do corpo que fez contat 2. Resfrie os locais af ou panos molhados, gelo, pomada ou pas 3. Em queimaduras d 0 Swipe nentp gua fria abundante aplique manteiga, ure as bolhas, nao descole as roupas grudadas, nem dê líquidos ou comidas à vítima. Procure um médico imediatamente. 4. Queimaduras na face, mãos, pés e órgãos genitais merecem todo o cuidado, independentemente da extensão da área afetada. ara saber se a pessoa está respirando, aproxime o ouvido à boca dela e observe o movimento do tórax (a parada respiratória leva ? morte no período de três a cinco minutos). Verifique também se ela teve parada cardíaca, sentindo a pulsação nos punhos, pescoço ou virilha. Nesses casos, deite a pessoa de barriga para cima, abra a boca dela, puxe a língua e reti retire dentaduras ou pontes, para facilitar a entrada do ar. Se a vitima apresentar parada respiratória, faça a respiração boca- a-boca. Respiração boca-a-boca Incline a cabeça do paciente para trás e estique seu pescoço, forçando-o para cima.
Com a boca colada na dele e mantendo suas narinas comprimidas, sopre com força, até o peito encher de ar. Retire a boca, deixando o paciente expirar espontaneamente. Repita a operação cerca de 20 vezes por minuto, até que ele volte a resplrar. ATERRAMENTO ELÉTRICO O aterramento elétrico cumpre a finalidade principal de: Sensibilizar a proteção para que sua atuação seja eficiente e segura; Os potenciais de toque e passo sejam menores que o limites da fibrilação do coração; Escoar as cargas estáticas, equalizando os potenciais.
PROBLEMAS DE INSTALAÇÕES QUE GERAM O CHOQUE ELÉTRICO Em uma casa, há vários itens que podem gerar o choque elétrico: Lâmpadas Tomadas com Problemas Computadores Chuveiro Elétrico Choque no Registro do Chuveiro Holofotes e Postes Cortadores de Grama Campainhas Cercas Metálicas Ferro Elétrico Fios Caídos e Poda de Árvores 20 quando o interruptor está desativado o fio “fase”, a lâmpada o fio “retorno” e a parte do interruptor estão sob tensão, isto é, no mesmo potencial da rede elétrica, advindo daí maiores possibilidades de riscos à segurança e falha no circuito ou na lâmpada.
Instalação aparentemente correta De acordo com o projeto, o instalador executa a fiação corretamente, só que não há detalhe de como a lâmpada deverá ser conectada no circuito. Deste modo, o eletricista sem conhecimento de segurança, executa a instalação da lâmpada, com a probalidade de 50% de ser o correto. Esta execução apresenta um alto potencial de risco à instalação e ao ser humano. Note-se que o Interruptor fechado, a rosca do receptáculo está com a mesma tensão da rede elétrica.
Quando a lâmpada, queima, isto é, o filamento incandescente se rompe, cessa a luminosidade da mesma. Nesta condição, com a lâmpada energizada, mas apagada, a situação de risco, decorre de: No momento da troca da lâmpada, se inadvertidamente a pessoa encostar na rosca receberá o choque; Geralmente, com o aquecimento, o bocal da lâmpada trinca, neste caso, no momento da troca, a pessoa ao segurar o bocal, recebe o choque; Na praia, a salinidade constante na umidade levada pelo vento, deposita sal ao redor da lâmpada. Ao tocar-se em qualquer parte de vidro da lâmpada, a pessoa sentirá o choque.
Isto também acontece em regiões muito úmidas ou poluídas; Nas luminárias metálicas, devido a salinidade ou poluição, haverá corrente elétrica de fuga. Outro problema, também neste caso, ocorre quando, pôr exemplo, uma largatixa toca uma pata na rosca e outra na luminária, ocasionando um curt uando, pôr exemplo, uma largatixa toca uma pata na rosca e outra na luminária, ocasionando um curto circuito. Ou também em dia de chuva, água escorrendo pela rosca e luminária, produz curto-circuitos intermitentes. Instalação Segura A instalação segura é a que neutraliza os riscos apresentados.
A rosca deve ser conectada ao fio neutro e a fase no ponto da extremidade da rosca. Portanto, com a lâmpada queimada, e estando o interruptor fechado, pode-se trocar a lâmpada com toda segurança, sem riscos de choques. Se o bocal ou soquete trincar, a pessoa não receberá choque na hora da troca da âmpada, porque o defeito foi na região conectada ao fio neutro. Nesta instalação, a salinidade, chuva e lagartixa não produzirão nenhum problema. TOMADA TRIPOLAR As tomadas tripolares que alimentam equipamentos monofásicos, tem a vantagem de ter posição única e bem definida.
Em termos de segurança, a desvantagem é que não se tem certeza do contato elétrico do pino terra do plug com o ponto de recepção terra da tomada tripolar. Este detalhe pode se dar devido há uma tomada de péssima qualidade, ou mesmo não haver internamente a parede o fio terra chegando na tomada, uito comum em instalações residênciais, com objetivo de evitar o corte do pino terra de equipamentos como estabilizadores de voltagem ou diretamente computadores e outros. A perda do terra deixa o equipamento em condição insegura.
Esta situação é a grande causadora de mortes e principalmente nos exames invasivos dos equipamentos elétricos hospitalares. ATERRAMENTO PARA COMPUTADORES Como normalmente as residências (95%) não possuem o fio terra o indicado para a 4 20 COMPUTADORES Como normalmente as residências (95%) não possuem o fio terra o indicado para a instalação de um computador a solução ? utilizar estabilizador de carcaça plástica, pois para ser um isolante evita 100% dos choques elétricos sendo essencial para o funcionamento dos computadores.
Normalmente são colocados no chão onde o perigo torna-se de alto risco, pois os adultos e principalmente as crianças poderão tomar um choque, porque a caixa dos estabilizadores normalmente são metálicas e na instalação não se o terra, correndo um constante perigo. Os usuários que estão nesta situação devem trocar urgentemente o estabilizador por um de gabinete plástico ou regularizar a sua instalação. CHUVEIRO ELÉTRICO Na residência, o chuveiro elétrico é o equipamento de maior risco porque o choque elétrico ocorre no corpo humano com a pele molhada.
De acordo com as Normas, na área do chuveiro, isto é, no box, não podem existir tomadas nem dispositivos de controle e manobras. A mudança de temperatura de chuveiros comumente utilizados é feita utilizando-se uma chave seccionadora do tipo faca, instalada na parte superior do chuveiro. Esta chave de manobra tem os seguintes problemas: Não é adequada para operar sob carga; Não está posicionada na parte superior; Está muito alta para o operador; Está muito próxima do chuveiro; Geralmente é muito dura; Contraria a Norma.
Muitas pessoas, e com razão, tem receio em manobrar esta chave, utilizando para tal, atitudes esdrúxulas, com o emprego de• Cabo de vassoura; Toalhas; chinelos; Muitas pessoas, por desco fetuam a mudança de Muitas pessoas, por desconhecimento, efetuam a mudança de temperatura do banho com o chuveiro ligado, correndo sérios riscos de vida, pois inevitavelmente nestas condições a pele está molhada. Além de todos estes problemas, há ainda o problema das instalações inadequadas de chuveiros elétricos. Pode — se classificar essas instalações em: Instalações Muito Comuns
Instalações Comuns Instalações Melhores A Melhor Instalação, sem Riscos NSTALAÇAO MUITO COMUM Atualmente alguns fabricantes constroem o chuveiro elétrico com um pedaço de fio muito curto, dificultando a realização de uma boa conexão. A fita isolante destas emendas, com o tempo, desprende e a forte umidade propicia a corrosão galvânica, prejudicando o contato elétrico, aumentando a resistência elétrica das emendas. Esta elevação da resistência, além de consumir energia, produz queda de tensão, prejudicando o funcionamento do chuveiro elétrico.
A sugestão é eliminar a emenda, isto é, o fio deve ir ireto nos terminais da manopla interna do chuveiro. Outro problema decorrente desta instalação é o defeito da quebra da isolação do fio fase dentro do chuveiro, energizando a carcaça metálica, e esta estando com a tensão da rede elétrica, deixa o chuveiro em alta situação de perigo. Um terra na carcaça do chuveiro eliminaria este problema porque o disjuntor deste circuito abriria instantaneamente. Deve-se também eliminar a tomada do chuveiro elétrico.
INSTALAÇÃO COMUM Esta instalação tem todos os problemas anteriores, apenas melhorou-se um pouco no aspecto de segurança relativo a falha nterna na -solação do chuveiro. Esta instalação presente 6 OF20 no aspecto de segurança relativo a falha interna na Isolação do chuveiro. Esta instalação presenteia o usuário com um risco adicional, pois se inadvertidamente o plug é virado, neste caso, energizaria diretamente a carcaça. NSTALAÇAO MELHOR Neste caso, como o fio terra é independente, a carcaça do chuveiro elétrico, está imune das possíveis perturbações do fio neutro.
A MELHOR MANEIRA, SEM RISCOS A melhor maneira de ligação de modo a contornar os riscos apresentados e operar restritamente dentro das Normas é a seguinte: Note-se que na ligação os fios vão direto da caixa de passagem ao chuveiro elétrico. Os pedaços de fios do fabricante foram eliminados, anulando os problemas das emendas e da tomada. A chave do controle do chuveiro – quente – morno – frio – foi eliminada, isto é, desativada. Os dois disjuntores passam a controlar a temperatura do banho.
No caso, por exemplo, o controle é feito do seguinte modo: Banho frio – 2 disjuntores desligados; Banho morno – disjuntor M ligado e Q desligado; Banho quente – disjuntor Q ligado. CHOQUE NO REGISTRO DO CHUVEIRO ELÉTRICO Quando o aterramento é precário ou mesmo nao existe e rincipalmente em regiões com água salobra ou nas praias, percebe-se choques elétricos na manopla ou registro. Isto porque, com o decorrer do tempo, forma-se dentro e no fundo do cano de PVC um depósito em forma de trilho, por onde se dá a fuga de corrente, energizando o registro.
HOLOFOTES E POSTES METÁLICOS ORNAMENTAIS Cuidados especiais devem ser tomados em relação a equipamentos metálicos elétricos que ficam expostos ao tempo e ao alcance de pessoas, principalmente crianças. A metálicos elétricos que ficam expostos ao tempo e ao alcance de pessoas, principalmente crianças. As suas partes metálicas dever ter um bom aterramento elétrico e a conexão do cabo de ligação à massa deve ter um bom contato e ser vedado com material emborrachado, para evitar futuras corrosões.
Estas carcaças expostas ao tempo, tornam-se um elemento de alto risco, principalmente durante as chuvas. CORTADOR DE GRAMA Outro equipamento de alto risco caseiro é o Cortador de Grama. Este deve ser manuseado com todo cuidado porque facilmente pode produzir choques. BOTAO DE CAMPAINHA O botão de campainha, colocado no portão ou muro, quando molhado, produz , em geral, choque elétrico. O botão por ser uito manobrado danifica-se e, exposto à chuva, produz fuga de corrente e consequente perigo de choque elétrico.
A maneira de contornar o problema é utilizar uma das alternativas: Botão abrigado da chuva; Botão blindado; Botão comum, energizado por circuito isolado da terra. CERCAS METALICAS Cercas metálicas de grande extensão devem ser aterradas. Esta precaução deve-se a possibilidade de energização acidental devido a: Queda de raios; Queda de fios ou cabos da rede de energia elétrica; Outros contatos de qualquer natureza. Cercas de arame farpado longas devem ser aterradas em vários pontos.
As que transpassam redes de energia elétrica devem ser seccionadas e aterradas. FERRO ELÉTRICO O ferro elétrico é, também, um aparelho de alto risco. O risco deve-se principalmente as suas características próprias e defeitos de operação: Aparelho móvel, isto é, sua o era ão exige movimentos em várias direções e posiçõ operação: Aparelho móvel, isto é, sua operação exige movimentos em várias direções e posições; Aparelho pesado; Aparelho com grande área metálica; Alta temperatura; Fio flexível sem fio terra.
FIOS CAÍDOS E PODA OU CORTE DE ÁRVORES Os fios podem cair sobre estrutura metálica, energizando ma grande área, ampliando o risco do choque e no caso do crescimento das árvores, esta alcançam os cabos da rede de energia elétrica,e podem provocar curto-circuito e colocar em risco a segurança humana. ELETRICIDADE SOB SUSPEITA A hipótese teve o impacto de um choque: as correntes de alta tensão podem causar câncer. Pesquisas em vários países, incluindo o Brasil, tentam saber se isso é verdade.
Nada está provado; a desconfiança é forte. Por Flávio Dieguez As ondas eletromagnéticas são tão comuns que normalmente ninguém se dá conta delas. Estão presentes no calor que o peito a mãe transmite ao bebê, na luz do Sol e das estrelas, nas ondas de rádio e de televisão e também em torno das linhas de alta tensão que transportam pesadas cargas de energia para iluminar as cidades e mover as linhas de montagem industriais.
Benéficas servas da humanidade, uma das marcas registradas do século XX, essas ondas estão agora sob a implacável luz de uma grave suspeita: mesmo nas fracas doses emitidas pela rede de distribuição de energia ou pelos eletrodomésticos, dos cobertores elétricos aos aparelhos de TV, dos secadores de cabelo às máquinas de café, elas poderiam causar câncer.
Forma modesta de radiação, as ondas eletromagnéticas se espalham pelo espaço porque a corrente elétrica nos fios não flui numa só direção como se viesse co pelo espaço porque a corrente elétrica nos fios não flui numa só direção como se viesse continuamente da hidrelétrica para o consumidor Ela se alterna como um pêndulo, indo e voltando de um pólo a outro. Cria assim forças elétricas e magnéticas à sua volta. O rumo da corrente se Inverte sessenta vezes por segundo. or isso, em linguagem técnica se diz que esse vai-vém representa uma freqüência de 60 hertz e corresponde à energia a radiação emitida. (Nos países europeus, a frequência utilizada é de 50 hertz). As ondas nessa faixa são designadas pela sigla inglesa ELE que quer dizer “frequência extremamente baixa”. Elas fazem jus ao nome: para se ter uma idéia de como são fracas, basta compará-las à luz, uma onda eletromagnética que se repete IO trilhões de vezes por segundo. elo fato de ser muito baixa a radiação emitida, a desconfiança de que ela pudesse conduzir ao câncer foi recebida com compreensível ceticismo. Não obstante a falta de apoio, um pequeno grupo de cientistas trabalhou dez anos no assunto, até ue, em 1986, o Congresso dos Estados Unidos mandou estudar a questão e reconheceu que as linhas de transmissão não estão necessariamente isentas de risco. Está claro que as ondas de baixa energia podem interagir com as células e órgãos e produzir mudanças biológicas”, constata um relatório da comissão de assessoramento tecnológico do Congresso, datado de maio do ano passado, ressalvando que ainda nao se sabe exatamente o que se passa com os organismos VIVOS expostos a tais ondas. Mas já não se pode dizer que o risco não existe. A evidência mais importante havia sido levantada em 1979 pela bióloga e socióloga amer 0 DF 20