Segurança em oxi-acetileno
Segurança em sistema oxi-acetilênico Heintz A Amazonas O propósito do presente trabalho é padronizar procedimentos no que se refere ao uso dos dispositivos de segurança do sistema oxi-acetilênico, tendo em vista que a legislação brasileira, existente na época da divulgação deste trabalho, não previa a obrigatoriedade do uso de tais dispositivos, ficando a critério dos profissionais de segu 2 p Quanto aos cilind diversos e a respeito ocedimentos síves ( NBR 11. 749 normalmente fica dependendo das normas vigentes nos países fabricantes (carta AGA SIA anexa), e que aqui os produzem através de suas filiais.
Mas merece uma certa atenção nossa de profissional offshore a resolução da ABNT determinada na NBR 12. 274 Anexo A Tabela 1 observação B, em que determina que: No caso de cilindros usados em plataformas marítimas, a inspeção periódica deve ser feita a cada ano e o “ensaio hidrostático” no período do anexo A. Acreditamos que a veiculação deste trabalho, nas áreas em que são executados os serviços com o uso do sistema oxi- acetilênico vá concorrer para sua maior segurança. NDICE 1 – Introdução. 2 – Processo de obtenção do Acetileno. – Características e propriedades físicas e químicas. – Toxicidade. 5 – Cilindros. 5. 1 – Características externas 6 – Armazenamento. 7 – Cuidados diversos. 8- Soldagem e Oxi – Corte 9- Retrocesso de chama. 10 – Dispositivos contra refluxo de gás e retrocesso de chamas. 10. 1 – Válvulas uni-direcionais. 10. 2 – Dispositivos contra retrocesso de chama. 11 – Tipos de maçarico. 12 – Recomendações no uso. – Importância da boa manutenção. 12. 1 12. 2 – Apagar o maçarico. – Desativar o suprimento de gás. 12. 3 – Acender o maçarico. 12. 4 12. – Procedimentos incorretos. 12. 6 – Chama oxidante. Chama dividida. 12. 7 – – Trabalho em ambientes confinados. 12. 8 3 – Regulamentos / Legislação de Segurança. 14 – Anexos. 14. 1 – carta da AGA de 05/05/95. Ref. Dispositivos de alWi0 de pressão em cilindros de gases. 14. 2 – NBR 12. 274 14. 3 – Xerox de Reportagens 22 compostos orgânicos não saturados e compõe-se de 7,47% de hidrogênio e 92,24% de carbono. 3-CARACTERISTICAS E PROPRIEDADES FISICAS E QUIMICAS. É um gás combustível, asfixiante, anestésico, incolor, inodoro quando 100% puro.
Comercialmente é distribuído com impurezas o que lhe dá o cheiro característico de alho, devido principalmente às suas pequenas impurezas da fosfina e de gás sulfídrico. Sinonímia: Etino Fórmula: C 2 H 2 ONU: 1001 ponto de Fusao: – 81 C (890 mm) Ponto de Ebulição a 1 atm. : – 840 C Solubilidade em água: pouco solúvel Solubilidade solv. org. : Álcool , Acetona e Dimetilformianina (DMF). Pressão de Trabalho: 0,12 Mpa ou 1,2 bar. Pressão de vapor (bar) a 200 C = 43,2. Ponto de Fulgor: 17,80 C. Temperatura de Auto Igniçao: 3000 (02 ) e 3350 C(AO. Temperatura Critica: 36,3″ C.
Pressão Crítica : 63,66 Kg/cm2 abs. Temperatura da Chama Normal com Oxigênio : 31060 C. energia necessária para o seu desencadeamento. 4 – TOXICIDADE Classificação da toxicidade (THR): Ligeiramente narcotizante. Limites de tolerância: (Mac) 5000 ppm no ar (não confirmado) Vias de absorção – Respiratória. 5 – CILINDROS A carcaça do cilindro é composta por duas chapas repuxadas, ligadas entre si por uma solda , chamada de meio corpo. Alem dessa solda , existem duas outras, a do colarinho ou garganta , na parte superior e a do pé-de-rolamento, na parte inferior.
Para que o cilindro de acetileno seja transportado com segurança e pressões acima de 1 Kg/ cm2, o que torna o acetileno altamente instavel e que pode se decompor violentamente em seus elementos constituintes (hidrogênio e carbono) eles são otalmente preenchido com massa porosa, composta de carvão de lenha, terra infusória (material constituido essencialmente por sílica hidratada), asbesto e um cimento de ligação, Sendo seus poros visíveis a ampliações maiores de 500 vezes. 22 distribui-se uniformemente por todos os poros da massa, evitando a formação de bolsões, onde o acetileno livre, em estado gasoso, formaria aglomerados, que com o menor impacto, poderia decompor-se e ocasionar a explosão do cilindro . Assim, agora temos condições de comprimir o acetileno , evitando é claro, uma compressão muito rápida, e chegando até a pressão inal de enchimento de 28,2 kgf/cm2, o que após o assentamento do gás devera cair para 17,6 Kgf/cm2 , a 210 C. O acetileno dissolve-se em acetona, sendo que 1 volume de acetona dissolve 25 volumes de acetileno , para cada atmosfera de pressão .
Assim, se a pressão for de 15 ATM , 1 litro de acetona dissolvera 15×25 = 375 litros de acetileno. No acetileno, C02 , N20, etc onde as fases liquida e gasosa coexistem a avaliação de carga existente no cilindro é feita por pesagem. No cilindro de acetileno quando de sua carga ou recarga é injetado acetona, agente estabilizador, na forma líquida e o acetileno na forma gasosa. O acetileno, quando em garrafas é vendido por quilo (Kg). Um quilo(kg) de acetileno corresponde , aproximadamente, a 863 litros . 5. -Características externas: Normalmente são equipados com “bujões fusíveis”, pequenos “plugs” atarraxados no topo elou no fundo do cilindro cuja parte central é composta de chumbo, estanho e bismuto/cádmio, fundido-se em temperaturas roximas a 800 C funcionando assim como dispositivo de ações anormais de fabricantes, que de acordo com a ABNT / NBR 11. 749 – Especificação de válvulas de cilindros para gases comprimidos , descreve que a utilização ou não deste dispositivo de segurança ica a cargo do fabricante.
A partir dar cada um segue a legislação dos países de origem (matriz). Ex. : White Martins – possui, de acordo com a legislação americana. AGA – Não, que cumpri a legislação européia ( DIN / Alemã ). Todos os cilindros devem possuir em seus colarinhos, marcações que devem ser bem visíveis, de modo que permitam o fácil reconhecimento, e devem conter: 24. O número de fabri 6 OF22 verificações constantes em 4. 2. 1 e mais as seguintes: 29. Inspeção visual interna, 30. Avaliação da massa do cilindro (pesagem) 31 . Inspeção das roscas do gargalo e colarinho; 32.
Ensaio hidrostático Como vocês podem observar o Ensaio hidrostático é um dos sub-itens da inspeção periódica, e o subtítulo existente no Anexo A – Tabela I – Intervalos entre inspeções periódicas, determina que a inspeção periódica deve ser feita a cada ano e o ensaio hidrostático dentro do período estipulado no anexo, isto nos parece discordante tendo em vista que o ensaio hidrostático é um dos sub – itens das inspeções periódicas. Após as inspeções periódicas , conforme determinação da NBR 12. 274, deve ser realizado. Item 4. 3. – Depois da aprovação do cilindro as seguintes perações complementares devem ser realizadas: 33. marcação; giz, com a palavra vazio. O armazenamento de cilindros, cheios ou vazios, deve estar afastado de, no mínimo, 04 mts dos cilindros em uso. Os cilindros vazios, devem permanecer com as válvulas fechadas, uma vez que contém acetona, que poderia ser liberada com o aumento da temperatura, vale lembrar que a acetona ( propanona ) , Líquido incolor, volátil, com cheiro agradável, usado como solvente em inúmeras indústrias; [Fórm. : CH3COCH3. possuí , Limite Inferior de Explosividade = 2,15% e Limite Superior de Explosividade = 13,0%, , podendo se hegar facilmente ao risco de explosão, tanto pelo aumento de temperatura, de pressão ou inclinação do cilindro, que propicie pequenos vazamentos . A válvula do cilindro de acetileno deve ser obrigatoriamente coberta por uma tampa/capacete. Na falta da tampa de proteçao/capacete, um golpe acidental sobre a válvula pode levar à quebra da mesma com a consequente inundação do ambiente, possibilitando a ocorrência de explosão ou princípio de incêndio. ubmetidos a impactos (queda, choque mecânico, etc… ), o que pode danificar o cilindro, a válvula, os bujões fusíveis, dependendo do fabricante, e até mesmo quebrar internamente massa porosa, o que constituiria sério risco de explosão, dado que , na região da fissura, parte do acetileno estana submetida a pressões superiores a 1 ATM, sem o efeito da proteção da massa porosa e do agente estabilizador “acetona” e quanto maior a pressão, menor a energia necessária para o seu desencadeamento.
Se um cilindro estiver sendo utilizado em áreas de solda a arco elétrico, todas as medidas devem ser adotadas para evitar o contato de cilindros com o circuito elétrico. O contato de um eletrodo de solda energizado ou mesmo um cabo energizado com um cilindro de gás, implica não só a possível condenação do ilindro, como também riscos de explosão. Pois haverá a queima da massa porosa, consequentemente queima de acetileno e acetona, acarretando aumento de temperatura e pressão interna bem como haver o efeito de terra com o cilindros sofrendo a descarga.
Para se obter com segurança a mistura do acetileno com o oxigênio no maçarico, há necessidade de se trabalhar com pressões bem balanceadas, de acordo com o maçarico utilizado. 8 – SOLDAGEM E OXI – CORTE. A soldagem e corte oxi-acetilênico é um dos processos de união ou separação de metais or “fusão” simples. de manter , alimentar e aprofundar a fonte de calor não ecessitando mais de uma concentração tão acentuada do gás combustível do sistema oxi-acetilênico, pois com 40% de oxigênio no ar, a velocidade de combustão será dez vezes mais alta do que o normal .
Uma das condições fundamentais que se deve cumprir para que o processo funcione é que os produtos de combustão (óxidos) devem ter um ponto de fusão mais baixo que o do próprio metal. 9 – RETROCESSO DE CHAMA. Isto ocorre quando por qualquer motivo a velocidade de saída dos gases fique menor do que a velocidade de combustão , e se dividem em retrocesso momentâneo , sustentado e total. Retrocesso momentâneo: a queima retrocede ao interior da ponteira do maçarico com um estalo.
A chama se apaga e volta a se acender na ponta do bico. Retrocesso sustentado Com a sequência do retrocesso momentâneo haverá um aumento na temperatura interna da ponteira e conseqüente dilatação que tornará cada vez menor a velocidade de saída dos gases ( a velocidade de saída dos gases é inversamente proporcional, ao quadrado do diâmetro da ponteira) e como a velocidade de combustão permanece constante, pois só depende da mistura dos gases a queima se dará cada vez mais par maçarico, câmara de 0 DF 22