Sindrome de down

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1 . INTRODUÇÃO Os estudos sobre síndrome de Down surgiram há muitos anos, por volta do século XIX. e a cada dia novos estudos surgem com propostas inovadores sobre o assunto. No entanto, através de pesqulsas realizadas sobre a evolução dos estudos sobre a síndrome, encontramos um fato muito interessante que é a imagem que a sociedade por muitos anos postulou aos sindrómicos: Na cultura grega, especialmente na espartana, os indivíduos com deficiências não eram tolerados.

A filosofia grega justificava tais atos cometidos contra os deficientes postulando que estas criaturas não er ertencente a outras de deficiências foram uma mulher e o Dem por muitos anos Sv. ipe to ipo de monstro édia, os portadores duto da união entre 1999, p. 3-4). iderada como retardada, incapaz e em algumas sociedades era até mesmo considerado como monstro ou filho do demônio. Atualmente, ainda, existem algumas distorções sobre o conceito de Down, considerado deficiente mental.

A sindrome de down se trata de uma alteração genética e que os portadores da síndrome, embora apresentem algumas dificuldades podem ter uma vida normal e realizar atividades diárias da mesma forma que qualquer outra pessoa. ? lógico que o Down apresenta algumas limitações e até mesmo precise de condições especiais para aprendizagem, porém, através de estimulações adequadas podem se desenvolver. 2.

ASINDROME DE DO DOWN A sindrome de Down ou Trissomia 21 resulta de um distúrb10 da divisão dos cromossomos que influencia regularmente a formação do corpo das crianças afetadas. Explica se, assim, por que as crianças Down possuem tantas características em comum e até são um pouco parecidas entre si. Estas características são geralmente típicas e, por isto, desde o nascimento, as dúvidas uanto ao diagnóstico das crianças com síndrome de Down são minimas. Algumas delas apresentam outras características, porém possuem muitas ou todas as típicas.

As características mais marcantes são: na boca, dentes pequenos, língua sulcada e protusa (para fora da boca); abertura das pálpebras inclinada, com a parte externa mais elevada, e uma prega no canto interno dos olhos; mãos grossas e curtas, com dedo mínimo arqueado e prega palmar unica, incluindo os quatro dedos maiores; dedos dos pés com disposição semelhante à do polegar e do indicador da mão normal; rebaixamento intelectual estatura baixa; cardiopatias em quarenta por cento dos portadores; hipotonia (moleza e flexibilidade exageradas) nos músculos e articulações; retardo variável no desenvolvmento psicomotor.

Ao nascer, o bebê Down, desde os primeiros instantes de vida, coloca seus pais diante de um problema que não pode ser resolvido e que precisará ser aceito, o que provoca diferentes reações, como estado de ansiedade aguda, profunda tristeza, confusão mental ou enorme revolta contra o mundo. Estes sentimentos quase sempre vêm acompanhados de uma certa rejeição, o que completa a descrição de um quadro de muito ofrmento e insegurança. É uma certa rejeição, o que completa a descrição de um quadro de muito sofrimento e insegurança. ? um momento muito delicado o de transmitir aos pais a notícia de que tiveram um bebê portador da síndrome de Dawn. Muitas queixas são feitas pelos pais destes bebês e, freqüentemente, nessa ocasião, voltam-se agressivamente contra os portadores da notícia. O desenvoçlvimento da criança com síndrome de down é bem mais lento que o do bebê normal; porém, apesar de mais dependente, este bebê estará trilhando no seu dia-a-dia as diversas fases e etapas do seu desenvolvimento, embora de orma mais lenta que uma criança com desenvolvimento normal.

Apesar de o desenvolvimento lento ser comum em todas as cnanças Down, existem diferenças marcantes entre elas: cada uma terá suas graças, seu jeito de ser, de brincar, de se comunicar e também o seu tempo de aprendizado, ficando a nosso encargo perceber a hora e a forma mais carinhosa de nos aproximarmos dela. Quando a criança Down se torna mais independente, conseguindo se comunicar, andar bem e se integrar em um grupo, está pronta para frequentar uma escola. Em alguns casos isto pode acontecer entre três e quatro anos, em outros m pouco depois.

Os palS devem estar seguros de que uma classe, mesmo com crianças mais novas do que ela, só lhe fará bem. A partir dessa mudança, o seu desempenho lingüístico e a sua independência nas atividades da vida diária terão grandes progressos. Notamos um benefício significativo para as que puderam participar de uma classe totalmente normal no início do seu aprendizado, especialmente nas classes maternais uma classe totalmente normal no início do seu aprendizado, especialmente nas classes maternais.

A realidade mostrou que, apesar de lento, o progresso das crianças foi evidente. Aprendizagem e desenvolvmento não entram em contato pela primeira vez na idade escolar mas estão ligados entre si desde os primeiros dias de vida da criança. (Vygotsky, 1988, p. 110). A estimulação de uma criança portadora da síndrome de down deve ter início o mais cedo poss(vel. O cérebro funciona como um todo e sempre que estivermos estimulando uma área especifica afetaremos toda a função cerebral; daí a grande importância da estimulação de uma criança portadora da síndrome.

Muitas mães se queixam de terem sido encaminhadas muito tarde para o tratamento de seus filhos e se sentem culpadas do traso que se verifica, considerando, que o tempo perdido nunca mais será recuperado. As crianças Down ficam rapidamente fatigadas; com o cansaço, falta a energia necessária para manter a concentração. Deve-se verificar com frequência, se o trabalho é interessante para elas, pois o desinteresse surge tanto como resultado de pedidos complicados, como de com pedidos fáceis demais. As tarefas e ordens precisam ser dadas com calma, preparando a exigência final.

O mesmo deve acontecer em casa, quando os pais desejarem que a criança mude de atividade: se estiverem sempre apressados não conseguirão uma boa atenção da criança. A estimulação motora para controle postural devem ter início nos primeiros meses de vida, conforme sugere L. Coriat (1967, apud Lefàvre, 1981 se a criança 16 apud Lefêvre, 1981 se a criança está deitada de costas, dobrar e encostar uma na outra as suas perninhas; se está deitada de bruços, colocá-la com a cabeça virada para o lado. Ao segurá-la no colo, evitar a posição horizontal e sustentá-la verticalmente.

Faça- se o que for, sempre se deve lembrar que falar com a criança e acariciá-la são ações básicas para despertar seu interesse de responder aos apelos do estimulador. Na estimulação motora, ao rolar e movimentar braços e pernas, a criança sente e experimenta livremente o seu corpo no espaço, disposto em várias posições. Sua movimentação espontânea é, portanto, enriquecida com um número maior de experiências sensitivas e sensoriais; quando pequena, a criança se delicia com estas experiências, interessando-se em explorar todo o corpo quando livre das vestes.

Ela, então, percebe e olha suas mãos e seus pés e sente sua barriguinha e os seus órgãos genitais. Melhora, desta forma, a sua percepção de onde estão as partes do seu próprio corpo. ? importante estar atento aos movimentos repetitivos; a partir dessa observação, intervenções deverão ser feitas, chamando-se a atenção com outra solicitação, distraindo a criança para um objeto oferecido ou mudando-a de posição para, assim, não deixar que persista nesses movimentos. Várias solicitações para o estimulo motor poderão ser feitas conforme a posição corporal da criança.

Se estiver deitada de bruços, pode-se usar bolas de diferentes tamanhos e que correm em diversas direções, começando pelas maiores e depois usando out diferentes tamanhos e que correm em diversas direções, omeçando pelas maiores e depois usando outras menores, que exigem maior atenção visual. No início da estimulação, a cnança acompanhará por pouco tempo o rolar das bolas, mas, com a seqüência das sessões, será capaz de acompanhar as diversas direções para as quais rolam, assim como a sua visão de perto ou de longe.

Ao ser deitada de costas, os objetos deverão ser apresentados no alto, em movimentos em cruz, verticais, horizontais ou circulares. Quando estiver sentada em uma cadeirinha, a criança experimentará os movimentos dos braços, procurando alcançar os objetos que estiverem perto ou longe. Quando ela já souber andar, os movimentos estimulados serão o de se abaixar para pegar uma infinidade de brinquedos simples que poderão ser oferecidos. Os estímulos de locomoção, firmando os pés no chão e pedalando, poderão ser feitos através de um velocípede de três rodas.

Os estímulos para o desenvolvimento destes movimentos devem ser cuidadosamente seguidos, respeitando-se as etapas do movimento da criança, seqüência esta que torna mais fácil superar as diferentes fases. Deve-se estar atento, lembrando-se que antes de ser estimulada para que ande, a criança deve ser estimulada para entar com apoio e, depois, sem apoio. É importante que se observe constantemente o estado de desenvolvimento da criança para que se constate seus progressos e se analise suas possibilidades, verificando-se quando é a hora de seguir para a próxima etapa.

Se a criança já consegue se sentar na cadeira com encosto e já é PAGF de seguir para a próxima etapa. Se a criança já consegue se sentar na cadeira com encosto e já é capaz de se inclinar para a frente, pegando algum objeto sozinha, isto nos mostra que já pode se sentar sem apolo; consequentemente, poderá ser solicitada a ir empurrando a cadeira e estará apta aos seus rimeiros passinhos. Deve-se ter o cuidado de observar se estes movimentos são espontâneos: forçar um exercício, queimando uma etapa, é um grande erro.

Os estímulos das funções sensoriais facilitarão a compreensão pelas crianças do que ocorre ao seu redor. É preciso que o bebê tenha oportunidade de olhar o mundo que o rodeia. O chão é o lugar mais estimulante para isso e a melhor posição é deitado de bruços. É importante para os pais saber que a postura de bruços na cama ou no chão é muito útil para reforçar os músculos da coluna e facilitar o levantamento da cabeça. Nessas condições, o bebê será solicitado pelo movimento dos familiares, pelos objetos que rolam, se distanciam e se aproximam.

Todos os sentidos devem der solicitados: pelo tato, experimentam-se as consistências diferentes de um pedaço de algodão, de um brinquedo de borracha e de outros materiais; a visão seguirá os movimentos de familiares e objetos; a audição discriminará objetos que emitem sons variados, como um sino, um chocalho, ‘atinhas com objetos dentro ou uma caixinha de música. É importante uma associação consciente despertando a atenção para brincar, pegar no objeto, olhá-lo e senti-lo.

Além dos movimentos das bolas em direções variadas, também se pode despertar o interesse e a atenção infantil para uma lanterna; direções variadas, também se pode despertar o interesse e a atenção infantil para uma lanterna; quando a criança consegue segurá-la, pode, por conta própria, variar a direção do facho de luz e segui-lo pelas paredes ou pelo chão. Com olhos e mãos em conjunto, estará exercitando a coordenação visual-manual. O tipo de objeto pode variar, mas deve ser deixado com ela, à medida que desperte seu interesse e curiosidade.

Querer brincar é uma condição fundamental para o progresso de um bebê. As estimulações auditivas terão o objetivo de fazer a criança virar a cabeça para o lado de onde vem o som. Com a introdução de sons diferentes, estaremos exercitando sua atenção, deixando que escolha e reproduza ou repita alguns destes sons. No início ela só perceberá os ruídos mais fortes, mas, aos poucos, começará a distinguir os mais familiares, como a porta que se abre para a mãe entrar, a buzina do carro do pai, o som da voz do irmão.

A seguir, passará a perceber os sons vindos de longe, como a chuva caindo lá na rua, o cachorro latindo lá no quintal, o som do avião passando. Será preciso, nestas ocasiões, chamar atenção, procurando despertar seu interesse com imitações, usando sons onomatopaicos, pois estes podem lembrar o evento sonoro passado: a criança pode tentar imitar o “au- au” do cachorro, o “piu-piu” do passarinho, num jogo que será importante para a futura articulação da fala.

A audição começa a se apurar e os lábios começam a querer trabalhar A estimulação da fala é muito importante, mas é preciso lembrar aos pais da criança Down que em alguns casos ela se processa muito lentame mas é preciso lembrar aos pais da criança Down que em alguns casos ela se processa muito lentamente e isto não quer dizer que estimulação esteja sendo deficiente; indica apenas que aquela criança, por motivos ainda não explicados, tem mais dificuldade do que as outras para a fala expressiva.

Mesmo que a criança não tenha problemas de audição, pode haver dificuldade em articular os sons, como frequentemente se vê. O trabalho de estimulação da fala é longo e muitas vezes os pais se sentem frustrados ao perceber a defasagem entre a linguagem expressiva e o desenvolvimento de outras áreas, como as motoras, perceptivas e sociais. É bastante comum o desenvolvimento melhor e mais rápido da compreensão da inguagem falada, havendo atraso maior na expressão. or um bom tempo a criança compreende o que lhe dizem, mas demora a atingir a capacidade de falar o que deseja. Luria (1973, apud efêvre, 1981), considera importante uma boa evolução da linguagem falada para o surgimento da capacidade de abstração e generalização. Os movimentos com a boca, face e lábios, podem ser exercitados com jogos que interessem as crianças. Algumas crianças têm tendência a deixar a língua para fora da boca.

Exerciclos podem se feitos para retificar isso, de preferêncla sem ansiedade e sem que a criança perceba que a língua para ora significa olhares e atenção para ela. Convém assinalar quais atividades exigem que a língua fique dentro da boca: todo movimento de coordenação, como mastigar, soprar ou fazer caretas engraçadas requer que os lábios se juntem, levando, assim, a língua para o seu luga fazer caretas engraçadas requer que os lábios se juntem, levando, assim, a lingua para o seu lugar.

O uso exclusivo de alimentos moles evita a mastigação, que é um exercício muito necessário às crianças com sindrome de Down. Os jogos em que se provam diferentes alimentos costumam provocar exercícios espontâneos da língua: experimenta-se o oce, o salgado, o melado, o duro, obrigando a língua a fazer movimentos de lamber o que foi colocado num canto ou noutro da boca. É importante prestar atenção para a hora de parar, para não deixar a criança cansada ou irritada, sabendo deixar para o dia seguinte partes do exercicio que tenham faltado. . 1 CARACTERÍSTICAS Segundo Pueschel (1993), a síndrome de Down é uma sindrome genética causada pela trissomia do cromossomo 21, que confere aos seus portadores uma série de características próprias, sendo esta a mais comum e conheclda das sindromes relacionadas a alterações cromossômicas. Descrita pela primeira ez pelo médico inglês John Langdon Dawn, em 1 866,como “idiotia mongolóide”, pois erroneamente acreditava se tratar de uma regressão a uma “raça primitiva”, os mongóis, devido ? aparência característica, (PU ESCHEL, 1993).

A grande família Mongólica apresenta numerosos representantes e pretendo neste artigo chamar atenção para o grande número de idiotas congênitos que são Mongóis típicos. O seu aspecto é tão marcante que é difícil acreditar que são filhos dos mesmos pais… O cabelo não é preto, como é o cabelo de um Mongol típico, mas de cor castanha, liso e escasso. A face é achatada e larga.

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