Sobre o bar
Bar Expediente Presidente do Conselho Deliberativo Roberto Simões Diretor-presidente Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho Diretor Técnico Carlos Alberto dos Santos Diretor de Administração e Finanças José Claudio Silva dos Santos Gerente da Unidade de Capacitação Empresarial Mirela Malvestiti Coordenação Nídia Santana Caldas Equipe Técnica Carolina Sanes de Oli Autor to view nut*ge Lauri Tadeu Corrêa Martins Projeto Gráfico Staff Art Marketing e Comunicação Ltda. http://v. w. staffart. com. br Apresentação do Negócio O Bar é um negócio que oferece um ambiente agradável onde s amigos se encontram, conversam, tomam bebidas geladas ou quentes, acompanhadas de petiscos. O gar atua como ambiente social transformando assim em um pólo de encontros, um local ideal para “happy-hour” Cada vez mais atrativos são oferecidos pelo bar: a beleza do ambiente e da decoração, o som, o prazer de ter pessoas agradáveis com quem conversar a possibilidade de com v. ao profissional, desde o seu projeto embrionário, o que irá requerer uma avaliação objetiva sobre a forma de atuação, bem como as expectativas comerciais que esse tipo de empreendimento requer. Sendo assim será necessário que eja montado um plano de negócio. E para elaboração Idéias de Negócios – bar deste plano consulte o SEBRAE mais próximo. Mercado O negócio de bar conta com um mercado bastante promissor por oferecer um item de consumo que abrange todos os segmentos da população.
Possibilita ao empresário optar por uma variedade de alternativas de negócios que vão desde o botequim de estrada aos bares das esquinas das médias e grandes cidades que oferecem serviços diferenciados. No Brasil há, de acordo com a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), cerca de 350 mil bares, onde 100 mil evem contratar ao menos quatro funcionários temporários, com possibilidade de efetivação devido a aproximação da Copa do mundo. No interior, onde as cidades costumam “parar’ para assistir os jogos da seleção, a tendência é que a movimentação aumente nestes locais.
Essa grande procura por bares para assistir aos jogos da copa deve fazer com que o setor de bares fature sozinho R$ 840 milhões a mais que em um período normal. Sem a Copa, o faturamento é de cerca de R$ 2,8 bilhões. Com o evento, a previsão é que chegue a R$ 3,64 bilhões. Este mercado que apresenta uma concorrência acirrada, o que xige uma dose de grande criatividade. Observar o mercado local e identificar o nicho de clientes ara o qual o estabelecimento estará di ndamental para a sua PAGF 30 sobrevivência.
Se na área de atuação existirem muitos bares voltados para jovens, pode ser boa opção explorar o segmento de idosos com mais de 60 anos. Esta é a faixa da população que mais cresce no país, pois este público dispõe de tempo e 4 de dinheiro para gastar. Alguns outros nichos são: turistas, viajantes, descasados, internautas, amantes de um tipo especifico de música, boêmios, intelectuais, apreciadores de dança, namorados, etc. Segundo a ABRASEL – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de cada 100 estabelecimentos que são criados no Brasil, 35 fecham em 1 ano e 50 fecham em 2 anos.
Isto acontece porque o mercado é versátil, exige mudanças constantes para adaptação às novidades, e as ofertas são maiores que a demanda. A ociosidade de 50% nos dias úteis da semana exige várias iniciativas do empresário na gestão financeira e na divulgação de eventos e promoções. Esse setor sofre com as medidas internas porque o marco regulatório está sempre sendo mudado, achatando a demanda, como é o caso da lei seca e da lei anti-fumo, segundo Solmucci a ABRASEI o setor de bares quer regras estáveis.
A perspectiva atual desse mercado é de crescimento, a partir das iniciativas apoiadas pelo Ministério do Turismo para ampliação do turismo interno e a criação da Comissão Interministerial para o Desenvolvimento do Setor de Serviços de Alimentação Fora do Lar. Localização Uma boa localização é aquela que favorece o acesso das pessoas com o menor grau de dificuldade. A escolha do local requer pesquisa e decisão sobre o tipo de público a ser atendido.
A proximidade de estabelecimentos escolares para adultos, zonas comer ntraçao de escr A proximidade de estabelecimentos escolares para adultos, zonas comerciais ou concentração de escritórios traz bom resultados. O bairro deve ter todas as condições urbanas que favorecem o fluxo de clientes, tais como: ruas que facilitam o acesso, facilidades para estacionamento nas proximidades, infra-estrutura com água, energia elétrica, recolhimento de lixo, transportes urbanos, policiamento, serviços bancários e outros.
A questão da segurança também deve ser bem observada, pois o bar deve ter serviço de portaria para controlar o fluxo de pessoas. O empresário deve procurar a prefeitura local e verificar a lei de oneamento para certificar-se da possibilidade de exploração de bares na região de interesse. Além disso, deve ser pesquisado o comportamento da vizinhança em relação a tolerância a ruidos. Outros estabelecimentos podem ter sido fechados por ações conjuntas dos moradores.
Mesmo que as regras de zoneamento permitam a abertura em determinado local, as associações organizadas podem criar obstáculos para o funcionamento de um empreendimento que produz barulho e movimentação de pessoas no período noturno. Para empreendimentos populares é importante observar se existe nas redondezas: ponto de anibus, banca de ornais, comércio de frutas ou de flores, ponto de táxi e outros estabelecimentos que atraem clientes. Observar também a existência de concorrentes nas proximidades.
Exigências legais específicas 6 0 Comercial; – Secretaria da Receita Federal (CNPJ); – Secretaria Estadual de Fazenda; – prefeitura do Municipo para obter o alvará de funcionamento; – Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical Patronal); Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema conectividade social – INSS/FGTS”. Corpo de Bombeiros Militar.
Além do cumprimento às exigências acima é importante consultar a administração municipal sobre a legislação local para esse tipo de negócio. São as prefeituras Municipais que determinam onde se pode estacionar, controlam os níveis de ruído, permitem ou não mesas nas calçadas, fiscalizam o cumprimento das normas de higiene e das questões de segurança como portas de emergência, porta corta-fogo e extintores, sinalização de sadas, isolamento acústico, área externa para lixo, acesso ao estabelecimento e banheiros speciais para portadores de deficiências, etc.
Se houver execução musical deve-se atentar para a lei 9610/98. É de responsabilidade do ECAD – Escrltório Central de Arrecadação e Distribuição, a arrecadação de direitos autorais pela execução pública de músicas nacionais e estrangeiras. A Lei 2. 136 de 11/05/1994 e o Decreto 12. 922 de 19/05/1994 estabelecem a necessidade de existência de uma área específica para fumantes. 7 A lei 8069 de 13/07/90, dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. No artigo 81 estabelece a proibição da venda de bebidas alcoólicas à criança ou adolescente.
Agregado às leis federais, unic(pios dispõem de PAGF s 0 Agregado às leis federais, os estados e municípios dispõem de legislação especifica a respeito da proibição à venda de bebidas alcoólicas a menores, além de regulamentarem a permanência em locais que disponham de jogos e outras atividades não recomendadas a crianças e adolescentes. O SEBRAE local poderá ser consultado para orientação. Além do processo de registro legal da empresa, o empreendedor deverá atentar ainda a algumas legislações específicas, conforme seguem: 1.
Resolução RDC no. 216, de 15 de setembro de 2004, da ANVISA, a qual determina que restaurantes, lanchonetes, padarias, cantinas, bufês, comissarias, confeitarias, delicatessens, pastelanas, cozlnhas industriais e institucionais, rotisserias e congêneres adotem procedimentos para se adequarem ao Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação; 2. As Boas Práticas são um conjunto de normas que abrangem uma série de requisitos, permitindo a produção dos alimentos com segurança.
Quem descumprir o regulamento estará sujeito a multas que podem chegar a R$ 2,5 milhões; 3. O Regulamento Técnico constante da resolução da ANVISA revê procedimentos que devem ser observados nas instalações, equipamentos, móveis e utensílios da empresa; higienização das instalações; controle de pragas; abastecimento de água; manejo dos resíduos; cuidados a serem observados pelos manipuladores dos alimentos, como usar cabelos presos e protegidos por redes; cuidados com ingredientes e embalagens; preparo do alimento e Idéias de Negócios bar armazenamento; 4.
Essa resolução visa estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimenta 30 a fim de garantir as condições higiênico-sanitá Práticas para serviços de alimentação a fim de garantir as ondições higiênico-sanitárias nos processos de preparação dos alimentos. 5. Entende-se por serviços de almentação locais que executam: manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados ao consumo; 6. Resolução RDC na. 18, de 29 de julho de 2005. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Higiênico-Sanitários para Manipulação de Alimentos e Bebidas Preparados com Vegetais; 7. Lei no. 7. 967/89. Dispõe sobre o valor das multas por infração à legislação sanitária, altera a Lei na. 6. 37, de 20 de agosto de 1977, e dá outras providências; 8. Portaria SVS/MS no. 326/97. Aprova o Regulamento Técnico. Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/lndustrializadores de Alimentos.
As legislações abaixo são assuntos correlacionados direta ou indiretamente sobre a produção de alimentos: a) Decreto-Lei no. 986, de 21 de outubro de 1969; b) Lei no. 5. 360, de 23 de setembro de 1976; c) Portaria no. 15, de 23 de agosto de 1988; d) Portaria no. 1-428, de 26 de novembro de 1 993; 52, de 26 de fevereiro de 1999; e) Portaria no. 1 f) Portaria no. . 523, de 28 de agosto de 1998; g) Resoluçao no. 105, de 19 de maio de 1999; h) Resolução no. 211, de 18 de junho de 1999; i) Resoluçao RDC na. 18, de 29 de fevereiro de 2000; j) Resolução RDC no. 77, de 16 de abril de 2001; k) Resolução RDC no. 91, de 11 de maio de 2001; l) Resoluçao RE no. 9, de I 2003; PAGF 7 0 Resolução no. 518, de 25 de março de 2004. Estrutura A estrutura de um bar é extremamente simples, basta um balcão, um salão para a colocação das mesas, banheiros, depósito para o estoque e a érea da cozinha. Quando o empreendedor optar por atender um tipo de clientela mais xigente, faz-se necessário um projeto arquitetônico mais bem elaborado o que pode resultar numa estrutura mais complexa.
O balcão e o salão para servir bebidas devem ser localizados em área ampla e agradável para a permanência dos clientes. Balcão – O balcão deve merecer atenção especial e deve estar em local bem escolhido e de acesso imediato. Nem sempre é aconselhável ter que atravessar o salão para chegar ao bar. O balcão deve ter comprimento, altura e largura que atendam ao conforto e à quantidade do público-alvo pretendido. O tampo pode ser de madeira, granito ou mármore.
O espaço interior precisa ter amplitude suficiente para permitir a movimentação dos atendentes elou barman. As bebidas mais nobres merecem um lugar privilegiado nas prateleiras. Certas garrafas de bebidas possuem rótulos que por si só servem de decoração e despertam o desejo de degustá-las. A iluminação adequada pode potencializar o poder de atração e 10 contribuir para dar uma impressão de amplitude e beleza. Luzes minúsculas colocadas atrás das garrafas ressaltam a cor dos liquldos nelas contidos.
A bancada onde ficam os copos, as geladeiras e a prateleira onde ficam as bebidas devem estar acessíveis para não ificultar o serviço quando a casa estiver cheia. Os banquinhos devem ser iratários e projetados em função da altura do balcão, de forma possa ficar sentado, PAGF 8 0 projetados em função da altura do balcão, de forma que o cliente possa ficar sentado, com a maior parte do tronco acima do nível do tampo para ter acesso ao copo ou aos petiscos com boa visibilidade.
Deve-se cuidar para que os bancos sejam confortáveis e resistentes ao uso. Salão – O espaço mais nobre e amplo deve ser destinado aos clientes. Deve-se ter um espaço que acomode confortavelmente os clientes, para cada 100 m2, sem colunas u obstáculos, cabem aproximadamente 18 mesas. Em estabelecimentos mais populares, o espaço entre as mesas pode ser menor perdendo um pouco de conforto e do trânsito dos funcionários para servlr as mesas. Não se pode esquecer as cadeiras para crianças nem do acesso para os portadores de dificuldades especiais.
O caixa pode estar localizado próximo à saída ou em área que possibilite a visão mais ampla possível do salão. A música ao vivo é opcional e exige um espaço complementar para comportar os músicos e não atrapalhar a movimentação dos garçons. Banheiros – Não devem ficar muito distantes nem muito róxmos do salão. Devem ser bem sinalizados, amplos, arejados, limpos e confortáveis. Não há exigência legal para a 11 quantidade de banheiros em bares.
Depósito – Local utilizado para guarda do estoque de alimentos, bebidas, utensílios, objetos de reserva para o bar, e peças de reposição. Todos os cuidados devem ser tomados para manter o local livre do acesso de insetos, baratas, roedores e qualquer outra ameaça externa. Cozinha – Na cozinha são elaborados os pratos do cardápio. necessário, antes da exec o ,consultar a ,consultar a legislação Municipal e Estadual porque ela é diferente em cada Estado ou Município. Estacionamento – É bastante requerido pelos clientes. pode-se manter convênios com estacionamentos próximos.
Pessoal A quantidade de profissionais está relacionada ao porte do empreendimento. Normalmente contrata-se: garçons; – cozinheiros; – barman – a ser decidido pelo empreendedor; – auxiliares de limpeza. A atividade de caixa pode ser executada pelo empresário ou por pessoa por ele designada. É importante que os funcionários sejam bem treinados e qualificados, eles devem saber o que estão fazendo, pois precisarão realçar os sabores de cada cocktail que será 12 preparado. Sem contar suas vestimentas, que devem estar de cordo com a ocasião.
A qualificação dos colaboradores requer competências nas seguintes áreas: -Cozinha -Atendimento ao cliente – ter domínio razoável de etiqueta, saber informar sobre bebidas, conhecer os pratos e lanches, ter facilidade de relacionamento, respeito, atenção, urbanidade, bom humor, interesse pela satisfação das pessoas, discrição e controle emocional. É importante que o proprietário participe de seminários, congressos e cursos, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências do setor _ Os em re ados devem participar de cursos sobre atendime e outros que ampliem