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1. Introdução. Stuart Mill nasceu na Inglaterra em melo ao seu desenvolvimento industrial, viu o crescente desenvolvimento do capitalismo na Europa, inclusive a sua expansão de domínio sobre outros continentes, é imprescindível para que se compreenda sua obra que conheçamos também sua vida, por isso dedicaremos parte do nosso estudo a biografia de Mill. Em seus estudos Mill procurou sintetizar as sociedades fazendo uso de seus conhecimentos por ter participado do processo industrial Inglês e anda ter passado longo período na França, Mil teve condições de observar as sociedades por outra ótica.

Suas idéias sobre Economia Política, que nasceu em melo ás contribuições da f pai, possibilitaram o economlcos mals qu observou em meio a ocorria com cada um OF17 Swip view nent page obteve com seu bre os fatores I e salário, Mill 0-se do trigo o que um variava e outros permaneciam constantes. Discutiremos a questão da teoria do valor em Mill e outros clássicos, relevando a sua importância e a evolução que ocorre no pensamento econômico. Notaremos também o seu liberalismo extremado que deseja reduzir a atuação do Estado na economia para que esta segundo ele pudesse se desenvolver.

Num determinado momento o progresso chegaria ao fim e a economia deixaria de crescer sendo então apresentado o Estado Estacionário. Mesmo estado Já apresentado em Ricardo tentaremos observar cada contraponto Swige to víew next page entre as duas teorias. Procuraremos fazer uma breve demonstração acerca de cada fator acima citado sempre a luz das idéias e teorias de Stuart Mill, procurando ainda observar como a sua vivência influenciou o seu pensamento. 2. A vida Stuart Mill é um dos últimos autores da Escola Clássica Inglesa. Nasceu em Londres no dia 20 de maio de 1806, e faleceu no esmo local em 1873.

Era filho de James Mill, que foi responsável por sua educação, ainda com três anos de idade começou a estudar grego, tendo como conseguinte o latim, a matemática e a filosofia. Com onze anos ajudou seu pai na revisão de uma de suas obras mais importantes sobre história da Índia. Aos treze anos iniciou seus estudos de economia, lendo, por recomendação do pai as obras de Smith e Ricardo. Viveu seu décimo quarto ano na França, onde ficou hospedado na casa de Samuel Bentham. Na França deu continuidade aos seus estudos de cálculos diferenciais, química, biologia e botânica.

Retornou a Inglaterra em 1821, onde sofreu forte influência das Ideias de Jeremy Bentham. Em 1822 começou a trabalhar na Companhia das (ndias Orientais, onde auxiliava o responsável pela correspondência. Passou por diversos cargos, chegando a diretor presidente, cargo de maior importância na empresa, no ano de 1856, permaneceu no cargo pelo periodo de dois anos, quando a companhia foi fechada pela então Rainha Vitória. No ano de 1830 conheceu Harriet Hardy Taylor, defensora dos direitos da mulher por quem se apaixonou.

Devido ela ser casada, só pode casa-se com ela 21 anos depois, quando ela ficou viúva, a nfluência de Harri 20F ela ser casada, só pode casa-se com ela 21 anos depois, quando ela ficou viúva, a influência de Harriet Hardy Taylor sobre as idéias de Mill foi bastante expressiva, não sendo ainda mais forte pelo falecimento da esposa, apenas sete anos após o casamento. Sua obra também sofreu influencias de Ricardo, Bentham, Carlyle e Comte de quem foi amigo pessoal, durante o período em que esteve na França teve contato comJean Baptiste Say por quem seu pensamento foi fortemente influenciado.

Concorreu ao Parlamento Inglês, onde foi eleito e ocupou uma adeira entre os anos de 1865 e 1868, quando se retirou da vida publica. Faleceu em 1873 deixando enormes contribuições nos campos da Lógica, da psicologia, Do Direito, da Economia e da Política. Sendo considerado por muitos um dos principais expoentes da Economia Política. Nós, no entanto, iremos nos atentar as suas influências no campo da Economia. Por volta de 1844 Mill publicou a obra Ensaios Sobre Algumas Questões Não Resolvidas de Economia Política, na qual se percebe acentuada influencia de Davi Ricardo. No entanto sua obra mais importante foi princ[pios de Economia

Política (1848) estuda em quase todas, senão em todas as universidades do mundo. 3. As sociedades ‘civilizadas’ e as ‘selvagens’ segundo Stuart Dentre os traços que caracterizam esse movimento econômico progressivo das nações civilizadas, o que primeiro suscita a atenção, devido seu nexo intimo com os fenômenos da produção, é o crescimento perpetuo e, na medida em que a previsão humana é capaz de abarcar, ilimitado do poder do homem sobre a natureza. medida em que a previsão humana é capaz de abarcar, ilimitado do poder do homem sobre a natureza. (MILO Stuart. Princípios de Economia Política. 82, p. 276) Na obra Princípios de Economia Política Mill irá analisar as sociedades como um todo, apesar de estar inserido na Inglaterra o autor abrangerá seus estudos, são apresentadas no livro acima citado as idéias de Mill sobre as sociedades ‘civilizadas'(desenvolvidas) e as ‘selvagens'(atrasadas), para o autor sociedades civilizadas seriam aquelas que conseguiram caracterizar-s por uma população densa e estabelecida, comércio, manufatura e agricultura abundantes, além do domínio sobre a natureza. Um dos efeitos infalíveis desse aumento de segurança é um grande aumento da produção e do acúmulo.

MILO Stuart. princípios de Economia política. 1982, p. 277) As sociedades ‘selvagens’ estariam situadas em outro patamar, caracterizadas por uma população esparsa e errante, ausência de comércio e manufatura, e um pequeno ou quase inexistentes domínio sobre a natureza. Mill aponta como forte ponto do progresso das sociedades civilizadas o aumento da segurança, que ele considerou forte impulso ao desenvolvimento. Após caracterizar as sociedades Stuart Mill mostrará como a industrialização afetou positivamente o comércio e o desenvolvimento. ara ele, e o que vem sendo observado té hoje, quanto mais o homem aprimora suas condições de produção mais ele reduzirá os custos. O que na verdade varia de acordo com a mercadoria que está sendo analisada, não pode, por exemplo, aplicar-se aos metais, tendo em vista que eles são de fo 40F analisada, não pode, por exemplo, aplicar-se aos metais, tendo em vista que eles são de fontes naturais não renovaveis. Não seria apenas o aperfeiçoamento na produção que reduziria os custos, a ampliação do comercio entre países do globo também afetaria, pois existem lugares que podem produzir com o minimo de trabalho possível. ?? muito importante para que esses avanços ocorram que haja domínio sobre a natureza principalmente onde ela é mais favorável a produção. Ocorre que, existem países onde tudo isto é abrangente, no entanto eles não conseguem ter disciplina e capacidade para se desenvolver caberia aí uma intervenção, boa é claro, que viria por parte dos já desenvolvidos aos quais deveriam ajudá-los neste desenvolvimento, assim sendo terramos estreitadas as relações de troca o que aumentaria o barateamento dos produtos e do custo de produção. . Teoria do Valor: Stuart Mill e sua relação com Ricardo, Malthus e Smith. Como vimos à teoria do valor-trabalho adota por Adam Smith refurtava que o valor do bem é dado pelo trabalho nele empregado, quanto mais trabalho empregado mais valor de troca deverá ter determinado bem, ele defendia que o valor do bem era aquele que conseguia remunerar os fatores renda de aluguéis, salários e lucros.

Só que Smith nao conseguiu definir suas ideias com clareza e foi refurtado pela ideia de Ricardo que a pesar de concordar com ideia Smithiana de que trabalho é o mesmo em qualquer lugar Ricardo levantou questionamentos: o valor de um diamante não estava de acordo com sua escassez? Ricardo defende a ideia do trabalho contido no bem não estava de acordo com sua escassez? Ricardo defende a ideia do trabalho contido no bem e não o trabalho como esforço tal como defendia Smith, Ricardo aborda sempre a questão do valor de troca buscando evidenciar o valor do bem em mercado que valeria o trabalho, enquanto tempo empregado.

Para Thomas Malthus que também tem influências ricardianas diante dessa discussão será colocada à ideia da demanda efetiva, um bem tem um trabalho nele contido que deveria ser levado em consideração, e os desejos dos consumidores onde entram? De acordo com Malthus deveria sempre se considerar os desejos ilimitados dos seres humanos, sabemos que quando a oferta aumenta e a demanda cai, os preços serão baixos independe do trabalho contido ou comandado por determinado bem. Malthus ainda inclui a utilidade como necessária a determinação de um valor, o bem só terar valor de troca se poder ser trocado por outro.

Depois de vermos as ideias que antecederam Mill, observaremos como sua teoria do valor foi influenciada principalmente por Ricardo, Mill via-se como disc[pulo de Ricardo levando adiante a ideia do trabalho contido, para Mill valor é empre valor de troca pode haver um aumento nos preços, mas nunca haverá aumento simultâneo de valores. As proporções de trocas sempre serão determinadas por oferta e demanda, a demanda ficará sujeita aos preços que determinará a oferta de acordo com os estoques.

O valor de troca depende dos custos de produção (renda, lucro e salários), sempre representados pelo trabalho. Para Mill nao existe uma grandeza de valor fixa. 5. O crescimento pop representados pelo trabalho. Para Mill não existe uma grandeza 5. O crescimento populacional, a renda da terra, os lucros e os salários segundo Stuart Mill No presente semestre abordamos esses fatores nas óticas de Adam Smith, Thomas Malthus e David Ricardo, agora procuraremos observá-los de acordo coma visão de Stuart Mil’.

O progresso Industrial é representado pelo aumento de capital, aperfeiçoamento de produção e aumento populacional. Mill analisou os três fatores, o que ocorreria se apenas a população aumentasse? De acordo com ele geraria a queda dos salários, que seria um ponto negativo para o trabalhador, e um ponto positivo para o cap talista, com a queda dos salários ocorre o barateamento da mão de obra que reduzirá os custos de produção, aumentando os lucros.

Esse efeito atinge os salários e os lucros, mas não a renda da terra, no entanto se observarmos que o crescimento da população, apesar de provocar o barateamento do trabalho gerará uma demanda crescente por alimentos, pois mesmo que os trabalhadores desejassem economizar eles apenas poderiam reduzir seu nível de conforto, Jamais poderiam reduzir suas necessidades por alimentos, sendo assim era preciso expandir a produção de alimentos, o que implica no uso de terras menos férteis, isso ocasionará um custo extra na produção de alimentos provocando então a subida dos preços, com isso temos o umento da renda da terra, pois nos dois casos os capitalistas necessitam obter o mesmo lucro, utilizando-se de terras diferentes. Mas, o que ocorreria com a renda e com os lucros se a pop terras diferentes.

Mas, o que ocorreria com a renda e com os lucros se a população e o capital aumentassem simultaneamente, na mesma proporção? Segundo Mill com o aumento da população ocorre o evidente aumento pela demanda de alimentos, supondo- se que as técnicas de produção estacionem, o alimento será produzido por um custo ainda maior, apesar de ocorrer aumento na despesa teremos uma elevação na taxa de lucro, pelo fato da mpla concorrência. Esse valor será repassado ao dono da terra, com todos esses aumentos haverá também um crescimento no salário enquanto dinheiro, apear do valor nominal permanecer constante, isso gerará uma tendência na queda dos lucros, que pode ser amenizada pelo aperfeiçoamento na produção. 6.

As inovações tecnológicas Os aperfeiçoamentos na produção ocorrem com o surgimento de maquinas melhores processos mais simples de confecção de mercadoria, melhoramento da matéria-prima. Este pode ocorrer de duas maneiras, o aperfeiçoamento nos artigos de primeira ecessidade e que são usados pela maioria dos trabalhadores, ou sendo aplicado nos artigos de luxo. Quando o aperfeiçoamento é aplicado na segunda opção de nada afetará os lucros, já que os consumidores desses produtos são os próprios capitalistas e donos da terra, na verdade o capital empregado nessas mercadorias será o mesmo, pois também aumentará de valor. Já se o aperfeiçoamento vier a ocorrer em produtos de primeira necessidade, poderá provocar variações nas taxas.

Mill dividiu as inovações sem dois tipos: Inovações do tipo 1: economizam trabalho, ou seja, ocorre economa 80F inovações sem dois tipos: conomia na mão de obra com a mesma área e menor numero de trabalhadores produz-se a mesma quantidade de alimentos. Inovações do tipo 2: estas economizam terra, com a mesma quantidade de trabalhadores, e a mesma extensão de terra, produz-se mais alimento podendo então dispensar parte da área cultivada de qualidade inferior sem prejudicar a produção. O primeiro tipo de inovação que não economiza nenhuma parte da área, e que também não aumentam a produção, não irá a nada influenciar os fatores de produção, já que estes serões proporcionais. Alguns consistem em uma simples economia de mão de obra, ossibilitando produzir determinada quantidade de alimentos com menos custo, mas não em uma área menor que antes.

Outros possibilitam a determinada área nao somente a mesma produção com menos trabalho, mas uma produção maior, de maneira que, se não for necessária uma produção maior pode- se dispensar parte da terra. (Stuart, Mill. Princípios de Economia política. 1982, p. 297) O que não ocorre com o aperfeiçoamento do tipo 2 que interfere diretamente no aumento da produção, com menos trabalho e a mesma quantidade de área, haverá aumento de produção, que implica na queda dos preços. Os efeitos sobre a renda da terra serão os mesmos nos dois aperfeiçoamentos, em ambos ela diminuirá, a diferença ocorre na intensidade se no aperfeiçoamento 1 tivermos uma redução, no 2 esta redução será ainda maior.

Admite-se que tudo aquilo que reduz permanentemente o preço dos produtos dimin ainda maior. preço dos produtos diminui a renda; por outro lado, concorda inteiramente com os conceitos comuns supor que se, em virtude de se aumentar a produtividade da terra, fosse necessário cultivar menos terra, seu valor diminuiria, como aconteceria com o valor de outros artigos cuja procura tivesse diminuído. Stuart, Mill. princípios de Economia política. 1 982, p. 299) Na verdade, isso não poderia de fato ocorrer já que como defendido por Mill, as inovações não ocorrem instantaneamente, mas calma e lentamente o que pode até provocar uma elevação na renda da terra.

Os salários de inicio permaneceriam iguais, com o barateamento dos alimentos os trabalhadores poderiam até aumentar seu consumo, e consumir inclusive outros artigos de mesmo custo, nada ocorreria com os lucros, com esse beneficio a população seria estimada a crescer, já que poderia alimentar melhor seus filhos, os salários agora com o aumento da opulação seriam reduzidos. Com a queda dos salários teríamos o aumento na taxa de lucros. Vemos, pois, que uma diminuição do custo de vida, provenha ela de aperfeiçoamentos agricolas ou da importação de produtos estrangeiros, se não melhorarem os hábitos e as exigências dos trabalhadores, costuma fazer baixar os salários e a renda em dinheiro, e faz aumentar a taxa geral de lucro. (Stuart, Mill. Princípios de Economia Politica. 1 982, p. 300) 7. O Laissez-faire Mill era defensor da nao intervenção do Estado nos parses desenvolvidos, longe de ter como meta um Estado mínimo já que par 0 DF