Terceira idade

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Autor: Elizandro Zilli Tema: Educação Física UNO ESC Campus Xanxerê Média: 4,041 Terceira Idade APRESENTAÇÃO Neste trabalho, fica claro a grande importância da Educação Física na vida de um idoso, pois ele traz inúmeros benefícios na vida do ser humano, não só físicos, mas também psicológicos, como para o idoso que nessa fase da vida muitos pensam que a única coisa que lhe resta é a morte. A educação Física veio para que tudo isso p mudasse. Ela ajuda a Nesse trabalho quer o idoso. O IDOSO EA SOCIED Haddad (1986), diz q rar-se socialmente. do isso é bom para é simplesmente m processo físico, mas um estado de ânimo, e hoje nós estamos sendo testemunhas do inicio de uma mudança revolucionaria nesse estado de ânimo. A velhice é um período vulnerável. Os anciãos correm mais risco que os de qualquer outra faixa etária, com exceção da infância. para Hermanova (1982), os que estão envelhecendo são aqueles que depois de terem passado de um período de crescimento e maturidade, entram numa fase que tem sido chamada pelos franceses de troislême age ou terceira idade.

Envelhecer é uma fase normal da vida humana e deve ser considerada como tal (… Nós sabemos que o envelhecimento é um processo individual com amplas variações e que próprios idosos são um grupo heterogêneo. Para propósitos de elaboração de normas e legislação, utiliza-se uma definição cronológica que coloca o umbral da velhice nos 60. Tanto a prática quanto as pesquisas diferença marcante entre a faixa etária dos 60 ou mais, entre aqueles que tem menos de 75 e os que passaram de 75.

Outros autores, como Silva (1978), afirmam que ainda hoje a velhice é somente discutida, mas nao definida. Diz este autor ser difícil estabelecer uma idade em que o homem deixa a aturidade e ingressa na velhice. Gomes (1985) relata em seus trabalhos que, no estudo de envelhecimento fisiológico, notadamente dos rins, observamos que a partir dos 30 anos, em plena fase anabólica, muitos sinais que traduzem o inicio da senescência são exteriorizados. A Organização Mundial de Saúde (1995) considera a idade de 65 anos como limite inicial caracterizador da velhice.

Essa assertiva, embora por demais simplista, é usada por todos os estatísticos que documentaram a geriatria, estabelecendo um mero valor cronológico, o qual, na maioria das vezes, não corresponde à idade fisiológica. Portanto, as dificuldades para estabelecer o marco de inicio do envelhecimento, não só pelo fato de ser variável de indivíduo, mas também porque os primeiros sinais de envelhecimento são quase imperceptíveis, pois apesar de a pessoa idosa ter estatisticamente mais doenças e cicatrizes de doenças anteriores do que as pessoas mais Jovens, velhice não é doença.

Na verdade a velhice, com suas características biológicas específicas, é um momento da vida como os outros, que pode ou não ter uma ou mais doenças associadas, mas isto não é necessário. O envelhecimento é necessário para diferenciar-se o envelhecimento fisiológico do patológico.

Com o envelhecimento, há uma limitação dos movimentos, a falta de atividade física entre os idosos se deve a vida sede Imitação dos movimentos, a falta de atividade fisica entre os idosos se deve a vida sedentária que estes levam devido a hábitos impostos pela sociedade e cultura vigentes, pois segundo Ângulo (1980), cabe a sociedade mostrar-lhe que, na verdade, a velhice, com suas caracteristicas biológicas, é um momento da vida semelhante aos outros; que o fato de terem os gerontos ua reserva orgânica diminuída, reduzida em declínio, velhice não é doença.

Devemos convencer as pessoas idosas de que ainda são muitos úteis, podendo inclusive, produzir algo de interesse próprio e também dos grupos e de comunidade a que pertencem (Angulo, 1980). Silva (1978), considera que com a idade, os órgãos de percepção, particularmente a visão e a audição, perdem grande parte ou total acuidade.

As articulações deixam de ter, com ocorrer dos anos a mesma elasticidade, e os músculos se atrofiam; os movimentos são mais lentos e imprecisos, a capacidade sexual ecai progressivamente e acaba por desaparecer, onde todas as funções essenciais à vida – a respiração, a circulação, a digestão, a urinária e, particularmente a cerebração – acusam, com a idade, desordens de maior ou menor gravidade, transitórias algumas, crônicas outras.

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NO IDOSO Segundo Barmak (1980), as alterações fisiológicas no idoso são caracterizados por: Gradual dessecação dos tecidos; Gradual retardo da divisão celular; Atrofia celular, degeneração e aumento da pigmentação celular e infiltração gordurosa; Gradual retardo do metabolismo basal;

Gradual decréscimo na elasticidade dos tecidos, acompanhado de alterações degenerativas no tecido conjuntivo; Decréscimo de 3 dos tecidos, acompanhado de alterações degenerativas no tecido conjuntivo; Decréscimo de velocidade, força e duração das reações dos músculos estriados; Decréscimo da força muscular; Progressiva degeneração e atrofia do sistema nervoso e decréscimo da visão, audição e memória; Gradual decréscimo da homeostasia. A amnésia da senectude tem características próprias e obedecem a lei denominada regressão da memória: o esquecimento não e processa ao acaso, mas segundo determinada regra.

Os fatos ocorridos no presente desaparecem antes dos fixados no passado, havendo um recuo dos mais recentes para os mais antigos. A INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE F[SICA NO COMPORTAMENTO PSICOLOGICO INTELECTUAL Angulo (apud Haddad, 1 986), nos coloca que embora na idade avançada a massa encefálica diminua de peso, pelo desaparecimento de células em todas as camadas do córtex (a perda dos neurônios começa aos 25 anos), é um fato atualmente bem estabelecido que o envelhecimento não leva a um declínio das faculdades intelectuais.

Na realidade, certas faculdades ntelectuais nada sofrem com o envelhecimento e podem, mesmo se desenvolver com o passar do tempo, como, por exemplo, o conjunto dos conhecimentos, o julgamento prático, a aptidão para dominar situações difíceis e o desembaraço verbal. Silva (1978), descreve que quando um servidor público ou privado, em plena saúde e vitalidade, deixa bruscamente o trabalho e vai para casa sem ter o que fazer, não tarda a se sentir aborrecido, contrariado e magoado.

Isso acontece com a maioria das pessoas que se aposentam. Acostumadas durante anos e anos terem uma ocupação, quando se deparam com essa ealidade começam 4DF8 Acostumadas durante anos e anos terem uma ocupação, quando se deparam com essa realidade começam a se sentir inúteis e consequentemente infelizes, pois não sabem o que fazer com tanto tempo disponível. Afastada do meio social, tratado como personalidade inferior, o ancião sente-se rejeitado e humilhado.

A inatividade, o isolamento, a falta de responsabilidade, a perda de interesse existencial, ausência de contato com tudo quanto representa a razão de ser e justificar a existência, levam tanto o homem e a mulher se julgarem na antecâmara da morte. Já Rigatto (1995), afirma que para manter-se mental e fisicamente ativo será o remédio para o ancião o que o capacitará a desfrutar mais amplamente e aumentar a qualidade do resto da sua vida. O homem pode influir de maneira decisiva na quantidade da vida que ele vai ter, fazendo coisas que estão praticamente ao alcance de todos.

A aplicação dos melhores preceitos em favor de uma vida melhor, nao depende, como regra, de maiores recursos materiais. ENVELHECER COM SAÚDE Para Cunha (1994), para envelhecer bem, a que se considerar duas atitudes fundamentais: – Enfrentar o envelhecimento de um modo consciente, procurando sentir e perceber o que é válido e relevante na atualidade de cada dia, isto é, aprender a desistir e, ao mesmo tempo, ter a coragem de se engajar em atividades que, em outras épocas, possivelmente seriam desdenhadas. Gostar de testar limites sabendo que sempre a um espaço dentro de si que é a vida. – Esta é a consequência da primeira: é o esforço de liviar-se, na medida do possível, dos preconceitos que grassam em nossa sociedade a respeito do envelhecimento e da velhice. S possível, dos preconceitos que grassam em nossa sociedade a espeito do envelhecimento e da velhice. A mudança do meio, um maior contato com velhos amigos; com familiares; fazer pequenas viagens para conhecer lugares diferentes, praticar atividades físicas regularmente, pode mudar consideravelmente as condições psico-fisicas do idoso e torná lo uma pessoa mais ativa e feliz.

Atualmente muitos especialistas percebem que o exercício físico pode não apenas melhorar a qualidade de vida e como também estende-la. Segundo Rigatto (1995), ao longo dos tempos, o homem sempre achou que a atividade física é uma maneira de gastar mais epressa as suas energias. Com o passar dos tempos verificou- se que se eu não usar minhas estruturas elas atrofiam, perdem qualidade, duramos menos e vivemos pior. Se fizermos exercícios regularmente, se eu movimentar o meu corpo, se eu usar meus órgãos regular e metodicamente vou ter mais vitalidade.

VANTAGENS DOS EXERCICIOS FISICOS NA TERCEIRA IDADE Waldorf (1991) afirma que mediante o exercício físico, os idosos podem esperar o seguinte: • Melhora e manutenção de boas condições cardiorespiratórias; • Melhora e manutenção da força e resistência muscular, bem omo flexibilidade; Regulação do metabolismo e aquisição de peso; • Regulação da pressão sanguínea; • Prevenção da perda da massa óssea; Concentração mais baixa de substancias gordurosas no sangue, o que serve para prevenir ou reduzir os efeitos da doença coronariana; • Melhora da saúde psicológica (via auto-imagem positiva); Vasos sanguíneos mais finos e elásticos; Manutenção e melhora na capacidade máxima de captação de 02; finos e elásticos; • Manutenção e regulação glicêmica; Quanto a influência da atividade fisica sobre a personalidade, uitos autores afirmam que pessoas que treinam constantemente sua motricidade na velhice são mais abertas emocionalmente, bem equilibradas e portadoras de bom humor Salgado (apud Netto, 1986), ao apresentar uma experiência de trabalho com um grupo de aposentados, afirma que o indivíduo uma vez liberado de seus compromissos profissionais, sociais e familiares, encontra nas atitudes de lazer as condições necessárias para sua recuperação fisiopsíquica, com possibilidades de vivenciar novas formas de relacionamento social que levam a integrar-se em grupos diferentes daqueles de seu universo cotidiano. Participando de grupos idosos eles encontram possibilidades de exercicio e liderança, de assumir responsabilidades, encaminhando-se para uma vida social mais ampla.

CONCLUSAO Considerando-se que a terceira idade é um assunto que nos ultimos tempos está adquirindo uma ênfase maior em nossas vidas, que o referencial sobre esta fase da vida ainda é um tanto escasso e com o objetivo de verificar a influência da atividade fisica no comportamento do idoso, concluiu-se que: Os idosos estão procurando cada vez mais os grupos de atividade física, não só por recomendação médica, mas também por creditarem que nessa fase da vida eles precisam mais do que nunca, estarem de bem com a Vida, vivendo-a plenamente. Os idosos acreditam que seu tempo de lazer está sendo bem aproveitado pois, além dos meios de comunicação eles também praticam atividades físicas, passeiam praticam atividades físicas, passeiam e prestam serviços comunitários o que os fazem sentirem-se úteis, ativos , alegres e rejuvenescidos. “O envelhecimento útil e feliz não pode ser apenas um mito.

Cabendo a sociedade e a responsabilidade de redefinir, sócio e culturalmente o significado da velhice, possibilitando a estauração da dignidade para ser esse grupo etário. Cabe a cada idoso o compromisso de lutar, pois se a sociedade inventou a velhice, devem os idosos reinventar a sociedade” REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ANGULO, M. S. Aspectos fisiológicos do envelhecimento. Revista Terceira Idade. p. 20-25, São paulo – sp. SESC, 1979 BARMAK, M. Parâmetros Biológicos em Geriatria. Associação Brasileira de Gerontologia. p. 73-75, Rio de Janeiro, 1980. CUNHA, R. V. O esforço Individual de Envelhecer Bem. Revista A Terceira Idade, Ano V, no 8 Junho p. 39.

SESC São Paulo, sp, 1994. GOMES, F. A. A. Manual de Geratria e Gerontologia. p. 6-11, Rio de Janeiro- R], EBM, 1985. HADDAD, E. G. M. A Ideologia da velhice. p. 31 sao Paulo. 1986. HERMANOVA, H. Novas Diretrizes nos Países Industrializados. Organização Mundial da Saúde, Remoçar a Velhice, p. 3 (publicação avulsa). 1982. RIGATTO, M. Preceitos fundamentais para uma maior quantidade e uma melhor qualidade de vida. Palestra proferida 24/05/1994, Clube Caixeiral, Santa Maria. RS- SILVA, A. C. P. Envelhecer sem Esmorecer. Edições. Melhoramentos, universidade de sao Paulo. p. 101-105, 1978. WALDORF, R. Vida & saúde. São Paulo, n. 2, fev. 1991. 8

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