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Uninove – Sistemas de Informação – Teoria Geral da Administração – 30 Sem – prof. Fábio Magalhães Blog da disciplina: http://fabiotga. blogspot. com Estudos de Caso – Fonte: Maximiano CASO 03 – ELTON MAYO FAZ UMAS PERGUNTAS Estamos no final da década de 20 e você faz parte da equipe de Elton Mayo, professor de Harvard. Ele está no momento analisando um problema curioso. Um grupo foi organizado na Universidade para estudar o efeito das variações no ambiente fisico de trabalho sobre a produtividade. O estudo foi realizado na fábrica Hawthorne da Weste de Cícero, Ilünois.

Ess quipamentos (apare cabos etc. ) para a Bel telefonia nos Estados OF40 Swap view nent page ade rnecedora de em o monopólio da pessoas trabalham na fábrica. O estudo começou com a aplicação de métodos da psicologia experimental, introduzidos nos Estados Unidos pelo professor alemão Hugo Munsterberg. Inicialmente, o objetivo era descobrir se a produtividade seria de algum modo afetada por alterações da iluminação do ambiente de trabalho. Para isso, foram organizados dois grupos de moças, um experimental e um de controle, trabalhando na montagem de componentes para a fabricação de telefones.

As modificações na iluminação seriam feitas apenas no grupo experimental. Quando os pesquisadores aumentaram a luz no grupo experimental, verificaram que a produção aumentava nos dois grupos. para consternação dos pesquisadores, eles diminuíram a quantidade de lu luz no grupo experimental a produção também aumentou nos dois. Em seguida, os pesquisadores ofereceram benefícios: lanches e intervalos de descanso. A produção continuou aumentando. Finalmente, todos os benefícios foram retirados, com a expectativa de que a produção cairia.

Para desalento de todos, a produção chegou a uma quantidade spantosa para os padrões habituais daqueles grupos. A única coisa que os pesquisadores conseguiram demonstrar foi a ausência de qualquer correlação simples e direta entre os fatores que eles estavam manipulando (iluminação e benef(cios) e a produtividade (peças produzidas). A produção aumentava sistematicamente, qualquer que fosse a modificação introduzida pelos pesquisadores, inclusive aquelas que presumivelmente deveriam diminuir os resultados do grupo. Ninguém estava entendendo nada.

Os pesquisadores, então, concluíram que as causas das variações no desempenho das moças só poderiam estar no comportamento umano. Aparentemente, as moças, por alguma razão desconhecida, estavam fazendo o que imaginavam que os pesquisadores desejavam que elas fizessem. Ou seja, elas estavam colaborando com a equipe e a empresa. Mas seria essa a conclusão correta? E se fosse, qual o motivo? Foi então que a equipe resolveu chamar Elton Mayo, australiano radicado nos Estados Unidos, para ajudar a explicar o que estava acontecendo. Elton Mayo chamou você.

E agora, enquanto dirige seu Ford Modelo T, indo para a primeira reunião com a equipe, você pensa nas perguntas que o professor pediu para você considerar. QUESTÕES . Que hipóteses você consideraria ara explicar por que as mocas agiram de mo 2 40 considerar. 1. Que hipóteses você consideraria para explicar por que as moças agiram de modo contrário ao esperado pelos pesquisadores? Que razões poderiam tê-las levado a aumentar, ao invés de diminuir sua produção, conforme os benefícios foram retirados? 2. Você acha que qualquer grupo de trabalhadores teria agido da mesma forma? . Que estratégia você sugere para descobrir o que aconteceu? CASO 04 – DIÁLOGO NA LIVRARIA Moisés, Massahiro e Lívio são amigos desde que ingressaram na Universidade. Moisés está há pouco tempo trabalhando como estagiário. Seu novo empregador é uma grande corporação multinacional, do ramo de produtos de higiene pessoal. Estava, Moisés, um dia desses, visitando uma livraria, quando encontrou Massahiro, professor em um colégio particular e Lívio, estagiário em outra grande multinacional. 2 Massahiro: E então, Moisés, que nos conta de seu novo emprego?

Moisés: Ah, Massahiro, é uma empresa grande, com atuação no mundo todo, cheia de recursos e benefícios. Do ponto de vista do desafio, estou gostando muito. Só que há um problema, que estou precisando iscutir com alguém. E vai ser com vocês. Imaginem, meus amigos, que nessa empresa os gerentes acreditam que os funcionários devem ficar trabalhando até tarde, sem horário para sair. Massahiro: Ah, já ouvi falar disso. Pelo que sei, muita gente faz isso. A propósito, há pouco tempo uma revista publicou um artigo sobre o sucesso dos executivos.

A recomendação principal era a se uinte: se você quiser fazer carreira, tem totalmente. 3 40 Lívio: Na minha empresa todo mundo leu esse artigo. Meu chefe, o presidente, pensa desse jeito. Ele acha que o funcionário só pode sair depois do chefe. Não ergunte o que a empresa pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por ela. Massahiro: Tenha dó, Lívio! Não me diga que você leva isso a sério! Eu achei esse artigo uma obra-prima do mau-gosto!… Lívio: Escute, Massahiro, se há trabalho para fazer, as pessoas precisam ficar até quando for necessário.

Depois, os mais dedicados são recompensados. Pergunte a quem é diretor ou presidente. Só faz carreira quem Vlve para a empresa. Moisés: Sim, e os mais neuróticos também! Na empresa em que estou agora, ninguém mais tem direito ? vida pessoal. Ninguém mas pode pegar filho na escola ou ir ao inema. Tudo porque os chefes acham que é mais eficiente quem trabalha mais. Agora, estão inventando de trabalhar até aos sábados. Lívio: Moisés, e o que há de errado nisso? De fato, quem trabalha mais é mais eficiente e mais competitivo. Veja os japoneses, que se matam por suas empresas.

Além disso, a convivência reforça o espirito de grupo. Veja os japoneses novamente. Eu acho que se você quiser subir na empresa, tem que deixar outras coisas em segundo plano. Massahiro: Eficiente, espírito de grupo? Eu não acredito! Tenha dó outra vez, Lívio. Eficiente é quem trabalha menos. Esse argumento seu é de gente que não consegue fazer o trabalho durante o horário normal do expediente. Essa gente é ineficiente, isso sim, e fica vendendo essa mitologia da dedicação. Depois, faça •sso com as pessoas para você ver o que acontece!

Elas vão ficando frustrad 4 40 Depois, faça isso frustradas e acabam se tornando ineficientes. Isso se não se matarem, literalmente, como às vezes acontece no Japão. Ou se não matarem os chefes antes, como aconteceu varias vezes nos Estados Unidos. Lívio: Calma, Massa, não se exalte! Se você não fizer isso, todo mundo debanda e a empresa fica às oscas. Aliás, você, que é professor, devia saber que há professores que ficam pulando de uma escola para outra, dando aula de manha até a noite. Massahiro. Isso é diferente, pessoal. O professor ganha de acordo com o que trabalha.

Na empresa, você ganha a mesma coisa, trabalhando mais ou menos. Moisés: Sim, Massa, mas há a perspectiva da promoção para os mais dedicados! Mas, de qualquer forma, eu acho que há algo errado nisso. Parece que não há mesmo muito trabalho para fazer. As pessoas ficam até tarde só para mostrar que vestem a camisa e ganhar pontos com seus chefes. 1. Que problemas de administração de recursos humanos estão ilustrados neste caso? 2. Faça uma síntese dos argumentos de cada um dos personagens e indique quem está concordando com quem. 3. Qual é seu ponto de vista a esse respeito?

CASO 05 – SELEÇAO DE UM EXECUTIVO Você faz parte de uma comissão formada para contratar o executivo principal de um empreendimento de grande complexidade e importância. Doze candidatos se apresentaram, dos quais vocês decidiram escolher três. Para iniciar o processo seletivo, vocês pediram que cada um deles dissesse, de forma sucinta, qual o aspecto mais im ortante no papel de um executivo. Eis as resposta s 0 qual o aspecto mais importante no papel de um executivo. Eis as respostas: Candidato David: – Satisfação do cliente, é isso o que importa.

Não tenho nenhuma dúvida de que clientes satisfeitos são a base de qualquer empresa de sucesso. Todo executivo deve colocar no mais alto nível de prioridade a satisfação do cliente por meio da qualidade dos produtos e serviços. Ele ou ela deve sempre fazer a empresa toda pensar no cliente. Sem cliente satisfeito, não há negócio de sucesso. Candidato André: 3 – para mim, o aspecto mais importante no trabalho de um executivo é o que chamo produção. Produção de bens e serviços, é isso. O executivo deve assegurar o funcionamento do sistema de operações da empresa, que fornece bens e serdiços ao cliente.

O sistema não pode falhar. Ao mesmo tempo, o executivo deve focalizar o futuro da empresa. Afinal, os produtos e serviços de hoje certamente serão outros amanhã. Candidata Rosemary: – Decisão é o fundamental. Para mim, o executivo deve ter a capacidade de tomar as decisões certas a respeito de objetivos e recursos, dentro de um contexto de restrições. Meu ponto de vista é o mesmo de Chester Bamard. Quem sabe tomar decisões, sabe cuidar bem de ualquer negócio. Candidato Peter: – Acho que o executivo deve enfatizar os objetivos da empresa, segundo a visão do acionista.

Se o objetivo é o lucro, o executivo deve enfatizar o lucro. Para definir o aspecto mais importante no trabalho do executivo, devo saber quais ‘são os ob’etivos dos acionistas. Sem obietivos não há administ 6 40 eficaz. Candidata Marisa: – Uma empresa, antes de tudo, é formada por pessoas. Acho que o executivo deve concentrar-se em criar um clima que seja positivo para as pessoas. Cuidem das pessoas, que elas cuidarão da empresa. Sou uma entusiasta das idéias dos humanistas da dministração. Candidato Igor: – A essência do trabalho de um executivo é a estratégia.

Planejar e executar estratégias orientadas para a sobrevivência e eficácia da empresa, esse é o negócio do executivo. E preciso pensar constantemente nos clientes, concorrentes, fornecedores e distribuidores. Além disso, a empresa deve estar bem relacionada com sindicatos, associações de classe e o ambiente político. É importante fazer lobby em Brasília, ter um político amigo, vocês sabem… Isso garante o sucesso de qualquer negócio. Candidato Tito: – Eficiência, essa é minha preocupação básica. A questão mais importante da qual o executivo deve cuidar é a eficiência.

O que é eficiência? Bem, é eliminação de desperdícios, desburocratização, simplificação, tudo bem organizado… Uma empresa eficiente tem custos mais baixos e é mais rápida em tudo. Portanto, tem mais competitividade, que é o que realmente importa. Candidato Yoshio: – A empresa de sucesso é a empresa flexível. Para mim, o mais importante que o executivo tem a fazer é montar uma empresa que seja capaz de acompanhar as oscilações do mercado. A demanda sobe, a empresa produz mais. A demanda cal, a empresa produz menos. Como fazer isso?

Ora, com um horário flexível de trabalho e um sistema muito bem planejado de fornecimento de insumos. 40 planejado de fornecimento de insumos. Candidato Henrique: – Planejamento, organização, direção e controle, administração. O executivo deve definir objetivos, organizar as pessoas, dar as ordens, controlar o andamento das atividades e fazer a avaliação do desempenho da empresa. Não vamos ficar inventando. O que é essencial no trabalho do executivo os clássicos já disseram. Candidato Alfredo: – Sempre digo que descentralizar é a receita para o crescimento e o sucesso, crescer sem escentralização?

Para mim, o aspecto mais importante no trabalho de um executivo é a capacidade de delegar e transferir poder de decisão para todos os funcionários. Uma empresa eficaz é aquela em que todos os funcionários assumem responsabilidade de tomar decisões, cada pessoa e grupo em seu âmbito de trabalho. Quem precisa de chefe não sabe decidir por conta própria. Candidato Napoleão: – Quando se trata de definir o trabalho de um executivo, fico com a opinião de Maquiavel. A qualidade de 4 um dirigente é reflexo da qualidade de seus auxiliares. Não tenho nenhuma dúvida de que o aspecto mais mportante do trabalho de um executivo é sua equipe.

Vejam o exemplo dos grandes líderes da História. Todos cercados de lideres competentes, como eles. Dêem-me pessoas com as quais eu possa formar uma equipe de primeiro nível, e eu lhes darei uma grande empresa. Candidato Moisés: – Antes de qualquer coisa, o executivo deve ser um líder. Definir a missão, incentivar e motivar os funcionários, saber manda nduzir a empresa como 8 40 sabem fazer… Liderança é a questão fundamental. Em qualquer organização de sucesso, seja uma empresa, país ou exército, há um líder vigoroso e respeitado por seguidores leais. QUESTOES 1. Se você fosse candidato, qual seria sua resposta? . Escolha três candidatos, explicando quais são seus pontos fortes. 3. Junto com seus colegas de grupo, faça uma lista única dos três candidatos que passarão para a segunda fase do processo seletivo, indicando seus pontos fortes. 4. Por consenso entre os seus colegas, escolha o candidato que ira ocupar a posição ustifiquem sua escolha. CASO 06 – OS MISERÁVEIS Poderia ter acontecido em Paris, no século XIX. No romance Os miseráveis, Jean Vai]ean rouba pão e é condenado a 19 anos de prisão. Entretanto, isso também conteceu em São Bernardo do Campo, no final de 1995.

O operário J. , 44 anos de idade, foi detido pelos guardas de segurança da Forjaria São Bernardo, do grupo SIFCO. Levava dois pãezinhos, que, segundo a empresa, eram “três ou quatro”, furtados da lanchonete. J. foi chamado no dia seguinte ao departamento de pessoal, para ser demitido. Fazia tempo suspeitava-se de J. , o qual, uma vez apanhado, confessara que sempre levava os pães, para comer durante o horário de trabalho, porque sofria de gastrite e a comida do refeitório lhe fazia mal. O fato, havia muito tempo, era do conhecimento de seus colegas e de seu chefe. J. ra agora um ladrão desempregado. Seus 20 anos de serviço sem repreensão na SIFCO transformaram-se em nada. Foi para casa, dois quartos e sala, ao encontro da família, mulher e dois filhos. Para a administração de r nos da SIFCO, o ca para a administração de recursos humanos da SIFCO, o caso estava encerrado. Porém, no dia seguinte, “os encrenqueiros do sindicato” começaram a fazer barulho na porta da fábrica. Num comunicado ao público, a SIFCO informou que o metalúrgico J. cometera falta grave e havia sido demitido por justa causa. O caso chamou a atenção da imprensa e saiu nos jornais.

A diretoria da SIFCO, sediada em Jundiaí, São Paulo, viu o tamanho do problema e percebeu que castigar quem rouba pão é má ideia desde que Victor Hugo contou a história de Vaijean. Numa reunião, os diretores decidiram voltar atrás, por causa da publicidade negativa. Alguns dias depois, novo comunicado nos jornais informava que a SIFCO considerava a demissão do agora senhor J. “um fato isolado, lamentável e equivocado”. Ele estava sendo reabilitado e chamado de volta ao emprego. Ao voltar, perguntado sobre a possibilidade de processar a empresa, disse o senhor 1. : – Eu gosto da empresa.

Tudo o que tenho foi dela que recebi. Não quero que ela seja prejudicada. 1. Comente a decisão de demitir o senhor J. É certa ou errada? Por quê? 2. Comente a decisão da empresa, de reconhecer o erro e reverter a decisão. 3. Se você fosse diretor da empresa, diria algo ao gerente de recursos humanos, que demitiu o senhor J.? 4. Se você fosse o gerente de recursos humanos da fábrica, como teria agido? O que ele deveria fazer agora, que a diretoria modificou sua decisão? 5. Comente os aspectos éticos e comportamentais deste caso. 5 CASO 07 – CASAMENTO DE GIGANTES NO dia 7 de maio de 1998 0 DF 40 que as diretoria

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