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Boa noite. Vamos tratar agora de um item denominado “Distribuição”. A questão aqui é: de que maneira o produto social (tudo o que é produzido pelo país) é repartido entre os diferentes agentes da produção? Todo agente econômico participa de alguma maneira da distribuição do produto social. Pois bem. Qual é a “fatia do bolo” que cabe a cada O proprietário de cada fator de produção recebe uma modalidade de remuneração. Vimos de produção são: natureza, trabalho e como fica a participa dos proprietários dos Fator de Produção Natureza (terra) Trabalho Capital Proprietário Proprietário fundiário

Trabalhador Empresário (capitalista) Tipo de remuneração Renda Salário Lucro OF9 Swipe to view nentp principais fatores o quadro abaixo quem empresta dinheiro por um prazo determinado. Éo caso dos banqueiros, financeiras e agiotas. Achamos interessante falar aqui também desta “fatia” do produto social, apesar de que ela não corresponde à propriedade de um fator de produção como nos casos da natureza, trabalho e capital. Então, vamos analisar com um pouco mais de detalhe cada tipo de remuneração. IV. 2 – O Saláriol O salário é o preço do trabalho; é o que o empresário tem que pagar para comprar trabalho.

Equivale ao custo de reprodução da força de trabalho. O custo de produção necessário para que um trabalhador consiga trabalhar em um determinado momento (por exemplo, tantas horas por dia ou semana) é dado pelo valor dos bens de consumo que ele deve consumir para o seu sustento durante aquele periodo de tempo. Nesse caso, o salário está sendo medido pelo seu custo de produção: chama-se salário de subsistência e reprodução. E qual é a relação entre salário e custo do trabalho? Explicações de Adam Smith e David Ricardo: o salário tende a se aproximar do custo mínimo, ou salário de subsistência.

Pois, na queda de braço entre patrão e empregado (um quer pagar o mínimo possível e o outro quer receber o máximo possível) o patrão sempre leva vantagem. Já na avaliação de Karl Marx, em períodos de expansão econômica, os salários tendem a crescer acima do nível de subsistência isso leva os patrões a reduzirem os investiment crescer acima do nível de subsistência Isso leva os patrões a reduzirem os investimentos (incluindo contratações) até que os salários caiam novamente para o nível de subsistência. Ref. Napoleoni – 3a Parte IV. – A Renda da Terra2 IV. 3. 1 – Definiçao – cap. 3. Renda é a parte do produto da terra que se paga a seu proprietário. É a remuneração pelo “direito natural” da propriedade. Renda é uma remuneração de quem vive sem trabalhar. Na Economia Clássica Inglesa: a renda é o ganho pela terra alugada. Em inglês, ‘rent’ significa arrendamento. Fisiocratas e Adam Smith: a renda é o resultado do efeito natural de uma qualidade legada por Deus à terra, concedendo-lhe o poder de produzir sustento para mais pessoas do que as necessárias para seu cultivo.

IV. 3. 2 – Valor da renda A renda da terra varia de acordo com: (a) as condições naturais da terra; (b) a rocura por produtos agrícolas: T preço dos produtos agricolas rprocura por terras Tenda da terra David Ricardo: as terras têm diferentes graus de fecundidade, mas o produto que elas produzem é vendido ao mesmo preço a concorrência entre os que exploram a terra (empresários agrícol ue os donos das terras 3 9 ser a renda obtida pelo proprietário (pois o custo com transporte é menor).

Teoria da renda não ganha: aumento do valor de uma propriedade resultante, não de trabalho de seu proprietário, mas de obras urbanas, estradas. IV. 3. 3 – Aluguel, leasing e renting Aluguel é a renda ou remuneração que se paga pelo uso de coisa lheia. Locação, arrendamento (leasing) ou aluguel é o contrato pelo qual se cede a outrem o uso de coisa útil e se recebe uma renda. Quem cede o uso do bem: locador, arrendatário, senhorio ou alugador. Quem recebe o bem alheio em locação: locatário, arrendatário ou inquilino. O Lucr03 Lucro é a remuneração do dono de capital. Resulta da diferença entre o preço de venda do bem e seu custo de produção. Esse custo de produção inclui a remuneração dos fatores de produção utilizados: capital (máquinas, matérias- primas, energia elétrica), trabalho (salário) e renda (terra ou ediffcio): PREÇO DE VENDA Salários CUSTO DE PRODUÇÃO Lucro = preço de venda – custo de produção Diferentemente do que ac 4DF9 salário, juros e aluguéis, Gastaldl – Livro 3 – Cap. 2. Galves – Cap. 18. Ref- Galves — Cap. 6. Explicações econômicas e filosóficas para o lucro: (10) o lucro é a remuneração jutas pelo papel diferenciado do empresário: ele assume os riscos, ele lidera a produção, ele é inovador, audaz; (20) o lucro é uma exploração do empregado pelo empregador, que, por ser dono dos fatores de produção, fica com lucro; (30) há situações (estruturais ou conjunturais) que permitem a venda de produtos or preços muito acima de seu custo de produção: monopólio, súbita elevação de preços que premia quem tem estoque.

IV. 5- O Juroa IV. 5. 1 – Definição Juro é a remuneração que recebe quem empresta dinheiro para alguém (quem recebe o dinheiro, paga o juro). Assim, na data fixada para a liquidação do empréstimo, quem emprestou recebe o que foi emprestado mais um acréscimo, que é o Juro. A taxa de juros é a expressão do juro na forma de uma percentagem que será acrescida ao valor que foi emprestado. A taxa de juros corresponde ao custo de um empréstimo ou ao retorno de uma aplicação.

Assim, se tomo mprestado R$ 100,00 hoje para pagar daqui a um ano, com taxa de juros de nesse período, terei que pagar R$ 120,00. O juro está embutido tanto no empréstimo de dinheiro quanto em uma operaçao de crédito. O crédito é uma o era ão que não precisa ser paga (liquidada) na hora, mas S ser paga (liquidada) na hora, mas posteriormente (em uma data combinada). Baseia-se numa relação de confiança em que a dívida será paga, como combinado. O credor empresta $ ou adianta a mercadoria, confiando que o dever vá pagar na data combinada.

O compromisso do crédito pode ser feito informalmente (exemplo: vender fiado) u em um documento escrito (“devo a fulano de tal a quantia O credor que recebe esse documento (por exemplo, uma nota promissória) pode repassa-la a outro (endosso). No prazo final, o devedor paga a quem estiver de posse do documento. O crédito pode se realizar diretamente entre mutuante (o que concede crédito) e mutuário (o que toma crédito), ou com a intermediação de uma instituição de crédito (bancos, corretoras).

Juros simples e compostos Existem dois tipos de juros: (a) juros simples, que são acréscimos que sao somados ao capital inicial no final da aplicação; (b) juros compostos, que são créscimos que são somados ao capital, ao fim de cada período de aplicação, formando com esta soma um novo capital, sobre o qual, no próximo período incidirá novamente a taxa de juros. A fórmula do juro simples é: j = C. i. t, onde: j = juros, C capital, i = taxa, t tempo.

Assim, por exemplo, considerando um capital de $ 1000,00, emprestado por 5 meses, a taxa de 3% ao mês, teremos o seguinte juros: • capital (C) : $ 1000,00 mês, teremos o seguinte juros: Capital (C) : S 1000,00 • Tempo de aplicação (t) : 5 meses • Taxa 3% ou 0,03 ao mês (a. m. ). Então: i. t 1000,00 x5xO,03 S 150,00 4 Ref. aul Singer – Aprender Economia Já a fórmula do juros compostos é: M Montante, C = Capital, i = taxa de juros, t tempo. Cap. 2. C. (1 + iL onde: M- Tomando como base o mesmo exemplo anterior, teremos o seguinte juros: 1000 . (1 M = 1000 . (1 – M = R$ 1159,27 Ao final do empréstimo, o juro sobre o capital será de S 159,27. Taxas de juros nominais e reais Fala-se em dois tipos de taxas de juros, nominais e reais. No primeiro caso, temos a taxa que é cobrada (ou paga) independentemente da taxa de inflação. Já a taxa real de juros é obtida após descontar a variação da inflação.

Assim, se a taxa nominal de uros é de 20%, e a inflação também de 20%, a taxa real de juros é zero. A relação entre a taxa real e a taxa nominal de juros é dada pela fórmula: onde: r=taxa real de juros, i=taxa nominal de juros, n=taxa de inflação. A taxa real de juros pode, inclusive, ser negativa, se a taxa nominal de juros for inferior à taxa de inflação, o ue ‘á ocorreu na economia brasileira durante vários genericamente em taxas de juros, existe na realidade uma série de taxas de juros que convivem simultaneamente.

Vejamos algumas: Taxa Referencial (TR) É utilizada para remunerar as cadernetas de poupança e corrigir os saldos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Desde dezembro de 1997, seu valor passou a ser determinado por comunicados do BC. Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) Foi criada para ser aplicada nos financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que fixa trimestralmente seu valor. Seu cálculo é feito a partir da média ponderada de títulos da dívida pública interna e externa.

Taxa Selic A taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) regula as operaçoes diárias com títulos públicos. É utilizada como “taxa básica” da economia, sendo, portanto, a taxa de juros mais importante. ? fixada mensalmente pelo Conselho de Política Monetária (Copom). O Selic é um sistema informatizado que se destina a depósito central dos títulos emitidos pelo governo federal, sendo responsável pelo processamento de emissão, resgate, pagamento de juros e custódia desses títulos.

Todos os títulos gerenciados lá são escriturais, ou seja, emitidos exclusivamente na forma eletrônica. Principais fatores que se somam para compor a taxa de juros: (10) renúncia à liquidez imediata; (20) Risco: abre-se mão da li uidez com base na promessa de retomar à liquid 8 imediata; (20) Risco: abre-se mão da liquidez com base na promessa de etomar à liquidez no futuro, mas se o devedor nao pagar a d[vida, perde-se o $ emprestado Trisco da operaçao T Juros. (30) Prazo pelo qual se renuncia à liquidez: 1 prazo de empréstimo rjuros.

Remuneração do Intermediário: nas operações de crédito intervêm intermediários (bancos, financeiras, corretores), cujo serviço precisa ser remunerado. IV. 5. 2 Liquidez Do ponto de vista monetário, o crédito é uma transação entre valores de liquidez diferente: quem empresta $ abre mão da liquidez máxima em troca de um bem com menor liquidez: compromisso de pagamento futuro. Liquidez diz respeito à maior ou menor capacidade dos valores para mudarem de forma. A forma de valor mais líquida . om maior liquidez) é a moeda legal. Um imóvel, em compensação, é um bem com multo menos liquidez. A moeda escritural (depósitos à vista nos bancos) tem quase tanta liquidez quanto a moeda legal (mas não se é obrigado a aceitar cheques). Taxa de juros é a remuneração pela renúncia à liquidez máxima: Empresta x$ Recebe x$ juros. Quando se faz uma aplicação financeira, troca-se liquidez pela promessa de uma remuneração maior no futuro: ela renúncia à liquidez imediata (ou máxima), quem dá g

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