Transtornos psicologicos

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Transtornos psicologicos sabido que a palavra “trabalhar” Vem do latim vulgar tripaliare, que significa torturar, e é derivado da latim clássico tripalium, antigo instrumento de tortura, Através dos tempos, o vocábulo “trabalho” veio sempre significand„. Analise do projovem UNIVERSIDADE ao ESTADO DA BAHIA – UNEa UAB – UNIVERSIDADE ABERTA OO BRASIL CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM 5Fs-rAo PUBLICA, POLO – MUNDO NOVO – BAHIA Jaqueline Cardoso[l] As politicas públicas são definidas a partir da Alfabetização e letramento Alfabetização e Letramento O processo de construção da escrita infantil Profas.

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Para se manter no mercado, tem que fazer mais, com menos! Efeitos psicológicos A pressão no trabalho gera ansiedade, sendo esta a grande culpada por tirar o bem estar físico e mental da pessoa. Esta característica, por mais simples que pareça, age diretamente na qualidade de vida das pessoas, causando presenteísmo (quando pessoa está em um lugar, mas com a mente em outro) na relação com a família e amigos. “Muitas pessoas se entregam às empresas, fazem sacriffcios pessoais e alguns até deixam de viver, adiando projetos como casamento e filhos. Assim, os dias ficam mais curtos pelo excesso de afazeres e pela vida ocupada.

Na verdade, é preciso estar atento para que o indiv[duo possa reconhecer seus limites e estabelecer um ritmo que atenda satisfatoriamente as diferentes demandas”. O assédio moral é uma forma extrema da violência psicológica no ambiente de trabalho. Refere-se às agressões psicológicas que se repetem e persistem no tempo, que visam a exclusão do trabalhador do ambiente de trabalho. Configuram-se por comportamentos repetitivos de isolamento, humilhações, constrangimentos, perseguição manipulações e intenção de prejudicar e, muitas ezes, de excluir o indivíduo do ambiente de trabalho.

Alguns autores (LEYMANN, 1996) sugerem que para ser considerado assédio moral faz-se necessário que os comportamentos destrutivos ocorram repetidas vezes no decorrer de um período médio de 4-6 meses. A Organização Internacional do Trabalho (OIT, 2003) descreve o assédio moral como o c o de uma pessoa para trabalhadores, através de melos vingativos, cruéis, maliciosos ou humilhantes contra uma pessoa ou um grupo de trabalhadores. São criticas repetitivas e desqualificações, isolando-o do contato com o grupo e difundindo falsas informações sobre ele.

Marie- France Hirigoyen (2002), psiquiatra francesa, sistematizou alguns comportamentos, que por sua repetição, associação e intencionalidade, caracterizariam o assédio moral, conforme descrito abaixo. [pic] LISTA DE ATITUDES HOSTIS OU COMPORTAMENTOS DESTRUTIVOS 1) Deterioração proposital das condições de trabalho • Retirar da vítima a autonomia. • Não lhe transmitir mais as informações úteis para a realização de tarefas. • Contestar sistematicamente todas as suas decisões. • Criticar seu trabalho de forma injusta ou exagerada. ?? Privá-lo do acesso aos instrumentos de trabalho: telefone, fax, omputador… • Retirar o trabalho que normalmente lhe compete. • Dar-lhe permanentemente novas tarefas. • Atribuir-lhe proposital e sistematicamente tarefas inferiores às suas competências. • Atribuir-lhe proposital e sistematicamente tarefas superiores às • Pressioná-la para que nao faça valer seus direitos (férias, horários, prêmios). • Agir de modo a impedir que obtenha promoção. v Atribuir à vítima, contra a vontade dela, trabalhos perigosos. ?? Atribuir à vítima tarefas incompatíveis com sua saúde. • Causar danos em seu local de trabalho. ?? Dar-lhe deliberadamente instruções impossíveis de executar. • Não levar em conta recomenda ões de ordem médica indicadas pelo médico do trabalho. 3 A vitima é interrompida constantemente. • Superiores hierárquicos ou colegas não dialogam com a vítima. • A comunicação com ela é unicamente por escrito. • Recusam todo o contato com ela, mesmo o visual. • É posta separada dos outros. ?? Ignoram sua presença, dirigindo-se apenas aos outros. • Proíbem o colega de lhe falar. • Já nao a deixam falar com ninguém. • A direção recusa qualquer pedido de entrevista. ) Atentado contra a dignidade • Utilizam insinuações desdenhosas para qualificá-la. • Fazem gestos de desprezo diante dela (suspiros, olhares desdenhosos, levantar de ombros). • É desacreditada diante de colegas, superiores ou subordinados. • Espalham rumores a seu respeito. • Atribuem-lhe problemas psicológicos (dizem que é doente mental). ?? Zombam de suas deficiências físicas ou de seu aspecto físico; é imitada ou caricaturada. • Criticam sua vida privada. • Zombam de suas origem e de sua nacionalidade. • Implicam com suas crenças religiosas ou convicções políticas. ?? Atribuem-lhes tarefas humilhantes. • É injuriada com termos obscenos ou degradantes. 4) Violência verbal, física e sexual. • Ameaças de violência física. • Agridem-na fisicamente, mesmo que de leve, é empurrada, fecham-lhe a porta na cara. • Falam com ela aos gritos. ?? Invadem sua vida privada com ligações telefônicas ou cartas. • Seguem-na na rua, é espionada diante do domicilio. • Fazem estragos em seu automóvel. •É assediada ou agredida sexualmente (gestos ou propostas). • Nao levam em conta seu e saúde. que não ocorram de forma repetitiva ou intencional. Nem toda situação de violência ou agressão psicológica no trabalho é tecnicamente assédio moral. Repetitividade e intencionalidade são os elementos que caracterizam o assédio moral e o diferenciam das agressões psicológicas pontuais e dos conflitos nas relações interpessoais.

Os comportamentos de violência psicológica mais frequentes estão relacionados à: pressão exagerada para cumprir metas, supervisão constante e rígida, uso de estratégias de exposição constrangedora de resultados e comparação entre membros do mesmo grupo, competitividade para além da ética, avaliação de esempenho somente pelos resultados e não pelos processos, ameaça de demissão constante, humilhações direcionada para o grupo de trabalhadores diante de resultados abaixo do esperado, entre outras (SOBOLL, 2006).

Assédio moral não é um fenômeno novo, mas as novas configurações do trabalho criam ambientes organizacionais propício para a ocorrência de situações de violência psicológica menores e extremas no trabalho. politica neoliberal, reestruturação produtiva, precarização do trabalho, desemprego estrutural, novas formas de gestão de pessoas.

Apesar de mais frequentes que o assédio moral, os omportamentos de violência psicológica menores são muitas vezes percebidos, num contexto de “banalização da injustiça social” Questionada se as pessoas conseguem encontrar uma ligação entre esses efeitos psicológicos (ansiedade, agressividade, depressão, irritabilidade) à rotina massacrante, isso acontece somente quando elas enxer am ue não têm mais tempo para viver a própria vida. Essa p entanto, demora a chegar, S percepção, no entanto, demora a chegar, devido à dificuldade de muitos em se desligar do trabalho.

Os principais problemas psicológicos que interferem no bem estar podem ser resumidos em: Depressão- É subdividida em tipos de depressão, incluindo depressão maior, transtorno distímico, depressão nao específica, transtorno de ajustamento com depressão e transtorno bipolar. Ansiedade: Diferentes problemas incluem distúrbios ansiosos como o transtorno do pânico, estresse pós-traumático, ansiedade social, agorafobia, ansiedade generalizada, transtorno obsessivo- compulsivo e fobias especificas.

Esquizofrenia: A esquizofrenia é uma doença grave e crônica, que envolve incapacidade cerebral, porém que pode ser combatida com medicamentos e tratamentos que possibilitam maior daptabilidade com a doença e com as funções sociais. Síndrome do Pânico Estafa profissional, muita gente já passou por isso no ambiente de trabalho. Geralmente tudo indica que a pessoa está com estresse ou depressão ocupacional por não dar conta de tantas tarefas. Mas nao confunda.

Muitas vezes, a falta de vontade de ir ao trabalho, o cansaço ou até o mau humor podem ser indícios de outro mal, a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional. Como o próprio nome diz, a palavra inglesa é a união de burn (queima) e out (exterior), identificada principalmente pelo omportamento agressivo. “Estresse pode acometer um indivíduo em qualquer lugar, no seu meio familiar, social e profissional, mas o burnout é um estresse que advém do próprio trabalho. É uma doença tipicamente laboral.

A pessoa não consegue mais suportar trabalhar num determinado lugar, com determinadas pessoas, ou porque teve uma discussão com um ch d lugar, com determinadas pessoas, ou porque teve uma discussão com um chefe ou colega de trabalho ou por ter que cumprir metas muito altas em curto espaço de tempo ou por trabalhar em lugares perigosos ou insalubres”, explica a psicóloga Maria Fernanda Marcondes, que rmnistra palestras sobre o assunto em empresas. O Isma-Br (International Stress Management Association) calcula que no Brasil 30% dos trabalhadores são portadores da síndrome.

No consultório de Maria Fernanda há vários colaboradores de empresas que muitas vezes chegam por lá bastante estressados e muito próximos de estarem com a doença. “Quando o indivíduo não consegue mais ir ao trabalho, quando está exausto emocionalmente e se sente um fracassado profissionalmente, é sim necessária a terapia e a medicação”, alerta Para se ter uma idéia, em países como os Estados Unidos, a índrome já é considerada como caso de saúde pública.

Mas como muitos brasileiros a desconhecem, o afastamento do trabalho geralmente é justificado por outros motivos, como depressão, ansiedade e, principalmente, Síndrome do Pânico. “Esta muito comum vir o Burnout”, acrescenta. Conforme a psicóloga, em muitos casos o próprio funcionário acaba pedindo demissão por não aguentar as pressões da rotina de trabalho. para evitar situações como essa, ela afirma que o mais correto seria ter um psicólogo que monitorasse os colaboradores dentro das empresas. Como isso anda não acontece, o jeito é se prevenir. Quando ossível evitar o excesso de trabalho e sempre ter hábitos saudáveis. E também controlá-la, caso a doença se instale” Minimizando os efeitos uma maneira de se livrar da pressão no trabalho, é gerenciando os pensamentos negativos e catastróficos. “Muitas pessoas ga da pressão no trabalho, é gerenciando os pensamentos negativos e catastróficos. Muitas pessoas gastam energia preocupadas com os problemas que têm, em vez de procurarem alternativas de resolução. Isso eleva à tensão diária e impede uma visão menos negativa a respeito desses problemas”. Faz parte da natureza humana passar por dificuldades, mas o mportante é minimizar seus efeitos: desenvolver uma postura otimista é a chave para lidar com a pressão. Além disso, outra atitude fundamental é buscar meios de manter o equilibrio nas diversas dimensões humanas (física, emocional, social, espiritual).

Técnicas de meditação, atividade fisica e prática de uma religião podem ser alternativas. Bom para a mente, bom para o corpo Aliviando os problemas psicológicos, atenua-se ainda os problemas físicos. “A pressão no trabalho pode manifestar- se através de sintomas emocionais, físicos ou mistos. Algumas doenças que estão relacionadas com isso são: as do aparelho igestivo, câncer, coronarianas, distúrbios do sono, entre outras”.

De acordo com pesquisas, 53% das doenças são provocadas por um estilo de vida não saudável e poderiam ser evitadas; 20% devem-se a fatores ambientais; 1 7% decorrem de uma tendência genética e apenas estão ligadas à falta de assistência médica. Por isso, encare a pressão no trabalho de uma maneira positiva: sua mente e seu corpo agradecem! i MOURA, Mauro Azevedo. “Chega de humilhação” [entrevista em junho de 2002]. Disponível em . Acesso em: 29 out. 2004. xxiii “Assédio moral: o risco invisível no mundo do trabalho”, loc. 8

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