Tratado

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O Tratado de Nanquim foi firmado entre a China e a Grã-Bretanha em 1842, como condição para o encerramento da primeira das Guerras do Ópio, determinando, entre outros aspectos, a liberdade de moradia de cidadãos ingleses em Cantão, Fuzhou, Xiamen, Ningbo e Xangai. Cedia, também, a posse de Hong Kong por tempo indeterminado para Rainha Vitóna da Inglaterra e seus sucessores. Recentemente esta cidade voltou a fazer parte da Republica Popular da China. A República Popular da China foi fundada em 1949, pelo Partido Comunista Chinês (PCC) comandado por Mao Tsé- ung.

Entre 1957 e 1958, implantou um plano denominado “Grande Salto”, Swipe to page buscando a industrial- milhões de pessoas o governo implantou de consumo e coletiv passaram a ser dividi cr 7 a agrária, levando nto de vista social, natalidade, cotas rivada. As casas s pessoas usavam roupas padronizadas de cor azul e recebiam vales para aquisição de uma cesta padrão de alimentos e bens de consumo não duráveis, toda a população recebia treinamento militar.

Por outro lado, Mao Tse-Tung rompeu com a antiga União Soviética, que deixou de auxiliar financeiramente e com tecnologa a economia chinesa. Como resultado, o Grande Salto fracassou, pois as industrias não eram competitivas e a gricultura atrasada, levando à escassez e à fome em massa. A China era um país de baixo índice de desenvolvimento econômico e social. Mao Tse-Tung também promoveu a Revolução Cultural (1966-1976) (1966-1976), que mobilizou as massas contra as velhas lideranças do Partido Comunista Chinês e possibilitou a ele dirigir o país de forma ditatorial.

Esta fase se encerrou em 1976 com a morte de Mao. Assume o poder Deng Xiaoping, que Inicia um período de reformulação dos rumos econômicos e sociais da China, que alteraram substancialmente o desenvolvimento e o crescimento, levando o país a ter uma nova inserção na economia nternacional. A China manteve a estrutura política de partido único e não há uma oposição formal ao PCC, o que diferencia e distancia o regime politico chinês daqueles praticados pela maioria das economias ocidentais.

A China hoje tem uma economia integrada com o mundo, tanto em termos de comércio externo, como em termos de fluxos de capitais para investimentos diretos (IDE), o que ajuda a explicar a sua taxa de crescimento do PIB durante as últimas três décadas. Em suma, a economia da China, durante os últimos 30 anos, mudou de um sistema de planejamento central para uma conomia voltada para o comércio externo, com grande crescimento do setor exportador, tornando-se um importante pais na determinação da dinâmica do comércio mundial de bens e serviços, com mais de 6% do total das exportações mundiais.

A China deixou de ser um país subdesenvolvido, com problemas econômicos e sociais graves, para se tornar uma economia emergente, uma candidata a nova potência mundial. Mas vejamos como isto foi feito. As reformas iniciadas no final dos anos 1970 eliminaram gradualmente o sistema de agricultura coletiva, liberaram os preços dos produtos, deram autonomia para a atuação das mpresas estatais os preços dos produtos, deram autonomia para a atuação das empresas estatais, iniciaram uma reforma do sistema bancário e possibilitaram o desenvolvimento do mercado acionário chinês.

Tudo isto possibilitou o crescimento do setor não estatal e a abertura comercial e financeira, atraindo cada vez mais empresas multinacionais dispostas a produzir no país, utilizando a mão-de- obra barata e que não faz exigências trabalhistas importantes. Um exemplo disto está no fluxo de investimento direto estrangeiro (IDE) em 2007, que foi de cerca de US$ 84 bilhões de Dólares. O crescimento do PIB per capita na China foi em média 8% ao ano desde 1980, mas como vmos acima, está multo abaixo das economias desenvolvidas.

O crescimento do PIB Total deste país tem sido elevado, alcançando taxas acima de em vários anos. Entre 1990 e 2007 0 PIB chinês cresceu em média 9,96% ao ano. Os setores que mais crescem são a industria e os serviços. Estes dados estão detalhados na Tabela 9 do capitulo 2 do livro-texto. O PIB chinês medido pela Paridade de Poder de Compra (PPC) representa hoje 13% do PIB Mundial. Este pais detém 6% das exportações mundiais de produtos manufaturados de todos os tipos. Estes dados estão na Tabela 1 abaixo.

Tabela I – Participação percentual do PIB Mundial (PPC) e nas exportações Fonte: DAMASCENO, et al. 2010. (PLT) – capitulo 2 Este crescimento chinês tem sido puxado pela grande Formação Bruta de Capital Fixo, ou seja, pelos investimentos em construção de fábricas, compra de equipamentos e infra-estrutura básica. A formação bruta de capital Fixo na China tem mantido-se no patamares acima do 30% básica. A formação bruta de capital Fixo na China tem mantido-se no patamares acima do 30% do PIB, sendo que a média de anual de 1990 até 2007 foi de 35,5% (Tabela 8 do livro texto).

Quando se analisa a formação bruta de capital doméstico, ou seja, o investimento financiado das empresas chinesas, este valor atinge 39% em média. O que significam estes números? Que em média 40% do PIB chinês é gerado por atividades ligadas à construção de fábricas, modernização das industrias, melhoria na infra-estrutura do país, moradias, etc. A china hoje é um grande canteiro de obras, onde são construídas fábricas de grandes multinacionais de todos os setores e de várias origens.

A Tabela 2 mostra a participação percentual dos principais países que estão investindo em atividades econômicas na China. Deve-se destacar a importância de Hong Kong como origem de mais de 50% dos recursos por ser esta cidade um importante centro financeiro e sede de uma das maiores bolsas de valores do mundo. É necessário destacar também a elevação dos investimentos dos Estados Unidos e do Japão e da Coréia, grandes potencias industriais que estão instalando subsidiárias de empresas de vários setores na China.

Tabela 2 – Distribuição Percentual dos Principais investidores diretos na China O Investimento Externo Direto na China vem aumentando nos últimos anos, mas os investidores têm fortes criticas ao país por onta da corrupção e da burocracia estatal vigente, que dificultam fazer negócios. Mas estas dificuldades são compensadas pelos baixos custos de mão-de- mento da qualificação d dificuldades são compensadas pelos baixos custos de mão-de- obra e pelo aumento da qualificação da população. Como destacamos acima, a China responde hoje por cerca de 6% das exportações mundiais de produtos industriais de vários tipos.

Até alguns anos os produtos chineses exportados eram de baixo preço e de baixa qualidade. A china exportava principalmente produtos industriais básicos como calçados, roupas e eletrônicos simples. Atualmente, este país já está exportando produtos de maior valor agregado como carros, eletrônicos, químicos, etc. A Tabela 3 abaixo mostra os principais destinos destas exportações e algumas alterações com relação aos anos 1990. Deve-se destacar o aumento da participação dos Estados Unidos e do Japão, por conta do aumento do número de industrias destes países produzindo na China para exportar para suas sedes.

Tabela 3 – Distribuição Percentual dos Principais destinos das exportações da China Fonte: DAMASCENO, et al. 2010. (PLT) – capitulo 2. Do ponto de vista das importações chinesas, pode-se ver pela Tabela 4, que não existem grandes mudanças nos parceiros comerciais. O Japão é o pais que mais vende para a China, seguido da União Européia e de Taiwan. A China importa destes países máquinas e equipamentos com tecnologia que ainda não tem e os utiliza para fabricação para exportação.

A China tem um papel significativo na importação de bens primários, sendo um dos principais compradores de minérios, soja, açúcar, entre outros produtos básicos. Seus parceiros nestas rália e parses da África. transações são o Brasil, Ar s OFI Argentina, Austrália e países da África. Tabela 4 – Distribuição Percentual das Principais origens das O desenvolvimento econômico chinês tem sido mais rápido nas províncias costeiras do que no interior, e cerca de 200 milhões de trabalhadores rurais e seus dependentes foram re-alocados para as zonas urbanas com o objetivo de encontrar emprego.

Em outras áreas do país ainda predomina uma população residente no campo, com baixa educação e baixa renda. Dada a política demográfica baseada na regra de que cada família só pode ter um filho, percebe-se que a China é hoje um país com um rápido envelhecimento da população, o que se torna ais grave por conta da ausência de uma política planejada de seguridade social, como aposentadoria e assistência médica.

Em suma, O governo chinês enfrenta ainda inúmeros desafios de desenvolvimento econômico, incluindo: a necessidade de crescimento sustentado do nível de emprego para inserir dezenas de milhões de imigrantes, novos ingressantes na força de trabalho e empregados egressos de empresas estatais; formulação e implementação de uma política social e ambiental que seja adequada às demandas de uma economia em rápida e crescente transformação; e redução dos níveis de corrupção.

Mas as principais perguntas que o mundo se faz hoje é: Até quando a China conseguirá manter estes níveis de crescimento e como desenvolverá seu mercado interno? Ainda não temos respostas para isto. Veremos. Produto Interno Bruto medido pela Paridade de Poder de Compra – PIB ppc: Este indicador é o PIB Total de um país ajustado pela taxa de cambio para eliminar os efeitos das taxas valorizadas e desvalorizadas de cada pais. Este indicador permite uma melhor comparação dos dados de cada país. Assim, nos países em que o dólar compra mais produtos como nos Estados Unidos, o PIB ppc ? maior do que o corrente ou nominal.

Naqueles países em que o dólar tem menor poder de compra, o PIB ppc é menor do que o corrente ou nominal. Investimento Direto Estrangeiro (IDE): Aquisição de empresas, equipamentos, instalações, estoques ou interesses financeiros de um país por empresas, governos ou indlviduos de outros países. O investimento de capital estrangeiro pode ser direto, quando aplicado na criação de novas empresas ou na participação acionária em empresas já existentes; e indireto, quando assume a forma de empréstimos e financiamentos a longo prazo.

Valor nominal ou corrente: É o valor do PIB de um dado ano fiscal, que sofre os efeitos da inflação e da desvalorização da moeda. É diferente do valor REAL no qual são retirados os efeitos monetános da inflação, taxa de juros, etc. Referências DAMASCENO, Aderbal O. D. et al. Desenvolvimento econômico. 1 a ed. Campinas: Alínea, 2010. VIAN, carlos E. F. ; PELLEGRINO, Anderson César; PAIVA. Claudio C.. Economia: fundamentos e práticas aplicados à realidade braslleira. 1a ed. Campinas: Alinea, 2005. SOUSA, Nali de Jesus de. Desenvolvimento econômico. 5a ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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