Violencia escolar e familiar
Violência é um problema social e, que é hoje uma das principais preocupações da sociedade Como exemplo, podemos onsiderar que o termo violência pode ser empregado tanto para um homicídio quanto para maus – tratos emocionais, verbais e psicológicos. Na esfera conjugal manifesta-se com freqüência através dos maus – tratos; ao submeter ? mulher apráticas sexuais contra a sua vontade; isolamento social; a intimidação. No ambienteprofissional observa-se a presença de assédio moral. Televisão A televisão tem sido tema de muita discussão em relação as cenas de violência realísticas.
Muitas vezes, quase simultaneamente, expõe em suas programações, nos telejornais, telenovelas e seriados. A grande infiltração da televisão em todos os lares pode rapidamente difundir alguns dos tipos de violência. A violência doméstica é considerada atualmente uma agressão física que acontece no lar, ao companheiro ou companhe Swipe to view next page companheira, às crianças ou adolescentes, conforme observa Ballone (2006). É importante também ressaltar que a violência doméstica é um dos fatores que levam centenas de crianças e adolescentes a irem às ruas e abandonarem seus lares e a sala de aula.
A problemática da violência doméstica é um fato que está diante de nós, inclusive dentro as instituições escolares. É tarefa de todos observar esses alunos e garantir-lhes uma educação de qualidade e muito respeito. Já dizia Freire (1996 p. 1 1) que a solidariedade enquanto compromisso histórico de homens e mulheres é uma das formas de luta capazes de promover e instaurar a “ética universal do ser humano Violência doméstica: o que a escola tem a ver com isso?
Essa problemática tem muito a ver com a escola sim, pois é a instituição escola juntamente com a instituição família que tem a responsabilidade de educar e contribuir para que as crianças e jovens se tornem cidadãos de em e possam construir um futuro de paz, de harmonia e de esperanças. Acreditamos que as crianças e as famílias precisam aprender a não-violencia. Mas para que isto aconteça à própria educação deve ser moldada pelos princípios, regras e métodos da nãoviolencia.
Neste sentido torna-se relevante o trabalho do Assistente Social no espaço escolar, como mediador das relações de confronto e de conquista de direitos, materializando a assistência social como política de inclusão, apontando para a construção coletiva da cidadania ativa, através de as ?ões e projetos que auxiliam os educandos as família ores a levar em conta as múltiplas dimensões que envolvem o ato de educar e que se re omo sujeitos capazes de intervir ções e projetos que auxiliam os educandos as famílias e os educadores a levar em conta as múltiplas dimensões que envolvem o ato de educar e que se reconheçam como sujeitos capazes de intervir que envolvem o ato de educar e que se reconheçam como sujeitos capazes de intervir e transformar a realidade.
Referencias A violência pode igualmente ser considerada de âmbito público ou de âmbito privado. A primeira é mais visível, influi e distorce a imagem da sociedade. É a que mais preocupa o Estado, pois é geradora de polémica. A segunda é mais recôndita, como é o caso da violência familiar, com o cônjuge ou com os descendentes. 1 . A violência na escola Os meios de comunicação audiovisual, não raras vezes retratam acontecimentos violentos protagonizados pelos alunos nas escolas. De facto, “inverteram-se os papéis; os métodos violentos de alguns professores eram tradicionalmente mais frequentes no mundo escolar: castigo físico, humilhações verbais… (Fermoso: 1998:85).
Actualmente, os professores não podem exercer qualquer tipo de castigo aos alunos sob pena de sofrerem sanções disciplinares, mas e os alunos? Que perfil apresentam os adolescentes que se envolvem em actos de violência nas escolas portuguesas? Um estudo realizado em 2001 ao apontadas como causas da violência: a. A Família. É neste núcleo que as crianças e jovens adquirem os modelos de conduta que exteriorizam. A pobreza, violência doméstica, alcoolismo, toxicodependência, promiscuidade, desagregação dos casais, ausência de valores, etenção prisional, permissividade, demissão do papel educativo dos pais, etc. , são as principais causas que deterioram o ambiente familiar. Normalmente, os indivíduos que problemáticas familiares são sujeitos e alvos de violência.
Há famílias que participam directamente na e ocorre nas escolas. Impotentes para lidarem com a o ambiente familiar. Normalmente, os indivíduos que vivem estas problemáticas familiares são sujeitos e alvos de violência. Há famílias que participam directamente na violência que ocorre nas escolas. Impotentes para lidarem com a directamente na violência que ocorre nas escolas. Impotentes para lidarem com a violência dos seus descendentes, acusam os professores de não «domesticar» os seus filhos, instigando a agressividade e, em extrema instância tornam- se eles mesmos violentos, agredindo os professores e funcionários; b. Os alunos.
O que faz com que um aluno exerça violência? Muitas vezes a raiz do problema não se centra na educação. O jovem apresenta problemas que deveriam ser direccionados para a saúde mental infantil e adolescente, ara a protecção social ou até judicialmente. O cerne da questão é que muitas escolas tentam resolver os problemas para os quais não estão preparadas e que não são da sua competência. Na verdade, todos os alunos são potencialmente violentos, sendo a escola sentida como uma imposição por parte da família ou do Estado. Porque os alunos estão contrafeitos, as aulas são para eles locais de constrangimento e de repressão de desejos.
Alguns alunos conformam-se e conseguem permanecer na escola sem fazerem grandes distúrbios. Outros revoltam-se, colocando m causa as normas estabelecidas, a autoridade e insurgem-se contra os professores e colegas como acto de poder e robustez física. c. Os grupos e turmas. Enquanto conjunto estruturado de indivíduos, têm fulcral importância nos processos de socialização e de aprendizagem nos jovens. Influenciam certos comportamentos que os adolescentes demonstram, sendo o resultado de processos de imitação de outros membros do grupo. Em certas manifestações públicas de violência, os jovens procuram obter segurança, respeito e prestígio pela restante comunidade escolar.
Numa sociedade onde os grupos familiares estão cada vez mais desagregados, restante comunidade escolar. Numa sociedade onde os grupos familiares estão cada vez mais desagregados, este vazio é preenchido por estes grupos formados a partir de interesses e motivações diversas. d. A escola. No passado, e ainda hoje se regista, alunos com menos capacidades intelectuais são estigmatizados, esquecidos no fundo das salas de aula. Ao fazê-lo, criam focos de revolta por parte daqueles que legitimamente se sentem marginalizados. A escola de hoje, que se auto-intitula de inclusiva, não o é de facto. 1 . Prevenção da violência A violência surge em contextos e em situações bem conhecidos.
Torna-se imperiosa uma intervenção educativa, não só dirigida aos jovens mas a todos os cidadãos, pois todos, enquanto sociedade global somos culpados e deveremos ser chamados a intervir para contribuirmos para uma sociedade mais justa e igualitária. De acordo com Arregi Goenaga (1998: 60), a violência afigura ser uma rede complexa que se pode sobrevir a partir da educação. Esta é importante pois nsina a criança a adquirir determinados valores tais como a compaixão e a dor alheia, bem como valorizar a vida não só a sua como a dos outros. Já Rousseau afirmava que os Homens não nascem naturalmente maus, a sociedade é que os transforma.
De facto, nenhum ser humano nasce violento, ou criminoso, o seu destino não está traçado após a nascença. Os seus comportamentos são fruto do ambiente a que são expostos. O papel do educador na prevenção da violência O educador social perante jovens inadaptados socialmente terá primeiramente que fazer um diagnóstico do problema para posteriormente actuar. Este trabalho terá que ser concertado com a escola e com outros trabalhadores soci actuar. Este trabalho terá que ser concertado com a escola e com outros trabalhadores sociais, nunca poderá ser um trabalho solitário. Conclusão A sociedade tem vindo a sofrer significativas transformações.
A família, núcleo primordial de educação, tem vindo dissimuladamente a delegar esse papel para a escola, dado que é no contexto educativo que as crianças passam a maior parte do dia. Todavia, nenhuma outra instituição poderá jamais substituir as condições educativas da família, nem arece ser razoável que seja unicamente a escola a ensinar valores tão necessários para o normal desenvolvimento da criança tais como: a democracia, as regras para a sã convivência, o respeito pelo outro, a solidariedade, a tolerância, o esforço pessoal, etc. À escola não se pode pedir que além de ensinar os conteúdos programáticos exigidos pelo Ministério da Educação, tenha também que ter a função educativa que compete aos pais.