Vitaminas e exercício físico

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VITAMINAS EXERCÍCIO FÍSICO Introdução Geralmente as vitaminas são pensadas como um grupo de componentes necessários em quantidades diminutas no organismo e necessárias para o metabolismo celular normal, crescimento e manutenção do tecido. Usualmente as vitaminas estão divididas de acordo com duas classificações amplas, hidro e lipossolúveis. A solubilidade das vitaminas afeta sua forma e função dentro das cé grupo do complexo vitaminas apresenta para atuar como coe metabólicas. Essas re ar 27 to view ssolúveis incluem o Ina C).

Todas essas de sua habilldade reações , o metabolismo roteico e de aminoácidos, bem como a divisão celular. Outro traço comum das vitaminas hidrossolúveis é que seu armazenamento no corpo é relativamente pequeno, sendo dessa maneira requerido a sua ingestão regular. As vitaminas lipossolúveis não funcionam como coenzimas. Várias das vitaminas lipossolúveis podem realmente funcionar mais à maneira de hormônios. As vitaminas lipossolúveis podem ser armazenadas em quantidades apreciáveis dentro dos tecidos do corpo, assim a ingestão diária e regular não é necessariamente requerida.

Baseado na função e armazenamento, o metabolismo as vitaminas hidrossolúveis é mais apto a ser influenciado pela atividade fisica em comparação ao grupo lipossolúvel. Exceção a isso, pode ser a vitamina E. Se apropriado ou não, o uso e abuso de vitaminas pelos atletas são evidentemente muito comuns. Estudos relatam que 75% dos vitaminas que indivíduos não atletas, numa discussão sobre ácidos ergogênicos, também ficou estabelececido que as vitaminas constituem um dos suplementos mais comuns utilizados pelos atletas.

Um relato também recentemente apresentado com relação ao uso de vitaminas por atletas olímpicos mostra que consumiam mul tivitaminicos, vitamina B12 (injeções de 1. 000mg) e vitamina C (10. 000mg/ dia), entre outras. A maioria dos treinadores entrevistados tinha, em alguma circunstância, recomendado a ingestão de suplementos vitamínicos aos atletas. Cerca de 60% de um grupo de dançarinos tomava suplementos vitamínicos e minerais em base regular. A suplementação vitamínica também foi relatada em atletas universitários,6 corredores de maratona, não de elite, mulheres fisiculturistas e vários outros profissionais e atletas amadores. Assim, parece que um número significativo de atletas provavelmente está tomando alguma forma de suplementação itamínica na crença de que isto auxiliará em seu desempenho. Como as vitaminas são nutrientes essenciais, é virtualmente certo que uma deficiência ou um estado subótimo de qualquer vitamina irá, em algum ponto, prejudicar o desempenho fisico.

Isto foi demonstrado através de estudos que relataram um decréscimo significativo na capacldade aeróbica (decréscmo de 9,8% no V02máx. ) e início de acúmulo de lactato no sangue de indivíduos de sexo masculino recebendo uma dieta com baixo teor de vitaminas Bl, 32, B6 e C por um período de 8 semanas. Muitos estudos relataram melhora na função com suplementação vitamínica. Isto seria esperado se a adição de vitaminas estivesse corrigindo um estado de deficiência. Geralmente atletas de sexo feminino apresentam uma ingestão menor do que os at PAGF deficiência. enor do que os atletas de sexo masculino. Além disso, atletas com restrição na dieta, como ginásticas, dançarinos, lutadores de luta romana e fisiculturistas estão mais suscetíveis a uma baixa ingestão de vitaminas. A vitamina 36 pode ser a vitamina mais frequentemente encontrada em níveis baixos na dieta de atletas, embora a ingestão de vitaminas A, C e 812 tenha sido detectada em estado subótimo entre alguns atletas. VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS A) Vitaminas do complexo B 1. Tiamina A tiamina, a vitamina 31 atua em tecidos de mamíferos predominantemente como coenzima, tiamina pirofosfato (TPP).

A tiamina está amplamente distribuída dentro de vários grupos alimentícios. Entretanto, as melhores fontes tendem a ser grãos integrais ou pães e de cereais enriquecidos. Carne magra de suínos e germe de trigo também são excelentes fontes da vitamina. As Recomendações de Ingestão Diária pela Dieta (RID) para a dieta é de 0,5mg/1. 000kcaI consumida, mas não menos do que 1,0mg/ dia. Assim, os atletas com aumento no gasto nergético podem ter suas necessidades totais de tiamina aumentada. As necessidades de tiamina parecem aumentar ? medlda que o conteúdo de carboidratos da dieta aumenta.

A deficiência de tiamina tem demonstrado a ocorrência de aumentos nos níveis de lactato no sangue em ingestão adequada de carboidratos, comparado com indivíduos bem-nutridos. Isto pode ter implicações importantes ara atletas consumindo dietas com alto teor de carboidr desempenho físico, são em pequeno número. Foram realizados estudos sobre os efeitos da administração de S,Omg de tiamina por dia por uma semana no braço e por via respiratória em adadores jovens. O teste do braço consistia em manter os braços no plano horizontal pelo maior tempo possível.

Todos os indivíduos melhoraram os resultados de seus testes após a suplementação com a vitamina. Entretanto, nao foi utilizado nenhum teste estatístico e também não foi utilizado nenhum grupo placebo para controle. Em resumo, os dados sobre tiamina e exercicios são equivocados. Estudos suplementares designados e bem controlados envolvendo tiamina e desempenho físico são necessários, bem como estudos com animals e seres humanos buscando os efeitos do treino com exercício do conteúdo de iarnina nos tecidos e no sangue, bem como outros marcadores de alterações bioquímicas (aumento de lactato e piruvato no sangue). . Riboflavina A riboflavina, vitamina B2, funciona em tecidos de mamíferos em duas formas de coenzima ativa, de mononucleot(deo flavina (FMN) e de dinucleotideo flavina adenina (FAO). As coenzimas auxiliam as reações de oxidorreduçáo dentro da célula e funcionam como transportadores de hidrogênio no sistema de transporte eletrônico mitocondrial. As coenzimas riboflavina estão envolvidas no metabolismo de ácidos graxos, o ciclo de Krebs, e na desaminação oxidativa de certos aminoácidos. A produção de hormônio tireóideo e a atividade da coenzima riboflavina parecem estar relacionadas.

As principais fontes de riboflavina na dieta incluem leite e outros produtos diários, bem como carne. O fígado contém uantidades apreciáveis de riboflavina. quantidades apreciáveis de riboflavina. No inicio do trabalho com humanos, a excreção urinária de riboflavina foi relatada diminuída durante várias horas de escalada de montanha e durante a atividade física. Houve um aumento na resistência à fadiga em indivíduos após a suplementação de riboflavina. Entretanto, a analise estatística dos ados foi considerada inadequada.

Um novo estudo mantive nove homens jovens com uma ingestão constante de 2,0mg de riboflavina, por dia por um número de meses. Durante esse período de controle os indivíduos caminharam sobre esteira em um esforço físico que requeria 3. 300kcal/ dia para manter seu peso corporeo. A excreção urinária de riboflavina foi em média 285 ug/ dia. Quando o esquema de caminhadas era aumentado de forma que fosse requeridas 5. 500 a 6. 000kcal/ dia para manutenção do peso, a riboflavina urinária diminuía para até 137 ug/ dia.

Não foi dada nenhuma explicação para o decréscimo na xcreção de riboflavina. Entretanto, a riboflavina pode ter sido incorporada em um novo tecido muscular. Vários estudos relataram dados que sugeriam um aumento nas necessidades de riboflavina elou alteração no metabolismo de riboflavina com níveis aumentados de atividade física. Entretanto, nem todos os estudos encontraram um estado subótimo de 32 com aumento no treino com exercício. 3. Niacina A niacina, ou vitamina By pode existir em alimentos e suplementos em duas formas, como ácido nicotínico ou como nicotinamlda.

No organismo a niacina funciona como um componente das coenzimas de dinucleotídeo nicotinamida denina (NAD) e como NAD fosfato (NADP). Essas coenzimas funcionam como aceptores e doadores de hidrogênio e são essenciais em numerosas rea oes PAGF s OF essenciais em numerosas reações de oxidorredução dentro do corpo. A niacina em sua forma de coenzima desempenha um papel essencial na glicólise, oxidação de ácidos graxos e biossíntese, o ciclo do ácido tricarboxílico e a cadeia de transporte eletrônico e metabolismo proteico. A niacina pode ser obtida em alimentos no seu estado pré-formado.

Também pode ser sintetizada no organismo através do aminoácido triptofano. Assim, os alimentos com alto teor de niacina elou triptofano podem ser considerados boas fontes da vitamina. As melhores fontes alimentícias incluem fígado, carne, peixe, aves domésticas, feijão, grãos e nozes. As necessidades de niacina estão intimamente relacionadas com a renovação energética. A RID para niacina é de 6,6mg/1. 000kcal ou 13 a 19m9/ dia em média para o adulto saudável. Vários estudos foram realizados sobre os efeitos da niacina durante o exercício.

Os dados encontrados sustentam o fato de que a suplementação com ácido nicotínico prejudica a mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo. Isto rovavelmente prejudicaria o desempenho da resistência. Também parece que a atividade física extenuante resulta num decréscimo na excreção do metabólito da niacina. Se isto representa ou não um aumento nas necessidades de niacina, entretanto, não está claro. Atualmente, não há dados suficientes para determinar se a suplementação ou nao com nicotinamida melhoraria o desempenho físico. 4.

Piridoxina As necessidades de vitamina 86, (piridoxlna, pridoxal, piridoxamina) estão intimamente associadas às necessidades de proteínas e aminoácidos. As necessidades de vitamina 86 parecem aumentar quando é consumida uma dieta minoácidos. As necessidades de vitamina 86 parecem aumentar quando é consumida uma dieta com alto teor proteico. As coenzimas piridoxina (principalmente piridoxal fosfato) funcionam em virtualmente todos os aspectos do metabolismo de aminoácidos; transaminação, descarboxilação, dessulfidratação e desaminação não oxidativa.

Através dessas reações, a 36 está envolvida com catecolaminas, hemoglobinas e síntese proteica geral. Além disso, a enzima glicogênio fosforilase, necessária para a quebra do glicogênio muscular, contém piridoxal fosfato. Nesse caso, a piridoxina parece ser necessária para a conformação nzimática adequada. Assim, há razões metabólicas pelas quais a vitamina 86 poderia afetar a atividade muscular. As melhores fontes almentares incluem fígado, germe de trigo, carne, peixe, aves domésticas, legumes, bananas e arroz marrom.

As RID para a vitamina 86 são de 1,6mg/ dia para mulheres adultas, 2,0mg/ dia para homens adultos, ou aproximadamente 0,01 6mg de B6/g de proteína consumida por dia. Estudos realizados mostram que o exercício não parece alterar o metabolismo de vitamina B6 no organismo humano. Têm sido relatadas alterações no nível plasmático e excreção de etabólitos com o exercício em vários estudos com o nível de glicogênio muscular e a quantidade de carboidratos da dieta afetando estas alterações.

Isto pode representar aumento nas necessidades, entretanto, o exercício pode promover a reserva de B6 e que então está disponível para redistribuição nos momentos necessários. Não existem conclusões firmes que possam ser estabelecidas até o presente momento. Os efeitos da suplementação com vitamina 86 sobre o desempenho físico têm produzido resultados equivocados, mas principalmente ne PAGF 7 B6 sobre o desempenho físico têm produzido resultados quivocados, mas principalmente negativos. 5. ?cido pantotênico A função do ácido pantotênico nos tecidos é predominantemente como parte da estrutura da coenzima A (CoA). Neste espectro, o ácido pantotênico se toma envolvido com o metabolismo de carboidratos, lipidios e aminoácidos. A COA é também um co-fator necessário no ciclo de Krebs e está envolvido com a biossintese de hormônios esteróides e formação de acetilcolina. Assim, o pantotenato como parte da COA ocupa um lugar-chave no metabolismo energético e possui urna base teórica para estar relacionado com o débito do trabalho e a utilização de energia.

O ácido pantotênico está amplamente distribuído em vários grupos aliment[cios e é altamente improvável que o indivíduo ingerindo kcal suficientes tome-se deficiente em ácido pantotênico. O ácido pantotênico é encontrado em concentrações mais altas em tecidos animais, grão integrais, feijão e cenoura. A deficiência em seres humanos é rara. Não existe RID para ácido pantotênico, embora a ingestão de 4 a 7mg/ dia seja considerada suficiente. A dieta típica do americano fornece entre 5 a 20mg de ácido pantotênico por dia para adultos.

Estudos a respeito do ácido pantotênico e exercício são poucos. Entretanto, os dados obtidos a partir da maioria dos estudos relataram efeitos positivos acerca da suplementação com ácido pantotênico sobre o desempenho geral do trabalho atlético. 6. Cobalamina Cobalamina, vitamina 31 para a função de todas as trato gastrintestinal e medula óssea. As coenzimas cobalaminas são necessárias para o metabolismo normal de ácido fólico e estão envolvidas no desenvolvimento do tecido neural.

Através da relação com ácido fólico, a 812 é necessária para a síntese de DNA normal. A cobalamina é encontrada quase exclusivamente em alimentos de origem animal. O fígado é muito rico em B12. Leite integral, peixes, carnes e queijos, todos são boas fontes.. vários relatos demonstrando que megadoses de al 2 é comum entre atletas, com alguns atletas recebendo injeções de 1. 000mg pouco antes da competição. A despeito do abuso de vitamina Bl 2 por atletas, muito poucos estudos têm realmente relatado os efeitos da suplementação e desempenho físico.

A maioria dos estudos não indicam efeitos positivos de megadoses da vitamina. Entretanto, o número de estudos é pequeno e os indivíduos jovens e geralmente nao treinados. Seria interessante que se conduzissem estudos futuros, bem ontrolados, lidando com o estado da vitamina B12 e sua suplementação em atletas adultos,treinados (particularmente atletas de força e resistência). Estudos utilizando doses (1. 000mg por injeção), similar aos relatados, sendo utilizados por atletas senam também muito interessantes. 7. ?cido fólico e biotina O ácido fólico atua em todos os tecidos sob a forma de várias coenzimas. A função metabólica da vitamina é atuar como um doador ou aceptor de unidades de carbono em várias reações envolvidas no metabolismo de nucleotidios e amnoácidos. Através dessas reações as coenzimas do ácido fólico esempenham um forte papel na divisão celular. Tecidos com renovação rápida como leucócitos e hemácias e tecidos do trato gastrintestinal e útero são os mais sus gastrintestinal e útero são os mais suscet[veis às deficiências de ácido fólico.

As melhores fontes alimentícias de ácido fólico incluem fígado, vegetais folhosos de cor verde-escura, vários tipos de feijões, germe de trigo e gema de ovo. A biotina funciona como uma coenzima para Uln número de enzimas carboxilases. Assim, a biotina funciona na transferência de C02• Em sua forma de coenzima, a biotina é necessária para a onversão de piruvato a oxalo-acetato, acetil-CoA a malonil-CoA, e o catabolismo de leucina. A biotina, entretanto, possui um papel metabólico no metabolismo energético e de aminoácidos, bem como na biossíntese de lipídios.

Não apenas a biotina pode ser obtida através da dieta, mas também por síntese, bacténas intestinais e sua subseqüente absorção também provêem quantidades significativas da vitamina em seres humanos. Assim, uma simples deficiência, que é rara, deve ocorrer em dois níveis, falta de ingestão pela dieta, com destruição concomitante da microflora intestinal ou bloqueio da absorção de biotina da íntese bacteriana. Essas condições podem ser encontradas em alguns individuos com farmacoterapia prolongada ou em pessoas consumindo grandes quantidades de clara de ovo crua, diariamente.

A clara de ovo crua contém uma proteína, avidina, que se liga ã biotina, tornando a vitamina indisponível para absorção. O consumo de ovos crus (clara e gema) não é incomum entre alguns grupos de atletas. Essa prática poderia ter efeitos adversos sobre o estado da biotina. As boas fontes alimentares de biotina incluem fígado, sardinha, amendoim, uvas, gema de ovo, aveia, frango e legumes. Não existem estudos sobre ácido fólico e d

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