Vitaminas lipossolúveis

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE Ji-PARANA-CEULJI ALESSANDRO CÉSAR HELUANA AUGUSTA RUAS KAMILLA LIMA LISIANE MARCULINO NAYARA LABENDZ VITAMINAS LIPOSSOLUVEIS Jí_pARANA 2012 HELUANA AUGUSTA NAYARA LABE-NDZ’S 3 p VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS Trabalho apresentado ao Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná – CEULJI, para obtenção de nota na disciplina de Bioquímica Clínica do curso de Farmácia, sob orientação do Professor Marcelo Erik Lopes. JI-PARANA NAYARA LABENDZ’S hipervitaminose causando sérias doenças, Palavras Chave: Vitaminas, deficiencia, função, toxicidade SUMMARY

The study of vitamins is relatively new and extremely important, how they act together tomaintain homeostasis, the veses acting as a hormone, or one or the maintenance of cell Wall, between them or reacting with enzymes, it is very important their daily intake need not be as it is stored in liver and adipose tissue, and if ingested in high doses for a long time it leads to a serious disease causing hypervitaminosis Keywords: Vitamins, disability, function, toxicity SUMÁRIO INTRODUÇAO 7 1.

História das vitaminas8 2. Vitamina A 8 3. 1 Funções da vitamina A 10 3. 2. 1 Na regulação da expressão gênica e diferenciação ecidual 10 3. 2. 2 Na 10 3. 2 Deficiência de vitamina A 11 3. 3 Toxicidade da vitamina A 1 1 3. 4 Fort’ficação de alimentos com vitamina A 12 3. Vitamina D 12 4. 5 Relação entre a vitamina D e a homeostasia do cálcio 13 4. 6 Deficiência de vitamina D 14 4. 7 Toxicidade da vitamina D 15 4. Vitamina E 15 5. Funções da vitamina E 16 5. 9 Deficiência de vitamina E 16 5. 10 Toxicidade da vitamina E 17 5. Vitamina K 17 20F este grupo existem algumas vitaminas que são transportadas, liberadas e absorvidas com gordura, elas são chamadas de lipossoluveis. Estas substâncias são necessárias para a anutenção do funcionamento normal do organismo mais que salvo algumas exceções não podem ser sintetizada pelo corpo devendo então ser ingerida na dieta. O organismo requer apenas 350 gramas de vitaminas dos 820 kg de alimentos consumidos por um adulto comum anualmente. ” (CORRÊA, 2002, p. 56) Como as vitaminas lipossolúveis não são excretadas pela urina, ela vai se acumulando no fígado e no tecido adiposo levando a concentrações tóxicas que geralmente são de vitamina A e D levando a uma hipervitaminose que tem como consequências algumas patologias, um exemplo de hipervitaminose A são as ás formações congênitas em fetos. CHAMPE, 2009) História das Vitaminas As vitaminas foram descobertas por um grupo de cientistas no inicio do século XX , que pesquisavam os efeitos de certos alimentos na dieta, mas de maneira Indireta já existia um conhecimento básico de vitaminas, eram observadas durante as grandes navegações como dietas pobres em frutas, verduras e legumes agiam no corpo dos tripulantes causando principalmente o escorbuto e a partir de 1750 começou-se a Inserir na dieta dos marinheiros frutas cítricas como suplemento alimentar. CDOF) A vitamina A foi a primeira a ser descoberta pelos gregos a cerca e 2000 anos eles observaram que comendo certos alimentos eles curavam ou evitavam o aparecimento de certas doenças como a cegueira noturna, mais eles também perceberam que o consumo excessivo dela poderia causar dores de cabeça, 30F noturna, mais eles também perceberam que o consumo excessivo dela poderia causar dores de cabeça, sonolência, perda de peso. Foi após a Segunda Guerra Mundial que a ciência deu um grande passo no conhecimento de vitaminas.

Elas passaram a ser divididas entre as lipossolúveis e hidrossolúveis, sendo as lipossolúveis as vitaminas A, D, E e K. (CDOF) 2. Vitamina A O grupo dos retinóides, o retinol, o retinaldeído e o ácido retinóico (vitamina A pré-formada) mais os carotenoides, a-, Y-caroteno e a criptoxantina (pré-formadores de vitamina A) constituem um grupo que chamamos de vitamina A pois são um grupo de moléculas biologicamente ativas relacionadas .

Os retinóides incluem as formas naturais e sintéticas de vitamina A que podem ou nao ter função de vitamina A eles são encontrados somente em alimentos de origem animal, fígado, rim nata, manteiga e gema de ovo são boas fontes de vitamina A pré- formada e os carotenoides em alimentos de origem vegetal, omo frutas, vegetais verde- escuro e vegetais amarelos. MURRAY, 2006) Por mais que o *-caroteno seja uma pré-formadora de vitamina é preciso 6 pg ele equivale somente a lvg de retinol pré-formado, portanto as quantidades de vitamina A nos alimentos é expressa em microgramas equivalentes de retinol- O P-caroteno e os outros carotenoides são clivados na mucosa intestinal pelo caroteno dioxigenase, produzindo o retinaldeído que depois é reduzido a retinol, a atividade intestinal da caroteno dioxigenase é reduzida de tal forma que uma grande parte de P-caroteno ingerido pode ser encontrado inalterado na circulação.

MURRAY, 2006) O retinol derivado dos 40F O retinol derivado dos ésteres e da clivagem é esterificado em ácidos graxos de cadeia longa na mucosa do Intestino do intestino e secretado como componente dos quilomicra no sistema linfático. Os ésteres de retinol contidos nos quilomicra remanescentes são captados pelo fígado e armazenados. Quando se faz necessário esses ésteres são liberados do figado e transportados para os tecidos extra-hepáticos pela proteína ligadora de retinol (PLR).

O complexo PLR-retinol liga-se a receptores exclusivos na superffcie das células permitindo a entrada do retinol. CHAMPE, 2009) p caroteno Retinol 2. 1 Funções da vitamina A 2. 1 . 1 Na regulação da expressão gênica e diferenciação tecidual Esta é a função mais Importante da vitamina A quem consiste no controle da diferenciação e reciclagem celular. Os ácidos retinóico todo-trans e 9-cis regulam o crescimento, desenvolvimento e diferenciação tecidual.

O ácido retinóico se liga a receptores nucleares, que por sua vez, se ligam a elementos de resposta do DNA e regula a transcrição de genes específicos. Existem duas famílias de receptores nucleares para retinóides: os receptores de ?cido retinóico (RARs) ligam os ácidos todo-trans e 9-cis, e os receptores para retinóides X (RXRs) ligam ácido retinóico g-cis. 2. 1. Na visao Na retina o retinaldeído atua como grupamento prostético de proteínas opsinas sensíveis a lu formando rodopsinas em bastonetes e iodopsinas e pitélio pigmentar da OF pigmentar da retina retinol todo-trans é isomerizado a retinol 1 1 -cis e oxidado a retinol 1 1-cis. Esse reage com o resíduo lisina na opsina formando a holoproteína rodopsina. A absorção de luz pela rodopsina causa isomerização do retinaldeído de 1 1-cis todo-trans, e uma alteração na conformação da opsina.

Isso resulta na liberação do retinaldeído da proteína e na iniciação do impulso nervoso. A chave de iniciação do ciclo visual é a disponibilidade do retinalde[do 1 1 -cis portanto de vitamina A. ( MURRAY,2006) 2. 1 Deficiência de vitamina A A maior causa de cegueira no mundo é a falta de vitamina A na alimentação de “mais de 500. 000 crianças no mundo todo se tornam cega devido a xeroftalmia ” (CHAMPE, 2009, p. 385). O primeiro estágio é a perda de sensibilidade à luz verde, seguida de alteração de adaptação na luz crepuscular e por ultimo a egueira noturna.

Essa vitamina também apresenta um papel importante na diferenciação das células do sistema imune, sua deficiência causa uma susceptibilidade maior á doenças infecciosas, além disso a síntese da proteína ligadora de retinol em resposta a infecção se encontra reduzida, diminuindo a vitamina circulante havendo portanto cada vez mais a deterioração do sistema imune. (Murray,2006) 2. 2 Toxicidade da vitamina A Como o excesso de vitamina no organismo não é excretado pela urina ela fica armazenado no fígado e em grandes quantidades ela é toxica produzindo uma síndrome denominada de ipervitaminose A.

Os sintomas de toxicidade afetam o SNC causando cefaleia, náuseas, ataxia e anorexia todas associadas com o aumento da pressão do fluido cerebroespinha 6 OF cefaleia, náuseas, ataxia e anorexia todas associadas com o aumento da pressão do fluido cerebroespinhal, no fígado está associada a hepatomegalia com alterações histológicas e hiperlipidemia, na homeostase do cálcio causando o adelgaçamento de ossos longos e chatos, hipercalcemia e calcificação de tecidos moles, e na pele causa secura excessiva, descamação e alopecia. (MURRAY, 2006) 2. Fortificação de alimentos com vitamina A Uma nutrição ideal é aquela que compreende todos os grupos alimentares, vitaminas e sais minerais, hoje a falta de nutrientes na dieta constitui um dos maiores problemas de saúde pública, mesmo pessoas que não passem fome e que tem um maior acesso a alimentos podem sofrer de doenças relacionadas a uma dieta fraca, a fort’ficação de alimentos é uma forma de suprir essa falta de nutrientes, ela pode ser utilizada para toda a população ou direcionadas a grupos populacionais específicos. ZANCUL, 2004) É amplamente reconhecido a eficácia da fortificação alimentar, o entanto ela deve ser colocada em prática com juntamente com outras ações, a maioria dos produtos são fortificados com carotenoides por apresentarem toxicidade menor do que a vitamina A, mais uma preocupação importante é a degradação da vitamina durante o armazenamento, um estudo indicou que o melhor alimento para ser fortificado com a vitamina A é a margarina por ser um produto consumido por uma grande parcela da população e de maneira mais rápida. (ZANCUL, 2004) 3.

Vitamina D As vitaminas D são um grupo de esteroides que apresentam função similares às dos hormônios sendo sintetizada na pele, que ? a sua pnncp apresentam função similares às dos hormônios sendo sintetizada na pele, que é a sua principal fonte na maioria das condições, somente quando a luz solar se torna insuficiente é que se faz necessária a ingestão de vitamina D. A molécula ativa, 1,25- diidroxicolecalciferol (1 ,25-diOH-D3), liga-se a receptores intracelulares. O complexo 1,25-diOH-D3-receptor interage com o DNA de modo semelhante a vitamina A.

A sua ação mais importante é a regulação dos níveis plasmáticos de cálcio e fósforo. (CHAMPE, 2009) A sintetização da vitamina D na pele ocorre da seguinte maneira, 7-Ddesidrocolesterol (que é um intermediário na s[ntese do colesterol que se acumula na pele) sofre uma reação não enzimática após exposição a luz ultravioleta produzindo pré- vitamina D, que sofre uma reação subsequente durante o período de horas para formar a vitamina em si, o colecalciferol que é absorvido para a corrente sanguínea. MURRAY, 2006) No fígado, o colecalciferol, é hidroxilado para formar o derivado 25-hidroxicalcidiol que depois é liberado na corrente sanguínea ligado a globulina ligadora de vitamina D, que constitui a principal forma de depósito dessa vitamina. No rim, o calcidiol sofre 1 idroxilação produzindo o metabólito ativo 1,25-diidroxivitamina D (calcitriol) ou 24-hidroxilizaçào resultando em um metabólico inativo, a 24,25 dlhidrovitamna D (24-hidroxlcalcidiol) o ergocalciferol de alimentos fortificados sofre hidroxilização similar, produzindo ercalcitriol. MURRAY, 2006) 3. 1 Relação entre a vitamina De o cálcio A função principal da vitamina D no organismo é o controle da homeostasia do cálcio, e o contr 80F principal da vitamina D no organismo é o controle da homeostasia do cálcio, e o controle da vitamina D depende diretamente da concentração plasmática de cálcio e fosfato.

O calcitriol atua reduzindo sua própria síntese por meio de indução da 24-hldroxilase e reprimindo a 1-hiidroxllase no rim, sua principal função é manter as concentrações plasmaticas de cálcio, ele realiza isso de três formas: aumentando a absorção intestinal de cálcio, reduz a excreção do mesmo e mobiliza mineral do osso.

Além disso, o calcitriol esta associado com a secreção da insulina , na síntese dos hormônios tireoidianos e paratireoidianos, na inibição da produção das interleucinas nos linfócitos T ativados e de imunoglobulinas por linfócitos B ativados, com a diferenciação e células percursoras de monócitos, bem como a modulação da proliferação celular, em suas ações a vitamina D age como um hormônio esteroide, ligando-se a uma proteína receptora nuclear. 4. 2 Deficiência de vitamina D A deficiência da vitamina D no organismo causa uma hipomneralização dos ossos causando o raquitismo em crianças e a osteomalácia em adultos.

O raquitismo caracteriza-se por uma absorção deficiente de cálcio, mas a matriz de colágeno não tem sua formação interrompida o que causa ossos flexíveis e maleáveis. A osteomalácla é uma desmineralização dos ossos que corre em mulheres que tiveram pouca exposição a luz solar, geralmente após várias gestações. O raquitismo renal também é uma insuficiência renal crônica causada pela deficiência da vitamina D, ela se caracteriza pela diminuição da capacidade dos rins de produzir a forma ativa rins de produzir a forma ativa da vitamina D. CHAMPE, 2009) 4. 3 Toxicidade da vitamina D A vitamina D é a mais tóxica de todas as vitaminas, como todas as vitaminas lipossolúveis ela é armazenada no organismo, e somente pequenas quantidades são excretadas, doses altas de durante semanas ou meses pode causar perda do apetite, áusea, sede, estupor, contração dos vasos sanguíneos, hipertensão e calcinose que é causada pela hipercalcemia que é quando o excesso de cálcio se acumula nos tecidos moles. (CHAMPE, 2009) 4.

Vitamina E A vitamina E é uma vitamina que ainda não tem uma função definida no organismo, mais ela atua como um antioxidante lipossoluvel em membranas celulares onde muita de suas ações pode ser substituída por antioxidantes sintéticos. Vitamina E é um genérico utilizado para duas famílias de compostos os tocoferóis e os tocotrienóis. Esses diferentes compostos apresentam diferentes potenciais biológicos sendo o mais ativo o D-a- ocoferol sendo mais comum se expressar a ingestão de vitamina E levando em consideração o mesmo.

O DL-a-tocoferoI sintético não possui a mesma potencia biológica. (MURRAY, 2006) 4. 1 Funções da vitamina A principal função da vitamina E é como antioxidante interruptor de cadeia e sequestrante de radiais livres em membranas celulares e lipoproteínas. Ela reage com os radicais peróxidos lipídicos formados pela peroxidação de ácidos graxos poli- insaturados, antes que possam estabelecer uma reação em cadeia. O produto dessa rea ao é o radical livre toxoferila que é pouco reativo e forma, e 0 DF 13

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