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APOSTILA COMANDO E MOTORES ELÉTRICOS 5 Swip page Curso Técnico em Plásticos Professor Jorge Eduardo Uliana E-mail jorge. eu@terra. com. br Acionamento de pequenos e grandes motores; 1. 4 – Tipos de Circuitos Todas as chaves de partida mencionadas anteriormente possuem um circuito principal e um circuito de comando.

O circuito principal ou de força com também é conhecido, é o responsável pela alimentação do motor, ou seja, ele é o responsável pela conexão dos terminas/fios do motor a rede elétrica. O circuito de comando, como o próprio nome diz é responsável por comandar circuito de força, determinando quando o motor será ligado ou desligado. 1. – Componentes das Chaves de Partida As chaves de partida são compostas pelos seguintes dispositivos: Dispositivos de Proteção: Fusível, Rele Térmico, Disjuntor Motor; Dispositivos de Comando: Botão, Contator, Temporizador; Dispositivos de Sinalização: Sinaleiro, Voltímetro, Amperímetro; [picl 20F iguais são colocados juntos, seus campos elétricos trabalharam para repeli-los e quando dois corpos carregados com cargas contrárias são colocados juntos, seus campos elétricos trabalharam para atraí-los.

O campo elétrico em torno de um corpo carregado é representado por linhas invisíveis de força e estas linhas representam um campo elétrico invisível que causa a atração e a repulsão. [PiC] 2. 3 – Magnetismo Denominamos de magnetismo, as linhas invisíveis de força criadas pelos ímãs naturais e pelos eletro(mãs. Os três tipos mais comuns de imãs naturais são a ferradura, a barra e a agulha de bússola. Os imas possuem duas características principais, atraem e se prendem ao ferro e se livres para se moverem como a agulha da bússola, apontam para os pólos norte e sul. . – Linhas do Fluxo Magnético Cada ímã possui dois pólos, um pólo norte e um pólo sul. As linhas invisíveis do fluxo magnético saem do pólo norte e entram no pólo sul. Mesmo que as linhas do fluxo sejam Invisíveis, os efeitos do campo magnético gerado pelas mesmas, pode se tornar visível. Se colocarmos uma folha de papel sobre um ímã natural ou sobre um eletroíma, e despejarmos limalha de ferro sobre essa folha, as limalhas de ferro arranjar-se-ão ao longo das linhas invisíveis do fluxo. pic] Extraindo as linhas na maneira como as limalhas de ferro se arranjaram, teremos a seguinte imagem: luxo saem do pólo norte e entram no pólo sul, retornando ao pólo norte através do ímã. 2. 5 – Interação entre dois ímãs Quando dois ímãs são aproximados, o fluxo magnético em torno destes irá causar uma interação entre os mesmos. Se os ímãs forem aproximados com os pólos contrários, os mesmos iram se atrair e se forem com os pólos iguais iram se repelirem. . 6 – Eletro(mã Uma bobina de fio condutor, percorrida por uma corrente elétrica age como um ímã. Os laços individuais da bobina agem como pequenos ímãs. Os campos individuais se somam formando o campo principal. A força do campo pode ser aumentada adicionando mais voltas à bobina ou ainda, se ainda se aumentarmos a corrente que circula pela mesma. 3- MOTORES ELÉTRICOS Motor elétrico é a máquina destinada a transformar energia elétrica em energia mecânica.

O motor de indução é o mais usado de todos os tipos de motores, pois combina as vantagens da utilização de energia elétrica baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e sim mando com sua AGE 4 OF IS isso, seu uso é restrito a casos especiais em que estas exigências compensam o custo muito mais alto da instalação. 3. 2 – Motores de Corrente Alternada São os mais utilizados, porque a distribuição de energia elétrica é feita normalmente em corrente alternada.

Os principais tipos são: Motor síncrono: Funciona com velocidade fixa, utilizado somente para grandes potências (devido ao seu alto custo em tamanhos menores) ou quando se necessita de velocidade invariável. Motor de indução: Funciona normalmente com velocidade constante, que varia ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simplicidade, robustez e baixo custo é o motor mais utilizado de todos, sendo adequado para quase todos os tipos de máquinas acionadas, encontradas na prática. Atualmente é possivel controlarmos a velocidade dos motores de indução com o auxílio de inversores de frequência. . 3 – Constituição do Motor de Indução O motor assíncrono é constituído basicamente pelos seguintes elementos: um circuito magnético estático, constituído por chapas ferromagnéticas empilhadas e isoladas entre si, ao qual se dá o nome de estator; por bobinas localizadas em cavidades abertas no estator e alimentadas pela rede de corrente alternada; por um rotor constituído por um núcleo ferromagnético, também laminado, sobre o qual se encontra um enrolamento ou um onjunto de condutores paralelos, nos quais são induzidas correntes provocadas pela corrente alternada das bobinas do estator. energia mecânica produzida.

O entreferro (distância entre o rotor e o estator) é bastante reduzido, de forma a reduzir a corrente em vazio e, portanto as perdas, mas também para aumentar o fator de potência em vazio. Como exemplo apresentamos a “projeção” dos diversos elementos o motor assíncrono de rotor em gaiola de esquilo. 3. 4 – Funcionamento de um Motor Asshcrono A partir do momento que os enrolamentos localizados nas cavidades do estator são sujeitos a uma corrente alternada, gera- e um campo magnético no estator, consequentemente, no rotor surge uma força eletromotriz induzida devido ao fluxo magnético variável que atravessa o rotor.

A f. e. m. induzida dá origem a uma corrente induzida no rotor que tende a opor-se à causa que lhe deu origem, criando assim um movimento giratório no rotor. Como podemos constatar o princípio de funcionamento do motor de indução baseia-se em duas leis do Eletromagnetismo, a Lei de Lenz e a Lei de Faraday. Faraday: “Sempre que através da superfície abraçada por um circuito tiver lugar uma variação de fluxo, gera-se nesse circuito ma força eletromotriz induzida.

Se o circuito é fechado será percorrido por uma corrente induzida” Lenz: “O sentido da corrente induzida é tal que esta pelas suas ações magnéticas tende sempre a opor-se à causa que lhe deu origem”. 3. 5 – Explicação Teórica O motor elétrico transforma a potência elétrica fornecida em potência mecanica e uma reduzida percentagem em perdas. através do rendimento (mais à frente analisamos melhor os vários tipos de perdas nos motores). A Potência Mecânica traduz-se basicamente no torque que o motor gera no eixo do rotor.

O torque é consequência direta do feito originado pela indução magnética do estator em interação com a do rotor. T = K. Best . Brot . sen a T = Torque K – Constante Best – Indução magnética criada pelo estator Brot – Indução magnética criada pelo rotor a – ângulo entre Best e Brot A velocidade de um motor de indução é essencialmente determinada pela frequência da energia fornecida ao motor e pelo numero de pares de pólos existentes no estator. No motor assíncrono ou de indução o campo girante roda a velocidade s[ncrona, como nos motores síncronos.

A velocidade do campo girante obtêm-se pela seguinte expressão: Vg velocidade do campo girante f = frequência n – numero de pares de pólos uma característica fundamental dos motores de indução é o escorregamento, daí tratarem-se de motores assíncronos, o seu valor é dado pela seguinte expressão: s — escorregamento V – velocidade do rotor A velocidade sofre um ligeiro decréscimo quando o motor passa de um funcionamento em vazio (sem carga) para um funcionamento em carga maxima. . 6 – Motores de Indução IS residências, escritórios, oficinas e em zonas rurais. Apenas se justifica a sua utilização para baixas potências (1 a 2 KW). Entre os vários tipos de motores elétricos monofásicos, os motores com rotor tipo gaiola destacam-se pela simplicidade de fabricação e, principalmente, pela robustez e manutenção reduzida. por terem somente uma fase de alimentação, não possuem um campo girante como os motores trifásicos, mas sim um campo magnético pulsante.

Isto impede que tenham torque de arranque, tendo em conta que no rotor se induzem campos magnéticos alinhados com o campo do estator. para solucionar o problema de arranque utilizam-se enrolamentos auxiliares, que são dimensionados e posicionados de forma a criar uma segunda ase fictícia, permitindo a formação do campo girante necessário para o arranque. Tipos de Motores de indução monofásicos: Motor de Pólos Sombreados; Motor de Fase Dividida; Motor de Condensador de Partida; Motor de Condensador Permanente; Motor com dois Condensadores. . 6. 1 – Motor de Pólos Sombreados O motor de pólos sombreados, também chamado de motor de campo distorcido (ou shaded pole), graças ao seu processo de arranque, é o mais simples, fiável e econômico dos motores de indução monofásicos. Construtivamente existem diversos tipos, sendo que uma das formas mais comuns é a de pólos salientes. Cada pólo vai ter uma parte (em geral 25% a 35% do mesmo) é abraçada por uma espira de cobre em curto-circuito.

A corrente induzida nesta espira faz com que o fluxo que a atravessa sofra um atraso em relação ao fluxo da parte não abraçada pela mesma. O resultado disto , semelhante a um campo girante 80F relação ao fluxo da parte não abraçada pela mesma. O resultado disto , semelhante a um campo girante que se move na direção da parte não abraçada para a parte abraçada do pólo, produzindo o torque que fará o motor partir e atingir a rotação nominal. O sentido de rotação, portanto, depende do lado em que se itua a parte abraçada do pólo.

Consequentemente, o motor de campo distorcido apresenta um único sentido de rotação. Este geralmente pode ser invertido, mudando-se a posição da ponta de eixo do rotor em relação ao estator. Existem outros métodos para se obter inversão de rotação, mas muito mais dispendiosos. Quanto ao desempenho, os motores de campo distorcido apresentam baixo torque de arranque (15% a 50% do nominal), baixo rendimento e baixo fator de potência. Devido a esse fato, eles são normalmente fabricados para pequenas potências, que vão de alguns milésimos de cv a 1/4 cv.

Pela sua simplicidade, robustez e baixo custo são ideais em aplicações tais como: movimentação de ar (ventiladores, exaustores, purificadores de ambiente, unidades de refrigeração, secadores de roupa e de cabelo), pequenas bombas e compressores, projetores de slides, gira-discos e aplicações domésticas. Apesar de sua aparente simplicidade, o projeto deste tipo de motor é de extrema complexidade, envolvendo conceitos de duplo campo girante, campos cruzados e complexa teoria eletromagnética. 3. 6. 2 – Motor de Fase Dividida Este motor possui um enrolamento principal e um auxiliar (para o rranque), ambos defasados de 90 graus.

O enrolamento auxiliar cria um deslocamento de fase que produz o torque necessário para a rotação inicial e a aceleração. Quando o motor fase que produz o torque necessário para a rotação inicial e a aceleração. Quando o motor atinge uma rotação predeterminada, o enrolamento auxiliar, é desligado da rede através de uma chave que normalmente é atuada por uma força centrífuga (chave ou disjuntor centrifugo) ou em casos específicos, por relé de corrente, chave manual ou outros dispositivos especiais.

Como o enrolamento auxiliar é dimensionado para atuar apenas no rranque, se não for desligado logo após o arranque danifica-se. O ângulo de defasagem que se pode obter entre as correntes do enrolamento principal e do enrolamento auxiliar é pequeno e, por isso, estes motores têm torque de arranque igual ou pouco superior ao nominal, o que limita a sua aplicação a potências fracionárias e a cargas que exigem pouco torque de arranque, tais como máquinas de escritórios, ventiladores e exaustores, pequenos polidores, compressores herméticos, bombas centr[fugas, etc. . 6. 3 – Motor de Condensador de Partida É um motor semelhante ao de fase dividida. A principal diferença eside na inclusão de um condensador eletrolitico em séne com o enrolamento auxiliar de arranque. O condensador permite um maior ângulo de defasagem entre as correntes dos enrolamentos principal e auxiliar, proporcionando assim, elevados torques de arranque.

Como no motor de fase dividida, o circuito auxiliar é desligado quando o motor atinge entre 75% a da velocidade síncrona. Neste intervalo de velocidades, o enrolamento principal sozinho desenvolve quase o mesmo torque que os enrolamentos combinados. Para velocidades maiores, entre 80% e 90% da velocidade síncrona, a curva do torque com os enrolamentos combinados cruz 0 DF

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