Jk eo desenvolvimentismo

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JUSCELINO KUBI SCHEK E O DESENVOLVIMENTISMO (1956 – 1961) O governo Juscelino Kubitschek foi marcado por transformações de grande alcance, sobretudo na área econômica. Enfatizando o “desenvolvimento econômico industrial”, estabeleceu, através do Plano de Metas, 31 metas, entre as quais energia, transporte, alimentação, indústria de base, educação e construção da nova capital, considerada a “s[ntese de todas as metas”. A ascensão de Juscelino Kubitschek, em 1956, marcou o inicio do processo de industrialização inteiramente ajustado aos interesses do capital internacional.

Apesar da composição das forças políticas que servira juscellnista definiu co implantar o modelo ao capital estrangei ocorrido com um go OF4 o, o governo ustrialização ao _ , e eitamente associado Swipe nentp so possa ter rdeiro do getulismo, pois é preciso notar que João Goulart era seu vice-presidente e que sua candidatura triunfou através da velha coligação PSD – Todavia, seria precipitado atribuir essa “guinada em favor do capital estrangeiro” a uma politica deliberada de Kubitschek.

Na realidade, sua posição diante do capital estrangeiro, tanto quanto de Getúlio, era ambígua, e sua ambigüidade refletia a própria indecisão da formação capitalista no Brasil. De fato, a burguesia Swipe to page industrial brasileira sentia-se incapaz de conduzir o processo de industrialização em posição hegemônica, prensada como estava entre a participação do Estado e a capital estrangeiro, representado pelas multinacionais.

Essa “política desenvolvimentista” do governo Kubitschek baseava-se na utilização do Estado como instrumento coordenador do desenvolvimento, estimulando o empresariado acional, e também criando um clima favorável à entrada do capital estrangeiro, quer na forma de investimento direto. Assim em 1959, o governo criou a Sudene (Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste), para auxiliar o nordeste e integrá- lo economicamente ao mercado nacional.

Talvez a mais significativa das medidas tenha sido a criação do Grupo de Estudos da Indústria Automobilística (GEIA), constituindo aquilo que seria, no futuro, o carro-chefe da industrialização brasileira, apesar de todas as distorções econômicas verificadas posteriormente. Esse ambicioso programa de desenvolvimento econômico levou Juscelino a repensar o sistema americano, resultando na criação de operação Pan- Americana (OPA), que redefiniu as relaçóes da América Latina com os Estados Unidos.

Através dessa Iniciativa, Juscelino procurou transformar a solidariedade pan-americana numa aliança entre países, visando a superação do subdesenvolvimento. Sem dúvida, o esforço juscelinista acarretou a alteração da fisionomia econômica do país. A euforia desenvolvimentista não era, de fato, care acarretou a alteração da fisionomia econômica do pais. A euforia desenvolvimentista não era, de fato, carente de fundamento. As indústrias se desenvolveram sensivelmente e a economia se diversificou.

Todavia, com o modelo de desenvolvimento econômico concebido e executado, outros problemas apareceram. A abertura para o capital estrangeiro, que se tornou a principal alavanca do desenvolvimento industrial, começou a pressionar a economia, provocando a inflação. Apesar da criação da Sudene, o esforço para anular as disparidades econômico- regionais não teve saldo positivo. Ao contrário, o centro-sul esenvolveu-se aceleradamente, agravando ainda mais aquelas disparidades.

Com isso, a transferência da mão-de-obra das áreas tradicionais para o centro sul, isto é, do campo para a cidade, modificou a composição social dos grandes centros urbanos, aumentando a pobreza. Novos desequilíbrios se anunciavam, desdobrando-se nos anos seguintes em graves crises que culminariam com o movimento militar de 1964. Uma das dimensões, talvez a mais importante, do estilo desenvolvimentista do período de Juscelino foi o pleno enquadramento do Brasil nas novas exigências do capitalismo nternacional, que tinha os Estados Unidos como centro hegemónico.

De fato, o Brasil ajustou-se nesse período à linha mestra do capitalismo de organização – o capitalismo das multinacionais – , que modificou o caráter da dominação imperialista. Em vez da exportação de capitais – fórmula 3 modificou o caráter da dominação imperialista. Em vez da exportação de capitais – fórmula típica do capitalismo monopolista que surgiu nos anos 70 do século passado- , a ação do capitalismo avançado se deu pela implantação direta de indústrias, de unidades produtivas.

Com isso, iniciava-se a internacionalização do mercado brasileiro, aprofundando a dependência econômica do país. A execução do Plano de Metas de Juscelino, foi nesse sentido, a grande responsável pela definitiva configuração do modelo de desenvolvimento industrial que o Brasil finalmente adotaria. Efetivamente, com esse ambicioso plano, a penetração do capital estrangeiro ocorreu de forma maciça, ocupando os ramos da industria pesada: industria automobilística e de caminhões, de material elétrico e eletrónico, de eletrodomésticos, de produtos uímicos e farmacêuticos, de matéria plástica.

Iniciou-se aí a organização das multinacionais, que, monopolizando aquele que viria a ser o setor mais dinâmico da economia, estavam destinadas a exercer inegável influência na redefinição da orientação econômica e, também, política do Brasil. Segundo ainda o Plano de Metas, o capital estatal ficou encarregado de viabilizar o programa de infraestrutura destinado a sustentar o modelo, através da construção de rodovias e da “ampliação do potencial de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica”. 4DF4

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